Em Kyak, na antiga dinastia, um poderoso feiticeiro chamado Nahog controlava toda a cidade, ele era um feiticeiro de ligação com as trevas. Nahog foi morto por Ocaidoz, um mago misterioso. Ao morrer, o feiticeiro transferiu alguns de seus poderes para Luna, sua filha recém-nascida.

Passaram-se alguns anos.
— Luna! Arika já chegou.
— Já estou descendo mãe.
— Toma seu lanche e boa aula.
— Tá tchau mãe. Vamos Arika.
— Tchau D. Kanzaky.
— Luna. Er... o que você acha do Sobrek?
— Hum... o Sobrek? Ai amiga ele é estranho.
— Estranho? Você o acha estranho?
— Não é bem estranho, o Sobrek é misterioso. Você está afim dele hein?!
— Ah! Dá pra perceber? Ai que vergonha! Aquele jeito sério dele me atraiu.
— Ele sempre fica olhando quando a gente passa. Ele também deve estar afim de você, então fala com ele.
— Ah, não! Não! Não! Eu morro de vergonha e você sabe.
Risos.
— Sei.
— Luna! Olha a Uramaka dando de novo em cima do Akuri.
— Uramaka sua oferecida, fica longe do meu namorado.
— O Akuri e eu temos um encontro hoje à noite.
— Akuri isso é verdade?
— Luna, calma! Só vou jantar na casa dela hoje. Lembre-se que o Erick é meu amigo e irmão da Uramaka.
— Eu não posso acreditar Akuri! Você sabe que eu não gosto de te ver perto da Uramaka.
Nesse momento, ao redor do corpo de Luna, se formou uma fumaça preta e sua cicatriz começou a doer. Logo em seguida, apareceu um rapaz todo mascarado, de terno lilás e com uma linda espada dizendo: Estrela Brilhante! Uma luz brilhante, transparente e bonita tirou a fumaça preta. E o rapaz desapareceu.
— Luna você está bem? O que foi aquilo? E quem era aquele rapaz?
— Não sei Arika. Só sei que minha cicatriz está doendo.
— Vem eu acompanho você. – Disse Akuri.
— Não Akuri. Eu vou com a Arika.
— Eu vou com você Akuri!
— Uramaka prefiro ir sozinho. A gente se vê hoje à noite no jantar.
Durante a aula Luna só pensava no que aconteceu, ela queria entender que fumaça era aquela que rodeava seu corpo. Na saída.
— Luna, como está sua cicatriz? Ainda está doendo?
— Não Arika, não sinto mais nada. Mas...
— Huh? Mas o que?
— Eu não paro de pensar naquela fumaça preta.
— É, foi muito estranho mesmo. O que me intriga é o garoto, quem é ele?
— Ham? Ah, o cara de máscara e terno lilás! Também é outro mistério.