Os Astros Não Mentem escrita por JC Forbes
Notas iniciais do capítulo
Olá, tudo bem?
DESCULPAAAAAA, eu sei que sumi por longos dias, por isso me desculpem, tive alguns problemas, mas não abandonei a história, aliás HAVERÁ CONTINUAÇÃO.
Sim, este é o penúltimo capítulo, Os Astros Não Mentem irá terminar, mas irei escrever uma segunda temporada. Arranjarei um jeito de avisa-los quando postar.
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Capítulo anterior...
Zuko e Katara se abraçaram, um abraço calmo e demorado, ela o confortava, o príncipe ia se acalmando aos poucos, encararam-se e aproximaram seus rostos, os olhos de ambos caíram para os lábios um do outro, as pálpebras se fecharam, seus narizes se encostaram e sorriram. Sentiram o corpo esquentar e um frio na barriga. Era tudo muito repentino, porém o sentimento havia tomado conta dos corpos dos jovens. Teria sido um momento especial se Mai não aparecesse e arremessasse uma de suas facas em direção ao rosto de Katara, teria acertado se não fosse o bumerangue de Sokka.
Os olhos negros de Mai expressavam a raiva que sentia, entre seus dedos seguravam suas facas. Sokka estava em posição de ataque com a espada, com o susto Zuko e Katara se separam e dominaram seus elementos, a faca arremessada pela morena caiu na neve e afundou.
— É com essa plebeia que você está?! — rugiu os dentes, atrás surgiu Azula, a princesa sorriu ao ver que junto com o irmão estava o plebeu de rabo-de-cavalo.
— Sabia que nos reencontraríamos. — disse observando o garoto apanhar o bumerangue, sorriu.
— Azula — Zuko cerrou os dentes — o que quer aqui?
— Como se não soubesse Zuzu — a princesa respondeu sarcástica - Vim garantir o meu trono... Para um casamento arranjado você e Yue tiveram bastante tempo para se conhecer.
— Casamento arranjado? Do que ela está falando? — Katara questionou, porém, o príncipe saiba tanto quanto ela sobre o próprio casamento.
— Ah é, vocês não me deram tempo para explicar, resolveram fugir como covardes.
— Zuko, você voltará ao reino do Fogo conosco. E essa plebeia será presa. — Mai resumiu.
Sokka em um instinto protetor colocou a irmã para atrás. As mãos seguraram mais firme a espada.
— Katara não vai a lugar nenhum! — gritou.
— Sokka está certo, não irei a lugar algum e vocês não podem obrigar Zuko a se casar.
— Sua voz me dá enjoo — Mai arremessou mais uma faca na direção da dobradora, dessa vez foi Zuko que se pôs a frente e desfiou a faca.
— Já chega! Zuzu você quem escolhe, irá vim por bem ou por mal?
— Eu não vou me casar só para você ocupar o trono.
— Tudo bem, foi você quem escolheu.
Sem hesitar Azula preparou o raio, Mai avisou que cuidaria da plebeia, a princesa encarrou o irmão e o guerreiro, até que escolheu o alvo e atirou o raio em rumo do garoto de olhos azuis.
— Temos uma luta a terminar. — falou com um sorriso cínico nos lábios.
Zuko até ajudaria Sokka, mas Azula havia ido preparada. Um grupo de soldados do exército surgiu entre a neve branca. O restante já batalhava contra o exército da tribo da água do Norte, como Suki que lutava contra Ty Lee, Aang e Appa davam apoio pelo ar. Toph utilizava os sapatos feitos de metal para caminhar, foi só ela chegar em um navio do fogo que começou a mostrar sua mais nova dobra, a garota cega era capaz de destruir todos os navios dos inimigos sozinha.
Zhao comandava o exército pelo navio quando Toph atacou, o homem arremessou rajadas desesperadas no sentido da menina, ela utilizou o metal como escudo e partiu para cima, acertou um soco em cheio que fez o homem voar para fora da embarcação. Os demais guardas foram em direção da garota, todos os ataques foram em vão. Toph, além do metal, utilizou o carvão que sentiu no interior do navio para derrubar todos os soldados.
Zuko batalhava contra alguns dobradores de fogo, ele não os mataria, o príncipe percebeu quando os homens hesitavam em ataca-lo. Katara se defendia dos ataques impiedosos de Mai, a dona das facas não ficou apenas lançando as armas, a morena de olhos negros partiu para cima da dobradora de água.
— O que você seria se não fosse essa aberração? Zuko nunca ficará com você, sua plebeia estupida!
— Me ofender não fará com que Zuko goste de você, aliás o príncipe gosta da plebeia estupida e se você não tivesse atrapalhado teria beijado essa aberração — Katara provocou, sorriu e congelou a água para se proteger das facas que voavam em sua direção com rapidez.
Azula apenas lançava as chamas azuis, não lançaria raios que não fossem certeiros, porém o fato dela não estar lutando com todas as forças incomodou o guerreiro.
— Cadê seus raios princesa?
— Não quero acabar logo com essa luta.
— Está com medo que eu desvie seus raios?
— Não tenho medo de um plebeu que se acha um guerreiro.
— Deveria ter.
Disse antes de avançar com a espada, em um movimento rápido lançou o bumerangue. Azula mostrou que não era boa apenas com o fogo e raios, sem dobrar o elemento desarmou Sokka, o bumerangue que voltava com toda velocidade foi parado pelo primeiro raio lançado naquele duelo injusto. Azula caminhou até rapaz, ele recuou, pensava em como iria reagir. Tentou acerta-la com socos e chutes, porém a princesa havia tido um rigoroso treinamento, segurou uma das pernas e desequilibrou o guerreiro, ele caiu sobre a neve branca.
— Teve sorte em conseguir fugir antes, mas agora a sua amiguinha não está aqui.
Azula encarou Sokka, os olhos dourados frios começaram a refletir o raio sendo formado nas pontas dos dedos da princesa. Mirou no peito do rapaz, porém lançou do lado do rosto moreno.
— Foi sorte você ter errado esse raio também? — perguntou provocando, Sokka não demonstrava medo algum. Ficaria feliz em morrer lutando.
Azula sorriu novamente. Antes de conseguir responder foi atacada por Momo, o lêmure voou em direção ao rosto da princesa. Sokka aproveitou para se levantar e apanhar a espada e o bumerangue.
— Momo fuja! — gritou ao ver Azula preparando mais um raio, porém desta vez era para acertar no animalzinho.
A princesa da nação do fogo se irritou, sem hesitar desarmou Sokka novamente, preparou o raio e lançou nos pés do guerreiro.
— Porque não me mata de uma vez? — perguntou quando caiu com o choque.
— Não quero te matar. — Lançou mais um raio, e assim seguiu, embora lançasse muitos raios no rapaz cuidava para não acertar em partes vitais. Sentia prazer em ver-lo se contorcendo de dor.
— Sokka! — Katara gritou ao ver o irmão caído se retorcendo.
— Sua luta é comigo — Mai a chamou, mas foi ignorada, quando se preparava para acertar Katara pelas costas foi parada por Zuko.
— Deixe-a em paz! Se quer lutar, então vem — o príncipe fez um gesto para que Mai o acertasse. Ela se recusou.
— Se afaste Katara! — Sokka gritou com toda a força que tinha.
— Sua irmãzinha é irritante — Azula falou antes de lançar um raio em direção a Katara.
O príncipe Zuko correu o mais rápido que pode, chegou a tempo de se por em frente a plebeia, mas não conseguiu desviar o raio, tomou então a descarga elétrica para si. Caiu sobre a neve e ouviu Katara gritar o seu nome, e menina ficou paralisada ao ver Zuko e Sokka caídos e gemendo de dor. Mai aproveitou para acertar as facas nas costas da plebeia e a derruba-la.
— Acabamos por aqui. — Azula falou e pediu para que os soldados carregassem o príncipe e os irmãos plebeus. Eles voltariam para casa.
Azula entrou no palácio com um enorme sorriso, levou o irmão até o pai que estranhamente tinha um sorriso no rosto. Rei Ozai tinha orgulho da filha caçula e vergonha do primogênito.
Katara e Sokka foram presos em uma cela junto com alguns dobradores. A menina de cachinhos não ficou parada, tentou sair de todas as formas, porém a cela foi aberta por alguém que não esperavam. Ty Lee estava lá, parada segurando as chaves. A garota havia derrubado os guardas que vigiavam as celas e soltou os dobradores presos.
— Porque nos ajudou? — Katara perguntou desconfiada, poderia facilmente ser uma armadilha.
— Azula está muito diferente — Ty Lee encarrou o chão lembrando da princesa, os olhos castanhos encheram de água — Ela está cega de ambição, não se importa mais comigo... Ela só pensa nela e... Ela prefere o trono do que a mim. Eu-eu pensei que ela iria querer reinar junto a mim, mas ela falou que tínhamos que dar um tempo, pois o povo não nos aceitaria, ela... Ela terminou comigo! — gritou a última frase, a tristeza foi substituída pela raiva. — Não quero que ela se torne rainha, por isso irei ajuda-los a fazer com que Zuko se torne o novo rei!
— Vocês eram namoradas? — Sokka perguntou confuso.
— Isso não é hora Sokka. Temos que encontrar Zuko e...
— Eles partiram para o reino do Norte — Ty Lee avisou.
— Mas não estavam lá?! Porque voltaram? — o guerreiro tentava assimilar as informações.
— O Rei Ozai conversou com o Rei Arnook para confirmar o casamento e se desculpar pela batalha que tivemos, então partiram para lá para casar Zuko e a princesa Yue, assim as duas maiores nações estarão unidas e Zuko reinará lá, enquanto Azula tomará conta deste reino no lugar do pai.
— Como vamos chegar lá a tempo? — Katara se perguntou, estava começando a perder a esperança.
— Da mesma forma que eu vim para cá. Azula se quer lembrou de mim quando trouxe vocês. Quando recebi a noticia que ela já tinha partido eu mudei de lado, tive sorte do monge amigo de vocês me perdoar e me ajudar. Ele me trouxe aqui no bisão voador dele.
— Aang e Appa estão aqui?
— Melhor vocês irem rápido, ficarei aqui para libertar os demais dobradores, assim eles poderão se rebelar e tomar o poder de Ozai.
As cadeiras estavam organizadas de maneira que um corredor era exibido com pétalas brancas, quase não visíveis por conta da neve. Toda a tribo estava reunida para assistir o casamento da princesa Yue com o príncipe Zuko, uma união que juntaria as duas maiores nações. Yue vestia um quimono branco, os cabelos esbranquiçados estavam presos e escondidos de baixo de um chapéu que carregava o véu, os olhos acinzentados estavam tristes, casamento arranjado não era seu sonho, mas iria fazer o que era preciso para o bem de seu povo. Do outro lado estava Zuko, usava um quimono azul, cor predominante na tribo do Norte, o príncipe não escondia a descontentamento com o casório. Mai o admirava de longe, embora assistir ao casamento não fosse algo agradável, pensar que depois seria ela ao lado dele, deixava a garota feliz. O plano era matar Yue depois do casamento, assim Zuko se casaria com ela, Mai repassava todo o plano em mente, imaginava a cara de Yue após tomar o veneno.
Aang mandava Appa ir o mais rápido possível, Katara precisava chegar a tempo. O monge até tinha uma paixãozinha pela morena, porém queria vê-la feliz e se para ela ser feliz teria que abrir mão de sua paixão faria. Ele era jovem, encontraria outras garotas interessantes e ainda tinha muito o que aprender com os monges.
— Vamos Appa — Katara sussurrava para o bisão.
— Não será nada fácil. Azula e Mai estarão lá, e terá alguns soldados também. Teremos que lutar, ajudaremos uns aos outros. — Sokka dizia enquanto repassava o plano.
Appa pousou alguns minutos depois, Katara não esperou e saiu correndo em direção do casório, não sabia como, mas impediria aquele casamento de qualquer jeito.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Muito obrigada por ler, deixe seu comentário e faça essa pobre escritora feliz.
Podem odiar a Mai.
Espero você no próximo capítulo.
Bjss
Até ♥