Garoto dos Meus Sonhos escrita por gabis


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Eu tinha dito amanhã, certo? Mas é que eu postei ontem... aliás, hoje, depois da meia-noite, mas antes de dormir, entendem? Pra mim hoje é amanhã... bem, acho que entenderam ;)

Aqui vai outro e o próximo eu posso postar tanto hoje, mais tarde, quanto amanhã mesmo asjdioasdioasj

Boa leitura =)



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Capítulo 18.

 

Acordei no outro dia da mesma forma que acordara na outra noite em que dormi aqui, na casa do Lippe: bem-humorada. Não foi preciso pensar muito pra saber onde ele estava, afinal seus braços estavam a minha volta.

 

Eu queria levantar e tomar um banho, por isso me mexi devagar, com a intenção de deixá-lo dormindo. Mas assim que me movi alguns centímetros, ele apertou mais minhas costas contra seu peito e beijou o topo da minha cabeça, murmurando um ?bom dia? em seguida.

 

_Bom dia... Dormiu bem?

 

_Uhum... Você ia fugir de mim?

 

_Aff. Claro que não. Ia tomar banho.

 

Ele enrugou a testa.

 

_Ah... Caramba, eu jurava que você tava indo embora... mas acho que é porque eu tava sonhando que você realmente fugia de mim.

 

Ao invés de me soltar, como eu pensei que ele fosse fazer, ele me virou de frente para si e me beijou sem pressa. Passei a mão pelos seus cabelos absurdamente macios e pelas suas costas. Eu não me cansava de fazer isso... por que será né? Mas então...

Suspirando, me afastei.

 

_Lippe, eu tenho que ir pro banho.

 

Ele suspirou também.

 

_Tudo bem.

 

Quando saí do quarto, Lippe estava se acomodando na cama com uma bandeja idêntica a da última vez. Impossível não sorrir.

 

_Bom... café da manhã pelo menos eu sei fazer.

 

_Na verdade, não é só isso que você sabe fazer...

 

Ele me olhou com uma expressão de falso choque. A princípio não entendi o porque. Pensei um pouco e aí a ficha caiu. Minha simples declaração de que Lippe não sabia fazer apenas café da manhã tinha adquirido um duplo sentido e tanto.

 

_Bom, eu, er... quero dizer que não é só café da manhã que você sabe fazer... você também sabe fazer o jantar, né? Hihi.

 

_Juro que não foi o que eu entendi... mas deixa assim. Vem comer.

 

Eu tenho certeza que fiquei mais vermelha do que aqueles morangos da bandeja. O duplo sentido não foi nem um pouco intencional. Juro!

 

Depois do café, nós descemos e Lippe pediu pra que eu o esperasse na sala, mas ele preparando o nosso almoço era algo que eu realmente queria ver.

 

_Ei! Eu disse pra você ficar na sala...

 

_Mas qual o problema de eu ver o meu namorado cozinhar?

 

_Promete que não vai ficar brava/chateada/triste/furiosa comigo?

 

_O que você aprontou?

 

_Eu não sei cozinhar...

 

Não era pra ter acontecido, mas eu comecei a rir e senti uma vontade incontrolável de bater nele.

 

_Sua peste! E o que a gente comeu ontem à noite e na outra?

 

A essa altura eu estava dando tapas leves nas suas costas e ele tentava se esquivar.

 

_Na primeira eu pedi em um restaurante... ontem... comida congelada.

 

Ele fez uma cara estranha. Parei de bater em suas costas e o abracei.

 

_Nesse caso... eu vou cozinhar!

 

_E por acaso você sabe cozinhar?_ Ele perguntou, arqueando uma sobrancelha.

 

_Claro que sei...

 

_E o que você cozinha? Água?

 

_É mais do que nada...

 

_Oh, então você só sabe cozinhar água?

 

_Não, besta. Agora vai, me mostra onde estão as coisas.

 

_Ei, besta não!_ Ele esticou o ?ã?, fazendo um biquinho de falsa ofensa. Me recusei a retrucar. Apenas revirei os olhos._E eu quero que você pegue as coisas. Você não sabe de tudo? Então! Pega o que tem que pegar. Fique a vontade.

 

Estreitei os olhos em sua direção, prendendo um sorriso. Estava escrito na sua cara que ele não sabia onde estava a comida.

 

_Por que será que eu esperava que você soubesse onde está a comida na sua casa? Tsc tsc._ Falei, negando com a cabeça.

 

_Mas é claro que eu sei onde está a comida. Só não to afim de pegar e nem de te contar onde tá!

 

_Tá bom...

 

Andei até um dos armários e assim que o abri vi que não era nele que tinha o que eu precisava. Aliás... do que eu precisava mesmo?

 

_Lippe... eu posso até achar o que comer... Mas a questão é: o que a gente vai comer?

 

_Sei lá... O que você sabe fazer?

 

_Eer... muita coisa...?

 

_Eu disse que você só sabia esquentar água e olhe lá!

 

_Não, não. Brincadeira. Bem... eu sei fazer massa, arroz, carne, lasanha...

 

_Hm... da pra fazer lasanha...

 

_E por acaso tem tudo o que precisa pra fazer lasanha?

 

_E o que é exatamente esse tudo o que precisa pra fazer lasanha?

 

_A massa, frango ou carne... molho... sei lá o que mais.

 

_Melhor fazer algo mais fácil... que tal uma massa com um molho simples?

 

_É, pode ser.

 

Fui até a geladeira procurar o molho. Eu estava quase o pegando (estava bem embaixo...) quando Lippe deu um berro, que me fez dar de cabeça na prateleira da geladeira. Ele só riu.

 

_Idiota, quer me matar de susto?

 

_Não... desculpa! É que eu achei uma receita de pizza! Você acha que consegue fazer?

 

_Claro que sim! Deixa eu ver.

 

Corri até ele e peguei a receita de suas mãos:

- 1 kg de farinha de trigo

- 30 g de fermento biológico

- 1 1/2 copo (tipo requeijão) de água morna

- 1 1/2 colher (café) de açúcar

- 1 1/2 colher (café) de sal

- 1 xícara (café) de óleo

 

_Hmm, não são muitos ingredientes..._Murmurei comigo mesma. Lippe estava atrás de mim, com a cabeça apoiada em meu ombro ? os braços ao redor da minha cintura ? observando atentamente a receita em minhas mãos. Continuei lendo a receita:

 

Misture todos os ingredientes e sove muito bem. Segure a massa

com as mãos, levante sobre a cabeça e jogue sobre uma superfície

firme até ficar lisa e homogênea. Cubra a massa e deixe crescer

até dobrar de volume (por cerca de 1h, depende do calor no

ambiente).

Abra a massa com um rolo, deixando uma espessura fina.

 

_Eu não sei se a gente tem rolo aqui em casa, Babi...

 

_Se a sua mãe tem essa receita, ela provavelmente tem um rolo.

 

_É, deve ser.

 

Me soltei do abraço do Felippe e fui à procura do rolo. Vasculhei minuciosamente cada armário daquela cozinha e não encontrei o tal rolo. Parti então para as gavetas. Achei na última gaveta do armário mais isolado da cozinha.

 

_Caraca... eu jamais teria achado esse negócio aí. Na real, eu nem teria procurado nessa gaveta. E, poxa... isso é um rolo? Bom saber que é tão grande... _Ele pegou o rolo das minhas mãos_ ...e pesado! Ótimo pra bater no meu irmão quando ele incomodar. Será que dói?

 

_Não sei, quer que eu teste com você?

 

_Não, não. Obrigado, mas eu dispenso.

 

Eu ri da cara que ele fez. Provavelmente estava imaginando como seria apanhar de rolo.

 

Peguei o restante dos ingredientes, os coloquei sobre o balcão da cozinha e comecei a fazer tudo direitinho, conforme a receita.

 

Coloquei a farinha, o fermento, a água... quando fui colocar o açúcar, Lippe me abraçou por trás e beijou meu pescoço, me fazendo derrubar o açúcar com colher e tudo.

 

_Lippe... Assim você me desconcentra...

 

_Eu só te dei um beijo... desculpa.

 

_Não é que eu não tenha gostado... longe disso. Mas é que se você quer almoçar hoje, é bom deixar eu me concentrar.

 

_Certo, certo! Não vou mais te atrapalhar.

 

Ele ergueu as mãos, como se estivesse se rendendo e se afastou com um sorriso maroto nos lábios.

 

Revirei os olhos e me virei pra continuar fazendo a pizza. Mal tinha voltado a preparar a massa e Lippe parou ao meu lado.

 

_Ainda vai demorar?

 

_Vai. Tenho que acabar a massa e depois deixar crescer por uma hora.

 

_Uma hora?!? Por que tanto tempo?

 

_Porque... porque sim, oras!

 

_Mas eu to com fome!

 

_Não posso fazer nada. Vai ter que esperar.

 

Só quando olhei pro Lippe é que notei que ele lutava pra segurar um sorriso. Aff, como eu não vi antes que ele estava tirando uma com a minha cara?

 

_Seu besta!

 

Assoprei a farinha que estava em minhas mãos em sua direção.

 

_Oooooh!!! Eu não acredito que você fez isso.

 

Ele parou de sorrir e eu fiquei com medo de ter feito besteira.

 

_Desculpa...

 

_Não. Agora você vai pagar caro por ter me atirado farinha.

 

Nem percebi quando ele se aproximou de mim, muito menos quando ele agarrou o saco de farinha e encheu a mão.

Eu só notei mesmo quando ele jogou aquele punhado de farinha em mim.

 

_Meu.Cabelo.

 

Ele ria incessantemente. Aproveitei sua distração e lhe taquei ainda mais farinha do que ele tinha tacado em mim.

 

Lippe me olhou com um sorriso diabólico e me perguntei se devia correr. Constatei que sim e comecei a fazer isso, mas ele me segurou. Em seguida, colocou a mão dentro da macia com a massa, pegou um pouco dela e enfiou na minha boca. Em seguida, me soltou. Corri o mais rápido que pude para a sala.

 

_Ei, ei, ei! Pra sala não! Vai sujar o tapete e minha mãe vai ficar uma fera!

 

Ops... Ele tinha razão. Suspirei e dei meia-volta. Assim que entrei na cozinha, fui atingida no meio da testa por uma bola de massa de pizza. Eca.

 

_Ahahaha! Dã! Não pensou que se sujar o tapete, eu limpo depois? Ahahaha! Como é fácil brincar com você!

 

Fechei a cara de brincadeira e me aproximei, tirando a bola de massa da minha roupa, pra onde tinha ido depois da minha testa. Quando me viu, Lippe parou de rir.

 

_Aah, Babi... Isso foi uma brincadeira..._Ele continuou se desculpando e eu peguei mais massa na bacia..._Sério mesmo, por favor, não fica brava comigo...

 

Antes de ele terminar de falar, eu já estava passando a massa pelo seu rosto e pelos seus cabelos.

 

_Toma! Isso é pra aprender que eu também sei brincar, hahaha!

 

_Ok, acho que eu mereci isso...

 

Continuamos brincando com a farinha e com a massa por mais um tempo. Quando paramos, já cansados e sem mais farinha ou massa pra atirar, resolvi olhar em volta. Lippe fez o mesmo.

 

_A gente fez um belo estrago...

 

_Concordo... Não só na cozinha da minha mãe como com a nossa comida.

 

_Acho que a gente vai ter que limpar e fazer outra coisa...

 

_Eu voto por pedir uma pizza e limpar depois._Ele levantou a mão, como se estivéssemos em uma votação realmente...

 

_Tem certeza?

 

_Claro! Qualquer coisa que a gente for fazer vai dar nisso.

 

_É... Então vamos pedir pizza.

 

Ele foi pra sala pra pedir a pizza. Voltou algum tempo depois.

 

_Cara, eu fui me olhar no espelho... Quero ver essa... coisa sair do meu cabelo!

 

_Coisa não! Não fala assim da minha massa!

 

_Passa a mão no seu cabelo e você vai entender o que eu to querendo dizer.

 

Fiz o que ele disse e passei as mãos pelos cabelos.

 

_Cacilda, essa coisa realmente vai demorar pra sair do cabelo!

 

_Mas a gente pode se ajudar...

 

Demorei um tempo pra entender o que ele queria dizer, mas assim que entendi, senti minhas bochechas esquentarem. Resolvi mudar de assunto.

 

_Quanto tempo eles levam pra entregar, mais ou menos?

 

_Acho que uns 20 minutos... Por quê?

 

_Nada não... só um pouco de fome.

 

_Aah...

 

_Mas então... vamos pro banho?

 

Arregalei os olhos. Minha sorte é que eu tinha me virado de costas pra ele. Engoli em seco.

 

_Eer...

 

_Eu digo, a gente vai tomar banho antes da pizza chegar? Porque se for... melhor você ir antes, você sabe, pro entregador não te ver suja e tal...

 

Eu ri e ele não entendeu. Eu não tinha achado alguma graça, só estava aliviada... eer. Enfim. Concordei e subi as escadas pra pegar uma roupa e tomar banho.

 

Enquanto tomava banho, refletia sobre a proposta indireta que Lippe tinha feito. Porque eu tinha ficado com vergonha? Afinal de contas... bem... não tinha motivo.

 

Quando saí do banho, Lippe estava cortando a pizza e servindo. Quando me viu, abriu um largo sorriso.

 

_Tá cheirosinha já?

 

Apenas revirei os olhos e sorri. Ele terminou de servir e veio na minha direção.

 

_Deixa eu ver se ta..._ Ele chegou perto e me abraçou, cheirando meu pescoço e em seguida o beijando. Me controlei o máximo possível pra não agarrá-lo. Só foi possível porque a fome era maior.

 

_Eu to... mas você não._Eu disse._Você ta cheirando a massa de pizza!_Torci o nariz._Eca!

 

Ele fez uma careta engraçada, depois riu e me soltou.

 

Depois de comermos, fomos para a sala assistir TV. Acabei dormindo nos braços de Lippe. Algum tempo depois, fui acordada pelo meu celular, que tocava insistentemente em algum lugar que não era do meu lado. Olhei em volta. Lippe tinha me levado pro seu quarto.

 

Levantei correndo e desci as escadas. Quando cheguei na sala, vi Lippe com meu celular na mão, ou prestes a atender ou prestes a cancelar a chamada. Ele parecia indeciso. Quando me viu como uma sobrancelha arqueada olhando em sua direção, ele corou.

 

_Vai ficar me olhando ou vai me dar meu celular pra eu atender?_Eu, mal-humorada? Pffff, imagina. Ah para. Meu namorado estava prestes a atender/desligar meu celular e eu tinha que ficar calminha e sorrir? Não.

 

Ele corou mais ainda. Andou rapidamente até mim e me entregou o celular. Olhei no visor: Diego. Explicado. Explicadíssimo. Atendi.

 

_Oi Di._Eu, provocando? Que isso.

 

Oi Babi! Finalmente você retornou! Te liguei já tem quase duas horas!

 

Olhei no relógio. Há duas horas eu estava no banho. Então... Diego tinha ligado enquanto eu estava no banho... Encarei Lippe furiosamente e falei pausadamente, me controlando pra não explodir antes de desligar.

 

_Ligou, é? Eu tava no banho...

 

Pois é, o Felippe me disse... Eu pedi pra ele te avisar e dizer pra você ligar assim que saísse, mas acho que ele esqueceu.

 

_É, deve ter esquecido._Lippe se encolheu com o tom seco e irônico da minha voz._Mas então, Di, o que você queria?

 

Preciso de você... To precisando de uns conselhos...

 

_Hmm... o que você aprontou?

 

Nada, ué!_Ele riu.

 

_Ta bom... Aiai... Olha só, Di: eu vou desligar, ta? Daqui a pouco, quando chegar em casa, eu te ligo._Frisei bem o daqui a pouco, que era pro Felippe saber que eu estava muito irritada com ele._Beijos!

 

Tá bom! Beijos.

 

Desliguei o telefone e olhei pro Lippe, que estava com uma expressão de dor e culpa.

 

_Por que. Você não. Me deu. O recado?!?

 

_Por que... eu esqueci...?

 

_Não mente pra mim, Felippe!

 

_Desculpa... Eu só não queria te acordar.

 

_Mentira! Ele ligou quando eu tava no banho! Seja homem! Admita que você não me deu o recado porque não quis.

 

A essa altura eu já gritava e tinha acabado de dar um tapa em seu braço. Deve ter doído muito mais em mim do que nele, pois ele não esboçou nenhuma reação.

 

_Ei, olha lá como fala comigo, garota. Quem tem que ficar bravo aqui sou eu, não você! Esse seu amiguinho vive nos atrapalhando! Óbvio que eu não ia te dizer. Não hoje. Porque eu diria? Pra você ir ficar lá com ele e me deixar a ver navios? Rá.

 

_Deixa de ser idiota, Felippe! Se você tivesse me dito, eu ligaria pra ele e diria que amanhã a gente conversava, ou sei lá, fim de semana. Não precisava ter feito o que você fez. Não mesmo. Idiota! Grosso!

 

Me virei pra subir até o quarto dele e pegar minhas coisas pra ir embora. Não queria brigar mais e sabia que se continuasse ali as coisas só piorariam.

 

Entrei no quarto e bati a porta. Não sabia se ele tinha vindo atrás de mim ou não. E nem queria saber. As lágrimas de raiva já rolavam quentes pelo meu rosto e eu não queria que ele as visse e pensasse que eram de tristeza por ter brigado com ele. Eu não estava arrependida do que tinha feito. Não mesmo. Ele era o errado, não eu. Posso ter exagerado, mas quem começou foi ele. Infantil, eu sei. Mas se eu o deixasse continuar agindo dessa forma sem me importar, eu perderia meu melhor amigo. E eu, definitivamente, não queria isso.

 

Estava quase acabando de arrumar minhas coisas, quando senti os braços dele ao redor da minha cintura. Tive ainda mais raiva e fiquei com ainda mais vontade de chorar. Raiva tanto dele quanto de mim, por estremecer ao seu toque mesmo estando furiosa. Vontade de chorar de raiva e de tristeza por todos os momentos bons e felizes acabarem dessa forma.

 

_Me solta._Disse entre dentes.

 

_Não faz assim, meu amor. Me desculpa... Não fiz por mal. Foi só ciúmes.

 

_Fazer por ciúmes é fazer por mal.

 

_Que seja. Me desculpa...?

 

_É preciso muito mais do que ?me desculpa? pra eu te desculpar. Não basta você apenas pedir desculpa. Tem que estar arrependido.

 

_Mas eu estou!

 

_Não, não está. Eu sei que não. Te conheço o suficiente pra saber isso. Agora me dá licença porque eu preciso ligar pro meu melhor amigo.

 

Eu não queria ter dito aquilo, pois Lippe, de forma ou outra, também era meu melhor amigo. Era diferente com ele a amizade, mas era uma amizade. Afinal, o namoro nos levou a virarmos amigos. Aquelas palavras doeram em mim quase tanto quanto pareceram doer nele, mas foram necessárias. Se eu não as tivesse dito, acabaria me rendendo e ele jamais respeitaria minha amizade com Diego. Ele me soltou imediatamente e eu saí rápido, sem olhar pra trás.


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Notas finais do capítulo

É claro que as coisas não podiam permanecer calmas por muito tempo, hahaha

Bem, GDMS também é cultura, agora vocês sabem fazer pizza ;)

Até o próximo, que deve ser postado hoje ou amanhã... ou quem sabe... Bem, quando der eu posto. Beeijos!

PS: Comentem se quiserem, mas seria legal uns coments =D



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