Entre o Amor e a Razão escrita por Duda


Capítulo 2
Capítulo 2




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Samantha encontrava-se nos aposentos que lhe foram destinados, Edy lhe dissera que o jantar seria servido às oito e que os parentes de Mylla chegariam às nove, portanto ela ainda tinha uma hora, para tomar um banho e descansar um pouco da viagem.

O seu quarto era muito bonito, as paredes eram de cor salmão sendo que uma delas era toda pintada de várias tonalidades, que se misturavam, o salmão, o preto, o branco, o vermelho, como se fosse um grande quadro, esta parede ficava do lado esquerdo da cama, e junto dela haviam dois sofás bastante confortáveis em tons pastéis, na parede ao lado dos sofás e quase de frente à cama ficava uma parede de vidro cuja porta dava para uma sacada da qual se podia ver todo o jardim, a cama estava no centro do quarto, era em madeira vermelha muito bem trabalhada, à direita da cama ficava uma estante onde havia uma televisão, vídeo cassete e um aparelho de som juntamente com um único vazo de flores que decoravam aquele ambiente, e ao lado havia mais uma porta que dava para o banheiro e o closed foi onde Sam guardou suas coisas e aproveitou para tomar um longo banho.

Uma hora depois Sam descia para o jantar, ao ver a mesa posta ela percebeu que só jantariam ali ela e Edy, e se recordou de quando jantavam a sós, os jantares eram sempre românticos, com velas, flores, músicas e tudo o que tinham direito. Edy esperou-a no pé da escada, segurou-lhe uma das mãos e num gesto de cabeça cumprimentou-a.

—E então, toma algo antes do jantar? Edy disse sorridente.

—Claro. O que você tem?

—Temos, whiskys, vinhos, licores, e várias outras bebidas, a lá vonte.

—Bom eu aceito licor.

—Ótima escolha, qual sabor?

—Será que tem de ‘pequi’?

—Claro, este não falta por aqui, eu pessoalmente encomendo na loja de bebidas.

Pequi era uma fruta genuinamente brasileira e seu licor era de dar inveja a qualquer vinho italiano, Sam pensou se o fato dele sempre ter aquele licor tinha algo a ver com ela, afinal os dois tomaram conhecimento do mesmo depois de uma viagem que fizeram ao Brasil de férias, foi uma viagem inesquecível, eles conheceram algumas praias famosas do Rio de Janeiro, visitaram ilhas daquela região e depois seguiram para o nordeste fazendo Fernando de Noronha, e algumas praias de Fortaleza, mas logo Sam afastou esses pensamentos da cabeça, lembrou-se de que o licor era maravilhoso e ele devia tê-lo sempre em casa pois também gostara muito dele.

—Hum, maravilhoso. Sam disse ao fim de um gole.

—Realmente, este licor e ótimo. Assim como o lugar de onde ele veio.

—Concordo plenamente. Sabe eu pretendia voltar lá nestas férias se o tempo me permitisse, ou se a beleza do Caribe não me prendesse por lá todo o tempo.

—Você pretendia viajar?

—É, eu pretendia, acabei a minha pós-graduação e tinha em mente um descanso, para prosseguir nos estudos quando voltasse de férias.

—Me desculpe, eu não pretendia estragar suas férias.

—Não, claro que não, depois você só me pediu, para vir lembra-se? Eu podia ter recusado se quisesse.

Aquele assunto, só fez trazer Sam para a realidade, e perceber, que aquele jantar a dois não seria romântico, e sim por motivos profissionais, além do mais só seria a dois porque a esposa de Edy está doente e não pode descer as escadas para comparecer ao jantar.

—Bom, vamos ao jantar? Edy disse quando eles acabaram o licor.

—Vamos. Sam concordou.

A mesa estava posta com requinte, mas extremamente formal, não havia nada na mesa que se assemelhasse a um jantar romântico, para a felicidade de Sam assim ela conseguiria ficar todo o tempo do jantar presa a realidade. Sentaram-se a mesa. Edy, ficou em um dos extremos da mesa e Sam no lado esquerdo quase a sua frente, isso facilitaria para conversarem melhor sobre Mylla.

— Srta. Michel, sirva a Srta. Sanders sim.

—Sim Sr. Nicolson.

—O que a Srta. deseja? A governanta perguntou.

—Por favor, bastante salada, bem pouca carne e um pouco do prato principal.

—Sim Srta. E o Sr. Ela se voltou para o patrão para perguntar.

—Pra mim o mesmo da Sra. Sanders, parece bem saudável.

—Sim Sr. A governanta então virou-se para fazer os pratos pedidos.

Os dois ficaram ali sentados se olhando por alguns minutos que mais pareceram séculos para Sam, e ela para tentar quebrar aquele silêncio perturbador, resolveu falar sobre Mylla.

—Gostaria que o Sr. Me falasse mais sobre o estado de saúde de Mylla.

—Por favor Samantha me chame de você, sim?

—Tudo bem, gostaria que você, me falasse mais sobre o estado de saúde de Mylla. Sam frisou bem o você para demonstrar que usara apenas porque ele pediu.

—Como eu lhe disse mais cedo a situação dela não e tão simples como você imaginou.

—E então?

—É que eu não sei como começar.

—Pode começar do começo. Como tudo começou?

—Quando Sarah morreu.

Sam fez uma interrogação no rosto e Edy imediatamente pôs-se a explicar.

—Sarah foi o nome dado a nossa filha. Ela morreu poucos minutos depois do parto, com insuficiência respiratória. Mylla, nem chegou a vê-la viva, e isso afetou-a muito ela ficou internada por algum tempo pois tinha ficado com anemia durante a gravidez, mas os médicos acharam que não era nada assustador e deu alta para que ela pudesse continuar a se tratar em casa, mas Mylla entrou em depressão por causa da perda do Bebê, ela não saía para lugar nenhum, não conversava com ninguém, eu pensei que fosse normal afinal nós havíamos perdido um filho, e apesar de ter me afetado muito, para mãe deve ser muito mais difícil.

Edy, parou por alguns instantes, como se estivesse ouvindo sua filha, e depois de um gole de vinho tinto prosseguiu.

—Mas a depressão se estendeu por meses e como ela não comia a sua anemia em vez de melhorar piorou, quando eu consegui levá-la a um médico ele constatou que a anemia já havia tornado leucemia, todos ficamos chocados, menos Mylla, parece que ela não se importava, fizemos de tudo para curá-la, mais ela não cooperava, então quase um ano depois conseguimos doador que fosse compatível com Mylla para fazermos transfusão de medula, mas infelizmente ficou constatado que o câncer passou para a cabeça, e agora nem mais a transfusão de medula vai resolver o problema de Mylla.

—Mas os médicos não puderam fazer mais nada?

—Sam, ela dificultou o máximo para os médicos, era como se...era como se ela desejasse morrer. Edy concluiu após engasgar com o que disse.

—Realmente o estado dela é grave, mas eu ainda não entendi, por que vocês me chamaram, eu sou apenas uma médica recém formada, e em clínica geral e me especializei em cirurgias cardíacas, mas não tenho muita experiência em câncer.

—Por favor Samantha, deixe para que todos possam explicar a você por que nós a chamamos aqui. Será melhor se for assim.

—Muito bem, você e’ quem sabe.

O jantar transcorreu num profundo silêncio, Sam não conseguia parar de pensar em tudo o que Edy, acabara de lhe contar, também mesmo sem querer, não conseguia parar de imaginar como deveria ter sido a vida de seu ex-noivo, durante esses três anos, ele talvez não fizesse amor por bastante tempo, ‘isso é ridículo Samantha ele e’ um homem você sabe, mas você e’ uma médica e amiga da paciente, e apesar das circunstâncias deste casamento, eles estão casados, e você não tem direito de pensar assim’.

Edy também ficou a pensar, apesar de ter vivido tudo aquilo impressionantemente só agora ele se dava conta de como seus três últimos anos foram terríveis, primeiro a separação de Samantha, ele a amava e mesmo assim teve que se casar com Mylla, o início do casamento foi terrível, ele a culpava pelo que havia acontecido e nem sequer dormiam juntos, e um dia depois de quase dois meses de casados ele a procurou, por necessidade ele sabia, mas suas necessidades só puderam ser saciadas por pouco tempo pois quando a barriga cresceu e devido aos problemas de saúde de Mylla não podiam mais fazer amor, e depois do nascimento, da morte, veio a depressão de Mylla e também a doença e depois disso ficaram juntos uma ou talvez duas vezes, isso não o havia incomodado, talvez porque a situação era muito tensa, mais agora relatando os fatos ele percebeu que sua vida havia se reduzido ao trabalho, e a cuidar da esposa como se fosse um médico, e até mesmo suas necessidades físicas estavam de lado, mas agora com a presença de Sam ali, ela estava tão... tão linda com aquele rosto meigo e sério, meu Deus como eu a amo ainda, a distancia e todos os problemas me fizeram apenas não ter tempo de pensar nela mais agora que está aqui. Edy achou melhor não concluir seus pensamentos pois não era justo nem com Mylla, e nem com Sam.

O jantar acabou eles estavam agora na sala falando de amenidades quando ouviram o barulho dos carros do lado de fora, Edward chegou até a janela e depois confirmou a Samantha, que eram os parentes de Mylla. Ele mesmo abriu a porta, mas não precisou fazer as apresentações. Pois como Mylla e Sam eram amigas Sam já conhecia muito bem seus pais, porém mesmo assim foi formal nos cumprimentos.

— Olá, Sr. Taylor, Olá’ Sra. Taylor, quanto tempo.

—Oi Samantha, como vai? Como a formalidade não se repetiu com os pais de Mylla, Sam ficou mais a vontade.

—Bem. Sam respondeu tranqüilamente. _ Oi Jack, David, como vão vocês? Ela completou, cumprimentando os irmãos de Mylla, ambos mais velhos que ela, Jack era o mais velho e já estava casado, sua esposa estava grávida como pôde perceber Sam mais como não a conhecia ficou esperando as apresentações.

—Oi Sam. David foi quem disse primeiro.

—Oi. Jack fez demonstrando que não tinha a menor intenção de ser agradável. _Srta. Sanders, esta e’ Kate, minha esposa.

Samantha estranhou o comportamento de Jack afinal tantos anos de amizade com Mylla, aproximou ela de toda a família, mas Jack se mostrava tão frio com ela, que ela se assustou.

—Muito prazer, eu sou...

—Samantha Sanders, eu sei. Kate completou, amavelmente.

—Já que todos vieram, acho que podemos começar. Disse Edy num tom de voz tenso que assustou Samantha.

Todos então sentaram-se na sala, e antes que o silêncio prolongasse Sam, foi direto ao assunto.

—O Sr. Nicolson me disse que vocês queriam conversar comigo, e até agora só o que sei e’ que Mylla está muito mal, e sua doença não e’ minha especialidade. Por tanto estou curiosa para saber o motivo pelo qual vocês me procuraram.

Todos se entreolharam então Edy antecipou-se.

—Bom Srta. Sanders, nós chamamos você aqui por que gostaríamos que você cuidasse de Mylla.

—Até ai eu já sei, o problema é que esta não e’ a minha especialidade, e existem muitos especialistas que serão melhores que eu... Disse Sam sendo interrompida antes de terminar a frase.

—Todos os especialistas americanos já foram consultados, e todos disseram que Mylla não tem mais chance, talvez se o Sr. Nicolson não a tivesse deixado abandonada a própria sorte, e tivesse agido como marido pelo menos para isso, nós agora estaríamos comemorando a saúde dela, o que não seria nada cômodo para ele. Jack disse amargamente.

—Olha aqui Jack, você não está sendo justo, eu não estou menos triste do que vocês com o estado de saúde de Mylla, mas ao contrário do que você diz eu fiz o que pude para ajudá-la. Edy defendeu-se, tentando manter-se calmo.

—Deixando que a anemia dela se transformasse em câncer, e’ estou vendo que fez o que pôde. Jack continuou o ataque.

—Jack, você via que eu estava tentando, mas a Mylla dificultou as coisas pra gente, o que eu pude fazer eu fiz, quando consegui levá-la ao médico ela já estava mal admito, mas ainda estava em tempo o problema que ela não cooperou nem um pouco, nem comigo e nem com os médicos.

—Ah, você agora esta pondo a culpa na minha irmã por ela estar assim, da mesma forma que você fez quando depois de engravidá-la, jogou a culpa toda nela, você podia ter sido marido dela para variar, talvez ela não tivesse se sentido tão só, mas não você estava triste porque não se casou com a ‘Srta. Sanders’. Jack Frisou bem Srta. Sanders. _Agora e’ fácil, nós matamos minha irmã e Edward fica livre não é mesmo 'Edy'?

—Por favor Jack, você está passando dos limites. Disse o Sr. Taylor repreendendo-o.

—Ah. E não e’ isso não papai? Jack retrucou.

—De que vocês estão falando. Sam interveio impaciente e envergonhada com as palavras ditas por Jack.

—Desculpe Jack Samantha, e’ que ele está muito nervoso com tudo o que está acontecendo. Desta vez quem falou foi a Sra. Taylor.

—Tudo bem, mais eu posso saber de quê ele estava falando?

—Deixa que eu falo mamãe. David interveio. _Sam, como você já sabe o estado de saúde de Mylla, eu vou direto ao assunto, acontece que os médicos deram somente mais três meses de vida para ela, mesmo tomando a quimioterapia, eu não sei se você já a viu, Sam acenou com a cabeça, mas não o interrompeu. _Então, você pôde ver como ela está, e vai continuar a piorar, mesmo tomando a quimioterapia, o máximo que o tratamento faz e’ diminuir a rapidez com que o câncer avança, a não ser quando os casos são mais simples e’ que este tratamento acaba com a doença, por isso nós resolvemos parar o tratamento da Mylla, e nós te chamamos por que gostaríamos que cuidasse dela, ou seja desse a ela remédios para diminuir as dores, ela assim irá ter um pouco mais de conforto nos seus últimos meses de vida.

—Mais isso, e’ eutanásia, e’ proibido! Sam disse tomando consciência do que estava acontecendo.

—Na verdade não é bem assim. Edy disse mais calmo. _Nós não iremos tirar o tempo de vida dela, nós só não iremos mais deixar que ela seja usada como cobaia, para todos verem qual e’ o progresso ou o avanço da doença nela, entende.

—Olha, eu entendendo, vocês mais mesmo assim eu me sentiria, precipitando a morte de Mylla, e além de ser meus princípios ela e’ minha amiga, e eu não gosto desta situação. Sam disse chocada com a forma que todos encaravam aquilo.

—Ah; amiga sei. Jack ironizou.

—Por favor Jack. Desta vez quem repreendeu-o foi sua esposa.

—Ela e’ minha amiga sim, apesar de tudo o que aconteceu, eu não posso dizer que deixei de gostar dela, mas confesso que estaria sendo hipócrita se dissesse que não fiquei magoada com tudo, mais eu creio que não é isso que está em jogo, certo?

—O que está em jogo Srta. Sanders e’ que minha irmã está morrendo e nós não queremos que ela passe o pouco de tempo que tem fazendo um tratamento de quimioterapia e vomitando, nós queremos que a Srta. Cuide para que ela tenha um resto de vida melhor, será que a Srta. Está me entendendo. Jack disse num tom realista que Sam pôs-se a pensar.

—Olha Jack, pelo que vejo você apesar de estar relutante concorda com todos, mas mesmo assim eu tenho que pensar não posso lhes dar uma resposta agora.

—Muito bem e amanhã pela manhã você tem uma resposta para nos dar? Jack continuou.

—E’ tenho, só mais uma coisa eu preciso saber se todos estão de acordo.

—Sim todos estamos de acordo. O Sr. Taylor respondeu.

—Então é melhor irmos, assim você poderá refletir com mais calma. A Sra. Taylor completou.

Todos então se despediram, mas antes de sair Jack ainda fez um comentário extremamente maldoso e que chocou a todos.

—Srta. Sanders espero que a Srta. Não vá decidir-se nos braços do Edy, isso seria muito cruel.

—Jack!!! Sua esposa falou.

—Olha aqui Jack eu... Começou Edy para recriminá-lo mas foi interrompido.

—Me desculpe Jack, mais não é assim que eu trabalho, e gostaria de lembrá-lo que quem me chamou aqui foram vocês, caso contrário a esta hora eu estaria sob o oceano atlântico rumo ao Caribe, e, quanto a meu relacionamento com o Sr. Nicolson terminou há três anos, e mesmo sabendo que tudo o que você está dizendo é por estar triste com a doença de Mylla não vou aceitar seus insultos. E antes de dar uma resposta sobre o que vocês me pediram hoje quero saber se vou continuar sendo insultada, pois se isso for acontecer, mesmo estando triste com estado de Mylla não permanecerei aqui nem mais esta noite.

— Me desculpe Samantha. É que Jack ainda não quer aceitar que Mylla está no fim de seus dias.

— Sr. Taylor, eu entendo mais quero uma resposta da boca dele.

— Gostaria de lhe dizer Samantha que apesar de ser difícil concordar com o que propomos, eu também estou de acordo, só não concordo que a Srta. cuide de Mylla, porque foi por sua causa, mesmo que indireta, que ela ficou assim. Mas não é a opinião dos outros e como sou minoria, eles a chamaram assim mesmo, mais repito que espero que vocês não pensem que pelo fato de Mylla está doente que ela não merece respeito, muito pelo contrário.

— Obrigado por sua sinceridade Jack, mas quero que saiba que apesar de tudo eu gosto muito de Mylla e mesmo que ela estivesse bem de saúde eu jamais faria isso com ela, e quero ressaltar que EU é quem foi traída às vésperas do meu casamento, e portanto não tenho motivos para correr para os braços do Sr. Nicolson

Todos saíram e deixaram Sam e Edy a sós na sala, Edy ficou na janela vendo-os distanciar e o silêncio entre eles permaneceu por mais um longo tempo, mesmo depois de não poder mais se ouvir o barulho do carro. Sam ficou se questionando sobre o porque que Jack estava agindo daquele jeito, mais por fim entendeu seus motivos, Jack era muito apegado a Mylla e apesar de saber que ela não tinha culpa ele devia ter tomado as dores da irmã, e agora com essa situação, para ele deve ser mais difícil. Porém ela ainda não havia entendido o porque dele ter dito que Edy, não foi marido de Mylla, será que...não... não podia ser, e para não pensar mais bobagens Sam resolveu afastar aqueles pensamentos da cabeça.

Edy porém ficara ali parado, não tinha mais coragem de encarar Sam, agora ela sabia de tudo, quer dizer talvez ela tivesse entendido o que Jack quis dizer com não ter sido marido para Mylla, droga porque Jack tinha que ser tão inconveniente, o problema e’ que ele tinha razão e Edy tinha que aceitar que a idéia de estar perto de Sam o perturbava, não deveria, ele deveria ter ódio dela afinal ela não quis nem ouvi-lo, simplesmente terminou um relacionamento de anos por causa de uma noite que ele fora infiel, uma infidelidade que ele não teve nem tempo de explicar, pois Sam nem quis saber. E agora ela estava ali, em sua casa, na casa que ela escolheu, que deveria ser dela também, e apesar de estarem tão perto existia um abismo entre eles, e aquele silêncio era perturbador, o que Sam estaria pensando droga Edward você tem que parar de pensar estas coisas e principalmente parar de pensar nela.

O silencio foi quebrado por Sam que disse que iria para o quarto para refletir sobre os últimos acontecimentos e decidir o que faria.


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