Tudo ou Nada! escrita por karol_kinomoto


Capítulo 4
Trouble!


Notas iniciais do capítulo

Enfim, um novo cap!
Quero agradecer e dedicar esse cap a Kriss Black!



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Musica do cap é Trouble da Pink... quem quiser ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=yBLD2GUQl38&feature=fvst

 

Sem advogados

para pleitear meu caso

Sem órbitas

Para me mandar para o espaço sideral


Noivo?


 

Draco encarou-a, piscou algumas vezes e voltou a fitá-la. Ela havia dito aquelas palavras em alto e bom som, no entanto, ele acreditava não ter entendido direito.

 

 

 

— Como disse?

 

 

— Você é meu noivo. — Gina olhou o copo vazio, e os óculos escorregaram até a ponta do delicado nariz. Empurrou-os com o dedo e franziu o cenho. — Por esse motivo, tive de me demitir. É humilhante demais, entende?

 

 

Ele não entendia nada, de fato, estava completamente atônito. Devia ser o drinque, decidiu. O alto teor alcoólico confundia a mente da mulher.

 

 

E a de Draco também, embora não estivesse embriagado.

 

E meus dedos

Estão enfeitados

Com diamantes e ouro

Mas isso não vai me ajudar agora

 

 

— É humilhante ser minha noiva? — perguntou.

 

 

— É claro — ela retrucou, exasperada.

 

 

Qual era o problema, afinal? Por que ela se sentiria tão constrangida de ser sua noiva? Muitas mulheres o achavam atraente e, mais de uma vez, tentaram levá-lo ao altar. O fato de ele e Gina serem diferentes e nunca se sentirem atraídos não era razão suficiente para humilhações.


 

Mas que pensamento era aquele? Não estavam noivos, tampouco possuíam um relacionamento íntimo. Draco sacudiu a cabeça e riu consigo mesmo. Virginia Weasley tinha acabado de ferir seu orgulho masculino.

 

Sou encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu perturbo a minha cidade

 

 

*~*~*~*~*~*~

 

Ouviram outra batida na porta, dessa vez mais alta e urgente. Ele saltou da cama, pegou a calça jeans e vestiu-a no mesmo instante em que ouviu Dan, chamar seu nome.

 

 

Então a porta se abriu.

 

 

— Desculpe-me por entrar assim, Harry— apressou-se Dan Malfoy, tentando entrar no quarto, os sapatos fazendo ruído no chão de madeira.

 

 

— O que está acontecendo? — Potter deu um passo à frente bloqueando o caminho do outro homem, esperando impedir que Dan visse Pansy.

 

 

Tivera tempo apenas para fechar a calça, e não o suficiente para subir o zíper, assim, ficou paralisado com as mãos em frente ao corpo.

 

 

— Não encontramos a Pan em lugar algum. — O rosto do louro demonstrava preocupação. — Ela não voltou para casa na noite passada, e Narcisa está muito preocupada com ela. Pan não é mais nenhuma criança, mas ainda assim nos preocupamos com...

 

 

As palavras morreram naturalmente quando o movimento na cama chamou sua atenção.

 

 

— Droga, Potter, sinto muito, não deveria ter entrado em seu quarto sem avisar. — Começou a virar-se para ir embora quando viu um vestido azul familiar no chão aos pés da cama. Ele franziu a testa, e virou-se novamente para o moreno.

 

 

Não disse nada nos segundos que precisou para compreender o que se passava, então seu olhar passou por Harry e encontrou sua irmã, que estava sentada na cama com o lençol puxado até o pescoço.

 

 

Sou encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu tenho problemas na minha cidade

 

 

— O que está acontecendo aqui? — perguntou Dan, seu olhar aos poucos registrando a cena íntima: Harry não estava completamente vestido, roupas jogadas pelo chão. Sua irmã nua! A raiva explodiu em seus olhos, dizendo: — Seu maldito... — Atirou-se sobre o Potter, o punho cerrado voando pelo ar.

 

 

Harry recuou e tentou desviar, mas não foi rápido o suficiente para conseguir evitar o soco de Dan. A poderosa força no queixo de Harry jogou-o para trás, fazendo-o cambalear.

 

 

 

*~*~*~*~*~*~

 

 

Encostou-se na cadeira e tentou não notar que Gina, além de tirar o casaco, havia desabotoado boa parte da blusa. O decote revelava a inconfundível protuberância dos seios.

 

 

 

 

Deus, ele jamais atinara que sua secretária possuísse seios

 

 

Pegou a caneca de cerveja e, antes de beber, focalizou a atenção no rosto corado da ruiva.

 

 

Não conseguia lembrar-se de qual era o assunto que discutiam. Oh, sim! Ela sentia-se humilhada por ser noiva dele.

 

 

— Gina, odeio lhe dizer isso, mas não estamos noivos.

 

 

— É óbvio que não. — Ela riu. — Mas tia Ariel e tia Muriel não sabem disso

.

 

Você pensa que está certo

Mas você estava errado

Você tentou me levar

Mais eu sabia o tempo todo

 

 

Draco começava a ter medo de tentar desvendar aquele mistério.

 

 

— Tia Ariel e tia Muriel?

 

 

— Elas chegam amanhã para passar alguns dias comigo e depois farão um cruzeiro pelo Caribe. — O sorriso se dissolveu. Ela respirou fundo e fechou os olhos. — Não acha que está calor aqui?

 

 

Quando ela abriu outro botão da blusa, expondo ainda mais os seios e parte do sutiã rendado, Draco sentiu a garganta ressecar.

 

 

Gina tinha razão, o clima parecia ferver de tão quente.

 

 

Você pode me levar

Para um passeio

Não sou uma tola

Então é melhor correr e se esconder

 

 

 

Precisava tirá-la do Bar, pelo bem dela e pelo dele. Tia Ariel e tia Muriel e o noivado teriam de esperar por enquanto.

 

 

*~*~*~*~*~*~

 

 

Harry conseguiu evitar o soco seguinte com o antebraço, e empurrou Dan com força suficiente para ganhar tempo para se recuperar.

 

 

— Espere aí, Dan! — rosnou, erguendo as mãos abertas.

 

 

Pansy gritou novamente, detendo o movimento de Dan, os punhos cerrados, os olhos demonstrando o forte sentimento de proteção que sentia em relação a ela. Os dois homens estavam ofegantes, olhando um para o outro com más intenções.

 

 

— Espere, dê-me uma chance para explicar — pediu o Potter. Esfregou o queixo dolorido com as costas da mão e movimentou o maxilar para frente e para trás. Não estava quebrado, mas doía demais. Não fazia a menor idéia de como poderia explicar o que realmente havia acontecido para Dan. Ele mesmo ainda não entendia como tinham ido para a cama juntos, e com certeza não gostaria de admitir para o irmão de Pansy que fora um engano de uma noite apenas.

 

 

O olhar de Dan desafiava-o a explicar-se. Ele praguejou, usando palavras nada educadas.

 

 

— O que você estava pensando? — perguntou Dan. Seu olhar inquisitivo não desgrudava dos olhos de Harry, exigindo uma explicação, enquanto abaixava os punhos cerrados ao lado do corpo.

 

 

— Dan! — Pansy ajoelhou-se na cama, o corpo enrolado no lençol. — Não preciso que defenda minha virtude! — exclamou, sentindo que começava a ficar irritada.

 

 

— Fique fora disso! — gritaram os dois homens ao mesmo tempo.

 

— Se é assim que querem... — Pansy enrolou o lençol de modo que o mesmo lhe cubrisse a nudez, levantou-se da cama e saiu do quarto.

 

Tanto Dan quanto Harry ficaram parados, vendo a morena se retirar.

 

Alguns segundos se passaram até que ouviram a porta da sala ser fechada com toda a força.

 

E nesse momento perceberam que Pansy, estava saindo da casa só de lençol.

 

 

Sou encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu perturbo a minha cidade

 

*~*~*~*~*~*

 

 

Draco levantou-se, pegou o casaco de Gina e segurou-a pela cintura para erguê-la. A pele sob a blusa parecia ferver e a fragrância feminina invadiu-lhe os sentidos. Nunca havia reparado que ela usava perfume, concluiu enquanto ajeitava o casaco nas costas dela.

 

 

Gina arregalou os olhos castanhos e suaves. Aquele brilho peculiar ele também jamais notara.

 

 

— Sr. Malfoy, o que está fazendo?

 

 

— Vou levá-la para casa.

 

 

— Não é necessário. — A ruiva recuou e arrumou o casaco. Ele não sabia o que dizer.

 

 

— Quero que saiba quanto lhe sou grata por ter me deixado trabalhar na empresa, sr. Malfoy…

 

 

— Draco.

 

 

— Draco— ela pronunciou o nome com ternura. Então olhou-o por um longo momento e sussurrou: — Desculpe-me.

 

 

Ele podia jurar que divisou lágrimas nos olhos castanhos. Mas Gina chorando? Não. Ela não chorava, era sempre tão… moderada.

 

 

Com exceção daquele dia. Observou-a cambalear até os fundos do Bar e entrar no toalete masculino.

 

Sou encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu tenho problemas na minha cidade

 

 

*~*~*~*~*~*~

 

 

A residência de Gina ficava a três quadras do Bar. A pequena casa era rodeada de rosas. Draco não imaginava sua secretária em um lar tão feminino, mas, na verdade, nunca se dera ao trabalho de ponderar sobre a vida dela.

 

 

Estacionou seu carro  à beira da calçada, grato por ela ter fornecido o endereço com clareza suficiente. Desligou o motor e saiu do carro para ajudá-la a descer.

 

 

Ao mesmo tempo em que agarrava a bolsa, Gina saiu do veículo e acabou caindo nos braços de Draco. Colado ao corpo quente, ele a observou, estático.

 

 

— Desculpe-me — ela murmurou.

 

 

Deus, como a secretaria era macia, Draco pensou.

 

 

Se você me vir chegando

Descendo a rua

Você sabe que é hora de

Ir (e você sabe que é hora de ir

Porque aí vem confusão)

 

 

Ela lhe tocou o tórax e se afastou. Então ajeitou os óculos. Algumas mechas ruivas haviam escapado do coque e emolduravam o rosto corado.

 

 

— Obrigada pela carona, sr. Malfoy. Adeus.

 

 

Draco observou-a caminhar em direção à casa. Adeus? Ora, ele não pretendia ir embora. Aliás, não tinha a menor intenção de perdê-la de vista, especialmente naquele estado.

 

 

Então a seguiu até a porta, reparando que o gramado estava cortado, os arbustos podados e entre as flores não havia nenhuma erva daninha. Ela parou diante dos degraus do terraço, como se estivesse à frente de um precipício.

 

 

— Virginia. — Draco segurou-lhe o braço e ajudou-a a subir os degraus. — Precisamos conversar.

 

 

— Estão aqui. — Ela retirou as chaves da bolsa e sorriu.

 

 

— Que tal eu preparar um café para nós? — Draco sugeriu e pegou as chaves para abrir a porta.

 

 

Sou encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu perturbo a minha cidade

 

 

— Você sabe fazer café? — Ela soltou uma gargalhada. — Sou eu quem deve fazer café, lembra-se? É meu trabalho.

 

 

Irritado, Draco a fez entrar na casa. A sala de estar era aconchegante. O sofá de três lugares fora revestido com motivos florais; nas paredes havia pinturas de paisagens diversas. Um tapete azul-marinho, estampado com flores cor-de-rosa, encontrava-se no assoalho, e um pequeno vaso de flores enfeitava a mesa de centro.

 

 

A casa era tão limpa e organizada quanto Gina era no trabalho. Mas Draco surpreendeu-se com a decoração florida. Havia imaginado que o lar seria mais… simples. Modesto.

 

 

Imaculado foi à palavra que lhe veio à mente.

 

 

Era um lar de verdade, confortável e acolhedor. De súbito, ele se deu conta de que tinha muito a conhecer sobre Virginia Weasley, mas pensaria nas variadas facetas de sua secretária mais tarde. Agora pretendia solucionar o mistério da repentina demissão, do estranho noivado e das tias que chegariam à cidade.

 

 

Onde estava a ruiva?

 

 

Sou encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu tenho problemas na minha cidade

 

 

Draco escutou um ruído na cozinha e seguiu-o. Descalça, ela encontrava-se diante da pia, servindo-se de vinho.

 

 

— Virginia, pensei que fossemos tomar café.

 

 

— Não — ela respondeu, derramando um pouco de vinho na pia. — Você faz o café. Eu vou tomar vinho.

 

 

— Não costuma beber, certo?

 

 

— Nunca. Não gosto do sabor e, além disso, o álcool me afeta profundamente.

 

 

Sem dúvida, ela pecava por coerência. Draco pegou o copo de vinho e provou o líquido. Horrível. Preferia cerveja gelada a vinho branco.

 

 

— Obrigado.

 

 

— Pensei que quisesse café.

 

 

— Mudei de idéia. — Ele tomou o segundo gole. Quando Gina fez menção de pegar outro copo, Draco guiou-a à mesa da cozinha.

 

 

— Você ainda precisa me explicar por que se demitiu.

 

 

 Puxando uma cadeira, ele a fez sentar-se. O movimento, quase desajeitado, revelou pernas tentadoras. A mulher que ele conhecia teria puxado a barra da saia.

 

 

No entanto, aquela nem sequer notava o que acontecia. Draco desviou o rosto e arriscou mais um gole de vinho. Felizmente ela havia vestido o casaco.

 

 

Então se você me vir chegando

Descendo a rua e

Você sabe que é hora de

Ir (ir-oh-oh...eu tenho)


 

Manteve a atenção somente no rosto da secretária.

 

 

— É tão humilhante — ela murmurou, cobrindo o rosto com as mãos.

 

 

— Já chegamos a essa conclusão. — Draco sentou-se ao lado dela. — Você e eu estamos noivos. Por que não começa pelo noivado?

 

 

— Não me sinto bem. Podia me dar um copo de água, por favor.

 

 

Água não resolveria o mal-estar de Gina, Draco refletiu, mas se quisesse obter alguma informação a melhor alternativa seria animá-la. Pegou um copo no escorredor de prato, encheu-o no filtro e voltou à mesa.

 

 

Após oferecer o copo de água reparou que ela havia bebido quase todo o vinho.

 

 

— Virginia!

 

 

Com as mãos sobre o colo, ela o encarou. Os óculos estavam na ponta do nariz e a expressão do rosto era de completa inocência. De súbito, por mais estranho que fosse, Draco achou-a bonita.

 

 

Encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu perturbo a minha cidade


 

Em um impulso, ele retirou os óculos dela  e colocou-os sobre a mesa. Ela piscou algumas vezes, arregalou os olhos grandes e brilhantes e então soltou um soluço.

 

 

— conte-me por que pediu demissão.

 

 

— Foi preciso. — Ela baixou os olhos. — Caso contrário, tia Muriel e Tia Ariel descobririam tudo.

 

 

— Tudo o quê?

 

 

— Que não estamos noivos.

 

 

— Por que suas tias pensamque estamos noivos?

 

 

— Ora, porque eu disse isso a elas. Que outra razão as faria pensar que estamos noivos?

 

 

“Oh, claro, que tolice a minha!” Draco contou até cinco e respirou fundo.

 

 

— E por que disse a elas que estávamos noivos?

 

 

— O que mais eu podia fazer? Minhas tias teriam cancelado o cruzeiro e talvez viessem morar comigo aqui. Eu precisava fazer alguma coisa.

 

 

— Elas deixariam de viajar e viriam morar aqui se não estivéssemos noivos? — A história parecia cada vez mais complicada. — Por quê?

 

 

Aproximando-se dele, Gina sussurrou:

 

 

— Elas acham que eu preciso de um homem. Ali, agora ele começava a entender… quase.

 

 

— Acham?

 

 

Sou encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu tenho problemas na minha cidade

 

 

 

— Sim. Depois que meus pais faleceram, quando eu tinha 11 anos, fui morar com elas em Nova York. Tive sorte por ela me acolherem e principalmente por poder conviver mais com minha prima, Luna. Mas quando completei 18 anos a situação ficou tão insustentável que resolvi me mudar para cá.

 

 

— Que situação?

 

 

— Os homens. A cada semana minhas tias apareciam em casa com um novo pretendente. Às vezes, quando não se coordenavam, traziam dois homens na mesma hora. — Gina ergueu dois dedos para enfatizar. — Imagine ter mulheres a sua volta todas as semanas. Como você se sentiria?

 

 

Por um instante, Draco considerou a idéia, mas achou que ela não gostaria de ouvir a resposta.

 

 

— Por que não pode dizer a verdade a suas tias?

 

 

— Oh, você não as conhece. Elas me tratam como filha desde a morte de minha mãe, a irmã delas. Não vão sossegar enquanto eu não me casar e formar uma família. O único motivo de me deixarem em paz até agora é você.

 

 

— Eu?

 

 

— Nosso noivado.

 

 

— Ah, sim. — Daniel havia esquecido esse detalhe. — E o que a fez me escolher como noivo?

 

Encrenca

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu tenho problemas na minha cidade

             Sou encrenca        


 

— Bem, eu tinha de arranjar alguém — ela respondeu. Como se fosse óbvio. — Não conheço ninguém mais.

 

 

Que lisonjeiro saber que fora o escolhido porque não havia ninguém mais.

 

 

— Você devia ter me contado. — Draco segurou-lhe as mãos. Eram macias e quentes. — Juntos, poderíamos encontrar uma solução.

 

 

— Você me acha patética.

 

 

Oh, não, Draco replicou em pensamento. A mente feminina quando sóbria já era perigosa. Contudo, após uma boa dose de bebida alcoólica os riscos multiplicavam-se.

 

 

— Claro que não a acho patética.

 

 

— Acha, sim. — afastou as mãos, constrangida. — Sou uma puritana patética.

 

 

Ela se levantou, indignada. Já estava a meio caminho da sala quando ele segurou-a pelo braço.

 

 

— Virginia, por favor…

 

 

— Para sua informação, sr. Malfoy, se eu quisesse um homem, poderia facilmente encontrar um — ela esbravejou. — Não sou tão puritana quanto imagina.

 

 

— Gina, eu não…

 

 

Ela tirou o casaco e jogou-o no chão.

 

Sim, encrenca agora

Sou encrenca, pessoal

Eu tenho problemas na minha cidade

Eu tenho problemas na minha cidade

Eu tenho problemas na minha cidade

 


 

Fim do cap

 

N/a: aii está o capitulo agora... Eu sei que não aconteceu nada ainda, mas prometo que o proximo promete emoções fortes... Bjos a todos e todas que leem!

Agora ai vai um pedaço do proximo cap:

 

 

— Tenho um corpo razoável. — Desabotoou a blusa e abriu-a.

 

— Virginia…

 

— Viu? — Ela olhou para baixo. O sutiã de renda era de seda verde. — Meus seios não são feios.


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