Operação Spemily escrita por Leonardo Alexandre


Capítulo 21
Capítulo 21 - Aconchego


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Estão sentindo esse cheirinho delicioso? Parece um capítulo novinho saindo do forno. Oh yeah!
Como foi a sexta de vcs? Expectativas pro fim de semana?
Vou parar de enrolar e vamos logo pro capítulo.
Enfim, boa leitura.

P.s.: Faltam 110 comentários. (Ou cinco recomendações, mas isso é bem improvável de acontecer)



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Os pássaros já cantavam do lado de fora e o sol morno da manhã invadia o quarto, mas o que acordou Emily foi uma porção de beijos sendo distribuídos por todo o seu rosto.

— Bom dia, meu amor. — Sussurrou com a voz rouca de sono, sorrindo antes mesmo de abrir os olhos pelo cheiro de sua namorada invadir seu olfato.

— Bom dia, amor. — Spencer respondeu dando espaço para sua namorada se sentar. — Eu realmente queria te deixar dormir mais um pouquinho pra observar como você fica tão linda e serena ressonando baixinho. Mas nós vamos tomar café na casa dos meus pais, por isso precisei te acordar mais cedo.

— Tomar café na casa dos seus pais? — Em franziu o cenho em confusão enquanto se espreguiçava devagar.

— Dos meus outros pais. — Respondeu com uma risadinha. — Os Hudson-Hummel. A mamãe e o Kurt comentaram sobre você, então meu pai e meu outro irmão de outro sangue estão loucos pra te conhecer. Querem fazer isso o mais rápido possível.

— Ah sim. — Emily também riu, mas de um jeito sonolento. — Agora entendi o porquê de você ter sido tão sutil com meu pescoço e não economizou nos chupões um pouco mais pra baixo. Faz todo sentido.

— Diferente de você, né amor? — Spencer constatou passando as pontas dos dedos pelas novas marcas arroxeadas em sua pele. — O Kurt vai ficar me enchendo a paciência pelo resto do milênio. E o Finn, sem dúvida alguma, vai me encarar com aquela cara a manhã toda.

— Que cara? — Questionou retomando a expressão confusa.

— Você vai descobrir daqui a pouco. —Spencer piscou e deu um selinho na namorada antes de levantar da cama. — Agora vai tomar um banho, amor. Você tá com uma carinha de quem não acordou ainda.

— Toma banho comigo? — Pediu em tom manhoso.

— Não vai dar não. — Respondeu apontando para as roupas que estava usando. — Eu já tomei banho, sabe?

Awn. — Resmungou com um biquinho de chateação. — Por que fez isso?

— Porque você é linda e muito gostosa, e nessa madrugada me mostrou por longas e maravilhosas horas o que é capaz de fazer. — Listou cruzando os braços e sorrindo enquanto corava de leve. — Se tomássemos banho juntas, não terminaríamos antes do anoitecer.

Emily riu e jogou o lençol que lhe cobria as pernas para o lado, deixando toda sua pele nua exposta. — Pior que isso é verdade.

E só por maldade, caminhou para o banheiro bem devagar. Spencer acompanhou com os olhos cada movimento daquele corpo perfeito cor de chocolate, e lutou com todas as forças para não a seguir até lá e confirmar seu argumento.

Depois de pronta, Emily ainda tentou suavizar as marcas no pescoço de sua namorada com maquiagem e não adiantou quase nada, então tiveram que se conformar com as futuras piadas que sabiam que iriam ouvir.

Minha Santa Beyoncé Nas Alturaaaaaaaaaas! — Kurt exclamou assim que Spencer entrou na Residência dos Hudson-Hummel, seguida de perto por Emily. — O que você fez com a minha pobre irmã?

— Cala a boca, porcelana! — Spencer exclamou entredentes, se segurando para não rir alto com o jeitinho todo espalhafatoso do irmão mais novo. — Será que dá pra ser discreto, por favor? Ainda tenho esperanças que a mamãe não note.

— Avie, meu docinho, até os astronautas estão vendo isso lá da lua. — Respondeu ele passando os dedos pelo cabelo.

— Se existisse um concurso de exageros, você com certeza ganharia, Kurt. — Emily comentou já gargalhando.

— Olá, queridas. — Carole entrou a conversa, surgindo pela porta da cozinha. — Como vocês est... Meu Deus! O que foi isso no seu pescoço, filha?

Os rostos de ambas assumiram uma coloração escarlate, porém Spencer tratou logo de desviar o assunto. — Nada não, mãe. Nossa, que cheiro gostoso é esse?

— Uh. Er... Bom, querida, eu preparei tanta coisa que nem sei a que especificamente você poderia estar se referindo. — Carole sorriu sem graça ao perceber o constrangimento das garotas e aceitou que elas mudassem o rumo da conversa. — Venham, vamos tomar café.

Então os quatro foram para a varanda, na parte de trás casa.

Emily ficou encantada com a beleza do lugar. Era aconchegante, exalava calor humano. Diferente da grande e poderosa mansão dos Hastings, a casa da família Hudson-Hummel tinha a verdadeira aparência de um lar.

— Papai! — Gritou Spencer correndo para se jogar nos braços de um senhor que usava uma camisa de flanela e um boné surrado. — Que saudade.

— Eu também estava morrendo de saudade de você, minha filha linda. — O homem respondeu, apertando-a com força.

— Que bom saber que eu não existo. — Reclamou um garoto grandalhão vestido com a camisa de algum time de futebol americano.

— Finn! — Spencer exclamou largando o pai para poder abraçar o irmão com a mesma empolgação. — Sabe que eu também senti muita falta de você, bobão.

Emily observou aquela cena com um sorriso gigante nos lábios. Nunca havia visto esse tipo de carinho familiar na casa dos Hastings, então era sempre maravilhoso presenciar como os Hudson-Hummel tratavam sua menina tão bem. Seu coração se enchia de alegria em todas as vezes e ela sabia que era esse tipo de amor que queria em sua futura família no dia em que se casasse com Spencer.

Finn, com uma expressão confusa, perguntou ao ver as marcas roxas assim que soltou sua irmã, depois de quase um minuto inteiro abraçando-a. — O que é foi no seu pescoço?

— Você não vai querer saber, maninho. — Ela respondeu com um sorriso malicioso, porém logo mudou de expressão, dando um tapinha na própria testa. — Nossa, mas que falta de educação a minha, não é? Deixa eu apresentar vocês. Papai, Finn, esse encanto de menina é a minha namorada, Emily Rose Fields. Em, esses são Burt Hummel e Finn Hudson, meu pai e meu irmão de coração.

— Muito prazer. — Emily cumprimentou ambos com um aperto de mão.

— O prazer é meu. — Burt disse sorrindo e esbanjando simpatia. — Estava ansioso pra te conhecer de tanto ouvir falar.

— Garota, você me fez perder cinquenta pratas. Que vacilo. — Finn se lamentou, mas logo sorriu largo também. — Vou deixar passar dessa vez porque minha irmãzinha tá feliz.

— Agora que todo mundo já se conheceu, nós podemos comer? — Kurt pediu fazendo biquinho e juntando as mãos como se implorasse. — Esse cheiro delicioso de comida tá me deixando zonzo.

Carole riu e respondeu. — Claro. Podem atacar.

Não foi preciso dizer duas vezes, todos se sentaram e começaram a desfrutar daquele farto café da manhã preparado com muito amor e carinho. A mesa se encheu de conversas e risadas, Em e Spencer tentavam interagir ao máximo embora estivessem famintas por conta do gasto de energia durante a madrugada.

Depois de algum tempo pensando, Finn entendeu finalmente o que sua irmã quis dizer com “Você não vai querer saber, maninho” e então ficou encarando as duas garotas com uma expressão esquisita.

— É essa cara aí que eu te falei antes de sairmos. — Spencer sussurrou no ouvido de Emily, rindo baixo.

(...)

Era o terceiro dia que Toby não precisava se preocupar com nada além de seu grande encontro com Samara, tempo o suficiente para preparar tudo e, embora estivesse nervoso, não queria nem pensar em adiar, seria naquela noite.

No horário marcado, parou a caminhonete em frente à casa dos Cook e tocou a buzina, logo vendo sua amada surgir em seu campo de visão. Tão linda que parecia ser uma amostra grátis do paraíso. Cavanaugh se encantava totalmente por ela toda vez que a via. Era a mesma sensação de coração disparado e borboletas no estômago, mas sempre parecia algo novo e muito gostoso de sentir.

Samara entrou sorrindo no carro e fez carinho no cabelo de Toby antes de beijá-lo com suavidade. — Então, onde a gente mesmo? Não lembro se você me falou.

— Não falei. E nem vou, por que... — Ele sorria ao abrir o porta-luvas e tirar de lá uma máscara de mergulho com a viseira previamente pintada de esmalte preto. — É uma surpresa. Então, tipo, você não pode ver o caminho. Vai ficar óbvio demais.

— Ah não! Não, não. — Sam reclamou ao entender as intenções do carpinteiro. — Sem chance. Nem pense nisso.

— Entra na brincadeira, vai. — Pediu ainda animado.

— Eu não vou usar uma venda. — Decretou cruzando os braços.

— É uma máscara. — Disse rindo.

— Venda, máscara, tanto faz. Não vou usar e pronto. — Continuou firme.

— Coloca, por favor. Eu prometo que vai valer a pena quando a gente chegar lá.

— Não. Definitivamente não.

Toby sabia que Samara era cabeça-dura e já previa aquela discussão, por isso acabou se divertindo com a situação até por fim conseguir convencê-la a usar a máscara improvisada.

— Só pra você saber, nesse momento, eu estou odiando não te odiar, tá? — A garota reclamou sem enxergar nada.

Cavanaugh apenas riu e virou a chave na ignição da caminhonete. — Tenta relaxar um pouco, não vai demorar. Talvez você até adivinhe onde estamos indo.

— Ainda não to acreditando que eu te deixei fazer isso comigo. — Cook voltou a cruzar os braços e fez um biquinho de irritação extremamente fofo. — Só você mesmo pra conseguir uma proeza dessas.

— Aaaah, para! É que sem a máscara, não ia ser uma surpresa, né? — Toby respondeu, sorrindo de lado. — Você vai gostar, eu juro. Pra caramba. Pelo menos eu espero.

— Ah, espera? Que ótimo. — Ironizou.

— Vamos, pare de fazer esse biquinho. — Pediu em tom divertido. — Tá me deixando tentando a parar o carro e te beijar.

— Cala a boca e dirige, Cavanaugh. — Ordenou irritada, virando o rosto para o lado da janela por pura birra, já que não veria Toby sem se estivesse com os olhos voltados para ele.

— Ok.

— Toby, a gente já tá chegando? — Samara não aguentou mais ficar calada depois dos primeiros dez minutos de viagem.

— Ainda não. Eu disse que não ia demorar, mas não é tão perto também. Digamos que é uma demora relativa. — Respondeu satisfeito por terem uma interação novamente. — Mas acho que o tempo pode até passar um pouco mais rápido se a gente, sei lá, conversar durante o caminho. Que tal?

— Dispenso. Só coloca alguma música aí e me avisa quando estivermos perto.

Toby riu baixinho enquanto fazia uma curva para a esquerda, depois ligou o rádio em uma estação qualquer e continuou dirigindo.

Demorou cerca de quinze ou até vinte minutos para chegarem. Toby desceu do carro e o rodeou para ajudar Samara, guiando-a por alguns passos até o ponto exato onde queria.

— Pronto, agora pode tirar a máscara.


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Notas finais do capítulo

Felicidade é tão lindo de se ver, vcs não acham?
Eu to me derretendo de amores tanto com os ships quanto com essa família maravilhosa. Carole e Burt são quase o Senhor e a Senhora Weasley do lavrado, só que com televisão em casa. Kkkkkkkkkkkkkkkk
Vejo vocês na próxima sexta.
xoxo
Atenciosamente, Leo Alex Guedes.



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