Garoto dos Meus Sonhos escrita por gabis


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Hey! Faltam mais uns 5 capítulos pra acabar... é.

Minhas ideias estão fervendo, por isso eles não demoram a sair. Já tenho mais dois além desse pra postar e o farei logo =D

Boa leitura!



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Capítulo 27.

Lippe me levou até em casa, óbvio, com direito até a beijinho de despedida. Entrei e a primeira coisa que eu fiz... adivinha? Entrei no MSN. NÃO sou viciada. Não demorou muito pra que ele entrasse. Eu suspeitava que ele fosse correndo até em casa ou que tivesse um skate dentro do bolso, hum. E logo percei sua nova mensagem pessoal: “Porque não podemos ficar juntos, eu não sei. ♪ Melhor tarde ao seu lado, B.” Mais uma pra série: Lippe e seus subs incríveis. É, pois é. Como não sou boba nem nada, resolvi responder a provocação. Quer provocar? Vamos provocar então. Escrevi: “Deixa que o futuro fica pra depois, F.”

*Quem seria o ‘F’?

Adivinha quem me chamou? Uma rapadura pra quem disse Felippe-Jumento-Mendez. Eu acho que nunca tinha mencionado o sobrenome dele, mas... Enfim.

*Um grande Filho da mãe (=

*E porque filho da mãe?

*Porque ele é muito convincente.

*Sou, é?

*Nãão... o filho da mãe que é.

*Sério? E ele consegue tudo mesmo?

*Hum... ultimamente, sim.

*E se ele te pedisse em namoro?

*Eu mandaria ele ler meu sub (:

*Hum...

Continuamos mais um tempo conversando, até que minha mãe chegou e teve um ADP por eu ainda estar no computador. (ADP = Ataque De Pelanca)

Faltavam duas semanas pro meu aniversário. E adivinha? NINGUÉM tinha me perguntado NADA a respeito disso. Não pareciam nem se lembrar. Nem a minha mãe. Eu já estava ficando irritada. Nem mesmo o Felippe, que certa vez me perguntara o que eu queria de presente. Oh, God. Eu podia até prever. Bárbara forever alone no dia do próprio aniversário. Legal, né? NÃO.

Às vezes eu até sondava meus ‘amigos’ e minha ‘família’ sobre o que eles fariam dali duas semanas. Todos diziam que não sabiam ou que já iam fazer algo. Meu pai teve a cara de pau de me convidar pra sair com ele. Um dia depois do meu aniversário. O beleza.

Aí o tempo passou, o grande dia chegou, e ninguém deu bola. Ta certo que 16 anos não é lá grande coisa... Mas po, era meu aniversário. Entrei no MSN pra ver se alguém falava algo, mas... Nada. Resolvi puxar assunto com Lippe e colocar minha querida cara de pau no mode on.

*Lippe!

*Babi! Como vai?

*Ótima. E você?

Tirando o fato de que ninguém estava lembrando do meu aniversário... Nem mesmo minha querida mãe ou o meu FF. É, FF. Ficante Fixo. Legal, né? Eu que inventei. Enfim.

*Bem, bem... E aí, que vai fazer hoje?

Fala sério!

*Lippe... Sabe que dia é hoje?

*Hum... 27 de novembro?

Essa sim me rachou a cara.

*É...

*Tenho que sair. Beijinhos (=

*Tchau.

Ele saiu e logo meu amigo Diego entrou. Me animei. Talvez ele lembrasse.

*E aí, Babi!

Rá, eu sabia.

*E aí! Como vai?

*Bem e você?

Sabia que ele não ia falar nada. Aff.

*Também.

*Quer dar uma volta?

Ah, quer saber? Eu vou.

*Ta, pode ser.

*Ok. Passo aí em 15 min. (:

*Ok. =)

Diego chegou e nós saímos. Por um momento, a ideia absurda de que ele quisesse me dar um presente, esteve em minha cabeça. Mas aí ele começou a falar da Marcela, sua namorada. Disse que o aniversário de namoro deles estava chegando e que ele queria dar algo pra ela.

Após mais algum tempo jogando conversa fora e caminhando pelo shopping, onde ele tinha ido ver o tal presente, que aliás ele escolheu, escolheu e não comprou coisa nenhuma, resolvemos voltar. Quer dizer, ele resolveu voltar. Disse que era tarde e que tínhamos que ir.

Chegamos na minha casa e, quando abri a porta...

_Surpresa!_Lippe berrou, saindo de algum lugar.

Aí um monte de gente apareceu e começou a cantar parabéns. Cara... que brega. E clichê, também. Fingiram que tinham esquecido quando, na verdade, estavam armando uma festa. Mas que eu gostei, ah, isso sim.

Eu não sabia o que fazer, então apenas sorria e encarava as pessoas. Tudo dentro de mim gritava “eles lembraram, eles lembraram, eles lembraram!” Aí Lippe veio e me abraçou apertado, me levantando e girando. Fiquei com medo do que ele pudesse fazer, pois só nós dois sabíamos que estávamos ‘juntos’. E talvez Diego, que nos olhava com uma cara super sugestiva.

Lippe me soltou e voltou ao canto da sala onde estava escondido, trazendo uma big caixa com ele. Abri um sorriso enorme. Ah, como eu adorava presentes.

Abri a caixa e... WTF? Tinha um daqueles papéis fininhos e coloridos, uma rosa e um cartão. Mau sinal. Não, Deus, não faça isso comigo. Larguei a caixa em cima da mesa e peguei o cartão. Nele dizia: Vale um beijo. (= Obs.: Pode ser usado quantas vezes desejar. Não aceito devoluções. ♥

Era impossível não sorrir. Mas ao mesmo tempo em que tinha adorado meu presente, estava com medo do que ele poderia fazer. Tinha me esquecido das pessoas ao meu redor, até que começaram a perguntar o que estava escrito.

_“Vale um beijo”, é o que ta escrito._Lippe sorriu, mostrando todos os dentes. Congelei. Mau sinal, mau sinal, mau sinal.

_E você pretende usar agora, Babi?_Diego, meu amável ex-atual-meio-cunhado, perguntou.

_Eu... hum...

_Ela pode usar quando quiser, mano. Mas vai estrear agora.

Ninguém me deixou falar. As pessoas começaram a gritar, incentivando Lippe, que acabou com a curta distância entre nós e me beijou, colocando uma mão nas minhas costas, a outra no meu cabelo e me empurrando/puxando pra baixo, como os casais fazem quando dançam. Pude ouvir os convidados assobiando, aplaudindo e ainda gritando, mas depois de algum tempo o beijando, esqueci de tudo e de todos. Ele me ergueu e separou nossos lábios, apenas pra me olhar, sorrindo, e me beijar outra vez.

_Er... Babi? Filha... ainda tem os outros convidados.

Super relutante, me afastei de Lippe, que não queria me soltar. Dei um tapa leve em seu braço. Não deve ter feito nem cócegas, mas... Né. Cumprimentei os outros convidados e depois Lippe veio até mim, todo sorridente, com outra caixa na mão. Essa era mais... elaborada. Era rosa bebê e tinha uma fita pink em volta. Se o presente fosse a caixa, eu já ia adorar.

_Esse é seu presente de verdade.

_Não vai me dizer que tem uma miniatura sua aí dentro!

_Haha, você gostaria de me ter?

Fiquei absurdamente vermelha. Não era o que eu queria dizer... É que com a cara de pau que ele tinha, qualquer coisa era provável. Resolvi não responder, pra não me complicar mais. Rolei os olhos e peguei a caixa.

_Lippe, é... É lindo.

Na caixa tinha um enorme coração rosa, felpudo e macio, que dizia “Eu Te Amo (:”

_É pra você sempre se lembrar de mim... e do que eu sinto por você.

A essa altura os outros convidados já tinham se espalhado pelo apartamento, comendo, bebendo e conversando. Só tínhamos sobrado eu e Lippe, no canto da sala. Ele se aproximou e acariciou minha bochecha. Mas aí, Diego deu o ar de sua graça. Cara... já ta ficando irritante essa história de ele cortar o clima. Po, desde o dia em que nos conhecemos!

_E aí, casal, desde quando tão juntos?

_Bom, hum... Desde..._Lippe começou e me olhou, procuramdo alguma resposta.

_Nunca! Desde nunca. Nós não estamos juntos.

_Ah, ta bom. E eu sou o Batman. Depois do beijão que vocês deram e das confissões de amor... Vocês me dizem que não tão juntos? Aham, sentem lá.

_É sério, cara, a gente não ta junto... O fato de a gente se amar não significa isso.

Conversamos por mais um tempo, até que percebi meu amigo Diego. Eu precisava agradecer a ele pela festa. Deixei os garotos discutindo sobre amor e fui até ele.

_Babi! E então, gostando da festa?

_Muito, muito! Aliás... Obrigada por ela. A sua ideia foi ótima... De verdade.

_Ah, Babi... Fico feliz que esteja mesmo gostando, mas... Não é pra mim que você tem que agradecer..._O olhei, confusa._E sim, pro bonitão ali._E indicou Lippe com o queixo. Fiquei sem saber o que dizer. Ele sorriu, demonstrando que eu deveria falar com o verdadeiro criador da festa.

_Hum... Lippe?

_Oi?

_É... obrigada pela festa. Eu adorei. Mesmo.

_Que isso... nem fui eu que tive a ideia! Quem foi o idiota que te disse isso?

Arqueei uma sobrancelha. A quem ele queria enganar?

_Lippe... eu te conheço bem demais pra saber que você ta sendo ridiculamente modesto. Qual o problema de aceitar o meu ‘obrigada’?

_Ah, é que... Bom, eu fiz isso porque não achei uma forma melhor de te agradecer por tudo que você já fez por mim, por todos momentos que você já me proporcionou e...

Enquanto falava, ele se aproximava. Ao acabar de falar, seu rosto estava a centímetros do meu. Segurei seus cabelos; ele envolveu minha cintura e nós nos beijamos.

Parecia que mal tínhamos encostado nossos lábios, quando... Eis que surge a praga do Diego. Sim, porque... com aquele dom irritante de nos interromper, ele só podia ser uma praga.

_EU SABIAAAAA! Eu SA-BI-A que vocês tavam juntos, seus safadinhos. NUNCA me enganaram! Rá, sou muito esperto.

Oh, Deus. Porque? Eu só posso ter atirado chiclete na cruz. Só pode ter sido isso. Encostei a cabeça no ombro de Lippe, reprimindo minha vontade de chutar Diego em um lugar que ele não ia gostar nada, nada. Olhei em volta, respirando fundo antes de olhá-lo e mandá-lo longe.

_Diego, vai pra..._Foi aí que a vi e tive a ideia mais brilhante do século. Ana, a irmã do meu melhor amigo, estava sentada no sofá, brincando com um copo, totalmente entediada. Lembrei do dia em que nos conhecemos, quando mencionei que o nome dele era o mesmo do meu melhor amigo; ele perguntara se ele também tinha um irmão chamado Felippe; eu respondera que não, mas uma irmã chamada Ana. Ele me perguntou se ela era bonita e aí o assunto fluiu. A olhei melhor... Ele com certeza a acharia bonita o suficiente pra ir falar com ela. Seria ótimo juntá-lo com alguém e fazê-lo largar do meu pé e do Lippe.

_Pra onde, Babizinha?

_Pra... pra ali, ó._Apontei pra onde Ana estava. Ele olhou interessado._Vai fazer companhia pra ela... O nome dela é Ana e ela faz 15 anos daqui duas semanas.

_Eu acho que já vi essa garota..._Ele estreitou os olhos na direção dela._Sim, eu já a vi. Ela estuda lá no colégio, na outra turma. Vou lá falar com ela. Obrigada, Babizinha._E me deu um beijo estalado na bochecha. Lippe estava quase roxo de segurar a risada.

_E ele caiu como um patinho.

_Onde é que a gente tava, Babi?

_Hum... deixa eu pensar..._Fingi pensar por um instante, então o olhei, sorrindo, e o beijei.


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Notas finais do capítulo

Eu acho clichê, mas também muito legal festa surpresa. Eu já tive uma e... realmente não tem como faezr ideia até a hora. Enfim. Lippe continua sendo Lippe, então esperem vê-lo cara de pau até o fim.

Gostaram? Espero que sim.

Reviews? (:



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