Hit And Run escrita por Any Sciuto


Capítulo 26
Sincronia de corpos.


Notas iniciais do capítulo

Um pouco de Emily malvada nesse capítulo.



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Derek se sentiu impotente no tempo que Penelope ficou presa. Ela havia perdido peso considerável, havia marcas de hematomas recentes e isso era apenas o começo. E eles nem estavam perto de pegar Peter Lewis. Ele havia sumido desde a prisão.

Um exame detalhado em uma amostra de sangue de Penelope retirada pelo hospital mostrou grandes quantidades de escopolamina no sangue dela, o suficiente para que ela não acorde em quatro dias.

O dono do hotel onde Nadie Ramos estava deu outro depoimento afirmando estar mentindo no primeiro. Ele fora coagido por Peter e decidiu que não deixaria uma moça inocente e mãe ficar presa.

Penelope foi conduzida pelo corredor da prisão, assustada e pulando a cada barulho alto. Ela foi colocada na sala de espera, esperando por um desfecho, qualquer que ele fosse. 

Suspirando e tremendo quando a porta se abriu, ela tentou seu melhor sorriso quando viu Emily a sua frente. Elas não tinham se falado há meses desde o julgamento. Penelope ignorou a ordem de sem toque e correu para a amiga.

— Eu senti sua falta. – Penelope envolveu Emily em um abraço reconfortante. – Eu sinto muito. Por tudo.

— Está tudo Penny. – Ela retribuiu o abraço, desejando ficar com a amiga mais tempo. – Eu precisava ver você.

— Eu nunca fiquei chateada com você de verdade. – Ela se sentou. O cansaço a reivindicava.

— Nós viemos para te levar para casa PG. – Emily a levantou da cadeira. – Você vai poder dormir na sua cama.

Penelope deu um sorriso fraco e sonolento. Sorrindo pelo fato de finalmente ir para casa e sonolenta pelo fato de não dormir direito.

— Um novo hematoma? – Emily apontou para o olho roxo. – Você deveria ter contado.

— Só iria piorar. – Ela se encolheu no próprio mundo. – Elas estão com raiva de mim por ser do FBI.

— Aguarde um minuto PG. – Emily saiu da sala.

Se dirigindo ao pavilhão das presas que machucaram Garcia Emily decidiu que agora era seguro.

— Venha aqui. – Ela chamou uma das presas. – Só dou um conselho. Da próxima vez que ameaçar uma amiga minha vai ganhar muito mais que apenas uma transferência. Vai ganhar uma viagem para um hospital. Ninguém bate em Penelope Garcia e saí livre.

— Transferência? – A mulher perguntou perplexa. – Para onde?

— Presidio de Las Vegas. – Emily sorriu diabolicamente para a mulher. – Soube que as mulheres que você traiu estão fazendo uma recepção adequada. Mande uma carta, sim?

Ela deixou a moça sozinha, espantada e voltou para Garcia com um sorriso de orelha a orelha. A visão que ela encontrou na sala encheu os olhos de graça.

Penelope estava envolta por Derek, que estava sussurrando coisas indecentes para ela. Penelope apenas ria como uma menina jovem. A diferença é que eles estavam casados a cinco anos, eram pais de uma garotinha, porém ainda muito apaixonados.

Olhando para Emily ali quietinha, Derek sorriu e disse um "obrigado" com um sorriso. Era a foto que ela guardaria na memória.

Derek puxou Penelope pelos corredores e sempre nos braços como se ele nunca mais a deixasse ir dele.

Quando eles saíram da cadeia, Spencer veio correndo e a abraçou com força.

— Também senti sua falta Spencer. – Ela disse, ainda nos braços de Spencer. – Você faz muita falta.

— Você não imagina o quanto eu senti a sua Penelope. – Reid não queria deixar Garcia se soltar dele.

Hotch e Rossi se aproximaram. Rossi tinha um buque de rosas vermelhas e Hotch tinha algo muito especial. Um computador novo. Era o que ela precisava.

— Deus, Bossman. – Ela falou rindo. – Senti falta de um teclado. – Ela então se virou para as rosas de Rossi. – Devem ter sido caras.

— Você merece Garcia. – Rossi entregou as flores com um abraço. – Ah Kitten. Eu realmente senti sua falta.

— Eu também senti a sua, David. – Ela falou com um sorriso.

Ela olhou para frente e seu rosto se encheu de luz quando viu Esther vindo ao seu encontro. Pulando de uma vez só nela, seus braços se encontraram.

— Eu sabia que daria certo, mamãe. – Esther falou, apoiada as costas de Penelope. – Eu tenho tanto para te contar.

— Pequena. – Ela começou a chorar. – Senti tanto a falta disso.

Elas ficaram abraçadas por dois minutos lágrimas saíam de todos os membros da equipe.

— Que tal irmos jantar todos juntos? – Derek sugeriu. – Filhos inclusos porque somos uma família grande.

— Você paga? – Reid provocou.

— Rossi pode pagar. – Derek brincou. – Afinal não é todo dia que se saí da cadeia.

— Hot Stuff. – Penelope gritou. – Não é uma coisa boa.

— Se você diz. – Derek se aproximou de Penelope beijando ela nos lábios.

Esther cobriu seus olhos. Todos riram da menina.

— Espere você crescer, boneca. – Derek provocou. – Quando você tiver uns 35 ou 36.

Todos se dirigiram para os carros em espera. Derek não queria dirigir. Se acomodando com Penelope atrás junto de Esther ele pensou que isso fosse um sonho, ele nunca mais iria querer acordar.

— Como estão Sérgio e Clooney? – Penelope queria saber? – Eles ainda se dão bem?

— Sérgio esteve doente há dois dias. – Derek explicou. – O veterinário disse que ele estava triste e que provavelmente irá comer quando voltar ao seu eu normal.

— Quero ver eles. – Penelope sentia saudades dos pequenos patudos. – Tenho uma foto dos dois com Esther, porém eu os amos.

— Tenho certeza que eles ficarão felizes. – Derek disse.

Depois de voltarem do restaurante, Penelope abriu a porta da casa. Ela estava feliz de estar aqui. Essa não era a mesma casa de cinco anos atrás. Derek e ela venderam depois de todos os acontecimentos.

Quando Penelope destrancou a porta, Clooney levantou a cabecinha dele. Cheirando para saber quem estava com seu dono e sua irmã humana ele levantou da caminha e correu latindo feliz para Penelope.

Ele saltou sobre ela, a enchendo de amor. Ele sentiu muita falta dela. Sérgio estava deitado na cama do casal. Derek o havia colocado lá para ter um monitoramento sobre o peludo.

O efeito dos medicamentos que o veterinário passou ainda o deixaram dormindo. Ela deitou-se ao lado do bichano, o levando para perto dela, envolvendo seus braços nele. Por instinto, Sérgio relaxou quando sentiu o carinho de Penelope.

— Acho que vou ficar aqui, Hot Stuff. – Penelope sussurrou. – Quero um pouco de amor animal.

— Vejo que ele está relaxado. – Derek se colocou na ponta da cama, não querendo atrapalhar.

— Todo mundo precisa de amor Derek. – Penelope disse. – Senti falta desse ronronado.

Sérgio ronronava a cada passada de mão no pelo. Clooney não querendo ficar de lado, se empoleirou na cama junto de seus donos e de Sérgio.

— Eu acho que vou perder a cama. – Derek brincou. – Só falta nossa garota aqui.

Não demorou muito para Esther aparecer. Ela se juntou aos pais e bichinhos na cama. Ninguém parecia reclamar daquilo. Depois de meses de saudade, ninguém tinha coragem para se separar. Havia espaço para todo mundo.

 


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