— Aqui, consegui! — falou, brandindo o graveto como se fosse uma espécie de troféu.

— Não. Menor.

O pequeno desapareceu de novo por entre as árvores e, após alguns instantes, reapareceu com uma longa folha verde clara que chegava aos seus joelhos.

— Não. Ainda menor.

Ele retrocedeu alguns passos, indeciso. Parou, observou, ouviu. Os pássaros fazia sua algazarra, o vento levava mensagens secretas e a água corria por entre as pedras.

Com as mãos nos bolsos da calça, voltou para onde a mata terminava, justamente o limite. Estendendo a mão, abriu-a. Deixou algo minúsculo cair no chão. Uma semente.

Um pequeno começo.