Sinnerman - Os Irmãos Cullen - Vol. 1 escrita por Mari


Capítulo 4
Sonho


Notas iniciais do capítulo

Se tiver comentários, vou postar com mais frequência!
Boa leitura amores



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O bater de espadas de madeira acordaram Isabella. Depois de chorar na noite de ontem até cansar-se até que teve uma boa noite de sono. A cama era muito confortável, de fato. Confusa, foi até a janela. E lá estava ele.
O homem de seus sonhos e pesadelos ao mesmo tempo... sem túnica? Isabella ofegou involuntariamente. Estava treinando seus soldados. Pelos músculos aparentes em todo o tronco e braços do homem, ele fazia isto o tempo inteiro. A esposa admirou-se ao ver que o marido era imbatível e intocável.
Imaginou como seria tocá-lo. Ele gostaria ou brigaria com ela? Não sabia dizer, mas sabia que alguma vontade se revirava dentro de seu corpo. Como um ímã, Sinnerman olhou para a janela do quarto de sua esposa. E lá estava ela, apenas de camisola, o cabelo castanho caía no colo e ela olhava todo o treinamento. Assim que Isabella viu que as esmeraldas a observavam, saiu da janela.
Achava que podia humilhá-la no próprio jantar e depois encará-la como se nada tivesse acontecido? Não, não mesmo. Iria ignorá-lo até onde pudesse. Claro que seria educada e gentil, pois fora educada para ser uma mulher de grande fibra moral. Porém havia cansado de tentar chamar a atenção do homem vazio. Queria tratá-la como nada? Que seja, fingiria que o homem não existia.
Ele era lindo, claro. De todo. Olhos claros, cabelos acobreados, pele um pouco bronzeada, musculoso e... incrivelmente alto. Era assim que via seu marido. Um homem estupendo. Infelizmente, todos os outros o viam como um gigante sem coração e sem misericórdia.
Seria ele assim? Ela não sabia dizer.
Agora, já não importava mais. Era mulher para ser idolatrada, não pisoteada.
Após um banho refrescante, Isabella desceu em direção aos estábulos. Pensou em cavalgar em Sin, porém não queria atrair a atenção do marido. Fez carinho no cavalo, que inclinava-se para a sua mão. Sorriu com o ato de Sin. Embora fosse negro como a noite e imenso como o seu dono, era o cavalo mais dócil que já havia visto. Montou no cavalo branco ao lado dele.
De longe, Sinnerman observava tudo. Não é possível que Sin fosse tão encantado pela mulher, pelo sangue dos deuses. Revirou os olhos. Aonde ela ia afinal?
— Emmett, vá perguntar onde a mulher vai sozinha. Alerte-a dos perigos. - disse simplesmente e entrou no castelo.
— Isabella? Aonde vais?
— Oh, bom dia, Emmett! Irei apenas cavalgar um pouco, perto do castelo, não te preocupas. - ela o respondeu amigavelmente. Parecia ser um bom homem, o seu cunhado.
— Não estou preocupado. Meu irmão mandou alertá-la. Se ver algum cavaleiro que não tenha nosso estandarte, volte para o castelo imediatamente, tudo bem? - o irmão dele? Preocupada com ela? Lady Swan segurou a risada com a mão nos lábios.
— De certo. Até logo! - cumprimentou e ajeitou a cesta vazia no braço.

Após selecionar belas flores e colocar na cesta, Isabella dirigiu-se de volta ao castelo. Pensou ter visto alguém observando-a de longe, porém ao olhar novamente para aquele local, já não havia mais ninguém. Deu de ombros e bateu os calcanhares na barriga do cavalo, acelerando a cavalgada.
— Tudo bem. Que viaje em segurança. - ouviu Sinnerman no pátio falando com alguém enquanto ela entrava.
Sinnerman não pôde deixar de olhar Isabella e seus... seios pulando enquanto cavalgava. Desviou o olhar depressa. Não iria cair em encantos de uma feiticeira. O que era aquilo? Flores? Ah, se ela pensava que iria encher o castelo de flores ela estava completamente equivocada.
— Espero que essas flores não sejam para o castelo. Não gosto de flores. - bradou Sinnerman.
— Não há necessidade de preocupar-se, senhor. As flores são para o meu quarto apenas. - Isabella proferiu as palavras de forma impessoal. Seu marido ficou surpreso. Não era ela a princesa saltitante de pôneis brancos e arcoíris? - Lorde Cullen, viajarás? - indagou, olhando para seu cunhado e esquecendo do marido ali. Ao menos tentando.
— Sim, milady. Resolver alguns negócios em Londres.
— Oh, vejo. Boa viagem. - desejou simplesmente, e adentrou ao castelo.
Estava surpresa. Surpresa porque era exatamente aquilo que esperava que seu esposo diria. Queria ter-se enganado.


Depois de um jantar espantosamente silencioso, Isabella agradeceu à sua cozinheira.
— Obrigada Carmen, a carne estava estupenda. - sorriu e retirou-se da mesa, indo para seus aposentos. Sem farpas durante o jantar. Isto porque ela conseguiu ficar calada.
Era muito solitário não ter ninguém para conversar, para escutá-la. Porém era melhor do que brigar com Sinnerman. Ficando apenas em sua camisola, Isabella escovou os cabelos uma última vez e deitou-se para dormir.
— Sinnerman? - a voz angelical o chamou. Era Isabella. Sua esposa estava linda. - Desculpe-me, não sabia que estava aqui no quarto de banho. Vou apenas sair.
— Isabella, espere. - ele disse desesperado e ela voltou-se para trás. Fechou a porta atrás dela e entrou no quarto. A lua o iluminava por completo. Sinnerman saiu da banheira nu e molhado para pegar o pano e enxugar-se. Ele sentia o olhar de Isabella percorrendo-o. - Venha aqui. - chamou-a e ela atendeu ao seu pedido. - Sonhei com o momento que a beijaria. Feche os olhos. - ela obedeceu e de pronto seu marido a beijou. Isabella cheirava à lavanda e frésias. Aquela bela mulher era sua esposa.
Beijava-a com gana enquanto suas mãos apertavam-na cintura, era tão fina que seus enormes braços a rodeava com facilidade. O toque de Isabella em seus ombros o fez se arrepiar. Era uma sensação nova. Nunca tinha arrepiado-se na vida.
Surpreendeu-se também ao perceber que sua esposa gemia apenas com seus beijos. Sorriu e beijou-a no pescoço alvo e no colo que subia e descia freneticamente, pela respiração acelerada. Colocou a cabeça ali e ouviu o coração da mulher.
— Amo-te, marido. - Isabella sussurrou nos ouvidos de seu marido.
Sinnerman acordou sobressaltado. Seu membro parecia querer fugir do próprio corpo, de tão duro. Olhou para os lados e viu-se sozinho no seu quarto.
Então aquilo que era um sonho?
Até aquele momento de sua vida, só tivera pesadelos.

Com uma vontade incontrolável, precisava ver Isabella assim como precisava respirar. Foi até seu quarto e a viu ressonando tranquilamente. Tentou fechar a porta com cuidado para não acordá-la porém não teve sucesso. Ela olhou diretamente para ele e tomou um susto enorme.

Claro que tomou, ele era um monstro. Quem não se assustaria?

— Marido, não esperava encontrá-lo ao abrir os olhos. Está tudo bem? - ela indagou parecendo meio desnorteada.

— Sim, está. Você irá dormir comigo esta noite. Levante-se. - ele tentou mascarar seu desejo em uma simples ordem de marido. Dormir com ele? Santo Deus! Provavelmente ficaria com os olhos esbugalhados durante toda a noite. Prontamente a esposa acompanhou seu marido.

Ele pegou o pulso da mulher e praticamente a arrastou para seu quarto. O quão rude este homem era? Tirou suas roupas e deitou-se.

— Deite ao meu lado, mulher. - disse duramente e ela o obedeceu. Deitou e olhou para cima nervosamente. Sinnerman esticou um braço. - Venha. - a puxou e colocou sua bochecha em seu peito. Ele achava que ela era uma boneca de pano? Provavelmente, já que a arrastava de qualquer jeito para qualquer lugar.

Este lugar, no caso, ela não queria reclamar. Estar nos braços de seu marido era a sensação mais aconchegante que ela já tinha sentido. Era quente e macio o peito dele, como estar abraçado com o sol. O braço do homem a rodeava na cintura como se tivesse medo que tirassem-a dele durante a noite.

— Agora durma. - ordenou com a voz mais lenta. Sinnerman estava quase adormecendo. Fácil e simples. Como nunca fora antes.


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Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam? Se tiver comentários, amanhã será revelado uma grande coisa sobre o passado de Sinnerman no capítulo quatro!
Gostaram? Odiaram? Digam aqui suas opiniões nos comentários!
Até a próxima
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