Sinnerman - Os Irmãos Cullen - Vol. 1 escrita por Mari


Capítulo 9
Nome


Notas iniciais do capítulo

Demorei sim hoje, porém garanto que valeu a pena. Dei meu máximo neste cap!
Boa leitura amores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/748605/chapter/9

"Querido, você é um naufrágio
Com o seu coração de pedra
Você pode secar um rio
Com seu coração de pedra
Eu só não consigo esquecer você
E seu coração de pedra
Quando você está aqui comigo
Você não está aqui comigo."

(Heart of Stone - Iko)

Durante a noite que passaram na pousada de Harry Clearwater, Sinnerman manteve-se totalmente afastado de Isabella e fechado em si mesmo. Não conseguia pensar enquanto estivesse em mente o desejo que sentia pela esposa. Era incabível a ele fazer aquilo que estava fazendo com ela. Isabella entendeu o momento de distanciamento e não contestou os motivos dele. Teriam uma vida inteiro casados para ela conseguir conquistá-lo.
Cavalgaram mais um pouco durante a manhã e chegaram à feira de Londres. Sinnerman deu algumas muitas libras para a esposa comprar o que quer que desejasse. Esta escolheu um lindo par de castiçais, um jogo de cor prateada de pratos, toalha azul marinho para a grande mesa do castelo, algumas taças da mesma cor dos pratos. Comprou um lindo quadro, quando achou algo peculiar na barraca a frente.
Era um broche prata, com um leão e três trevos abaixo dele. Vendo a semelhança do broche com o brasão Cullen, Isabella logo comprou para presentear o marido, que a lembrava aquele animal. Adorou também um colar que tinha uma pequena pedra turmalina marrom. Porém as moedas só dariam para uma joia, então escolheu o brasão.
Aproximou-se do marido que estava a alguns metros distantes dali, supervisionando-a e ao irmão.
— Marido, comprei um presente para ti. - disse ela, mostrando o broche.
— Não posso aceitar, Isabella. Volte lá e troque pelo colar que desejavas. - disse ríspido, escondendo o quanto estava desconcertado. Ela simplesmente ignorou a ordem e colocou o broche na túnica do marido, do lado esquerdo. O homem que sempre se vestia de preto ficara lindo com um detalhe prata.
— Ficou maravilhoso! - elogiou ela batendo palminhas de contentamento. Sabia que ele tinha apreciado o presente, pois nada lembrava mais a ele do que aquele broche. O homem praguejou baixinho.
Depois de comprar tudo que precisavam, Isabella estava sorridente ao imaginar como o castelo ficaria aconchegante e elegante com tudo que estava levando. Com tons de azul escuro, preto e prata, igual ao castelão. Decidiu também que quando estivesse de volta, vestiria os mesmos tons, que representavam não só os Cullen como seu amado.

***

Cavalgavam tranquilamente, em silêncio, de volta para casa. O único barulho era Emmett e seu modo exageradamente espalhafatoso de comer maçãs. Sinnerman já estava enfurecido com o barulho quando mudou sua compostura. Os irmãos trocaram olhares.
— O que estás a acontecer? - Isabella indagou temerosa.
— Estamos sendo perseguidos. - respondeu com tanta calma que aparentava estar falando sobre o clima. - Não precisamos de seu nervosismo agora, senhorita. Contenha-se. Estás segura comigo e nada de mal chegará a ti.
O esforço para prosseguir em viagem como se não tivessem conhecimento do que iria suceder àquele momento era imenso.
Como péssimos guerreiros, os homens que os seguiam não disfarçaram os ruídos que faziam ao encalçá-los. Sinnerman não estava nem um pouco consternado. Parecia aceitar o que quer que fosse seu destino ou a situação. E isto ocorria sempre quando se tratava de coisas ruins.
Quando fortes passadas se aproximaram, a morena olhou para trás, aterrorizada. Eram cerca de quinze soldados!
Fazendo uma espécie de muralha na frente de Isabella, os irmãos Cullen começaram a lutar. Sinnerman se movia de forma tão veloz e não fora atingido uma vez sequer. Não parecia sentir a menor dificuldade em matar, o que causara terror nos homens.
— Nenhum homem é capaz lutar assim! És filho do diabo. - berrou o soldado mais assombrado do que nunca estivera antes. O marido de Isabella já estava impaciente. Em poucos segundos, ele e Emmett dizimaram a tropa.
— Empasse resolvido. - Emmett comentou, limpando sua espada no corpo de um dos capangas.
— Sim, de fato. - concordou o irmão mais velho fazendo o mesmo.
— Vós estais bem, lady Swan? - questionou o cunhado olhando para a moça pálida e extremamente quieta ali, encarando os corpos mutilados aterrorizada.
— Sim, estou. - replicou ela, indo ao seu cavalo. Sinnerman a imitou, caminhando em direção a Sin. Foi quando grunhiu baixinho. Isabella olhou para o marido e ofegou.
— Rápido, subam nos cavalos milordes! - exclamou ela quando percebera que algum arqueiro escondia-se entre as árvores.
Quando chegaram a uma distância segura, Emmett tirou a flecha do ombro do irmão mais velho. Este estava mais do que furioso. Algum covarde queria matá-lo, isso não era novidade, entretanto os que já desejaram a morte de Sinnerman algum dia, jaziam em seus túmulos. Isabella não conseguia compreender o homem tranquilo ali com seu ferimento. Palpitou ela que ele já tinha passado por tormentos piores do que aquilo.
Com mais algumas horas viajando, o trio chegou novamente na albergaria de Harry Clearwater para descansar. Agora, precisariam mais do que nunca.
— Está tudo sob controle, milorde, cuidarei de meu marido. - tranquilizou ao irmão angustiado ali. 
— Não preciso que cuide de mim, senhorita. Vós deveis descansar e dormir, pois viajaremos cedo amanhã. - afirmou o marido de lady Swan, deitado na cama confortável de peles.
— Vós não estais em condições de decidir nada por ninguém. Nem por mim nem por si mesmo. Sua frio e tens febre. Aprendi com minha falecida mãe a arte de curar. Irei zelar por ti, marido. - retrucou enquanto pegava na testa em chamas do esposo. Foi ao seu baú e pegou um pequeno pano, molhando-o no balde e em seguida posicionando onde tocara há pouco. Sinnerman quase estremeceu com o contato gélido da toalha.
A esposa lhe deu um pouco de água para beber e começou a higienizar a ferida. Pensou que Sinnerman se contorceria ou reclamaria, todavia o homem apenas a olhava.
— Não sentes dor alguma? - interrogou curiosamente.
— Estou acostumado. Esta não foi nem de longe uma das piores injúrias que já possuí. - respondeu monótono. Era um homem de fibra, o seu marido. Não sabia o que exatamente passara quando fora rechaçado pelos próprios pais, nem seria capaz de imaginar.
{N/A: Escutem "Salted Wound" - Sia, se desejarem mais emoção ao momento!}
Isabella acariciou o corpo do esposo com ternura. Passeou os dedos pelo rosto angelical do marido e desenhou todos os seus traços. Amava-o com uma intensidade assustadora. De alguma forma aquele leão havia conseguido tocá-la em todo o seu ser. Desceu as mãos pelo peitoral sólido e em seguida ao abdômen. Perseguia todas as linhas que ali estavam. Ela nem podia contar quantas cicatrizes ele possuía naquela região. Algumas eram tão espessas que doía na esposa tentar adivinhar como estavam ali.
Uma lágrima atravessou o rosto de Isabella e ela mal podia enxergar o marido com os olhos úmidos. Sinnerman franzia o cenho, sem compreender por que os olhos marrons estavam cheios de agonia.
— O que fizeram com você? - indagou a esposa transtornada, uma ruga de preocupação aparecia ali entre suas sobrancelhas. A pergunta era retórica e mesmo que não fosse, lorde Cullen não achava que seria capaz de respondê-la. Sem se importar com o que o esposo pensaria, a morena deitou-se no lado esquerdo, onde não estava machucado. O marido a cercou com o braço esquerdo pela cintura. - Marido... qual é o seu verdadeiro nome? - interrogou ela, pois só o conhecia por Sinnerman e lorde Cullen.
Alguns minutos de silêncio se fizeram ali. Sinnerman não estava preparado para dizê-lo, até que o fez.
— Meu nome é Edward. Edward Cullen. - repetiu ele o nome depois de anos. Mais de uma década que ele não proferira o nome de modo algum. Ninguém o fez. Ele proibira a todos de chamá-lo por Edward. O rosto da esposa se iluminou e ergueu-se para olhá-lo nos olhos. Naquele dia, os olhos do marido estavam cor de âmbar.
— Não há nome no mundo que seria mais harmonizado contigo do que este. É... deslumbrante. - elogiou ela. Edward ofegou. Sabia que a esposa falava a verdade, podia vê-la nos olhos enormes de chocolate que o encaravam.
Lembrou dos momentos em que dizia no acampamento o seu nome e apanhava. Era um nome de um lorde e ele era escravo. Ele era Ninguém. Aquele era o seu nome. Via que a esposa jamais o rechaçara durante seus momentos juntos. Ele sempre temeu que ela o fizesse, porém ela nunca fez. E agora... dizia que seu nome fazia jus à ele.
Sem conseguir comportar mais emoção dentro de si, ele girou a mulher, ficando por cima do corpo que o fazia delirar. Beijou-a com grande volúpia e sofreguidão. Era exigente no átimo, percorrendo toda a boca da moça. Ambos sentiam uma chama violenta em seu interior tamanha era a necessidade de sentir um ao outro.
Sinnerman, agora Edward, rasgou as roupas da esposa sem pestanejar. Ela tirou as dele com delicadeza. Esquecera a última vez que alguém tinha sido tão amoroso com ele como ela era. Despidos, uniam seus corpos e experimentavam uma sensação nova para os dois. O marido beijou o pescoço da morena e toda sua extensão até o colo dela. Segurando um dos seios, levou-o até a boca enquanto acariciava o outro. Por instinto puramente selvagem, Isabella arqueava-se em direção ao amado. Ele suspirou baixinho ao perceber que toda a excitação era recíproca. Tocou a intimidade da mulher que gemia alto. Era tudo tão novo e prazeroso que simplesmente não podiam se controlar.
— Beija-me, marido. - pediu ela e foi atendida prontamente. Enquanto apreciavam os lábios um do outro, ela sentia o membro em sua intimidade e rebolava em direção a ele. Estava sentindo medo, pois sua mãe contara que era uma dor tremenda a primeira relação.
— Vou te fazer minha, esposa. - disse Sinnerman pedindo permissão. A mulher anuiu e mordeu um lábio.
— Vai doer? - indagou com receio.
— Tentarei fazer de modo que não doa. - respondeu ele e a morena sentiu o membro em sua entrada. Ele beijou-a no pescoço em uma tentativa de relaxá-la. Obtendo êxito, a penetrou lentamente. Dentro dela, ele sentia-se esmagado.
Olhou para o rosto da esposa e viu uma lágrima solitária descendo pela bochecha corada. Beijou-a com suavidade, fazendo com que ela esquecesse tudo que acontecia em seu redor. A excitação no corpo da mulher havia retornado e como quem desse consentimento, ela remexeu os quadris em direção ao marido. Ele entrou por completo e grunhiu. Era a melhor coisa que já tinha experimentado na vida. Ela era a melhor coisa de sua vida, por mais que ainda não tivesse admitido para si mesmo.
Aumentou a velocidade das investidas enquanto a sugava o seio. Isabella estava em êxtase e sabia que o motivo era porque fazia sexo com o homem que a amava. E não havia nada melhor que aquilo.
— Edward... - gemeu baixinho o nome preferido dela naquele momento em diante. Não suportando todo o torpor que aquele murmuro o causou, ele chegou ao ápice, colocando toda sua semente dentro da esposa.
Beijou-a por uma última vez e deitou ao seu lado, puxando-a pra si como sempre fazia. Era rude, porém a morena adorava quando ele o fazia.
— Seu machucado! Como conseguistes fazer tudo isso injuriado? - indagou preocupada e ele sorriu.
— Nem recordava-me disto. Agora durma. - respondeu em seu jeito adorável de sempre, Isabella pensou. - Tenha sonhos comigo. - desejou ele, sorrindo por dentro. Ela, pelo contrário, sorria por fora.
— Cada maldito dia. - admitiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

EXIJO comentários e interação meninas! Sou nova no lance de descrever cenas hot, por isso PRECISO saber se gostaram e o que eu preciso melhorar.
O que acharam do capítulo? Algum palpite sobre quem mandou a tropa de soldados para segui-los?
Comentem, vou ler todoooooos!
Até a próxima
x