Hit And Run escrita por Any Sciuto


Capítulo 20
Mr. Scratch.


Notas iniciais do capítulo

essa segunda parte da história está trazendo algo muito mais repugnante. Mr. Scratch faz sua estréia .



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Cinco anos depois...

Quando Derek e Penelope tiveram Esther há cinco anos atrás, eles não faziam ideia da maravilhosa que era ter uma filha. Derek era o melhor pai que aquela garotinha poderia ter.

Eles faziam quase tudo junto. Clooney era como um irmão canino para Esther. A idéia de trazer Sérgio para morar com eles depois que Emily foi trabalhar na Interpol foi a melhor. Eles brincavam juntos.

— Hora da comida. – Penelope havia chegado em casa mais cedo naquele dia. – Prontos para pipoca e um filme romântico?

— Estou sempre. – Derek a abraçou enquanto eles estavam no sofá.

— Se não se comportar Agente Morgan vou ficar sem falar com você por duas horas. – Ela riu. – Estamos na sala.

— Oh, sim. Desculpe. – Ele riu.

— E como Hotch está? – Ela estava preocupada. – Espero que aquele maluco fique preso para sempre.

— Ele vai se recuperar. – Derek respondeu. – Ele usou algumas drogas pesadas no Aaron, porém vai sobreviver.

— Eu não entendo o porquê ele se entregou sem resistência. – Ela tinha medo de saber.

— Nem a gente que é especialista em perfil entende. – Derek sorriu e deu outro beijo.

Esther estava com Sérgio e Clooney desenhando no chão. Sérgio, o gatinho escuro estava dormindo ao lado de Clooney o cachorro. Os dois se estranharam nas primeiras vezes, porém se se tornaram muito amigos.

Hotch não parecia convencido que Peter Lewis havia acabado com sua vingança. O jeito que ele o olhou trouxe um frio pela espinha. Ele tramava algo.

Uma semana depois...

Depois de enfrentar algumas entrevistas e de algumas notícias não tão animadoras, Hotch deu a equipe uma semana de folga. Morgan voou para Chicago com Esther apenas. Penelope foi requisitada por um dos chefes do FBI para acompanha-lo em um seminário de tecnologia.

Era em Los Angeles e em um hotel muito chique. Ela recusou as taças de champanhe e vinho por estar muito cansada nos últimos dias.

Peter Lewis havia dado um jeito de escapar dois dias antes. Todos estavam em alerta na agência.

Ela foi para o quarto do hotel, cansada por causa do evento. Ela jogou sua roupa na cadeira e colocou um pijama. Pegando uma garrafa de água d frigobar, ela caiu na cama com o telefone. Ela realmente esperava que Derek e Esther estivessem bem em Chicago.

Meia garrafa de água depois ela começou a se sentir estranha. Ela não havia bebido nada na festa e além da água ela não havia tomado nenhum remédio. Ela ouviu um barulho no banheiro, mas seus pés não respondiam e sua visão estava nadando a sua frente.

Ela estava drogada. Tentando pegar o celular ao seu lado, sentiu alguém ao seu lado e viu uma cara conhecida. Peter Lewis estava a sua frente. Ela não conseguiu gritar ou pedir ajuda. Ela apagou em poucos minutos.

Peter a colocou em seu colo e a levou para sua van do lado mais escuro do beco. Ele a amarrou pelos pulsos e saiu rápido para qualquer lugar que fosse.

Chicago...

Morgan estava tentando sem sucesso falar com Penelope. Ela não deixaria de atender ao telefone ou simplesmente o deixaria no vácuo eletrônico.  Ele ligou para o chefe do FBI que ela foi acompanhar.

— Sabe que horas são aqui, Agente Morgan? – Ele atendeu nervoso.

— Eu peço desculpas senhor. – Morgan falou. – Porém não consigo falar com Penelope.

— Ela deve estar no quarto dela. – Ele grunhiu.

— Já liguei várias vezes e o pessoal da recepção também não falou com ela. – Morgan estava nervoso, assustado.

Agora ele realmente ficou preocupado. Colocando o roupão ele saiu para o quarto dela ainda com Morgan na linha.

—Senhorita Garcia? – Ele abriu a porta. – Penelope? Você está aqui?

— O que está acontecendo? – Morgan praticamente gritou do outro lado.

— Acho melhor chamar seus colegas, agente. – Ele apenas conseguiu dizer.

— Não. – Derek se sentiu derrotado.

Correndo, ele deixou Esther com sua mãe, assim como Clooney e Sergio e pegou o que conseguiu lembrar para vestir.

Era como o pesadelo cinco anos antes. Ao contrário de Kevin, Peter Lewis queria vingança contra Hotch o que significava que ele a usaria para chegar até o chefe ou mais possível até outro membro da equipe.

Ele chamou Hotch do carro e quando terminou de falar ele se sentiu esgotado. Pegou o primeiro voo para Los Angeles. Ele estrangularia Peter com suas próprias mãos.

Motel Terrence Vista Motor Lodge.

Localização indefinida...

Peter jogou Penelope na cama do pequeno motel agora livre de pessoas. Ele matou o recepcionista e o dono do hotel tudo para garantir seu pequeno plano sujo.

Ele a amarrou com correntes na cama e saiu a deixando na escuridão do quarto. Garantindo que a escopolamina estivesse no ponto para quando ela acordasse ele esperou.

Quando ela gemeu quando encontrou a escuridão ao acordar.

— Derek! – Ela gritou. – É você? Não tem graça nenhuma.

— Eu acho que tem graça o suficiente, doçura. – Peter acariciou o rosto dela.

— Seu doente desgraçado. – Ela tentou se mexer, mas as correntes a impediram. – Me solte e eu vou te mostrar algumas coisas.

— Eu que vou te mostrar como obedecer a alguém Penelope. – Ela passou a mão pelo corpo dela. – E então você vai ME obedecer.

— Nunca. – Ela cuspiu na cara dele. – Você não vai conseguir.

— Do mesmo jeito que Aaron fez quando eu o droguei. – Ele alcançou a máscara mais perto dela. – Não vai demorar eu prometo.

Ela tentou afastar o rosto, porém ele segurou mais forte a obrigando a respirar a escopolamina se ela quisesse viver.

— Relaxe docinho. – Ele passava as mãos pelos cabelos dela. – Apenas relaxe.

Ela começou a parar de lutar e começou a afundar. Ele tirou a máscara dela e colocou ao lado dela.

— Quando eu contar até três, você vai acordar para mim e vai me obedecer, estou claro? – Peter começou a manipular. – Um. Dois. Três.

Ela abriu os olhos, totalmente longe de sua mente correta. Ela nem parecia a mesma.

— Eu vou te passar a primeira ordem. – Peter segurou uma foto de Hotch e outra de Derek a sua frente. – Este é Derek Morgan. Você irá até onde ele estiver e quando o vir, aponte a arma e atire nele.

— Sim senhor. – Ela responder obediente ao "mestre". – Matar Derek Morgan.

Peter garantiu que ela tivesse uma dose de escopolamina extra para a viagem. Ele a levou para o hotel onde a equipe estava. Deslizando uma arma para dentro da roupa dela ele a levou para o andar onde a equipe estava.

Derek a viu e institivamente sorriu para ela. Já ela o olhou com raiva. Pegando a arma na mão ela apontou para Derek.

Hotch e Rossi apontaram suas armas para ela, sem intenção de atirar. Eles não sabiam o que estava errado.

— Baby Girl. – Derek estava confuso. – Por favor. Abaixe a arma.

— Ela não pode fazer isso, Morgan. – Peter se colocou atrás dela. – Sua pequena garotinha está sob o meu poder agora.

— Penelope. – Rossi a chamou. – Apenas lute contra isso. Você consegue Kitten.

— Garcia. – Hotch usou seu sobrenome. – Você não quer ferir Derek, você quer?

Reid e JJ se apressaram em ver o que estava acontecendo, se assustaram ao ver a pequena situação.

— Baby Girl. – Derek tentou, mas ela apertou ainda mais perto do gatilho. – Lembre-se de mim e de Esther. De Clooney e de Sergio.

— Atire nele Penelope. – Peter falou.

Um único som de tiro ecoou pela sala. Derek caiu no chão. Quando todos olharam, Penelope já havia sumido assim como Peter do lugar.

— Foi apenas no ombro. – Derek resmungou. – Às vezes ela não saber atirar ajuda muito.

— Ainda precisa de atendimento médico, Derek. – Hotch o ajudou. – O que esse maluco está fazendo?

Todos tinham teorias, porém por algum motivo, eles não conseguiam falar.


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