Cicatrizes escrita por Ártemis


Capítulo 12
Cap - 12 - Diga sim




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Regina demorou algumas semanas para se acostuma com a informação que ouvir da conversa entre Henry e Emma. A jovem continuava indo para sua casa e mantendo a amizade com seu filho e os demais da sua pequena família, ela ainda não conseguia entender a loira, qual a razão para ela querer tanto ajuda uma pessoa que mal conhecia? Depois de tudo que passou com pessoas que conhecia e ainda assim foi traída! Porque alguém novo em sua vida deveria ter sua confiança tão facilmente. Aquilo era frustrante! Ela olha pela janela e vê o momento que Emma sai do carro com sacolas, a mesma olhou diretamente para a janela e suas esmeradas se encontram com seus.

Emma havia notado que Regina estava estranha, ela pegara a morena lhe encarando diversas vezes ao longo daquelas duas semanas. Entro na mansão e deu de cara com Vera. — Boa tarde, Vera como vai? Beija a face da velha senhora.

Vera sorrir para a jovem loira. — Estou bem! Você parece bem contente, novidades?

Emma. — Sim, os reparos que o local da escola precisa não vai demora tanto como pensei! Dentro de seis meses vou pôde abrir minha escola de artes.

Vera. — Noticia ótima. Abraça a loira, com o tempo a senhora acabou se apegando a jovem. Na verdade, não é tão difícil se encantar pelo jeito da Swan.

Regina chega no final da conversa. – Parabéns, Emma!

Emma. — Obrigada às duas! Peguei algumas coisas para o Henry, ele perguntou se poderia dá umas dicas de pintura para ele, tudo bem para você? Encara a Mills, Swan não queria fazer nada sem o consentimento da mãe do rapaz.

Regina. — Sem problema, mas precisa escolher onde iram pratica pintura, não quero ver tinta espalhada pelo assoalho. Cruzar os braços.

Emma. – Sim, senhora, por isso tenho uma sacola de jornal para coloca no chão. Tem algum quarto ou sala sem uso?

Regina olha o para Vera. – poderia chama um dos seguranças para tiras alguns dos móveis da saleta ao lado da sala de jogos? Lá têm bastante espaço e a luz é ótima.

Vera. — Claro! Com licença. Ela segue o caminho da cozinha para usa o telefone.

Emma fica sem saber bem o que fazer. — Como vai às coisas na empresa?

Regina. — Tudo indo nos conformes! Se sente o Henry deve demora ainda a chegar. Ela então se sentar na poltrona e a loira no sofá a sua frente. -Blue contratou um homem dessa vez para dá aula de artes.

Emma. — Não sabia, com toda a correria acabei sem tempo para conversa com o pessoal da escola.

Regina pondera se tentava descobre algo do tal plano que ouviu. — Não pensar em contata sua família? Mas ela logo se arrepende por lembra que teria uma oportunidade da loira pergunta algo a ela.

Emma. — Não vou mentir, cogitei a ideia assim que cheguei. Ela suspirar e encara a lareira. — Só que pensei melhor e vi que não há lugar para eles na minha vida.Eles provavelmente iriam me julgar como naquele dia. Minha mãe nunca levantou a mão para mim, em catorze anos, quando contei ser apaixonada por garotas e isso nunca mudaria, ela me deu uma tapa. O olhar que ela me deu foi pior que uma surra.

Regina. — Não sei nem o que dizer! Mas se saiu de casa sem nada como foi para Paris?

Emma. — Encontrei apoio e abrigo com minha melhor amiga Ruby. Ela e a avó me ajudaram em tudo que precisei, tirei novos documentos e comecei do zero.

Regina a cada nova pagina do livro da vida da jovem Swan fica mais impressionada com a força e coragem da loira. Ela passou por coisas difíceis e ainda assim tinha toda aquela luz radiante.

Emma. — Já disseram que suas flores são lindas? Têm um belo jardim.

Regina excita com a mudança brusca de assunto encontra um olhar terno e calmo da outra mulher. Elas ficam naquela conversa muda, Regina não entendia como Emma conseguia lê tão bem suas pequenas reações mesmo que não fossem tão próximas. — Obrigada! Meu falecido pai amava flores é uma coisa que minha abuela adorava fazer.

Emma. – descendência latina, interessante! Swan conta mais a respeito dos detalhes da escola de arte.

Henry chega e se animar com a presença da loira, após abraça a mãe ele vai até a Swan. Logo os dois somem pelo corredor e Regina vai para escritório. Os dois acabam uma bela bagunça ambos sujos de tintas até o cabelo. — Sua mãe vai ficar uma fera. Ri enquanto tentava tira um pouco de tinta do cabelo do menino.

Henry. — Foi bem divertido, apesar de ser difícil entender algumas partes da técnica.

Regina aproxima da sala e ver a cena, apesar de Emma ser mulher e loira, a forma terna que ela cuidava do garoto lhe fez recorda um momento com seu pai. Quando Henry ensinava as primeiras notas, a paciência e amor que ele lhe dedicava. Ela segura na parede a enxurrada de memórias e sentimentos fora maior que esperava.

Emma notou a presença de alguém. — Vai se banhar Henry depois continuamos. O menino assente e corre para o quarto. Swan caminha até a outra extremidade da sala e abri a porta encontrando uma Regina quase sem ar se apoiando na parede. — Regina respire. Ela tomar a morena em seus braços e a mulher menor se debate de início. — Não vou lhe machucar, nem irei permitir que ninguém o faça!

Regina se entrega ao choro tempestuoso acolhida naquele abraço de ferro, não sabia a razão de tal atitude. Só deixou a tormenta derruba aquela parede de contenção e varre tudo.

Emma fazia pequenos círculos em suas costas e cantava uma velha canção que ouviu certa vez. — Deixei que tudo saí, segura as coisas por tanto tempo não faz bem. Isso não é ser fraca, por deus Regina. Suspira sentindo o peito doer. — Você é uma das mulheres mais forte que já conhece! Dê os primeiros passos estarei bem a sua frente para lhe segurar.

Regina. — Por quê? Não faz sentindo você ser assim comigo. Mas apesar do tom descrente em sua voz ela não soltou a mulher loira.

Emma delicadamente segura o rosto da morena que estava marcado pelo choro recente. — Por que eu vi alguém que merece uma vida plena de amor e felicidade,, uma mulher que perdeu a capacidade de enxergar as belas cores da vida. Quem é melhor para lhe mostra as cores da vida que uma amante das artes! Deixe-me entrar Regina, prometo que não irei a lugar nenhum, a não ser que, não me queira aqui.

Regina podia ouvir os batimentos do próprio coração nos ouvidos. — Não posso Emma! Diz em um sussurro. — Já pedir muito de mim, não sei o que poderia, acontece...

Emma toca de leve seus lábios com a ponto do indicador. — Não sei quem a machucou de tal maneira, só posso me responsabiliza por meus atos. Tira do bolso um lenço e seca delicadamente a face da menor. — Só darei minha palavra que enquanto me quiser por perto assim será, todavia, quero conhecer a Regina Mills. Porém, entendo que essa mulher precisa de tempo, tenho muito dele agora. Sorri e beijar sua testa retornando para a sala.

Regina sente a falta daquele calor aconchegante de minutos atrás. Então percebe ter entre os dedos o lenço de Emma, agarra o mesmo e sair dali antes que mais alguém a visse assim.

Emma tremia dos pés a cabeça, não entendia porque seu corpo reagiu de tal maneira ao acolher Regina em seus braços. Parecia certo lhe proteger a vida e ao sorriso, aquele pensamento lhe perturbaria pelo resto da semana.

Semanas depois 

Killian olhava incrédulo o momento que Regina atravessa a varanda indo até à área da piscina. Nunca em todos aqueles anos haviam conseguido convencê-la a se junta ao grupo.

Milah. — Se fica encarando assim ela vai entra novamente. Dá uma tapinha na nuca do marido.

Emma colocava-se de cabeça para baixo para se exibi para crianças, mas cai de costas com a voz de Regina. — Não é nada de mais Regina.

Regina estreita os olhos. — O que acabou de acontecer senhorita? Cruzar os braços.

Emma. — Eu cair! Fica sem graça, de fundo podia ouvir os risos das crianças. — Em minha defesa.. A frase morreu ao mirar aqueles olhos, a luz que bateu neles lhe deram um toque novo, aquilo prendeu a atenção de Emma.

Regina repreendeu a jovem por medo da mesma se machucar. Mas ali a loira parecia mais uma criança que uma mulher feita. Inclina a cabeça de lado notando a forma fixa que Emma olhava diretamente para seus olhos. — O que foi? Machucou?

Emma. — Não, seus olhos a cor ficou mais linda sob a luz natural. Swan levanta rápido e vai até à churrasqueira para olhar as carnes.

A tarde estava agradável e Regina pela primeira vez não sentiu um peso tão grande assim em seu peito. Ela em alguns momentos encarava a maneira terna e paciente que Emma tratava não só o Henry, mas os filhos de Killian também.

Emma apareceu ao lado com uma batida sem álcool. — Espero que goste.

Regina agradece e realmente o sabor era ótimo. — Obrigada, você será uma ótima mãe.

Emma. — Bem, já pensei nisso há um tempo, mas ainda não encontrei minha pessoa. Quero ter filhos quando encontra a pessoa que vai me tira o ar, que vou deseja de todo o coração lhe fazer feliz cada minuto do dia. Que mesmo lhe dando nos nervosos serei a pessoa que vai trazer sempre um belo sorriso. Suspirou.

Regina se senta reta na cadeira, aquela visão era igual a que possuía na juventude. — Acho uma tolice. Diz amarga.

Emma fica surpresa. – Pensei que acreditasse no amo daqueles dois.

Regina suspirar. — Claro que sim, acredito que o amor romântico é não para mim. Olha para longe.

Emma segura à mão menor. — O amor é para todos que permitir ser tocado por ele! Às vezes feridas antigas nos assombra e não deixá-lo entrar. Você é uma mulher bela Regina, mesmo que não pense assim. Tira coragem do fundo do coração e beija sua testa e correr até Henry pegando no colo e pulando na água.

Henry. — Emma! Grita, mas era notório o ar de riso em sua voz. Ele começa a nadar atrás da loira na longa piscina.

A farra na piscina foi tanta que Emma e os rapazes menores estavam apagados na sala de estar. Os adultos olhavam para cena com ternura! Emma em pouco mais de um ano de convívio com Henry e sua pequena família havia acarreta pequenas mudanças.

A grande questão era se os sentimentos ali rasteiro que se encaminhava para o coração de Regina seria alimentado pela mesma, ou seria destruído pelos fantasmas da Mills.

Festas de fim de ano

O resto do ano transpassou tão rápido que chegara as festas de fim de ano. Killian e a família passou o natal com os Mills’s, no entanto, na virada de ano iriam visita os pais do moreno.

Regina estava na sala bebendo vinho quando Emma entra na mansão o frio aquele ano estava rigoroso. A moça estava parecendo um burrito de tantas roupas que usava e ainda assim a ponto do nariz estava vermelha e a loira tremia de leve. — Frio Emma? Sorrir de canto.

Emma encarar a morena com ar irritado. — Não tenho culpa se morro de frio! Começou a tira os casacos. — Killian e a família chegaram bem? Aproxima da morena e beijar sua testa, um ato que acabou se tornando corriqueiro entre elas.

Regina. — Sim, mandaram mensagem há pouco! Chocolate quente. Aponto a caneca que Vera a pouco havia deixado.

Swan corre para caneca como se fosse um bode salva-vidas. — A melhor bebida da vida. Suspirar se deliciando com o conteúdo da caneca. — Como foi seu dia? Aproxima da morena que estava na poltrona próxima à lareira.

Regina. — Calmo, Henry ainda tentar me ensina a jogar vídeo gemer. Ainda estou querendo lhe arranca a cabeço Swan.

Emma ri e se senta no chão próxima à morena se esquentando com o calor vindo da lareira. — Com medo de perde morena? Desafia a Mills.

Regina estreita os olhos em sua direção. — Veremos quem vencera. Bebendo mais do vinho e poucos minutos Henry se juntos a duplas.

Vera traz para sala de estar os petiscos para que o grupo conseguisse aguenta até a ceia da meia-noite, claro que Emma e Henry tentaram de tudo para assalta a ceia mais Vera e Regina brigaram com os dois.

Henry estava ao lado de Emma enquanto assistiam à partida de xadrez entre Regina e Vera. — Nossa missão assalto a ceia foi um fiasco. Rir baixinho.

Henry acompanho o riso. — Pelo na missão salve a rainha. O menino estava cada dia mais confiante que conseguira trazer a mãe para fora do casulo que ela criou. Tudo graças a Emma, que gradualmente ia dando cor aos dias sombrios de Regina Mills.

Emma. — Gradualmente chegamos lá! Ela puxou o menino para um abraço apertado e depois foi a vez de Henry jogar com a mãe.

As horas iam passando e logo a ceia é iniciada. Ligaram os parentes e amigos, o que não foi muitos. A noite ia avançando e por fim, só restavam Emma e Regina na sala de estar.

Regina encara Emma que tinha os olhos fechados em frente a lareira que tinha as chamas já quase no fim. O perfil do seu rosto passava uma sensação de tranquilidade, ao contrário da sua constante tempestade. — Quando pedir meu pai, foi como se uma grande parte minha tivesse ido com ele. Fala baixar.

Emma toma um choque ao ouvir a voz de Regina, ela controla a vontade vira e tomar a Mills em seus braços para lhe conforta, todavia, sabia que não era o momento certo.

Regina sorri tristemente devido à saudade do velho pai, mas o fato da loira ter se mantido de costa lhe dando o espaço que ela precisava para lhe conta o que queria. — Você é tão parecida com ele, tenho certeza que vocês se dariam bem, ele sempre ajudava todos, mesmo quem não aceitava ajudar. Ela unir as mãos que tremia. — Já confie muito em alguém no meu passado Emma, já me pedir tanto, ao longo do caminho! Swan não sei se posso ser salva. Sei que meu pai acredita que seria possível, ele era muito positivo.

Emma então vira e encara Mills, ela seca as lágrimas. — Por isso que de início me odiava? Por que de alguma forma fazia a memória dele e do que já foi, ficava mais latente. Se sentar no chão ao lado da morena que estava no sofá.

Regina. — Amo meu pai, entretanto sua ausência é uma ferida aberta e o fato de não ser mais aquela menina feliz com a vida que ele criou. Sinto-me uma criminosa.

Emma pegar suas mãos que tremia. — Se ele foi metade que o neto é, com toda certeza que adoraria ser amiga dele. Massagear as mãos menores para aquecê-las. — Não pense assim, cicatrizes nos marcam e nos ensinam que aos caminhos são tortuosos que precisamos caminha em outras direções. Ela fica de joelhos e tomar o rosto da morena nas mãos e encarar seria. — As suas mostram que lutou bravamente e está de pé, nem todo mundo levanta depois de tantas rasteiras querida. Fica com a testa colada a da mulher menor. — Não se afogue mais nelas, me deixa segura sua mão para que possa lhe trazer das sombras. Alguém como você precisa de luz, só sombra não existir equilíbrio. Passa o polegar na cicatriz no rosto da morena que escondia tanto com maquiagem como pelo cabelo. — Você é bela, só precisa se reencontra.

Regina no momento que sentir o toque de Emma em sua cicatriz tomar um susto ao elevar sua mirada, nos olhos, esmeraldas o que encontro foi carinho, gentileza, e admiração. Pela primeira vez em onze anos, Regina abraçou alguém além da sua pequena família. Naquele momento fora decisivo entre aquelas duas mulheres. Um diviso de águas, o céu que tinha sempre nuvem carregada começar a toma uma tonalidade mais clara e os primeiros raios de luz se atreve a passar e aquecer aquele ser dentro daquela muralha.


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