Eu nunca Te Deixei escrita por Amanda Alonso
Notas iniciais do capítulo
amorees!
olhaa! esse cap. algumas partes é de Lua Nova!
hauhauha
maaais... eu vou tentaar fazeer um pouquinho de draama...
e a nossa Bella vai estar muuito mais depressiva...
é como deveria ter sido Lua Nova na minha opnião...
e para as Team Jacob... desculpaa...
ele nao vai apareceer muito! >.
hauhauahuaha
Beejos!
Edward se inclinou em uma das árvores, olhando pra mim, sua expressão estava ilegível.
- Tudo bem, vamos conversar - eu disse. Isso soou mais corajoso do que eu me sentia.
Ele respirou fundo.
- Bella, nós estamos indo embora.
Eu respirei fundo também. Essa era uma opção aceitável. Eu pensei que estivesse
preparada. Mas eu ainda tinha que perguntar.
- Porque agora? Outro ano.
- Bella, está na hora. Quanto tempo mais poderíamos ficar em Forks, afinal? Carlisle mal pode fingir que tem trinta anos, agora ele já está dizendo que tem trinta e três. Nós vamos ter que recomeçar tudo de novo em breve de qualquer jeito.
A resposta dele me confundiu. Eu pensei que o ponto de ir embora era deixar a família dele em paz. Porque nós tínhamos que ir se eles estavam indo embora? Eu encarei ele, tentando entender o que ele estava dizendo.
Ele encarou de volta friamente. Com uma onde de náusea, eu percebi que não havia compreendido.
- Quando você diz nós - eu sussurrei.
- Eu estou falando de minha família e de mim mesmo - Cada palavra era seperada e distinta.
Eu balancei minha cabeça pra frente e pra trás mecanicamente, tentando clareá-la. Ele esperou sem nenhum sinal de impaciêcia. Levaram alguns minutos até que eu conseguisse responder.
- Tudo bem - eu disse. - Eu vou com vocês.
- Você não pode, Bella. O lugar pra onde estamos indo... não é o lugar certo pra você.
- Onde você estiver é o lugar certo pra mim.
- Eu não sou bom pra você, Bella.
- Não seja ridículo - eu queria parecer com raiva, mas só pareceu que eu estava implorando.
- Você é a melhor parte da minha vida.
- Meu mundo não é pra você - ele disse severamente.
- O que aconteceu com Jasper, aquilo não foi nada, Edward! Nada!
- Você está certa - ele concordou. - Foi exatamente como o esperado.
- Você prometeu! Em Phoenix, você prometeu que ia ficar.
- Enquanto isso fosse o melhor pra você - ele interrompeu pra me corrigir.
- Não! Isso é por causa da minha alma, não é? - eu gritei, furiosa, as palavras explodindo em mim, de alguma forma, isso pareceu uma súplica. - Carlisle me falou sobre isso, e eu não ligo, Edward. Eu não ligo! Você pode ficar com minha alma. Eu não quero ela sem você, ela já é sua!
Ele respirou fundo e encarou, sem ver nada, o chão por um momento. A boca dele se contorceu só um pouquinho. Quando ele finalmente olhou pra cima, seus olhos estavam diferentes, mais duros - como se o ouro líquido tivesse virado sólido.
- Bella, eu não quero que você venha comigo. - Ele falou as palavras lentamente e precisamente, seus olhos frios no meu rosto, observando enquanto eu absorvia o que ele realmente queria dizer.
Houve uma pausa enquanto eu repetia as palavras na minha cabeça algumas vezes, analisando-as pra saber seu verdadeiro significado.
- Você... não... me quer? - Eu tentei as palavras, confusa pela forma como elas soavam, colocadas em ordem.
- Não.
Eu olhei, sem compreender, dentro dos olhos dele. Ele encarou de volta sem se arrepender.
Seus olhos eram como topázio - duros, claros e muito profundos. Eu senti como se pudesse ver por dentro deles por milhas e milhas, e mesmo assim, ainda não conseguia alcançar o lugar onde encontraria a contradição de suas palavras.
- Bem, as coisas mudam. - Eu fiquei surpresa por como a minha voz soava calma e razoável. Devia ser porque eu estava tão entorpecida. Eu não conseguia me dar conta do que ele estava me dizendo. Ainda não fazia nenhum sentido.
Ele olhou para longe para as árvores enquanto falou de novo.
- É claro que eu sempre amarei você... de certa forma. Mas o que aconteceu na noite passada me fez perceber que estava na hora de uma mudança. Porque eu estou... cansado de fingir ser uma pessoa que eu não sou, Bella. Eu não sou humano.
Ele olhou de volta, e as formas geladas do seu rosto perfeito eram muito não humanas. - Eu deixei isso ir longe demais, eu lamento por isso.
- Não lamente, sem você minha vida não é nada - minha voz era só um sussurro agora; a consciência estava começando a correr como ácido pelas minhas veias. - Não faça isso. Por favor.
Ele só olhou pra mim, e pude ver pelos seus olhos que minhas palavras estavam atrasada demais. Ele já tinha feito.
- Você não é boa pra mim, Bella - ele contornou sua palavras anteriores, então eu não tinha como argumentar. Eu sabia muito bem que não era boa pra ele.
Eu abri minha boca pra dizer alguma coisa, e então a fechei de novo.
Ele esperou pacientemente, seu rosto totalmente limpo de emoção. Eu tentei de novo.
- Se... isso é o que você quer.
Ele acenou com a cabeça uma vez.
Meu corpo inteiro ficou entorpecido. Eu não conseguia sentir nada abaixo do pescoço.
- Eu gostaria de te pedir um favor, porém, se não for pedir demais - ele disse.
Eu imagino o que ele viu no meu rosto, porque alguma coisa passou pelo rosto dele em resposta. Mas antes que eu conseguisse identificar o que era, ele recompôs o rosto na mesma máscara serena de antes.
- Qualquer coisa - eu prometi, minha voz estava levemente mais forte.
Enquanto eu observava, seus olhos congelados se derreteram. O dourado ficou líquido de novo, derretido, queimando os meus com uma intensidade dominante.
- Não faça nada perigoso ou estúpido - ele ordenou, não mais imparcial. - Você entendeu o que eu disse?
Eu balancei a cabeça sem saída. Seus olhos se esfriaram, a distância retornou. - Eu estou pensando em Charlie, é claro. Ele precisa de você. Tome conta de sí mesma, por ele.
Eu afirmei com a cabeça de novo. - Eu vou - eu sussurrei.
Ele pareceu relaxar só um pouco.
- E eu te farei uma promessa em retorno - ele disse. - Eu prometo que essa será a última vez que você vai me ver. Eu não vou voltar. Eu não vou te envolver em nada assim novamente. Você pode seguir a sua vida sem mais nenhuma interferência da minha parte. Será como se eu nem existisse.
Meus joelhos devem ter começado a tremer, porque de repente as árvores estavam crescendo. Eu podia ouvir o sangue pulsando mais rápido que o normal atrás das minhas orelhas. A voz dele soou muito distante.
Ele sorriu gentilmente. - Não se preocupe. Você é humana, sua memória é como uma peneira. O tempo curas as feridas para as pessoas da sua espécie.
- E as suas memórias? - eu perguntei. Parecia que havia algo enfiado na minha garganta, como se eu estivesse sufocando. Mas ele não me conhece, não esqueço das coisas facilmente.
- Bem - ele hesitou por um breve segundo - Eu não vou esquecer. Mas a minha espécie... nós nos distraímos muito facilmente.
Ele sorriu; o sorriso era tranquilo e não chegou aos seus olhos.
Ele deu um passo, distanciando-se de mim. - Isso é tudo, eu suponho. Nós não vamos te incomodar de novo.
E antes que eu pudesse revidar, ele se foi, e junto com ele meus sentidos, minha vida. Não vi mais nada, minhas pernas tremiam, minha respiração estava falha, Amor, vida, sentido... acabados.
Queria correr atrás dele, mas não encontrava meus movimentos, e quando dou o primeiro passo, caio no chão, sem forças para levantar, eu fico ali mesmo, chorando, a única coisa que me completava era o frio. FRIO. O que se transformou a minha vida, tudo ao meu redor agora era frio.
Meu corpo se acostumou com a temperatura, eu não sentia mais as gotas de água caindo sobre meu corpo, tinha dificuldades para respirar, parece que ele levou todo meu ar, me curvei em uma bola, parece que era a única forma de me sentir um tanto melhor, ou fazer com que eu respire um pouco.
Enquanto eu ficava lá, eu tinha a impressão de que havia se passado mais tempo do que eu podia imaginar. Eu nem podia lembrar há quanto tempo a noite havia caído. Era sempre assim, tão escuro aqui, durante a noite? Certamente, como era a regra, alguns raios de lua atravessavam as nuvens, através das rachaduras nas copas das árvores, e vinham encontrar o chão.
Essa noite não. O céu estava completamente escuro. Talvez não houvesse luz da lua hoje - um eclipse lunar, uma lua nova. Uma lua nova. Eu tremi, apesar de não estar frio.
Estava escuro durante muito tempo antes de eu os ouvir me chamando. Alguém estava gritando meu nome. Eu estava muda, afundada no chão molhado ao meu redor, mas era definitivamente o meu nome. Eu reconhecia a voz. Eu pensei em responder, mas eu estava confusa, e eu levei um longo tempo até chegar a conclusão de que eu devia responder. Até aí, os gritos já haviam parado. Eu estava perdida num torpor sem pensar, me agarrando com todas as minhas forças na minha torpência que me mantinha sem ver aquilo que eu não queria saber.
-Bella!
Gritou uma voz que eu conhecia a quilômetros, mas mesmo assim não era a voz que eu queria, essa era a voz de meu pai, (N/A: aqui ela não saiu atrais do Edward como no livro!”/) eu queria responder para ele que estava tudo bem, mas eu não encontrava minha voz, e definitivamente não tava tudo bem.
-Calma, querida, vou te ajudar.
Ele me pegou no colo e logo senti que estava dentro da minha casa, escutei algo como agradecimento para varias pessoas, não me importava, a única coisa que eu queria era ELE mas eu sei que eu não posso ter. As lágrimas ainda caiam por meu rosto. Queria que ele estivesse aqui comigo dizendo que foi um erro, e que não iria me deixar, mas não era verdade.
E assim - mais uma vez - caí no sono. Eu me sentia gelada, por dentro e por for; não tinha mais sentimentos, pois ele levou consigo tudo o que eu sentia... meu amor, minha vida... Tive pesadelos - claro que Charlie veio ver o que estava acontecendo, e logo viu que eu estava, de certa forma, “bem”.
Os dias foram se passando, e depois que ele saiu eu entrei em transe, não comia, não saia, nem na escola eu ia, já fazia um mês que ele se foi, um mês que ele tirou minha vida. Estava no banho, a água gelada caia por meu corpo como se fosse fogo. Não me importava, coloquei meu moletom e estava indo para meu quarto, quando me deparo com Charlie.
-Bells querida você esta bem?
Apenas assenti com a cabeça não queria dizer nada, as palavras não saiam... Eu era um nada sem ele, não havia sentido em minha vida sem sua presença nela. Às vezes eu sentia que tinha alguém me observando pela janela, mas deveria ser imprenssão minha. Charlie tocou minha testa e quase caiu duro.
-Bella, você esta queimando em febre, vou chamar o Dr. Gerandy.
Ele me deitou na cama, e logo Dr. Gerandy chegou, me medicou e foi em borá. Agora nem da cama eu conseguia sair, e os pesadelos daquele dia eram constantes, e cada vez piores. Charlie estava com medo de uma anemia aguda, já que eu não comia, só bebia um copo de água por dia, eu não tinha mais forças para andar. Para quê viver sem a pessoa que se ama?
Se eu morrer, ele não vai se importar, não há motivos para viver sem ele... e outra vez a sensação de estar sendo observada, mas eu ignorei. Vi uma caixinha de comprimidos na minha mesa, e uma idéia me passou. Com mais lágrimas nos olhos, tentei levantar da cama - tropecei varias vezes - e quando cheguei aos remédios, coloquei todos na mão, mas, antes mesmo de eu levar todos na boca, eu caí, pois estava muito fraca.
Juro que escutei um barulho na janela, mas não dei muita importância, já que Charlie entrou correndo no meu quarto. Assim que viu o que eu estava prestes a fazer, veio correndo ao meu encontro.
-Bella! Você enlouqueceu? Não vou deixar você se matar, não mesmo.
-Desculpe.
Era tudo o que saiu da minha boca, e as lagrimas rolavam por meu rosto mais uma vez. Dessa vez, Charlie ficou comigo até eu adormecer e cair naqueles pesadelos constantes.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
e eentãao?
o que axaaaram?
comenteem!
Beejos!