Lovestoned escrita por Ducta


Capítulo 9
Banco de Areia


Notas iniciais do capítulo

MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUS AMORES SAUDADES DE VOCÊS
enfim, eu tenho 3 capítulos inteiros pra vocês devorarem, mas quero reviews em todos ok?
hm, esse capítulo é meio dramático demais.
IrisRosier brigadão pela indicação, ameeeeeeeeei demais s2



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POV Alethia

 

-Achei que você não vinha.  – Kelsey perguntou quando eu sentei-me à mesa do restaurante me desculpando pelo atraso quase uma hora depois.

-Eu perdi a linha de raciocínio olhando o mar.

-O mar é importante pra você?

-Quase minha segunda casa – eu disse com um sorriso escondido.

-hm. Hã quer beber alguma coisa?

-Cherry Coke pra mim tá bom.

Confesso que eu estava pouco a vontade. Agora que estava ali, não tinha certeza se queria contar meus problemas praquela estranha. Eu só sabia o primeiro nome dela. Realmente eu havia perdido meu juízo.

-Se não quiser contar, não precisa OK? – Kelsey perguntou. Acho que alguma coisa na minha expressão deve ter me denunciado.

-hm, eu... Estou fugindo por amor. Eu acho. – eu confessei afinal.

-Amor mal resolvido?

-Até uma semana não era esse tipo de amor.

-Você não sabia que estava apaixonada pelo cara?

-Eu não sei nem se eu estou realmente apaixonada por ele.

-Isso é confuso. Muito confuso. – ela disse com o cenho franzido.

Realmente aquilo tudo era muito complicado.

-Me dá um minuto? – eu pedi tinha uma idéia, tentaria fazer o mesmo que meu pai sempre faz.

-Até dois. – ela disse com um sorriso encorajador.

Eu me levantei e saí do restaurante deixando minha bolsa, meu tênis e meus brincos em cima da mesa com a Kelsey e fui em direção à praia que estava deserta. O tempo estava nublado, ia chover mais tarde. Eu deixei meus casacos e minha presilha de cabelo na areia e entrei no mar gelado de uma vez, sem pensar nos meus poros que gritavam em protesto a água geladíssima. Depois de alguns passos minha jeans começou a pesar me fazendo andar mais devagar, quando a água atingiu um pouco mais acima da minha cintura eu submergi. Sabia que ali era um banco de areia. Minha primeira atitude foi pedir amo meu avô uma bolha de ar, instantes depois ela apareceu em torno de mim. Sim, não é normal humanos ter seus pedidos atendidos, mas é como Poseidon me disse quando eu tinha cinco anos “você é minha primeira neta! Quando estiver embaixo d’água pode me pedir o que quiser bonequinha”; venhamos e convenhamos, eu não estava pedindo nada demais.

Minha segunda atitude foi esvaziar minha mente. Me concentrei nos peixinhos ali em volta e no movimento das ondas acima da minha cabeça. A primeira memória que me veio à cabeça foi de algumas semanas atrás, no dia seguinte após eu ter saído com o Miguel. Quando o Justin sorriu pra mim quando eu entrei no carro dele, meu coração subiu umas batidas, mas eu enfiei na minha cabeça que era muita idiotice. Não pensei mais nisso, mas os dias passaram, a Bonnie entrou nas nossas vidas, atrapalhou o “nós” que era eu o Justin. Porque isso me magoava tanto? Muitas vezes eu e o Justin já havíamos conversado sobre “e quando começarmos a namorar?” Já estava combinado: eu seria amiga da menina e garantiria que ela faria meu primo feliz. Ele me garantiu que não seria amigo do meu namorado, botaria medo no menino garantido assim que ele me fizesse feliz. Nós tínhamos doze anos, me lembro que ri com vontade ao imaginar a cara do Dean, minha paixão secreta da sexta série, com o Justin, o melhor amigo dele ameaçando dar umas bordoadas nele. Mas ao pensar nisso, me veio que enquanto eu estava ali lembrando coisas idiotas ele deveria estar abraçado com a Bonnie ou fazendo coisa pior. Eu senti um aperto no coração, meus olhos se encheram de lágrimas ao lembrar que eu escrevi, pedi pra ele ser feliz com ela. NÃO! Não era isso que eu queria. Era pra ele ser feliz comigo! Ele não podia esquecer o que nós éramos, de tudo o que nós tínhamos construído juntos. Na minha mente começaram a se formar imagens de Justin e Bonnie abraçados, aos risos, beijos. Beijos. “NÃO! Eu sou a dona dos beijos dele!” – eu gritei balançando a cabeça pra tirar aquela imagem dali. Eu saí do banco de areia e voltei caminhando pra orla, algumas lágrimas se misturando as gotas que rolavam por meu rosto.

Kelsey estava na areia segurando meus pertences, uma expressão de puro desespero no rosto, cercada por alguns garçons do restaurante e outros clientes que provavelmente viram minha saída do estabelecimento.

-Você é doida? Como você conseguiu ficar quase meia hora dentro da água? – ela perguntou deixando minhas coisas na areia e vindo correndo na minha direção.

-Eu... Eu... Kelsey, eu sou a dona dos beijos dele! Eu! – eu botei pra fora enquanto castanholava, eu estava molhada até os ossos, meu cabelo e minha roupa colados em mim.

Ela me olhou confusa por um momento sem se importar com as gotas que caíam em cima dela.

-É? – ela perguntou quase incrédula, me segurando pelos braços.

-Sim!

-Você fez alguma coisa pra manter esse posto?

A verdade me doeu como se eu tivesse acabado de levar uma surra.

-Não. – eu sussurrei – Eu fugi, entreguei os pontos sem nem tentar. Sem nem esperar pra ver se era verdade.

-Você gosta dele?

-Gosto.

-De verdade? Do jeito que você acha é?

-Sim. Não. Sim. Não exatamente. Talvez ou quase isso.

-Então ouve seu coração, ele vai te dizer o que fazer. – ela disse sustentando meu olhar no dela.

Eu tentei ver nos castanhos dos olhos da Kelsey o castanho dos do Justin, tentei pensar em algo, mas eles eram infinitamente diferentes.

-Eu não sei o que fazer! – eu disse me jogando nos braços dela.

Ela me abraçou e começou a afagar meus cabelos.

-Então não faça nada por enquanto.

-Obrigada – eu sussurrei depois de uns minutos de silêncio.

-Melhor você trocar essas roupas molhadas. Quer que eu te levo pra casa?

-Não. Meu hotel não é longe, eu preciso organizar minhas idéias de novo.

-Vai voltar pra água? – ela perguntou com uma risada fraca

-Vou tentar um método diferente agora.

-Vai lá então. Se precisar de mim, eu gravei meu número no seu celular – ela disse ficando escarlate.

-Obrigado.

 

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Quando eu cheguei ao meu quarto do hotel, tomei um banho demorado, vesti um conjunto de moletom preto e liguei meu notebook. Eu procurei pela Diana sem reparar no outros online, com medo de achar o nome do Justin entre eles.

-Hey Di

-Alethia! Que saudades de você amiga!

-Hm, eu também estava! Olha eu não posso ficar muito, então vou direto ao assunto: Quando vai ser o baile de inverno?

- Daqui a duas semanas, por quê?

-quero saber como andam os preparativos.

-Sei lá, está tudo na mão da Bonnie.

-Quem foi que deixou meu baile da mão daquela vadia?

-Ela assumiu todos os postos que você deixou, menos o de líder de torcida.

Doeu muito ler aquilo. Mas eu sabia que aquilo seria verdade.

-OK.

-Onde você está?

-Não quero que você saiba, desculpa Di.

-Ah tudo bem então.

-Quais as novidades?

-Hoje é aniversário da Bonnie, ela convidou a escola toda pra festa.

-Você vai?

-Não, nem as meninas. O Peter e o Dean também não querer ir. Eles disseram que o Justin tá um cú, depois que começou a ficar com ela.

-Engraçado, eu já acho que ela fica uma pessoa melhor quando está com ele.

-É porque você não ficou pra ver. Essa menina está mais nojenta que nunca.

- Di, preciso que você vá à festa dela.

-Pra que Ale?

-Dá pra fazer videoconferência do seu celular não dá?

-Dá. Mas nem vem Alethia, eu não vou fazer uma videoconferência da festa dela pra você.

-Porque não?

-Por que ele está feliz.

Mais uma facada no meu coração.

-Eu também estou – eu menti.

-Não está coisa nenhuma. Eu te conheço.

-Você nem está vendo meu rosto.

-Dane-se, eu te conheço. Eu sinto.

-Mas mesmo assim, eu preciso ver o grau de felicidade dele.

-Ale, eu não quero te machucar mais, não me faça fazer isso.

-Me fala como ele está Diana, eu preciso saber. Só pra me ajudar na decisão.

-hm, ok. Se você quer saber se ele está arrependido eu te digo logo que não. Quando ele leu a carta que você deixou, ele foi transar com ela. No outro dia ele voltou sorrindo, eu não vi o sorriso dele vacilar o dia todo. Uns dias depois ele já estava tão arrogante quando ela. “O rei e a rainha” já me cansaram.

Eu segurei as lágrimas, afinal, eu pedi pra ele ser feliz com ela, tecnicamente ele estava seguindo minhas ordens.

-hm. – eu mandei

-Desculpa Ale, ele não falou seu nome nunca mais.

Eu desliguei o notebook da tomada e me sentei no sofá com os pés pra cima, apoiando minha cabeça nos joelhos, segurando as lágrimas. Eu não havia chegado a nenhuma conclusão sobre meus sentimentos com relação ao Justin. Mas saber que o Justin estava com a Bonnie me doía muito, saber que ele nem sequer havia mencionado meu nome outra vez doía, estar longe dele doía, estar perto doeria, toda aquela confusão doía. Eu peguei o interfone e pedi pra recepcionista do hotel avisar ao meu convidado que eu não queria visitas hoje. Depois disso eu me joguei na cama junto com umas latas de cherry coke. Não tentei conter as lágrimas que rolavam sem parar pelo meu rosto, só abafei meus gritos usando o travesseiro, afinal aquele era meu único meio de expressar tudo aquilo que rebolia dentro de mim. Apesar de não estar sentindo fome, eu me obriguei a ir até o restaurante do hotel e comer algumas gramas de arroz. Quando voltei pro quarto eu peguei meu celular, mais por hábito do que por vontade, e chequei as chamadas. Tinha chamadas perdidas de todas as minhas amigas, dos meus pais, dos meus tios, tinha até da minha avó Sally e o do meu avô Fred. Eu não retornei nenhuma, joguei o celular no sofá e me deixei cair ao seu lado. Passei um bom tempo na frente da TV, não estava assistindo nada, só passado os canais. Vez ou outra eu deixava no Disney Channel ou na Nickelodeon, mas até desenhos estavam me parecendo desinteressantes. Era pouco mais de dez da noite quando meu celular tocou, “Diana está solicitando uma videoconferência.“ Começou a piscar na tela, eu respirei fundo e aceitei.

- Obrigado – eu disse fracamente.

-Não me agradeça, não estou fazendo isso porque eu quero. – Ela respondeu.

-Que vai acontecer aí?

-Eu não faço idéia. Sinceramente.

Eu podia ver um salão grande com as paredes brancas decoradas com faixas de veludo vermelho, bem no centro da imagem tinha um palco com microfones em pedestais, caixas de som e tudo o que uma banda precisa pra fazer uma apresentação pequena.

A Bonnie tomou o primeiro microfone. Ela estava com um mini vestido com de pêssego, sandálias prateadas e os cabelos presos em um rabo-de-cavalo que estava bonito em outrora porque agora já estava começando a se soltar.

-Agora o Justin, meu neném, vai cantar uma música pra gente. Quem quer escolher? - ela perguntou.

-Eu já escolhi. – Justin disse se posicionando ao lado na namorada. Ele estava com uma jeans preta – que eu havia dado pra ele – uma camisa social branca pra fora da calça, um colete preto também jeans, o Nike azul que eu sabia ser seu favorito, mas o que me chamou a atenção foi o copo que ele segurava, tinha um conteúdo azul que eu conheço. Já havia tomado aquilo várias vezes sem meus pais saberem.

-Di dá um zoom, por favor. – eu pedi

Ela deu zoom na imagem, Justin e o microfone eram a única coisa no meu campo de visão agora.

-Ele está tomando Blue Lagoon? – eu perguntei.

-Se fosse só o Blue Lagoon que ele tivesse tomado estava bom. O Justin já bebeu todos os drinks que foram servidos e em alguns ele colocou uma dose extra de vodka. – Diana disse com certa raiva na voz.

Blue Lagoon é um drink composto de vodka, cerveja, soda limonada, uma outra bebida alcoólica chamada Curaçao Blue e gelo. Falando assim parece horrível, mas pelo contrário, é muito gostosa.

-Desde que horas o Justin está bebendo? – Eu perguntei enquanto ligava o notebook de novo.

-Umas duas ou três horas. – Diana respondeu.

Duas coisas estranhas: 1ª o Justin estar bebendo. Justin nunca teve fraco por bebida, só bebia em raras ocasiões e quando bebia nem era muito, geralmente três drinks eram suficientes pra fazer ele parar. 2ª ele já ter ingerido toda aquela quantidade de álcool e ainda estar sóbrio. Relativamente sóbrio.

Eu conectei meu celular no notebook pra poder ver melhor. Diana tirou o zoom da câmera e eu vi Justin conversando alguma coisa com o DJ que estava ali ao lado. Ele sorriu e voltou pro microfone. A Bonnie pegou o copo da sua mão e desceu do palco.

-I wont go home without you, Maroon 5 – Justin disse e a música começou, só a batida quero dizer.

- "I asked her to stay, but she wouldn't listen.

Eu pedi pra ela ficar, mas ela não me ouviu.

She left before I had the chance to say, oh

Ela se foi antes que eu pudesse dizer, oh

 

The words that were mend, the things that were broken.

As palavras que nós dissemos, as coisas que nós quebramos.

 

But now it’s far too late, she's gone away.

Mas agora é tarde demais, ela foi embora.

 

Every night you cry yourself to sleep,

Toda noite você chora até dormir

 

Thinking why does this happen to me.

Pensando "Por que isso acontece comigo?

 

Why does every moment have to be so hard? Hard to believe that.

Por que todo momento tem que ser tão difícil? Difícil de acreditar.

 

It's not over tonight,

Isso não acaba hoje à noite,

 

Just give me one more chance to make it right.

Só me dê mais uma chance de fazer tudo certo.

 

I may not make it through the night,

Talvez eu não sobreviva essa noite,

 

I won't go home without you.

Eu não vou pra casa sem você.

The taste of her breath, I'll never get over.

O gosto da respiração dela, eu nunca esquecerei.

 

And the noises that she make keep me awake, oh

E os barulhos que ela fazia me deixava acordado, oh.

 

The weight of things that remain unspoken, built up so much it crushed us everyday.

O peso das coisas não ditas cresceu tanto que nos esmagava todos os dias.

 

Every night you cry yourself to sleep,

Toda noite você chora até dormir,

 

Thinking why does this happen to me.

Pensando "Por que isso acontece comigo?

 

Why does every moment have to be so hard? Hard to believe that.

Por que todo momento tem que ser tão difícil?" Difícil de acreditar.

 

It's not over tonight,

Isso não acaba hoje à noite,

 

Just give me one more chance to make it right.

Só me dê mais uma chance de fazer tudo certo.

 

I may not make it through the night,

Talvez eu não sobreviva essa noite,

 

I won't go home without you.

Eu não vou pra casa sem você.

Of all the things I felt I've never really showed,

De todas as coisas que eu disse, mas nunca demonstrei,

 

Perhaps the worst is that I ever let you go. Should not ever let you go oh oh oh.

Talvez a pior seja que eu te deixei partir. Eu não devia ter deixado você partir."

 

Nesse ponto da música sua voz falhou, pra variar, eu já estava chorando.  Justin largou o microfone, sentou no palco e escondeu seu rosto nas mãos. Pelo movimento, Diana havia pendurado o celular no pescoço e começou a correr. Muita gente deve ter feito o mesmo

Mas a Diana foi a primeira a alcançar o Justin.

Ele estava chorando, eu identifiquei o ruído automaticamente.

-Justin, que foi? – Diana perguntou.

- Eu deixei ela ir embora, Diana! – ele disse levantando o rosto. Eu não conseguia ver nada além dos botões de sua camisa, mas sua voz estava nítida. – eu não fiz nada, só deixei ela ir!

-Porque você fez isso Justin?

-Justin que foi amor? – Bonnie perguntou.

-Sai daqui! – Diana gritou.

-Sai você, a festa e o namorado são meus!

-Eu vou com a Diana. – Justin disse.

-Quê?!

-Eu não quero ficar mais aqui! – Ele gritou.

Logo em seguida veio aquele movimento de vai e vem, Diana deveria estar andando.

Meu coração batia descompassado, minhas mãos estavam suando frio.

-Vem, senta aqui. – Diana disse. – Pode começar quando quiser.

-Eu não sei... Não sei por que não fiz nada. Não sei por que deixei ela ir. Eu devia ter ido atrás dela, devia ter impedido ela de fazer isso.  – ele disse ainda chorando.

-Porque você está se importando tanto agora? Você nem sequer disse mais o nome dela.

-Eu... Você já leu Lua Nova? – Diana murmurou em concordância – A Bella não queria dizer o nome do Edward, pra evitar pensar/sentir aquela dor da ausência dele. Eu estou me sentindo como ela agora e quando eu estou com a Bonnie é como se a dor diminuísse, sei lá, porque a Bonnie não fala o nome da Alethia.

-A Bonnie afasta a Alethia da sua cabeça.

-Sim. E eu não faço idéia se isso é bom ou ruim, Diana.

-Você sente falta dela?

-Mais do que qualquer coisa. Onde ela está?

-Não sei e se soubesse não te diria, ela não quer te ver.

-Ela deve estar me odiando. – ele se lamentou.

-hã, você sente falta dela como?

-Como assim?

-Você sempre disse que ela era sua irmãzinha, sua menininha...

-Minha irmã eu acho que não, não vejo mais ela assim. Minha menininha cresceu.

-Sua garota agora?

-Minha garota, minha mulher e tudo o que vier pela frente.

- Você gosta dela não é?

-Acho que mais do que eu deveria, eu...

“LOW BATERY” – começou a piscar na tela do meu celular – “videoconferência cancelada” – e ele apagou.

-ah mais que diabos! – eu lamentei atirando o celular de volta no sofá. Não sei ao certo como eu estava me sentindo a respeito de tudo o que eu tinha ouvido. Me sentia eufórica, feliz e ao mesmo tempo com votante de estar lá pra socar o hipócrita do Justin.  Afinal de contas, ele precisou de mais de duas semanas pra sentir minha falta enquanto eu sentia a dele a todo o momento.

-ARGH! Justin eu te odeio! – eu grite enquanto atirava algumas almofadas na parede.


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Notas finais do capítulo

eu disse que era dramático u.u