Faces do Amor escrita por San Costa


Capítulo 18
Conseqüências de uma mentira




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Alec

Nós havíamos feito uma grande confusão, todos estavam chateados entre eles a Marcya. Entramos em casa e Marcya andava de um lado para o outro, em seus olhos a fúria borbulhava. Ela se virou e cravou seus olhos castanho em mim e eu finalmente senti o verdadeiro peso do que eu tinha feito.

-Marcya...

-Não. – Disse Marcya rispidamente. –Você não entendeu nada Alec. Você pensou na Loma antes de fazer o que fez? Pensou na Lynnda? Pensou em mim? Não Alec você nãopensou.

-Amor olha...

-Nem tente se defender Alec, eu pensei que você tivesse mudado, que tivesse deixado de ser o Volturi mesquinho e horroroso que você era, mas vejo que algo tão profundo, quanto a maldade que havia em você, não acaba assim não é mesmo?

-Não é verdade. – Falei veemente, eu não era nem de longe o mesmo, eu não era um monstro.

-Não você não é, mas e ele? – Marcya me perguntou apontando para fora. A olhei questionadoramente.

-Você sempre foi muito bom em controlar seus pensamento Alec, e meu irmão ainda melhor, porem o Damen. – Marcya falou com nojo e o pânico me invadiu. –Ele nem de longe consegui controlar o que pensa, e nem o que fez. – Ela cuspiu a ultima parte, me fazendo pretificar.

-Marcya não conta... – Eu comecei a pedir, mas ela me interrompeu.

-Você ainda tem coragem de me pedir isso? Alec... – Foi a minha vez de interrompê-la.

-Ele é nosso amigo Marcya, ele não tem culpa, você sabe. Não o condene por minha culpa.

-Eu não prometo nada Alec.

Marcya

Eu não conseguia acreditar no que Alec tinha feito, de Ever eu esperava tudo, eu conhecia o meu irmão, mas Alec? Eu achei realmente que havia mudado. Olhei dentro dos olhos dourados de Alec e me senti enojada. Como ele pode fazer isso? Condenar o Damen a ser um monstro por toda a eternidade, fazê-lo carregar a culpa de todas aquelas mortes. Embora ele estava certo, Damen era nosso amigo e no fundo ele não tinha culpa, o desejo pelo sangue foi mais forte que ele.

-Marcya ele vai se controlar.

-E como você vai ajuda-lo? Mentindo, manipulando, escondendo todos os corpos que ele matar? – Antes que Alec me respondesse sai da sala, eu sentia uma pitada de loucura me envolver, por tudo que é sagrado no que eles estavam pensando. Vi quando Lynnda entrou correndo e foi pro seu quarto, quanta desgraça um ato pode trazer, percebi que o Alec vinha em minha direção e resolvi sair antes que ele chegasse até mim. Corri pela floresta sentindo o vento e a chuva bater em meu rosto, um grande vazio no peito, quando cheguei a clareira a chuva já era fraca e eu podia ver a lua no céu, ela era cheia e vermelha, em volta dela havia um circulo preto.

-Mau sinal. – sussurrei para a lua. Como se para confirmar minhas palavras um relâmpago cortou o céu acompanhado de um alto trovão, anunciando a tempestade que em breve cairia.

Alec

Eu poderia ir atrás de Marcya e não seria difícil alcança-la, mas que diferença faria isso? Mesmo eu não podendo ler mente eu sabia que agora não era o momento pra ir atrás dela.

-O que faremos? – Ever perguntou entrando na sala onde eu estava, seu rosto estava inalterado, o que me fez pensar se estava tudo bem entre ele e Lynnda.

-Marcya sabe de tudo. – Foi o que falei.

-Eu imaginei mesmo que Damen não conseguiria esconder seus pensamentos. O que ela fará?

-Me diz você. – Falei exasperado, estava cansado como a muito não me sentia. Ever me olhou com desden.

-Não fui eu quem o transformou Alec, você devia ter medido as conseqüências... E isso é só o começo.

-Sabias palavras, mas não vejo nenhuma saída nelas. – Falei com o mesmo tão de Ever, eu assumia minha parte do erro, mas não era mártir pra carregar todas as culpa. –Onde ele está? – Perguntei me lembrando de Damen.

-Ele saiu com a Loma há algum tempo.

-Será se esta tudo bem? – Perguntei mais a mim do que a ele, será se Damen faria algum mal a Loma?

-Você acha? – Ever perguntou uma pitada de preocupação em sua voz.

-Não. – Falei olhando para o Ever, mas a preocupação se estampava meu rosto, assim como o dele, sem um sinal de comando saímos correndo floresta a dentro, seguindo o rastro frio de Ever e Loma. O rastro ia cada vez mais longe e a cada passo uma nova preocupação me invadia. Ever sentiu o cheiro no mesmo momento que eu, e então vimos um novo rastro, um rastro vermelho por entre as folhas, marcas de sangue. Parei em alerta ouvindo ruídos baixo, até mesmo para meus ouvidos.

-Por aqui. – Ever falou guiando o caminho e então estávamos em uma clareira, o cenário era diferente e igual ao mesmo tempo. Damen estava no centro da clareira com um rapaz no braço, seus lábios estavam no pescoço da garoto, como estava beijando-o, o corpo do garoto estava mole e sem vida, quando nos ouviu aproximar Damen largou à presa e rugiu para nós. Naquele instante eu soube que Damen não poderia continuar aqui.


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