Eternamente escrita por LizCullen


Capítulo 17
Voltando à ''rotina''


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo ela ja ta quase completamente recuperada, ok?
Eu não queria enrrolar muito.
Ah, eu só posto o outro capitulo se esse tiver no mínimo 4 comentários.
Espero que gostem.



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 Eu acordei super animada, estava louca para voltar para a escola. Papai não queria que eu fosse a escola hoje, mas de tanto insistir ele acabou cedendo. Eu finalmente poderia voltar a ter a mesma rotina, eu já estava cansada de ficar em casa. Meu pai disse que todos estavam preocupados comigo, principalmente Rhuan. Eu resolvi deixar de lado a besteira do beijo que ele me deu e decidi voltar a ser sua amiga. Afinal, o que eu tinha a ganhar sem a sua amizade? Nada.

 Dessa vez tomei meu banho por conta própria enquanto mamãe fazia uma coisa para eu comer. Vesti um vestido azul e calçei uma sapatilha. Peguei minha mochila e desci.

-Bom dia pessoal.- falei

-Bom dia- responderam. Estavam todos na cozinha.

-A minha monstrinha ta feliz hoje. -tio Emmett falou e eu revirei os olhos.

-Eu vou para escola. Finalmente.-comemorei

-Até parece seu primeiro dia de aula. -ele (Emmett) brincou

-Ha, ha. Muita graça. Qual é a notícia de hoje?-perguntei vendo vovô ler o jornal

-Nada demais, o mesmo de sempre. -ele respondeu

-Hora de ir, pessoal. -tia Rose falou se levantando, eu a acompanhei.

-Tchau vovô, bom trabalho.- falei dando-lhe um beijo na bochecha e outro em vovó

-Boa aula querida.- os dois falaram juntos e sorriram.

   O caminho para  escola foi silêncioso, mas papai e mamãe tinham uma conversa silênciosa e pelo que percebi era sobre mim. ¬¬'

-Renesmee!! -Rhuan gritou ao me ver.

-Rhuan! -fui ao seu encontro para abraçá-lo

-Como você está, hein? Como pode ser louca a ponto de viajar sozinha? -ele bateu de leve em minha cabeça, para ver se tinha algo dentro.

-Eu estou bem, não foi nada. -respondi e Rhuan ficou sério ao ver meu pai. -Sobre aquilo, -falei me referindo ao nosso beijo.- não importa. Ele não está mais zangado com você. Ele só tem ciúmes de mim. -sussurrei

-E o seu amigo, Jacob? -Rhuan perguntou, por que ele tinha que tocar em meu ponto fraco? Arfei um pouco sem ar, mas logo retomei ao controle da minha respiração. Percebi um rosnado se formar no peito do meu pai.

-Ele...-engoli em seco. Olhei rapidamente para minha família e voltei minha atenção para Rhuan. -Ele está viajando. Eu sei que é meio sem noção viajar no período de aula, mas eu fiz isso. -dei um leve  sorriso -E ele precisava de um tempo sozinho.

  Fingi indiferança ao dar minha resposta e ouvi os suspiros de alívio dos meus pais.

-Ah, eu pensei que ele tivesse viajado com você.

-Como eu disse, não, ele não viajou comigo. -dessa vez fui fria; a falta dele já estava doendo por dentro. -Vamos? O sinal vai tocar e não estou afim de me atrasar para aula.- o puxei a caminho do prédio da nossa primeira aula. -Nos vemos no almoço. -falei para minha família.

 Estou bem.-pus esse pensamento na cabeça de minha mãe.

  As aulas passaram devagar. O assusto que os professores estavam  dando era algo que eu já conhecia, então eu pedi para que tia Alice visse quais seriam as atividades de casa para eu fazer durante a aula. Não era uma coisa exemplar, mas era o que quase sempre nós faziamos. Com a tarefa feita eu me contentava em rabiscar as últimas folhas do meu caderno. Finalmente a campa da última aula bateu e nós fomos liberados para o almoço.

-E aí, vai almoçar com a gente? -Cinthia, a garota com a qual eu nunca mais tinha falado, perguntou

-Ah, não. Desculpe. -falei da forma mais educada que pude.

-Como está se recuperando? Espero que fique boa logo.

-Bem, obrigada.

-Cinthia, nós temos quase todas as aulas juntas, não é? -ela concordou com a cabeça. -Os professores passaram algum trabalho durante o tempo que eu estive fora?

-Não. O que foi passado pelos professores, o seu irmão pegou.

-Ah, claro. Como eu podia ter me esqueçido? -perguntei para mim mesma.

-Nos vemos na proxima aula? -ela perguntou sentando-se em sua mesa.

-Olá pessoal.-os cumprimentei -Com certeza. -respondi e fui em direção à minha família.

                          ***

Em casa fiz as atividades que faltavam e meu pai tirou o gesso da minha perna.

-Como estão as costelas? -mamãe perguntou quando sai do banho e colocava as faixas novamente. Eu ainda estava com elas, por pura precaução.

-Bem melhores.-sorri

-Renesmee, há algo que eu queria lhe perguntar.- ela começou, mas se sentiu insegura

-Pode perguntar.

-Do que exatamente você se lembra do acidente? Seu pai queria lhe perguntar, mas achei melhor não.

-Bom, -coloquei a blusa -não está muito claro na minha mente, mas seria impossível esquecer a imagem que eu vi.

-Que imagem? -meu pai perguntou entrando no quarto. [n/a: ela já estava vestida ,ok?]

-Tinha um garoto e uma garota parados no meio da pista. Foi estranho, eles me viram, mas não demonstraram nenhuma reação. E logo depois eu perdi todos os meus sentidos e senti uma dor intensa atingir meu corpo. -eu estremeci com a lembrança.

-Garoto e garota com poderes? -papai arqueou a sombrancelha

-É. -concordei -Sabe, pensando bem, eles pareciam com Jane e Alec, da guarda dos Volturi.- respondi

-Jane e Alec? -mamãe perguntou incrédula -O que será que eles querem aqui?

-Manhêê, eu só disse que achei parecido e não, que era eles.

-Eu sei, mas não deixa de ser estranho.

-Provavelmente não são eles, o que iam querer aqui? Não é motivo para preocupação. E também tia Alice não viu eles decidindo vir pra cá, ok? -falei

-Ok. -ela respondeu

-Mas ficaremos de olho. -papai informou

-Claro, claro.-revirei os olhos.

  Nós fomos para sala, tia Alice, tia Rose e mamãe estavam assistindo Gossip Girl; meus tios e meu pai estavam falando sobre o garoto e a garota que apareceram na hora do meu acidente e eu, bom...

-Gente, estou indo caçar.

-Não. -papai foi o primeiro a falar.

-Não por que?

-Porque Jane e Alec podem estar aqui.

-Pai, tire isso da cabeça. Eu vou caçar aqui pertinho de casa, não vou correr perigo algum.- insisti

-Dá última vez que você disse isso, você se perdeu.

-Isso foi passado. -falei fria

-Tudo bem, mas não demore.

  Porque tudo tinha que lembrar ele? Meu pai faz eu lembrar dele, minha mãe faz eu lembrar dele, Rhuan faz eu lembrar dele! Argh! Tudo e todos fazem eu lembrar ele! Eu posso passar a idéia de que estou feliz e conformada com a ausência dele, mas na verdade eu continuo sentindo um grande vazio dentro de mim.

   Renesmee, foco! Você veio caçar e não lembrar dele!-ordenei para mim mesma e fui atrás de algum animal.

 Não muito longe senti um bando de cervos e fui atrás deles. Como sempre, dei o bote no maior. Já cheia, resolvi voltar para casa; não queria que meus pais ficassem preocupados, mas algo me atingiu. Foi rápido que eu nem sequer senti a dor, apenas mergulhei na escuridão.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? -eu sei, eu sei; ficou meio sem criatividade.
Comentários e estrelinhas.
bjos
LizCullen



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