Hit And Run escrita por Any Sciuto


Capítulo 40
Caçada


Notas iniciais do capítulo

Penultimo capitulo. :(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/754507/chapter/40

Derek não desgrudou de Penelope nem por um minuto. Ela ainda dormia, e apesar de saber que ela poderia não andar mais, ele ficaria ao seu lado.

Quando o dia finalmente chegou e Hotch e Rossi chegaram ao hospital para dar a Derek um pouco de descanso, ele a olhou. 

— Acha que eles estão sendo observados? – Rossi perguntou. – Acho que é bem suspeito logo que ela voltou ao trabalho ser baleada.

Hotch apenas olhou para ele. Rossi definitivamente tinha algo em mente.

— Já falou com Barnes sobre isso? – Rossi perguntou.

— Ela disse que vai investigar. – Hotch falou, indiferente. – Penso que é estranho.

— Ah sim. – Rossi concordou. – Depois que ela volta ao emprego dois caras armados até os dentes entram no prédio federal.

— E sem serem parados pelos seguranças. – Hotch concluiu. – Definitivamente estranho.

— Os corpos estão no necrotério? – Rossi pediu. – Eu poderia descer e dar uma olhada neles.

— Faça. – Hotch disse. – Eu ficarei aqui.

Hotch se sentou ao lado de Penelope.

— Eu volto logo. – Rossi tentou especular porque Hotch parecia preocupado com Penelope. – E Hotch. Ela vai ficar bem.

— Eu sei que é estranho. – Hotch deu um olhar culpado. – Emily me pediu para cuidar dela e eu pretendo fazer isso.

— Ela e Garcia são muito amigas. – Rossi constatou. – Na verdade eu tenho que ir ao necrotério. Proteja ela Aaron.

Rossi se virou e saiu sorrindo. Emily dobrava Hotch e Mary. Andrew estava com 11 anos. Jack era um bom irmão mais velho. Mary estava indo para a escola. E era igualzinha a mãe.

— Mary Louise Prentiss Hotchner. – Emily chamou a atenção da filha. – O hospital não é lugar para gritos.

— Desculpe. – Ela voltou para o lado de sua mãe. – Vamos ver a tia Penelope?

— Sim. – Prentiss guiou as crianças. – Quero os dois comportados.

— Papai está lá? – Andrew perguntou. – Tipo, ele é chefe dela.

— Andrew querido. – Emily se ajoelhou ao lado do filho. – Ele está como amigo dela.

— E ela vai ficar bem? – Mary perguntou. – Ela prometeu que iria me levar para passear.

— Espero que ela fique bem, sim. – Emily disse.

Entrando no corredor, Mary se soltou e correu para Hotch.

— Ei papai. – Mary soltou para Hotch. – Senti sua falta.

— Eu também mon Amour. – Hotch respondeu. – Como foi a escola?

— Estou com dificuldade séria em matemática. – Ela disse suspirando. – É difícil.

— Vou pedir para Reid te ajudar. – Hotch deu uma piscada. –Ei.

— Vejo que ela ainda está dormindo. – Emily disse. – O efeito da anestesia não deveria ter passado há algumas horas?

— Eu achei que era uma dessas anestesias de longa duração. – Hotch olhou para a amiga. – E para mencionar ela não parece melhor do que antes.

— Vá chamar um médico Aaron. – Emily disse. – Ela deveria ter acordado.

— Ela vai ficar bem mamãe? – Mary se sentou na cadeira.

— Ela vai sim. – Emily tentou tranquilizar Mary. – Sua madrinha vai ficar bem, ok?

BAU...

Linda Barnes era uma mulher em uma missão. Ela esteve de olho em toda a movimentação sobre o desaparecimento de Penelope, porém ela queria realmente descobrir quem havia matado Gabriel.

Seus olhos foram em direção as menções ao Hawaii. Havia pequenas menções sobre os negócios obscuros dele nas pequenas ilhas. Sua irmã Malia foi assassinada por um assassino policial corrupto e o marido dela foi quem o prendeu antes de ele vir para a capital.

Five-0 era a força tarefa que havia lidado com a caçada de Gabriel pelo Hawaii. O cara praticamente havia incomodado todo mundo naquele lugar. De policiais aos chefes da Yakuza, ele havia tocado o terror geral.

Durante uma perseguição ele teria ficado gravemente ferido e sido levado para um hospital e passado por uma cirurgia e, portanto, morrido durante ela.

E porque dizer que ele morreu de ataque? Bem, Linda Barnes descobriu durante os relatos que uma mudança no registro feito pelo comandante da força tarefa do Hawaii havia colocado para mascar os ferimentos.

Agora, ela morreria tentando separar Penelope e Derek ou mataria ambos. Não havia mais jeito. Colocando um papel incriminatório no meio das coisas do diretor, ela deixou a sede.

Derek estava a caminho do hospital quando Rossi ligou para ele.

— Derek. – Morgan atendeu.

— Morgan. Sou eu, Rossi. – David sussurrou. – Estou no necrotério do hospital. Há algo que você precisa ver.

— Estou indo. – Morgan foi direto para o necrotério. – Rossi?

— Entre Derek. – Rossi estava na frente de um cadáver. – Esse cara, você reconhece ele?

— Agente Simpson. – Derek olhou para o homem. – Ele estava de máscara. Por isso não sabia quem era ele.

— Homem de confiança da Barnes. – Rossi chegou a uma conclusão. – Ela está por trás de tudo isso.

— O que quer dizer? – Derek ainda não entendeu.

— Quando Penelope sumiu há cinco anos, foi ela quem encerrou a investigação. – Rossi resumiu. – Tenho certeza que é porque ela tinha uma queda por você, Derek.

— E se ela querer terminar o trabalho? – Derek olhou para Rossi e correu.

— Aaron. – Rossi corre enquanto telefonava. – Tire seus filhos daí agora. Não importa como eu sei, apenas leve para um quarto qualquer e fique por lá. Achamos que a Barnes está indo para aí.

— Compreendido. – Hotch correu de volta ao quarto. – Venham crianças. – Hotch os levou para o quarto andar do prédio. – Não se preocupem crianças.

— Papai. – Mary se apegou a Hotch. – Qual o problema?

— Alguém quer machucar a tia Penelope. – Aaron olhava para todos os cantos. – Apenas fiquem aqui e fiquem abaixados.

— Eu vou proteger ela. – Andrew pegou a mão de Mary e a levou para um lugar escondido. – Vai dar tudo certo.

— Porque acha que ela quer machucar a tia Penelope? – Mary olhava para Andrew.

— Talvez porque ela e tio Derek sejam felizes. – Andrew abraçou Mary e eles ficaram por lá.

— Todo mundo para os quartos. – Hotch gritou. – Não se preocupem vai ficar tudo bem. Sou agente federal.

Assim como ele terminou de falar, Barnes apareceu, saindo do elevador, arma em punho pronta para matar ou morrer.

— Me deixe fazer isso, agente Hotchner. – Linda deu um tiro em direção a Hotch.

— Linda. – Hotch tentou conversar. – Porque está fazendo isso?

— Morgan deveria ser meu. – Ela começou. – Eu tentei usar tudo o que eu achei, tudo que me recomendaram. Cada simpatia. Mas ele só ficou mais apaixonado por aquela garota.

— E o que você fez, Linda? – Hotch sabia que Rossi havia instalado um gravador. - Mandou sequestra-la?

— Era o que ela merecia na época. – Linda gritou. – Gabriel e eu éramos amantes. Eu nunca soube a verdade sobre a morte dele.

— Você ainda pode viver. – Hotch argumentou.

— E passar meus anos presa enquanto ele se envolve com ela? – Linda olhou para o quarto. – Aquelas balas continham um componente diferente. A ponta era embebida em veneno. Algo novo e caro.

— O que você usou? – Hotch olhou para Emily que agora estava com a arma desenhada para Linda.

— Pense Linda. – Emily começou. – Todos aquelas curtidas, aqueles compartilhamentos, você será mais famosa do que já foi.

— Eu não quero curtidas. – Ela respiração. – E se eu não posso ficar com Derek ela vai comigo.

Linda apertou o gatilho e disparou contra Emily. Outro tiro acabou em Linda e ela caiu no chão.

— Emily. – Hotch gritou. – Você está bem?

— Apenas um tiro no braço. – Ela viu o sangue correndo. – Nada que eu já não tenha feito antes.

Derek conseguiu finalmente passar pelo bloqueio colocado pela segurança.

— Emily. – Derek sinalizou o braço. – Você está bem?

— Apenas uns pontos e isso fica novo. – Ela se virou para Penelope. – Ela disse que as balas foram customizadas com veneno.

— Ela não disse qual? – Derek odiava pensar em perder Penelope.

— Temos que mandar uma amostra. – Hotch disse. – Mas se nem apareceu no primeiro exame, como saber o que estamos procurando?

— Eu não sei Hotch. – Derek levou Emily para o ER. – Ela precisa ser costurada doutor.

— Não precisa desse cuidado todo. – Emily reclamou.

— Vou dar algo suave para fazer os pontos, mas tenho que avisar. – O médico respirou. – Para alguns ele age como um narcótico então ela pode ficar alta.

  - Apenas faça. – Emily disse. –

30 minutos depois...

— Ela está lá naquela sala Aaron. – Derek saiu. – Tenho que avisar cara. Ela está meio alta no momento.

— Meio alta? – Hotch falou se aproximando da sala.

— Ei Aarooooon. – Emily cantou quando viu Hotch. – Você não trouxe chocolate?

— Você deve ser o agente super sexy. – Uma enfermeira olhou para Hotch. – Ela tem contado algumas coisas sobre você.

— O que você deu para ela? – Hotch disse, rindo.

— O padrão para esses procedimentos. – Ela respondeu.

— Ei Hotch! – Emily gritou. – Você quer ter outro bebê? Do jeito que você trabalha na cama, eu vou ter que fazer isso com Reid.

— Agente Prentiss. – Hotch disse. – Você não pode falar isso.

— Ah vamos Aaron. – Emily olhou para Hotch com os olhos cheios de lágrimas. – Eu quero outro bebê. Não apaga isso. Eu quero um time de futebol inteiro de bebês com seu gene.

— Emily acho que eu sei como você realmente fica quando está chapada. – Hotch riu. – Venha.

— Me leve no colo Aaron. – Ela pulou. – Vamos atravessar as matas e nadar pelados.

— Diga que ela vai parar. – Hotch disse, confuso.

— Daqui há uma ou duas horas o anestésico fará efeito. – O médico disse. – Até lá se você não quiser ter seus segredos expostos deve deixar ela apenas com você.

— E quanto a Garcia? – Hotch perguntou.

— Um exame para todos os tipos de agentes neurotóxicos e eletroquímicos, mostrou que ela foi envenenada com uma toxina chamada Arg-456.  – Ele falou. – Já demos o antidoto e ela vai ficar bem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hit And Run" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.