Sinnerman - Os Irmãos Cullen - Vol. 1 escrita por Mari


Capítulo 12
Banquete


Notas iniciais do capítulo

Oláa, estou melhorando e tentarei seguir a nossa rotina de um cap por dia!
Boa leitura!
Amanhã atualizo Nobre Cavalheiro!



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Eu acredito, eu acredito que há amor em você
Aprisionado nestas avenidas empoeiradas
Dentro do seu coração, apenas com medo de ir
Sou mais, sou mais do que uma inocente
Mas apenas ter uma chance e deixe-me entrar
E eu vou mostrar-lhe maneiras que você não conhece
Não complique
Não deixe o passado ditar
Tenho sido paciente, mas devagar eu estou perdendo a fé
(I know you - Skylar Grey)

Isabella estava irritadiça com a surpreendente e repentina imaturidade do marido. Há milênios ele e o velho amigo guerreavam, numa luta de iguais. Não tinha vencedor ou perdedor. Apostava que os dois estavam contorcendo-se de fome por dentro, entretanto nenhum abria mão de desistir.
— Lady Kate, não desejas entrar para experimentar nosso jantar? A carne está incrivelmente amaciada e suculenta, obra de minha adorável cozinheira, Carmen. - sugeriu Isabella, rezando para que funcionasse. Os homens grunhiram olhando para ela, todavia não pararam de lutar. - Talvez eu pegue um pouco para vós comer assistindo aos homens.
— Oh, não, lady Isabella. Estou com tanto calor... Prefiro ficar aqui fora. - ela sorriu maliciosa e dramaticamente se abanava.
— Em minha terra, costumávamos tirar toda as vestimentas quando estava quente. - Isabella comentou e Sinnerman olhou-a. Garret o pegou desprevenido e o derrubou. Porém ele se levantara com rapidez e facilidade. A esposa levou os olhos ao branco.
— Senhoritas, não se sintam acanhadas. - Emmett tentou falar seriamente. - Estamos entre família, ora. Uma grávida não pode passar por nenhum desconforto de forma alguma, o mínimo que seja.
— Concordo. - suspirou Kate. - Já não aguento mais...
— Receio que eu também irei tirar minhas roupas... - Isabella afirmou olhando para o vestido.
— Vamos ali, e tiraremos todos juntos. - Emmett sugeriu. Kate sorriu ao ver os dois homens loucamente enfurecidos voando em cima do pobre rapaz subitamente. Pobre Emmett.
— Marido! - exclamou Isabella puxando o esposo de cima de seu irmão caçula e o beijou para distraí-lo. Foi um plano bem sucedido e quando ela percebeu tal fato sorriu. Como queria beijá-lo estando suado daquela forma? Pensava Sinnerman. - Vamos, milordes. A comida está esfriando. Está muito gostosa e tem que ser apreciada.
As esposas sorriram uma para a outra e adentraram ao grande salão onde uma música alegre tocava em harpas e violinos. Os nobres vassalos da família Cullen estavam em seus assentos, tendo uma boa conversa e apreciando a melodia.
Edward e Isabella deram permissão para que se iniciasse o jantar. Como o costume, cada um estava sentado em uma ponta. Olhavam-se intensamente. Eram como o fogo e o gelo. Edward, que mais parecia o fogo pelos seus cabelos loiros e sua pele levemente bronzeada, era o gelo. Bastava olhar nos olhos que, naquela noite, passavam de âmbar para esmeraldas. Isabella, embora a pele clara e suave lembrasse o gelo, era o fogo. Bastava olhar nos olhos que, como em todas as outras noites, lembravam a turmalinas marrons, pedra que tinha no colar que ganhara de presente do marido.
Encaravam-se quando um homem desviou-a sua atenção. Estava na lateral dela.
— Encantado, milady. Meu nome é Michael Newton. - o homem branco igual uma lesma apresentou-se a ela educadamente.
— Prazer, lorde Newton. - retribuiu a gentileza do cavalheiro.
— Este é o melhor jantar que o castelo Cullen já viu. Venho neles desde criança e nenhum fora tão... harmonioso. - elogiou e ela agradeceu.
Sinnerman embora tentasse parecer bem recomposto, estava furioso por dentro. Quem aquele homenzinho pensava que era para cortejá-la? Era a esposa dele. Dele e de mais ninguém.
— Lady Swan. - chamou ele e todas as pessoas da mesa calaram-se subitamente. Olhavam ao seu senhor temerosos. - Melhor refeição que já saboreei na vida. Congratulações a minha esposa, Isabella Marie Cullen, por ter organizado este banquete estupendo. - elogiava a esposa, que sorria de orelha à orelha. Sinnerman analisava todos os rostos ali. Principalmente dos criados. Maggie, a moça que ajudava na cozinha parecia tranquila demais.
Edward a observou atenciosamente. Fazia gigantesco esforço para mostrar-se cálida, quando seu dedo indicador direito, junto com o polegar, friccionava o indicador direito. Ali estava. Uma prova de nervosismo. Edward sorriu, malicioso.
— Vamos às danças? - levantou-se parecendo animado e no mesmo instante todos levantaram-se.
— Obrigada pelo elogio, marido. - Isabella comentou, ao lado do homem.
— De nada. Estava tentando ver quem se incomodava à menção de seu nome e deixando claro que és minha esposa ao seu novo amigo Newton. - murmurou rispidamente. Ela o olhou por segundos.
— Era apenas uma estratégia? - indagou magoada.
— Não. Estava realmente estupendo. Apenas uni o útil ao agradável. - defendeu-se, porém a morena não parecia convencida.


Lorde Cullen trincava o maxilar enquanto bebia seu vinho ao olhar Isabella gargalhando enquanto dançava junto ao seu irmão, Emmett. Queria conseguir estar ali no lugar dele, dançando e fazendo-a rir. Michael Newton, por outro lado, não chegara nem perto da esposa de Sinnerman novamente.
Viu Maggie, a criada, dirigindo-se para fora do castelo. Precisava saber o que a sua principal suspeita pelo envenenamento de Isabella iria fazer aquela hora da noite, com companhia. Subiu em direção ao solário, segundo lugar que mais odiava no seu próprio castelo.  A criada encontrava-se com um homem. Praguejou pela maldita escuridão. Não conseguia reconhecê-lo. Seria seu amante ou seu mandante? 
Isabella finamente encontrara o marido, sentado na margem do solário, observando além de suas propriedades.
— Marido? - a voz mais doce no mundo o chamou, atrás dele. Ele sorriu, porém ela não pôde ver. - Notei sua ausência no baile. Resolvi procurá-lo.
— Como sabias que eu estava aqui?
— É o lugar mais arejado e vazio do castelo. - argumentou e foi quase correndo em direção a ele.
— Cuidado, Isabella. - chamou a atenção dela quando ela sentou a oseu lado. - O piso é frágil. Não quero matar mais ninguém aqui. Já assassinei meu pai aqui antes.
— Refere-se ao monstro que era lorde aqui antes do senhor? - ela disse, colocando a palma da mão macia no maxilar do marido. Edward instintivamente fechou os olhos ao sentir o toque suave da esposa junto ao vento que os beijava ali. Não a respondeu. Apenas continuou com os olhos cerrados.
Foi surpreendido pelo sabor dos lábios da esposa. Era doce como ela inteira era. Beijou-a com vontade, esquecendo mais uma vez que era impossível merecê-la. Nunca merecera nada em toda a sua vida.
— Amo-te, marido. - declarou ela. Deus, como passara meses escondendo isso dele?
— Não minta para mim. - sussurrou ele no vão do pescoço da morena totalmente surpreso vulnerável.
— Não minto. Não sei como não falei isto antes, não sei como consegui segurar por tanto tempo dentro de mim esta confissão. Sempre que olho para ti, marido, é tudo em que penso.
Ele suspirou pesadamente e exalou o cheiro de morangos que vinha dela.
— Cheira a morangos. - comentou ele tentando esquecer o que ela acabara de admitir.
— Papai deu-me esta colônia em meu aniversário, meses antes de morrer. - respondeu, embora estivera decepcionada com a mudança súbita de assunto. Ele nunca a amaria, pensou.
— Como morreu? - indagou ele, sem saber por que se importava com qualquer coisa que dissesse respeito à ela e sua família. Afinal, fazia muito tempo que ele era dele e matar era tudo o que sabia fazer. Não se importava com mais nada desde então.
— A curandeira disse que foi o coração que falhou. Depois que mamãe morreu ao dar a luz ao meu irmão, Beaufort Swan, ele descuidou-se. Alimentava-se muito mal e parou de fazer qualquer atividade que não fosse na sua cama.
— Entendo. Minhas condolências. - desejou sincero. - Seu irmão ainda vive?
— Sim. Agora ele é o castelão da propriedade.
— Devia visitá-la. - sugeriu.
— Seriamente? - arfou ela, alegre.
— Por certo. - permitiu ele e ela o abraçou, repousando o rosto em seu peito.
Ficaram ali por minutos ou horas, observando as estrelas e sentindo o vento, não sabiam ao certo. Não sabiam mesmo dizer se aquilo tudo era real. Apenas esperavam que fosse.
{n/a: Escutem I Know You - Skylar Grey se desejarem dar mais emoção ao momento.}
— Não a mereço, Isabella. - confessou um dos vários medos que tinha quando estava na companhia da morena.
— Eu sei que mereces mais que eu, entretanto..-
— Como? Como achas que isto é possível, esposa? Não vê a mim com clareza? - indagou profundamente magoado.
— Sou a única que consigo ver além do que mostras. - afirmou e ele olhou para as próprias mãos.
— Vós sabeis quantos estas mãos mataram? Quantos elas degolaram, cortaram pescoços adormecidos e perfuraram corações?
— Eram pessoas gentis e amigáveis imagino. - conjecturou ela ironicamente e ele negou com a cabeça. - Acha que és um monstro por ser um soldado? Por tirar vidas que assassinavam inocentes? VIdas que desviavam-se completamente da lei do rei?
— Sabeis muito bem que as leis do rei não são as mais justas.
— Sei que não, porém tenho certeza que fizera tudo para sobreviver. Eras só um menino, pelo amor de Deus. - disse, pondo as mãos no rosto do belo homem novamente.
— Um menino que aprendeu a matar aos catorze. - disse aproximando-se dela, prendendo-a pela cintura.
— Não por escolha própria. - retrucou olhando para os lábios do amado. Antecipando a ação dela, ele tomou seus lábios. O beijo era inicialmente exigente e avassalador, porém aos poucos suavizava-se tornando-se brando.
Isabella insinuava seu corpo instintivamente para o marido, desejando senti-lo. Ele grunhiu baixinho e a colocou em seu colo de frente para ele. Passava as mãos nas pernas e nádegas da mulher, a fim de subir o vestido. Ela gemeu e desamarrou a calça do marido.
— Este vestido está muito apertado para ti, senhorita. - reclamou enciumado quando pararam o beijo e ela sorriu. Amava aquele homem.
Beijou Sinnerman de maneira selvagem, enquanto puxava seus cabelos loiros.
— E se alguém vier aqui? - perguntou com medo de ser pega no ato.
— Ninguém virá. - disse, sugando o pescoço da morena. Ela arqueou-se e roçou a intimidade no membro extremamente duro e grande do marido.
— Edward... - gemeu seu nome timidamente. Ele a puxou e obrigou-a a encará-lo. Queria ver se tinha sinceridade nos olhos da donzela. E pôde ver que havia somente aquilo neles. Beijou-a novamente.
Libidinosamente, a mulher posicionou-se no colo do esposo, fazendo com que ele a preenchesse por completo. Edward deixou escapar mais um grunhido. Sorriu ao ver a expressão de prazer do marido e o cavalgou lentamente. Ele segurava a cintura da morena com força, parecendo temer que ela desaparecesse dali a qualquer momento.
Isabella aumentou a velocidade e ao sentir a imensidão que era o seu marido dentro dela, chegou ao clímax. Sinnerman ao encarar a esposa com a cabeça pendendo levemente para trás, lábios vermelhos entreabertos e olhos fechados quase que dolorosamente, a acompanhou no ato.
E ali, a luz do luar, os dois entregaram-se ao prazer carnal e espiritual que proporcionavam um ao outro.


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Notas finais do capítulo

Eai? QUERO INTERAÇÃO, BRASIL! O que acharam? Gostaram ou não? Vou ler tudoooo
Até a próxima
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