The Most Wonderful Time of Year escrita por Lo, Gabi Black, Lady Luna Riddle


Capítulo 3
I'am Sorry...and Merry Christmas


Notas iniciais do capítulo

Olá, vim aqui com o terceiro conto :) em que me convidaram para participar :D super amei a ideia! ♥
É com Draco e Astoria :D, super amo esse shippe e no Natal...saiu isso XD
Espero que gostem!



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"Jingle Bell...Jingle Bell...to all Wizards and them all..."

Bem, ela estava farta daquela música, não podia mais escutar um som ou letra daquela canção dos infernos. Podia dizer-se que cansara de fingir que amava aquela época do ano como antes, o Natal conseguira naquele ano ser infernal.

Afinal, quando em plena véspera da  véspera de Natal, estás a olhar para um cupcake de abobóra com um enorme chocolate quente do lado, fugindo das corujas ameaçadoras de teus pais ou dos sogros e rezando para que saltasse logo para o novo ano.

Nem sempre tudo corria como planeamos e ela sempre planeara a perfeição ao menos naquela data, ela antigamente amava o Natal, sério que sim, mas tinham que ter-lhe tirado até o gosto e paixão por essa data gostosa do ano.

Astoria Greengrass Malfoy, conhecida por sua elegância – ou falta dela, por vezes-  sentia que queria isolar-se do Mundo até essa data passar.

Recebia todas as corujas e mais algumas, menos a que queria, a que mais desejava...o silêncio era tudo que lhe era brindado e isso estava prometendo azedá-la.

Porque ele podia ser incrivelmente obtuso, idiota, falar o que não devia...o cansaço e o “basta” que deu tinha sido necessário, ele precisava entender. Mas, naquela época do ano, tornava tudo mais díficil.

Dera um pulo ao ouvir um choro a uns quartos de distância, era bem audível, despertara-a dos pensamentos mais negativos, que ela pudesse estar a ter no momento levantara-se, caminhando na direção, ao abrir a porta, não pudera evitar sorrir, vendo um tufinho de cabelo loirinho, remexido dentro do seu berço, segurando as grades de madeira, endireitando-se e colocando-se a custo sob as suas perninhas e o seu beiço tremia de sobremaneira.

—Oh, meu Scorpius...que aconteceu meu amor?

—Papa...papa...- Ele repetia incessantemente, ao que ela pegara-o no colo, controlando a custo a sua vontade de suspirar longamente, vira o filho acalmar-se ligeiramente, mas ainda tremia o beiço do mesmo jeito, era tão fofinho o seu filho e ela amava-o tanto.

—O papa já vem, meu amor...mama promete...

Scorpius pegava com as suas mãozinhas muito pequenas, um pedaço do cabelo da mãe e ameaçava por na boca, ao que ela vira que ela também tinha fome, deslocara-se até ao sofá, pegando a sua varinha perto do cupcake e girando-a no ar, trazia o parquinho em que ele lá dentro brincava e já tinha um sorrisinho bem fofo na direção, esticando-se na direção, colocara-o lá dentro ao que ele engatinhara para perto do furão albino que ela tinha comprado para ele, no primeiro Natal que ele tinha passado, em que Draco tinha ficado furioso com o presente que ela tinha dado ao filho deles de meses, mas depois começara a acostumar-se porque o filho tinha verdadeiro amor.

 Rira-se, ao ver o filho babando o peluche e fazer “vuummm, vummmm” com a linguinha, com um movimento circular da sua varinha, vira o furão serpentear no ar e em volta dele, que sorria animadissimo.

Deslocara-se até á cozinha, para preparar a papinha do filho, conforme via o furão movimentar-se no ar e Scorpius tentando pegá-lo, a risada dele compensava tudo naqueles últimos dias.

Um “poc” no ar, fizera-lhe dar um pulo todo assutadiço, afinal só quem entrava ali era...

—Olá, boa noite...Dolly...me diga, quem te enviou?

—A senhora Narcisa, minha senhora... para ajudá-la com as refeições e o demais, enquanto cuida do senhorzinho Malfoy...e perguntou...

—Diga a sra. Narcisa, Dolly ...muito obrigada, mas que não penso voltar tão cedo para casa...e que...eu estou bem...

Dolly olhara com certa dúvida, ao olhar o estado pavoroso da cozinha e a falta de comida pelo menos para ela, ao que ela suspirara com certo incómodo.

—Ok, eu aceito a ajuda.

Desde que tinha saído da Mansão Malfoy, os dias estavam cada vez mais dificeis e ela evitava a todo o custo, pensar nisso, mas cada olhada para o filho ou cada subtil lembrança lá da Mansão, a fazia pensar em tudo.

Abanara a cabeça, tentando ficar bem, tinha tempo para pensar na desgraça que a sua vida estava sendo nesses últimos dias.

Mas no preciso momento que ela tinha escolhido sentar e pegar no Scorpius para o alimentar, a campainha do apartamento toca o que de si a deixara espantada, tinha-se mudado ali á pouco mais de um dia pelo que nao tinha correio e nem tinha avisado ninguém, fosse do trabalho ou amigos onde estava.

Pelo que era estranho aquele toque na campainha, saira de perto de Scorpius que tinha as mãos já dentro da papa e sujava-se todo, ao que Dolly evitava que sujasse-se mais e fora ajudá-lo a comer, ao ver que estava tudo bem fora na porta, ao lá chegar...não vê ninguém.

Franzira o cenho, olhando em volta,não ouvia um único som somente o som das lojas de Hogsmeade fechando e as pessoas aparatando para suas casas, possivelmente preparando o dia de véspera de Natal que seria no dia seguinte.

Quando ia fechar a porta, um brilho que parecia com uma estrela fugaz passa por ela, entrando em casa e pousando sob a mesa da sala, ao que ela olhara meio espantada quando vira, tinha uma carta normal em pergaminho sem remetente e sem nome, chegara-se perto e pegara, massajara as tempôras, ao que decidira libertar a sua tensão ao olhar para a carta e rasgando-a  e ao olhar dentro  tinha três letras coloridas dentro, parecia ter sido cortado de uma revista qualquer.

Mexera e remexera até fazer uma palavra com sentido.

Franzira ainda mais o cenho, estranhando ter um “ I “, “A”, “M”, olhara durante um longo tempo que até Scorpius e Dolly também já estavam em silêncio, optara então pela melhor que podia fazer no momento.

Deixara sob a mesa e esquecera-se por momentos, era a melhor opção.

***

No dia seguinte, Astoria passara o dia arrumando tudo para tentar fazer com que o Natal fosse o mais normal possível por mais que não fosse, olhava em volta e tentava pensar em deixar tudo perfeito e no devido lugar.

Saira de manhã, levando consigo o seu pequeno que parecia bem á vontade e tentava tirar o barrete de rena que tinha na cabeça, tudo para ouvir o som da rena sob a sua cabecinha e rir-se com isso.

—Mama...ruhhhh..ruhhh...

—Que esperto, o meu bebé...

—Mas, o Scorpius sempre é muito inteligente, não é?

Ao ouvir a voz, Astoria dera um sorriso meio amarelo na direção da voz, quando olhara dera com uma mulher loira e sorridentes olhos azuis, que lhe encarava.

—Como me descobriu aqui?

—Bem...lembro de quando você comprou um apartamento querendo independência dos pais...e sua vida ...sem...controlo por causa da sua...doen...

Interrompera a meio o que ela iria dizer, não queria ouvir sobre mais nenhuma tristeza, muito menos das inevitáveis.

—Sim , já entendi o ponto Daphne... só não pensei que você soubesse tão bem onde estava.

—Sempre sei...

—Não é o ponto...

—Sei que vai querer discutir sobre isto...mas temos presentes de natal para comprar,não é Scorp?

Scorpius começara a remexer-se e a sorrir, esticando os bracinhos na direção da tia que sorrira de modo bem convencido na direção de Astoria, que fechara a cara e decidira seguir a irmã, reconhecendo que por enquanto ela vencia, sem esquecer contudo como ela podia saber onde ela estava, se nunca tinha contado para a irmã sobre aquele lugar e tinha vivido ali pouco tempo antes de casar com Draco.

Mas, decidira relevar por aquele tempo, o seu loirinho estava feliz e ela precisava distrair-se e quem melhor que Daphne e sua ajuda a percorrer todas as lojas possiveis e inimagináveis. 

E assim, fora durante todo o dia, entre diversões e brincadeiras, comprar todos os presentes e comida para fazer as tradicionais.

Na volta para casa, convidara a irmã para ficar se quissesse,mas pelos vistos ela tinha um encontro para levar a passar o Natal na Mansão Greengrass...e pasmem-se com Theodore, o silencioso e recatado Nott, já que o pai amargava em Azkaban e ele não tinha mãe, tinha sido um bom gesto da irmã, mas algo incomodava-a um pouco.

A ela, não tinha sequer convidado, está certo que fora ela que pedira silêncio e que lhe deixassem pensar, mas era véspera de Natal, não é?

Mas, não fora simplesmente um sussurrado “Feliz Natal” e saira pela porta na direção da rua, ficando ela e Scorpius olhando um montão de presentes, ao que ela com um giro de varinha, fizera-as empilhar na base da árvore de Natal, suspirando e desejando por um segundo, ter ali alguém consigo.

E novamente, a campainha toca na exata hora do dia anterior, ao que ela virara-se para a porta, sendo que ainda estava perto e ajeitando o filho no colo, fora pé ante pé na direção do bercinho deixando o filho descansadinho e fizera o sinal do silêncio, com a varinha em riste fora na direção da porta, batiam com mais força e quando abrira, qual não foi o espanto ao ver...

Novamente, a carta esvoaçante igual ao dia anterior sem remetente e sem nome, com letras coloridas e tiradas novamente de revistas, fizera o mesmo da noite anterior e desta vez vinha com “S”, “O”,”R”,”R”,”Y” quando formara as letras.

Mordera o lábio, tentando evitar que saissem as lágrimas, sabia quem era...

E sem muita surpresa, ouvira um som de campainha novamente, lá fora havia fogos de artificio e muitas luzes coloridas no ar, seguido de palmas que preenchiam o ar, quando abrira a porta de escancáro, suas lágrimas não aguentaram muito mais.

Draco estava a porta, com uma expressão igual á sua, triste mas sem lágrimas, segurando as letras que faltavam, “P”,”L”,”E”,”A”,”S”,”E”, “?” .

Ele pedia-lhe desculpas e por favor ( I’am Sorry, please? ) , era como um estranho sonho. Nos poucos anos que se conheciam, ela não recordava-se de alguma vez ter ouvido essas palavras saírem da boca dele ou que as tenha numerado.

Limpando as lágrimas do rosto, tentara ficar séria sem sucesso.

—Veio trazer o resto das palavras?

—Não só ...

—Hm...que mais?

Um sonoro “Papa” fora ouvido de um loirinho muito alegre no bercinho, ao que Draco olhara para Astoria que saira da porta lhe dando passagem e vira ele caminhar na direção do filho segurando-o no colo e abraçando-o contra o peito, mas seu coração e as lágrimas não aguentaram muito mais ao ouvir.

—Que saudades, meu pequenino...

—Papa...Papa...- Somente, ouvia o seu pequeno repetir e quando Draco voltara-se novamente para ela, esta não desviara o olhar nem sequer um segundo, não era como se pudessem naquele exato momento.

—Que mais veio dizer, Draco?

—Medo...

Astoria fechara a porta atrás dela, sem desviar o contato visual, decorando cada expressão que variava entre a tristeza e dificuldade em falar do que sentia, essa sempre fora uma batalha diária desde que se haviam conhecido, quebrar aquela enorme muralha entre os dois, a parte que ela nunca conseguira alcançar.

—Medo?

Incentivara ela, no melhor tom de voz que tinha conseguido encontrar, ao que ele deixando o filho no bercinho, aconchegado e com seu furão peluche, caminhara até perto dela, aproximando-se com algo de receio das mãos dela que não lhe ofereceram recusa e apertara.

—Medo de perder tudo que mais me importa, Astoria...

—Com essa atitude que vais acabar, por perder...

E ousara estender uma mão ao rosto dela, acariciando como se fosse uma divinidade de tão perfeita, ao menos ele assim pensava.

—Não devia de ter dito o que disse, perdoa-me...

—Pára de me mandar proteger ou querer pôr numa redoma, temos que viver cada Natal e cada dia...como se fosse o último...eu estou viva e ainda estou aqui...

—Eu sei...

Repetia ele incessantemente, a medida que ela ia falando.

—Sabes, porque quis ter o Scorpius? Mesmo sabendo o quão ficaria mais debilitada?

—Não sei...eu disse que não me importava em dar herdeiro aos Malfoy...Astoria...

—Por nós...o nosso amor merecia ser celebrado e mereces saber o que é uma verdadeira família...

—Eu sei...eu sei...eu não te mereço...

Astoria olhava em seus olhos, vendo rastos de sofrimento e cansaço extremo, já que o seu aspeto estava descurado, seu cabelo revolto e sua roupa amarrotada, aproximara-se um pouco mais alisando o seu rosto e beijando de leve os seus lábios ao que ele circundara-a e apertara um pouco mais contra si.

—Eu amo-te, seu bobo...e não me importa o que digam...e nem o que digas. Mas, nunca mais me mandes embora...ou me afastes novamente...

—E eu a ti...nunca mais...nunca mais...

E com um enorme sorriso, enrolara os seus braços em torno do pescoço deste.

—Como descobriu essa casa? Disse expressamente a Dolly para não dizer a ninguém...

Draco coçara de modo culpado o cabelo, ao que ela rira-se de modo bem convicente e ele acompanhara.

—Bem...falei com Daphne e tal...e além de que tentei seguir a rota de aparatação da Dolly sem muito êxito...

—Feliz Natal, Draco...

—Feliz Natal, Astoria...

E enquanto olhava as estrelas no céu, Draco pensava que o Natal podia não ser sempre divertido ou engraçado, mas podia ser uma época de renovação e dar-se graças pela família que temos e demostrar o quanto os amamos, e não precisava-se de mais nada .

Definitivamente, não. Ele tinha ali em seus braços exatamente tudo que precisava.


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Notas finais do capítulo

E que acharam? E já leram todos os contos maravilhosos das outras escritoras? :3 Leiam o próximo da autora maravilhosa que irá escrever ;)



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