Perfect Match escrita por Cherry


Capítulo 1
me and you were meant to be in love.




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Sirius Black odiava Lily Evans; James estava certo disso graças aos olhares nada sutis que o seu melhor amigo lançava para a garota ruiva na mesa da Sonserina a cada 30s, aproximadamente (e como eles eram amigos de infância, isso provavelmente não passara em branco). Até mesmo Remus não havia ficado satisfeito com a sua companheira de monitoria, dando um bom dia muito mais frio que o normal, quando comparado a versão calorosa de todo dia. Respirou fundo; ele definitivamente não deveria ter deixado a sua raiva leva-los até aquele ponto.

Porque era culpa de James que os marotos odiassem Lily Evans, o amor da sua vida (James Potter tinha certeza disso, claro). Ou talvez fosse culpa de Lily, por ser tão desagradável com ele, mas isso não importava.

Tudo aconteceu quando James, tentando ser gentil ao observar a dificuldade de Lily em conjurar um patrono na aula de DCAT, aproximou-se oferecendo ajuda – o cervo prateado havia sido perfeitamente conjurado por ele há algumas aulas. Mas antes mesmo que qualquer palavra deixasse os lábios do Potter, Lily já tinha explodido.

“Quantas vezes eu tenho que dizer não antes de você entender que eu nunca vou querer sair com você, Potter?”, a ruiva dirigiu-se a ele com os olhos brilhantes como fogo maldito e lábios crispados; por mais que a postura contida se mantivesse, James podia sentir a sua raiva emanando.

James estava ofendido. Fazia meses que ele não a chamava para sair; meses em que ele resistia a tentação de azarar todos os seus companheiros de casa que se gabavam tão tolamente de sua associação com o Lorde das Trevas. Meses em que ele tentava se tornar uma pessoa melhor no mais legítimo padrão Evans; ele estava mudando logo por alguém tão acostumado a julgá-lo erroneamente.

Portanto, quando os marotos se juntaram com James no dormitório, nenhum deles estava surpreso em vê-lo esbravejando contra a monitora-chefe sonserina. Por fim, depois de vários minutos com James criticando Evans com todos os xingamentos conhecidos nos mundos bruxo e trouxa (Sirius era uma péssima influência), Remus encarou-o de um jeito avaliativo e indagou de um jeito condescendente:

“Por que você não desiste da Evans então, Prongs?”

E foi aí que tudo desandou. Sirius olhou de Moony para James, sentindo quase tanta raiva da Evans quanto James, e, pronto, o estrago estava feito.

“Lily não te merece, cara. Nós somos amigos e tudo mais, mas o jeito que ela te trata é inaceitável.”

“Mas...” James tentou contra-argumentar.

“Não tem jeito, Prongs. Me dói ver você se esforçando e colocando tanta esperança em alguém que não te enxerga como o cara incrível que você é.” Sirius olhou para ele com um certo tom de pena. “Eu realmente espero que você saia dessa, para o seu bem. Porque eu não posso mais só observar você fazendo isso consigo, e se quiser continuar você pode se esquecer de nossa amizade.”

E Sirius simplesmente saiu do dormitório, sem oferecer nenhuma chance do Potter replicar. James estava em choque. Por mais que concordasse em algum nível com Sirius, não podia desistir de Lily. O que sentia pela sonserina era maior do que o que já havia sentido por qualquer pessoa, incluindo garotas com quem ele havia compartilhado coisas mais relevantes do que diversas trocas de xingamento no corredor. Isso com certeza era um sinal de que Lily Evans era seu par perfeito.

Mas, aparentemente, Sirius não lhe daria opção.

ʅ

“Potter.” James encarou surpreso o espaço anteriormente vazio ao seu lado, na mesa da Grifinória (era sábado e ele era o único garoto do seu grupo a acordar mais cedo, graças aos treinos de quadribol), ao escutar a voz contida de Lily Evans. Estaria ele sonhando?

“Evans?” Perguntou franzindo o cenho. Ele realmente não estava sonhando, notou depois de esfregar os olhos diversas vezes antes de colocar os seus óculos novamente.

“Por que Sirius e Remus parecem me odiar, assim de repente?” Céus, ela era direta.

“Ahn...” James refletiu sobre o que dizer. Deveria optar pela honestidade? Decidiu que sim, ao notar como os olhos verdes esmeralda dela eram incisivos. Evans não aceitaria facilmente uma outra resposta. “É por minha causa, na verdade.” Completou, encabulado, despenteando os cabelos devido ao nervosismo. “Lembra da última aula de DCAT?”

Lily pareceu corar levemente, mas ele devia estar imaginando coisas demais. A sonserina não era uma pessoa capaz de demonstrar emoções como vergonha, até onde ele sabia. “Lembro. Qual é o problema?”

“Bem, eles não gostaram muito de sua atitude em relação a mim.” Explicou. E nem da minha atitude de te amar incondicionalmente igual um idiota, Lily, completou mentalmente.

            Seus olhos tornaram-se tempestuosos, ele notou; ela não estava satisfeita. Com uma pessoa contida como Lily, ensinada a se portar desde sempre como alguém frio e elegante, a única fonte de emoção que o Potter podia ler e ter resultados fidedignos eram seus olhos. “Bem, e existe alguma forma que eu possa consertar isso? Você sabe que Sirius é muito importante para mim, e eu também não estou interessada em perder o relacionamento amigável que eu e Lupin temos.”

            O plano formou-se na mente de James quase que instantaneamente. Era perfeito, ele já podia vê-lo funcionando. Ele ia limpar a barra de Lily com todos os seus amigos, ela ia manter suas amizades e, se ele fosse extremamente sortudo, essa podia ser a oportunidade de aproximação que ele tanto aguardava.

            James suspirou, esforçando-se em conter a sua excitação, antes de explicar para a garota. “Você podia aceitar minha ajuda no feitiço Patrono.” O grifinório observou cuidadosamente a reação da sonserina, não querendo ultrapassar limites. Ao ver o início de uma faísca de raiva em seus olhos expressivos, apressou-se em explicar melhor. “Veja bem, era isso que eu queria falar com você naquela aula de DCAT” Lily pareceu surpresa; ele não sabia se era de um jeito agradável ou não. “Eu consigo produzir um patrono e queria te ajudar, já que você está tendo alguma dificuldade. Eles ficaram com raiva principalmente por você ter sido tão rude quando eu estava sendo gentil.”

            Lily estava claramente incerta sobre o que dizer. “Acho que te devo um pedido de desculpas, então, James.” Era a primeira vez que ela o chamava pelo seu primeiro nome, ao invés do tão comum Potter. James com certeza estava nas nuvens. “Vou aceitar a sua ajuda para provar para os garotos que eu estou consciente do meu erro, então.” Ela completou. “Pode ser no sábado, 14h na sala de DCAT?”

            Sábado era o dia da visita de Hogsmead, James lembrou. Mas não faria mal pular a visita desse mês por Lily, certo? Era seu futuro – com os seus filhos ruivos com olhos castanhos esverdeados − que estava em jogo, afinal de contas.

            “Claro, Lily.” Replicou, incerto na retribuição do uso do primeiro nome. Surpreendentemente, seus olhos pareceram demonstrar satisfação antes dela dar as costas e voltar para a mesa da Sonserina.

ʅ

            “Vamos logo, Prongs.” Sirius chamou, enquanto James brincava com o Pomo de Ouro deitado em sua cama.

            Agora vinha a parte mais difícil. James pigarreou, tentando nivelar o seu tom de voz e não demonstrar o quanto estava nervoso. “Vou ajudar a Evans com o patrono hoje.” Murmurou, esperando que Sirius não escutasse e perdesse o interesse.

            James sabia que ele não tinha muita sorte, porém. “Lily?” Sirius estava ultrajado. “A mesma Lily Evans que te destrata há sete anos e que recentemente ultrapassou a cota de maus tratos que eu, Sirius Black, permito ao meu melhor amigo?”

            “Ela me pediu desculpas por isso e aceitou minha ajuda como forma de demonstrar que realmente sente muito.” James convenientemente deixou de fora a parte em que ela só fazia isso por Sirius e Remus, não por realmente se importar em sentir remorso quanto a ele. O garoto precisava ter o aval de seus amigos para a sua obsessão, afinal.

            Sirius parecia decepcionado. “Você realmente é um idiota, James Potter.” Replicou. “O que eu disse continua verdade; não espere que eu apoie a sua loucura quanto a Evans porque eu não aguento mais ver você se expondo a essa humilhação.” E foi assim que Sirius bateu a porta ao sair, não antes de oferecer a James o seu olhar mais decepcionado.

            O coração de James se apertou. Doía saber que decepcionava Sirius, mas ele não entendia? Ele não podia desistir de Lily, pensou enquanto guardava o pomo.

            E estava ficando atrasado, então seguiu em direção a sala de DCAT no terceiro andar. Lily estava adiantada, sorriu quando percebeu isso. E ela também estava bonita, muito mais do que normalmente no uniforme de Hogwarts. Seus cabelos ruivos estavam presos por uma fita verde – sonserina até o último fio de cabelo –, e ela usava um suéter bege claro por cima da saia preta. Remus diria que inconscientemente Lily queria se sentir bonita perto de James e esse pensamento aumentou seu sorriso. Disfarçou o sorriso ao pigarrear para chamar a sua atenção. “Está esperando há muito tempo?”

            “Não muito, está tudo bem.” Lily replicou, fazendo um gesto de descaso com as mãos. “Por onde quer começar?”

            James encerrou suas mãos em seus bolsos. “Bem, eu tenho certeza que você não tem problema nenhum com a pronúncia do feitiço, nem com o movimento da varinha. Então o seu problema provavelmente é a memória feliz. Posso te perguntar qual você está usando?”

            O silêncio pesou o ar entre eles. James podia quase sentir ela refletindo se devia revelar aquilo para ele ou não. “O dia em que vim para o primeiro ano em Hogwarts.” Ela continuou titubeando sobre o quanto deveria revelar. “Você sabe como são as famílias sangue-puro mais tradicionalistas. Nunca é um ambiente saudável para crianças, principalmente quando você é uma menina e é mais um peso para os seus pais que um orgulho. E eu sempre fui voluntariosa demais para algum dos amigos de papai considerarem que eu faria uma boa esposa para os seus filhos: silenciosa, perfeita e submissa. Hogwarts sempre representou a minha chance de felicidade.”

            Ela parecia inquieta pelo tanto que havia revelado (como se esperasse que James saísse correndo da sala, gritando pelo corredor como Lily era patética) e James estava sem palavras. Mas tentou recuperar sua concentração para ajudar a ruiva; ela não podia pensar que ele estava julgando-a. “Bem, soa como algo bom do jeito que você fala. Mas esse tipo de memória feliz, que vem como contraposição com uma situação ruim, raramente é a melhor escolha. A memória não vem de uma felicidade genuína, entende?”

            Lily pareceu encolher-se levemente com o peso de suas palavras. “Bem, então talvez eu seja incapaz de produzir um patrono, James. Não consigo escolher nenhuma outra memória.”

            “Eu não vou aceitar isso como verdade, Lily Evans.” James replicou com determinação em seu olhar. A história da garota havia dado uma motivação ainda maior para ajudá-la. “Vou te ajudar até você conseguir. E você vai, confie em mim. Palavra de maroto.”

            “Como você tem tanta certeza?” o olhar de Lily era inquisidor.

            “Porque eu confio em você para conquistar qualquer coisa que você queira.” James replicou, encarando-a intensamente.

            Lily sorriu levemente, desviando o olhar. “Você não é tão mal, James Potter.”

ʅ

            “O ranhoso?” James perguntou, observando o garoto que passava pelo corredor lançando um olhar desgostoso para o par incomum.

            O olhar que Lily o deu foi de censura. “Severo sempre quis me controlar quase tanto os meus pais. Fica difícil sentir alguma felicidade genuína nisso.”

            “Sirius?”

            “Bem, tem algum peso entre Sirius e eu. Só nos conhecemos por causa de nossas famílias.” James assentiu, entendendo o que ela queria dizer.

            “Algum namorado, talvez?” James evitou os olhos verdes penetrantes de Lily com essa última tentativa.

            Quando devolveu o olhar, surpreendeu-se por ela realmente estar corada em algum nível. Dessa vez ele tinha certeza. “Eu não namoro.”

            “Por quê?” a pergunta escapou antes que ele pudesse se conter.

            “A única pessoa que já conseguiu prender a minha atenção provavelmente não aceitaria.” Lily murmurou contrafeita, encarando o lago negro. “E eu não fiz por onde para merecer o contrário.”

            James estava curioso para saber quem roubou Lily Evans de si, mas não sabia se conseguiria lidar com uma verdade tão dolorosa. Deu de ombros e mudou de assunto, tentando ignorar o desconforto que sentia em imaginar Lily com alguém.

ʅ

            Quando Sirius veio andando em sua direção na mesa da Grifinória, James notou de repente que faziam mais de três semanas que não conversava com seu melhor amigo, que vinha o ignorando como prometido. E pelo olhar ainda decepcionado de Sirius, ele não parecia ter vindo conversar com James para voltar atrás em suas opiniões.

            “Hey, Padfoot.” O maroto apelou para o apelido que compartilhavam com o seu grupo de amigos, esperando que a sorte sorrisse para ele e Sirius aceitasse a não resignação do Potter quanto a Evans.

            “Você sabe que ainda estou triste por você ser esse babaca masoquista, certo?” Sirius suspirou. “Lily não nota a pessoa incrível que você é, James. Você é gentil, é uma das únicas pessoas nesse castelo realmente dispostas a ver por trás de toda a armadura dela e, mesmo assim, ela te trata do jeito que trata há 7 anos. Você não acha que já passou da hora de você desistir e achar alguma garota que te valorize, Prongs?”

            James não teve chance de elaborar uma resposta. Atrás de Sirius, Lily estava com uma postura de quem praticamente pede para ser desafiado (apenas pelo prazer de poder esmagar o adversário com seus argumentos, o que era algo esperando no padrão Evans), e os olhos inflamados de uma forma que James não entendeu. “E quem disse que eu não valorizo?”

            Sirius olhou de James para Lily, com um pouco mais de decepção na direção da sonserina. “Eu já te disse um milhão de vezes que os sentimentos de James por você são reais, Lily, e você nunca os levou a sério. O que mudou agora, a ponto de você querer me fazer acreditar que James não deveria se afastar de você?”

            Lily encarou o salão, observando que ele estava razoavelmente cheio e muitos já observavam com curiosidade a sua conversa com os dois marotos – um trio formado por sonserinos e grifinórios nunca seria comum. Suspirou, parecendo quase arrependida de ter de fazer isso, e murmurou, como se isso fizesse que a situação pudesse ser ignorada:

            “Expecto Patrono.”

            Da varinha de Lily saiu uma corça prateada, tão majestosa quanto o cervo de James. A corça andou a curta distância que a separava de James, encostando o focinho em sua mão antes de sumir, deixando pra trás um maroto estarrecido e confuso e outro sem reação.

            “Isso responde?” a ruiva perguntou, antes de se afastar para a mesa da sonserina e começar a tomar seu café da manhã como se nada tivesse acontecido.

            Como se ela não tivesse acabado de virar o mundo de James Potter de cabeça pra baixo.

ʅ

            Depois de ter conseguido se livrar da perseguição de Sirius e dos demais marotos que queriam saber que porra havia sido aquilo (como se o garoto soubesse, francamente), James conseguiu a encontrar, com uma ajuda do Mapa do Maroto, a garota ruiva. Ela estava debruçada em uma janela, observando o pôr-do-sol. “Hey” ela disse, sem desviar o seu olhar da vista. “Desculpe por você ter descoberto desse jeito que finalmente consegui produzir um patrono.”

            “Acho que eu fiquei feliz o suficiente para poder ignorar o jeito que as notícias foram dadas, afinal.” replicou, bagunçando os cabelos frente ao nervosismo. “Você falou sério?”

            “Quanto ao quê?” Lily finalmente o encarou, desafiando-o a enunciar a sua dúvida.

            “Sobre me valorizar. Me enxergar.” Ela parecia querer responder, mas James sentia que tinha necessidade de falar muitas coisas para Lily, depois de tanto tempo sem ela se interessar em escutá-lo. “Sempre achei que você me odiava.” Recomeçou. “Na verdade, tenho certeza que você me odiava. Então eu percebi que eu não fazia seu tipo por ser imaturo demais, e, ótimo, decidi mudar. Porque eu gosto realmente de você, Lily, por Merlin. Eu me tornaria a melhor pessoa do mundo inteiro se for necessário, tudo para conseguir que você veja que é impossível alguém estar tão disposto a melhorar para que finalmente você veja que sim, eu sou digno da perfeita Lily Evans. Então, por favor, Lily, seja clara comigo. Eu posso estar disposto a tudo isso, mas isso não te dá direito algum de brincar comigo.”

            Lily ainda o encarava, surpresa pelo monólogo. Recompôs sua postura antes de replicar. “Eu nunca brincaria com você. Sim, James, eu te enxergo como a pessoa que você é. Você é capaz de gentileza mesmo com aqueles que não necessariamente merecem, e, a parte mais importante, reconheço que você está disposto a amadurecer e a tentar corrigir os seus defeitos para melhorar. E você não faz isso por mim, você faz porque é da sua natureza ser bom e era só uma questão de tempo para você enxergar potencial em si.” James não lembrava de já ter visto Lily ser tão intensa. “Acho que já faz um tempo que você é a única pessoa para a qual eu tenho olhos, e eu quero que você me desculpe por ter me custado todo esse tempo para perceber. E eu não acredito que uma pessoa possa ser a metade de outra, porque eu quero ser uma pessoa inteira. Mas você, James Potter, definitivamente me complementa; eu nunca seria capaz de te odiar, ainda que você seja muitas vezes capaz de irritar até o último fio de cabelo da minha cabeça. E talvez o meu patrono mostre que por mais que eu tenha demorado a aceitar, isso sempre foi uma verdade para ambos.”

            Com dois passos largos, James terminou com a distância entre eles e tomou Lily em seus braços. Seu cabelo cheirava a morangos, ele percebeu. “E você aceitaria ser minha namorada, Lily Evans?”

            “Achei que você não fosse pedir.” Lily retorquiu, antes de beijá-lo. O beijo era suave, singelo, mas James entendeu que Lily tentava imprimir naquilo todas as coisas que tinha dito, assim como aquelas que não necessariamente precisavam ser explicitadas. Ele se sentia flutuando.

            Quando se separaram (apesar de ainda estarem de mãos dadas), James percebeu que ainda não sabia de uma coisa. “Qual foi a memória que você usou para conjurar o patrono, Lily?”

            Lily definitivamente estava corada. James queira fotografá-la, para guardar aquele momento para si pela eternidade. “Ah, bem. Pensei em você.”  James a encarou com um sorriso que parecia prestes a rasgar seu rosto, sem se importar em disfarçar o tanto que aquela maldita sonserina o deixava feliz. “Naquele primeiro dia, dizendo que confia em mim. Quer dizer, as pessoas normalmente não duvidam da minha capacidade acadêmica. Mas ninguém nunca confiou o suficiente para acreditar que eu sou capaz de conseguir fazer tudo que eu queira. Confiar, mesmo que apenas por um instante, que eu sou capaz de qualquer coisa, me fez feliz genuinamente.”

            “Acho que talvez eu possa vir a te amar, Lírio.” James respondeu, abraçando-a novamente.

            “Talvez eu esteja torcendo para isso acontecer, Potter.” Seu sobrenome nunca soou tão bonito quanto naquele momento.


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Notas finais do capítulo

Então, estou totalmente ligada que ficou fluffy as fuck. Coisas que podem gerar dúvidas (por ser uma one-shot e tudo mais): Lily claramente tinha uma queda MASSIVA pelo James porém era aquilo de >não consigo demonstrar os meus sentimentos então vou te odiar<; aí vocês perguntam, mas gente assim existe?????????? sim, eu sou assim às vezes inclusive
e eu sou muito viciada em histórias sobre como os patronos da Lily e do James se complementam. Eu amo muito meu ship.
Se vocês tiverem gostado, reviews são bem-vindos. Podem deixar uma crítica (construtiva, claro!!!!), comentar algo que podia ser melhorado, algo que vocês gostaram muito ou sei lá só dizer que eu consegui arrancar um sorriso??
beijos ♥



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