Garoto dos Meus Sonhos escrita por gabis


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o nyah voltou o/

Aqui vai mais um capótulo. O penúltimo *sorriso colgate*

Aproveitem! *-*



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Capítulo 34.

Passaram alguns dias (três, pra ser mais exata) e eu fiz de tudo pra tentar esquecer o Felippe. Rá, como se isso fosse possível. Eu tentava me reaproximar dos meus colegas de aula, mas eles me pareciam infantis demais. Eu via minhas futuras-ex-colegas como eu fora um dia. Não que eu fosse um exemplo de maturidade... Mas como disse outras vezes, Lippe tinha me mudado.

As outras pessoas estavam distantes de mim. Eu acho que realmente esqueci que tinha outros amigos... Eles estavam me ignorando e isso me fazia ter tempo pra pensar. E no que eu pensava? No Lippe, claro. Cara, assim seria impossível esquecê-lo!

Se bem que... Não, eu não queria esquecê-lo! Ele fez parte dos melhores momentos da minha vida. Não podia simplesmente fingir que nada tinha acontecido, que ele não tinha tocado minha vida e, especialmente, meu coração.

Cheguei em casa, almocei, descansei e tomei minha decisão. Eu descobriria onde o Felippe estava de qualquer jeito. Além de tercerteza de que não conseguiria esquecê-lo, outro fator influenciara minha decisão: sonhei que encontrava Felippe em uma casa que com certeza não era a de nenhum de nós. Era um pouco rústica, parecia pertencer a alguém idoso. Depois de que me via, ele tentava me ignorar, mas eu o convencia a me escutar. No final... bem, não sei o final, pois meu celular despertou. Mas algo me dizia que se eu o encontrasse, teria pelo menos a chance de me explicar.

Toquei a campainha e, nervosa, esperei. Fiquei extremamente feliz quando a porta foi aberta. Minha felicidade se esvaiu quando vi quem a tinha feito.

_Babi! O que faz aqui?

_Ana? Eu é que te pergunto! Ta morando aqui, por acaso?

_Rá, bem que eu queria... Mas ainda não. Só vim ver o meu amor...

_Seu amor? Você ta namorando com o Diego?

_To sim!

_Ta... mas ele sabe disso?

_Bom... ainda não, mas... Ah, isso não te interessa, oras!

_Ta, ta, que seja. Chama seu amor aí.

_Ele não ta.

Arqueei uma sobrancelha.

_E você atravessou a parede, fantasminha camarada?

_Não, bobinha, a minha sogrinha abriu a porta pra mim. Ela ta ali na cozinha, a propósito. Mas acho que você nã vai querer falar com ela, vai?

_Se você me der a informaçãozinha da qual eu preciso, eu vou embora loguinho.

_Que informação?

_Não se preocupa, Aninha, não vou perguntar a fórmula de Baskhara.

_Se perguntasse, eu saberia! É x = -b +/-...

_Ok, que bom que você sabe, mas eu não perguntei. Eu vim perguntar algo mais simples: onde ta o Felippe?

_Essa eu não sei.

_Acabo de descobrir que você é péssima mentirosa.

_Como?_Dã, você acaba de se entregar.

_Sou esperta, meu bem. Agora vai, desembucha.

_Olha aqui, Babi! Eu não posso te contar onde o Lippe ta. E mesmo que pudesse... Não contaria, porque você não merece.

_Ah, me poupe, Ana. Você merece o Diego tanto quanto eu mereço o Lippe, segundo você mesma.

_Como assim?

_Você não merece ele!

_Então você admite que não merece o Lippe?

_Admito. Eu não o mereço. Mas eu o amo. E sou egoísta o bastante pra querer algo que não tenho o direito de ter.

_Oun, que meiga você. Mas isso não me comoveu nem convenceu. Não vou te contar. Além do mais, o Dieguinho me proibiu.

_Ele odeia esse apelido, sabia?

_Você contou pra ele que eu te contei?

_Claro, ué. Somos amigos.

_Aff. Não importa.

_Me conta, Ana! É por uma boa causa. Vou atrás do Lippe, dizer o quanto o amo e etc.

_Não conto, oras. O Diego me pediu. E você não merece o Lippe. Você o fez sofrer muito!

_Você também, sabia? Como acha que ele se sentiu quando você terminou com ele pra se aproximar do irmão dele? Ele tava apaixonado, sabia?

_Não interessa, Bárbara! Eu não vou te contar que ele ta na casa dos avós dele em Vale das 3 Estrelas!

_VALEU AMIGONA, SABIA QUE PODIA CONTAR CONTIGO!

_Ah, sua idiota, manipuladora! O Dieguinho vai ficar uma fera comigo!

A essa altura eu já ia correndo pra minha casa, deixando Ana batendo o pé sozinha na frente da casa. Aquela garota não negava a cor dos cabelos. Não, olha... te contar.

Eu não podia acreditar na sorte que tinha tido. Depois de tanto tempo... Era hora mesmo de ela voltar pra mim, aquela safadinha, fujona.

_Mãe! Mãe, eu consegui!

_Conseguiu? Isso é ótimo!

_Sim!!!

_Mas... conseguiu o que?

_Descobrir onde ele tá, mãe! Eu consegui!

_Ele quem?

_O Lippe, mãe!

_Nem sabia que ele tinha ido a algum lugar...

_Iiih, longa história. Mas... eu preciso que você me leve lá, mãezinha... Por favor!

_Nem vai dar, Babi... Tenho que trabalhar.

_No sábado, mãe!

_Vou trabalhar o fim de semana todo... Me desculpa, filha. Eu não posso.

_PRA MIM VOCÊ NUNCA PODE NADA!

_Ei, olha como fala comigo! Não grita! Eu faço de tudo por você! Você acha que eu trabalho pra que? Porque gosto de acordar cedo?

_Não, por ganhar dinheiro!

_E você acha que ganho dinheiro pra que, Bárbara? É por você! Pra te dar tudo que você quer!

_Ok, mãe. Esquece. Tudo bem. Desculpa.

_Porque você não pede pro seu pai? Ele é que ta te devendo alguns anos de convívio e favores...

_Hum... faz sentido. Vou pedir a ele.

_Não. Você vai obrigá-lo a te levar. É sua felicidade também... Eu sei que você é nova e etc... Mas são raras as vezes que amamos tanto alguém como eu vejo que você ama esse garoto e ele ama você.

_Obrigada mãe... Desculpa ter gritado._Ela suspirou e fez uma cara bem sarcástica. Bem minha mãe.

_Não foi a primeira nem a última vez, né?

_Pois é. Agora da licença, vou procurar meu pai.

Fui até a casa do meu pai e, só pra variar, dei de cara na porta. Não pensei duas vezes em gastar meus lindos créditos, recentemente colocados, antes de ligar pro meu pai.

_Pai, cadê você?

Desculpa, filha. Tive que viajar. Foi de última hora, não deu pra avisar.

Ah, que lindo. Ele foi viajar. Cara, EU preciso viajar!

_Hum, ta. Quando volta?

Acho que amanhã de manhã.

_Ótimo, não desfaça as malas. Preciso que você me leve pra Vale das Três Estrelas ou algo asism.

Você sabe onde isso fica, não sabe?

_Pff, claro que sei!

Então deve saber que é bem longe...

_Eu nunca tive muita noção de distância, você sabe.

Porque precisa que eu te leve lá?

_Ih, pai, longa história. Meus créditos não aguentam nem até a metade dela. No caminho pra lá eu te explico direitinho, certo?

Mas Babi...

_Ah, pai! Obrigada! Sabia que podia contar com você! Agora tenhoq eu desligar. Sabe como é, tenho que economizar o máximo possível. Beijos, se cuida, eu te amo.

Também te amo.

Olha que coisa. Vivendo e aprendendo comigo. Fale bem rápido e não dê tempo de a pessoa voltar atrás. Pronto, conseguiu o que queria.

O resto do dia foi bem arrastado. Sábio aquele que disse que quanto mais queremos que o tempo passe, mais devagar ele passa. Chegou a hora de dormir e não tinha jeito de pegar no sono. Parecia que algo estava segurando meus olhos. Eu não conseguia fechá-los, de tão ansiosa.

O que me deixava pior era justamente estar ansiosa. Sempre que criava muitas expectativas ou ficava nervosa/ansiosa demais, alguma coisa dava errado. E já diz a lei de Murphy: ‘Se alguma coisa tem a mais remota possibilidade de dar errado, ela dará. E da pior forma possível.’ Ou seja: com certeza algo daria errado.

Finalmente, depois de muito tempo me remexendo na cama, o cansaço prevaleceu e eu apaguei. Acordei ainda mais ansiosa do que tinha dormido. Céus, quem tinha colocado as malditas borboletas no meu estômago e sacudido? Quem, quem, quem? Eu poderia vomitar a qualquer momento e... Ok, isso é nojento. Olhei no relógio, torcendo pra que fosse tarde o bastante pra eu poder levantar. Ah, ótimo. 06:17. Be-le-za. Virei de um lado pro outro, tentando voltar a dormir... Mas não deu em nada. Assim que meu celular despertou, às 08:45, levantei. Eu estava um caco. Meu corpo doía e a cabeça pesava. Ah, sim, agora que eu precisava levantar, a porra do sono aparecia? Comigo não, violão!

Me vesti rápido, passei no quarto da minha mãe pra lhe dar tchau e pedir que me desejasse sorte, mas ela estava tão sonolenta que parecia bêbada. Fui quase correndo até a casa do meu pai. Toquei a camapainha e esperei pacientemente que ele atendesse.

_Babi?

Quem ele esperava, a Cinderela?

_Pai! Não acredito que ainda não ta pronto!

Ele vestia um calção azul com bolinhas brancas e uma camiseta preta. Cara... eu preferia os “pijamas” do Felippe. Ou a falta deles, mas... Isso não vem ao caso. Não agora, pelo menos.

_Pronto? Pronto pra que? Alguém morreu?

_Ainda não!

_O que, como assim?_Ele pareceu despertar de um sono profundo.

_Aff, maneira de dizer. Esqueceu que vai me levar até Vale das Três Estrelas?

_Na verdade, sim. Porque não pede à sua mãe?

_Porque ela vai via..._Ei, se ela ia viajar, porque ainda tava dormindo? Ótimo, minha mãe me tapeou. Ou será que ela estava atrasada? Ai, Deus, que confusão!_...jar. É, ela vai viajar._Qual foi? Meu pai tinha que honrar a honrosa honra de ser meu pai. Ok, ignoremos o que minha pessoa disse.

_Hum... ta. Então... Entra aí e espera um pouco que eu vou trocar de roupa e a gente vai.

_Ta bom._Dei um sorriso angelical. Ele virou as costas e não tinha dado nem três passos quando se virou de novo.

_Cadê sua mala, a propósito?

_Mala pra que?

_Porque vamos viajar...?

_Mas eu só vou chegar lá, conversar com o Felippe e voltar pra cá com ele junto! Não precisa de mala, oras.

_O que? Você vai me fazer ir até aquele fim de mundo pra buscar um garoto?

_Não é um garoto, é O garoto. O garoto dos meus sonhos, literalmente. O garoto que eu amo...

_Que seja. Não acredito que é só por isso!

_É sim. Sei que não importa pra você, afinal nada do que diz respeito a mim importa pra você, não é? Mas acho que ao menos uma vez você podia ser meu pai de verdade, não aquele que paga todo mês pra não ser preso.

Ele engoliu em seco. Acho que fui um pouco longe demais... Ele nem estava sendo tão ausente... E só estava com preguiça. Mas também... Poxa, sou uma adolescente apaixonada! Ele não pode me negar essas coisas. Hum.

_Eu, hum... Quer dizer, você não pode falar assim comigo... eu sou seu pai, ainda que você não esteja feliz com isso. E eu não vou te levar até o fim do mundo por causa de uma paixonite!

_Não é uma paixonite, pai! Eu o amo!

_Ama? Você sabe o que é amar alguém, Babi? Quer dizer, você sabe o que é amar alguém além da sua família?

_Sei.

_E como pode saber?

_É diferente de tudo que eu já senti. Mas como disse antes... Não importa pra você. Então deixa. Eu vou sozinha. Só não se sinta no direito de se lamentar caso aconteça algo comigo. Vai ser sua culpa e você vai carregar isso pro resto da vida. E mesmo que não aconteça nada... E se eu me acerto com ele e resolvo ficar por lá? Já imaginou o que a minha mãe vai fazer com você?

_Aaaaaaah, chega! Você fala demais, é dramática demais, é igual demais à sua mãe! Se eu te levar você vai calar a boca?

_Vou sim! Prometo que vou! Você me leva, paizinho?

_E é interesseira demais também...

_Ai, não precisa ofender, poxa!

_Vou trocar de roupa. Volto logo.

Rá. E aí vai mais uma dica infalível: Se quiser convencer alguém a fazer algo por você, se faça de vítima e fale sem parar. Você vai vencer a pessoa na sensibilidade, no cansaço ou nos dois. Mas não importa, pois você vai vencer. Cara, eu podia escrever um livro sobre como ser persuasiva ou cara de pau o bastante pra mudar de assunto do nada! Imagina só... Ficaria rica e teria qualquer homem aos meus pés... Aí eu olharia e diria: ‘Não, não. Porque eu amo meu Lippezinho!’ Ok, deu de sonhar acordada. Mas seria legal.

Meu pai desceu relativamente rápido. Embarquei no carro e sentia que só o que me segurava ali mesmo era o cinto. Por dentro eu estava dando pulinhos de ansiedade.

Tinham passado apenas 30min de viagem e parecia muito mais. A cada 5min eu olhava o relógio, pois media a distância por tempo. É bem mais fácil saber que um lugar fica a 3h da sua casa do que a 217Km. A propósito, eu não estava indo para a tal cidade sem saber onde ficava a casa onde Felippe estava. Eu ligara pro Diego logo depois de descobrir a cidade e fizera questão de dizer a ele que sua querida amiga Ana tinha sido quem me contara sobre Vale das Três Estrelas. Como eu já sabia, não tinha porque ele não me falar onde ficava a casa de seus avós, onde estava o Lippe.

Claro que eu pedi ao meu ex-futuro-ou-não-cunhado que mantivesse segredo sobre a minha “caça ao Felippe.” Se ele soubesse que estava indo atrás dele, ou ficaria se achando muito ou fugiria. E eu não queria nem uma coisa nem outra.

Quando percebi que minha ansiedade só faria a viagem parecer mais longa e fiquei cansada o bastante pra nem sequer conseguir ficar ansiosa, resolvi apenas ficar olhando pela janela, perdida em pensamentos. Eu ouvia meu pai falando, mas não assimilava as palavras. Mano, depois eu é que sou a tagarela! Faziam exatos 45min que ele não parava de falar. A certa altura da viagem, vimos uma moça com não mais do que 20 anos. Estava grávida e ao seu lado caminhava uma menina com mais ou menos cinco anos e um homem que parecia até ter menos que sua idade. Aquilo me apavorou, mas ao mesmo tempo, eu não podia julgá-la. Quando vê ela tinha escolhido isso... Ou ao menos, era feliz... Além do mais, eu ainda tinha muito o que viver. Não podemos julgar os outros antes de pensar que temos uma vida pela frente.

_O que você acha, Babi?

Eu nem tinha notado que meu pai estava falando comigo. Quer dizer, eu sabia que era comigo, pois estávamos apenas os dois no carro. Mas até agora, meus ‘huum’ foram entusiasmados o bastante pra que meu pai não exigisse uma resposta mais elaborada.

_Hãh... Legal, pai. Bem legal.

Ele engasgou e quase bateu no carro da frente, não o fazendo por pouco ao frear bruscamente.

_O que você disse?

_Er... legal...?

_Você acha legal ter filhos aos 15 anos vivendo no meio do nada?

_Era disso que você tava falando?

_Você não tava prestando atenção?

_Claro que tava, você que não foi claro o bastante!

_Eu perguntei quase da mesma forma que agora!

_Então eu interpretei mal, oras...

_Ok... Mas o que você acha?

_Acho que seria legal se você parasse de julgar as pessoas! Você tem uma filha, sabia?

_O que quer dizer com isso?

_Quero dizer que ainda sou nova e tenho uma vida pela frente. Você devia cuidar da sua vida e da minha, não da vida de pessoas que moram no meio do nada, como você mesmo fala. Sabia que eu tinha um namorado?

_Ok, não vamos falar mais disso. O que esse garoto fez com você não me interessa.

_Ótimo. Minha mãe já conversou sobre isso comigo mesmo.

A partir daí, meu pai resolveu ficar quieto, provavelmente tentando não pensar no que o Felippe fazia comigo. Eu o via fazer caretas e apertar o volante com mais força alguma vezes. Ri sozinha, imaginando o que não passava na sua cabeça de pai... Cara, daria tudo pra ler pensamentos nessa hora.

_Babi... acorda...

_Hã? O que foi?

_A gente já...

_AH MEU DEUS, A GENTE JÁ CHEGOU! Porque me deixou dormir? Desde que vi Shrek 2 o meu sonho é imitar o burrinho e ficar perguntando “a gente já chegou?” a cada 10 segundos!

_Vou fingir que não ouvi isso. Qual o nome da rua?

_Espera, deixa eu ver no meu celular._Olhei meu celular e..._Ops, acho que esqueci de salvar...

_E agora?

_Aqui é uma cidade pequena, não é? Todo mundo conhece todo mundo. Vamos em alguma loja e perguntamos pelo Sr. e pela Sra. Mendez.

_Mas esse sobrenome foi herdado por parte de pai, não foi?

_Foi... como sabe?

_Eu conheço meus vizinhos, oras. Mas enfim. E se esses avós forem por parte de mãe?

_Não custa tentar...

_Não é mais fácil você ligar pro irmão desse garoto?

_Para de chamar ele assim! Ele tem nome, sabia?

_Acontece que eu não sei o nome dele.

_É Felippe. Aff.

_Ta, ta que seja. Não é mais fácil ligar pro irmão dele?

_O irmão dele também tem nome!

_Mas eu também não sei o nome dele!

_É Diego!

_E não é mais fácil ligar pro Diego?

_Hum, acho que sim.

_Filha, você já experimentou ir a um médico pra ver se não sofre de bipolaridade?

_EU NÃO SOU BIPOLAR, PORRA!

_Olha a boca suja!

_Mals ae, pai. Mas então. Você vai me emprestar seu celular. E isso não é um pedido.

_E o que te faz pensar que eu vou te emprestar meu celular? Sabia que o DDD daqui é outro?

_Exatamente por isso. E também... to sem sinal, oras.

_Você vai acabar me enlouquecendo!

Peguei o celular, que meu pai estendia relutante na minha direção. Liguei pro Diego e ele parecia querer me matar, ainda, mas disse a rua.

Estávamos andando há quase 15min e a porcaria da rua não chegava nunca. De repente, paramos.

_Bom, é aqui. Agora é com você.

Agora é com você. Aquela frase pesou mais do que deveria ou que eu queria. Não sabia se estava preparada pra ir até lá e falar com Felippe.

Coragem, coragem, coragem, repeti mentalmente. Se eu não fizesse, ninguém poderia fazer por mim, literalmente. Só tinha meu pai ali e, na primeira oportunidade, mandaria Felippe plantar batatas. Se bem que não seria difícil, levando em conta o fim de mundo em que estávamos... Mas enfim. Caminhei até a porta e toquei a campainha.

_O-oi...


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Notas finais do capítulo

Uuuh, quem será que abriu a porta?

No próximo capítulo, descobriremos! Sejam legais comigo e eu serei com vocês; ou seja, deixem reviews e eu posto rapidinho (=

Até mais, beijinhos :*