Alien Love escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Atração principal


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Pa8iyHzHUSQ-Amara música do piano.



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P.O.V. Amara.

Eu me sinto como uma atração de circo. Todos me olham como se eu fosse um E.T. E eu meio que sou.

—Vamos para Oeste e quero que venha conosco.

—Eu? Tudo bem, mas tem duas condições.

—Condições?

—Quer que eu vá ou não?

—Quais as condições?

—Nenhum de vocês vai matar um inocente ou estuprar uma mulher. Podem pegar o que quiserem, podem matar em batalha eu não ligo, mas nada de matar inocentes. Crianças, mulheres. Se algum de vocês violar as condições eu terei certeza de matar o indivíduo bem devagar e bem dolorosamente.

Eu senti meus olhos esquentarem e tive certeza de que eles mudaram de cor. Vi Ragnar dar um pulo.

—De acordo?

—De acordo.

—Todo mundo de acordo?!

—Sim. Ter uma filha de Thor lutando ao nosso lado com certeza nos trará a vitória.

—Pode apostar.

Eu comecei a me preparar para viajar. Eu fui tomar banho e eu fiz o meu traje de batalha, minha armadura, minha espada.

Depois de uma boa noite de sono eu me levantei, me arrumei e fui comer quando eu cheguei todo mundo parou para me olhar.

—Olá. Bom dia.

—O que é isso no seu corpo?

—É uma armadura. O bom e velho aço asgardiano. E isso eu ganhei de aniversário da minha tia Sif.

P.O.V. Ragnar.

A lâmina e a espada em si eram reluzentes, o aço da armadura e da espada eram brilhantes. Os olhos dela estavam contornados com uma tinta preta e os cabelos presos no que parecia um rabo de cavalo.

—Todo mundo pronto pra viajar?

—Sim.

Ela enfiou a espada na bainha. Minha ex-esposa chegou com uma frota de navios e suas guerreiras e guerreiros. Ela tinha um escudo de aço, o escudo tinha as pontas afiadas como navalhas.

Ela impôs as mesmas regras para os soldados da minha ex-esposa que aceitaram em troca de lutar com a filha do Deus Thor.

Logo começamos a embarcar nos navios.

—Qual deles vai liderar a frota? Qual é a nau capitania?

—Aquele.

—Então, é naquele que eu vou. Vão entender o porque quando começarmos a viajar. Segurem-se.

Comecei a notar que os navios deslizavam sob a água cada vez mais rápido, começou a ventar em direção ao oeste, o vento nos levava cada vez mais depressa para oeste.

—Ela está controlando o vento e as marés.

Disse Bjorn.

Logo chegamos ao litoral. Infelizmente, logo no primeiro dia caímos numa emboscada, teria sido muito pior se não tivéssemos Amara. Ela salvou muitas vidas.

—Eu vou falar com o Rei Ecbert.

—Porque?

—Porque ele está usando táticas de batalha da Roma Antiga. E eu quero saber como ele tem acesso a essa informação.

—Roma Antiga? O que é Roma Antiga?

—Uma civilização á muito perdida. Mas, as táticas de guerra deles vão viver pra sempre.

Ela subiu no cavalo e rumou até o Castelo.

P.O.V. Rei Ecbert.

Vitória! Mas, aquela mulher que pulava mais alto que a maior das montanhas e tinha a força de mil homens. Ela matou um batalhão inteiro facilmente.

Estávamos celebrando a vitória quando ela entrou pela porta.

—Então? Táticas de guerra romanas? Cara, você é bom. Me diz, como teve acesso a essa informação?

Ela passou a olhar as paredes.

—Pinturas romanas. Interessante.

Ela raspava os dedos nas paredes. Ela ia de aposento em aposento, eu gritava pelos meus guardas, mas ninguém aparecia.

—Esse tá trancado. Tá aqui.

Ela chutou a porta que voou longe e quebrou-se contra a parede. Ela começou a ler os papiros.

—Que coisa linda.

O padre Athelstain estava encolhido num canto.

—Calma padre, eu não vou machucar você.

Ela se sentou e começou a ler em voz alta.

—Você fala latim.

—Eu falo muitas línguas. Na verdade, eu falo todas as línguas. Até mesmo as que ainda não nasceram. Obrigado pela informação.

A garota passou por mim como se eu não fosse ninguém e deu um de seus pulos que a levou pra fora das muralhas do Castelo e ela foi embora cavalgando.

P.O.V. Bjorn.

De longe eu vi o cavalo, ela estava voltando para o acampamento.

Ela desmontou e acalmou o cavalo.

—Tem um mosteiro aqui perto. Podemos saquear. Mas, sem fazer mal ás freiras.

No dia seguinte invadimos o monastério onde só haviam mulheres. Enquanto pilhávamos e saqueávamos a linda filha de Thor estava mais interessada num objeto enorme de madeira que havia no templo.

Ela se sentou na frente do objeto e começou a apertar as teclas e a cantar. Era um instrumento musical.

Ela cantava numa língua desconhecida. Mas, sua voz era tão melodiosa que todos pararam para escutar.

Dava para ouvir o pranto na voz dela. Eu nunca pensei que veria ou ouviria uma deusa chorando.

—Você entende o que ela está cantando padre?

—Algumas palavras são similares ao meu idioma, mas não sei se tem o mesmo significado.

—Tem sim. Eu posso cantar em inglês galego se quiser.

—Inglês galego?

—O seu inglês.

—Claro.

Ela cantou a mesma música em duas línguas diferentes. Na do padre e na nossa.

—É uma linda canção. Mas, porque ela faz você chorar?

—Por causa da língua. Minha mãe cantava ela pra mim.

Ela chorou com mais intensidade.

—Eu não quero ficar aqui. Eu quero ir pra casa. Eu quero ver a minha mãe de novo.


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