San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax


Capítulo 6
82. Momento Vergonha + Cachoeira


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEI PESSOINHAS! Só uma dúvida. Mais alguém lê isso com a voz da Kady? (Eu, a patroa e as crianças) :~

CHEGOU O MOMENTO QUE TODOS ESPERAVAM. Não, não tô falando só do Yan.

Lembram do último capítulo do volume um onde o Bebê enche o saco da Bru? Chegou o dia de ver aquilo direito!

Preparados? :B

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746722/chapter/6

— Oi, gente. — Ouvi uma voz conhecida e me virei em direção à porta.

— Oi, Mica! — Acenei. — Vai ficar aqui também?

— Não sei... Ainda tem lugar?

— Tá tudo vazio.

— Ah, então... — Deu um sorrisinho e entrou, acompanhada de uma menina morena. — Essa é a Luana. — Apontou.

— Olá. — Ela acenou, e retribuímos.

Mica e ela deixaram suas coisas no beliche ao lado do nosso, e começaram a mexer nas mochilas.

— Vocês não vão? — Mica nos olhou.

— Pra onde? — Lili perguntou.

— A professora disse que vamos fazer um tour as dez, pra conhecer o camping, e no final vamos na cachoeira, então é pra irmos com as roupas de banho.

— Ué, não ouvi isso! — Lili exclamou, indo até sua bolsa.

— Nem eu. — Abri a mochila e peguei minhas roupas e biquíni.

Nós fomos até o banheiro para nos trocar e voltamos ao mesmo tempo. Eu estava com o biquíni e com um short e uma regata, e de chinelos, assim como a Lili.

Saímos e ficamos na porta do chalé, até a professora vir nos buscar, depois de ter chamado outras meninas nos outros chalés.

Não precisamos ir longe pra já ver o povo montando as barracas, debaixo das árvores. De longe vimos James e Júlio, e Lili me puxou pra lá.

— Tem certeza que é assim? — James questionava, parecendo preocupado.

— Tenho sim! — Júlio bufou, enquanto tentava montar a barraca.

— Tão apanhando aí? — Lili riu.

— Não. — Júlio fez bico. — Tudo sob controle. — E o pouco que ele montou, acabou desabando.

— É melhor a gente pedir ajuda pro Maurício mesmo. — James riu.

— Depois vocês fazem isso. — Lili disse. — Vão se trocar, porque vamos conhecer tudo e ir pra cachoeira depois.

— Quem disse? — Júlio levantou, a olhando.

— A professora, ué.

Ai que eles viram o que estávamos vestindo. Então pegaram suas roupas e foram para o banheiro ali perto.

— Achei. — Senti alguém segurar meu braço e me virei, vendo Bebê, ou melhor, seu peito nu.

— Que isso?! Por que você tá sem blusa?! — Me assustei.

Ele riu. — Ué, não vamos pra cachoeira?

— Vamos, mas... você podia ter colocado uma camiseta.

— Eu não sou o único, tem vários sem blusa.

— Você não é todo mundo. — Dei uma de mãe.

— Agora é você que tá com ciúmes — debochou.

— Vai nessa. — Desviei o olhar.

— Já tá ganhando umas olhadas, hein. — Lili o cutucou com o cotovelo.

— Sério? — Ele olhou ao redor. — Quem vai olhar essa brancura?

— Ué, você é bonito. — Lili disse, simplesmente. — E tem uns músculos.

Como ela falava isso assim, na boa?

Bebê deu um sorriso meio envergonhado e olhou pra sua barriga, passando as mãos nela.

Ele não tinha músculos super definidos, mas eram visíveis.

— Aah, obrigado, então. — Ele falou, meio se achando. — A última vez que me viram sem camisa, me chamaram de requeijão da Danubio.

Lili começou a gargalhar loucamente e eu ri, sem entender.

— Por quê?

— Porque o requeijão tem um copo estreito e alto. Eu sou estreito e alto, sem falar na cor.

— Que besta, não achei graça. — Estranhei o tanto que Lili ria.

— Ai, essa foi boa. — Ela passou os dedos nos olhos.

— Pelo menos ela gostou. — Bebê deu de ombros.

James e Júlio voltaram, e deu tempo de pedir ajuda pro Maurício pra montar a barraca. Depois, juntou todo mundo do primeiro ano, junto com a professora, e fomos conhecer o acampa.

Passamos em todas as “atrações”, e por último, chegamos na cachoeira.

Era enorme, cercada por pedras, árvores... e o lago logo embaixo.

Inclusive, já tinha gente dentro da água.

— Uhu! — Júlio berrou, tirando a camiseta e correndo pro lago.

— Espera aí! — James foi atrás, também se despindo e deixando sua blusa em uma pedra, na beira do lago, junto da de Júlio.

Os dois pularam na água ao mesmo tempo.

Mais gente foi chegando. Gente da escola, que eu reconhecia. Alguns sentavam nas pedras pra tomar sol, outros se despiam pra ir pra água...

Senti o rosto esquentando. Só eu achava isso estranho?

Eu não estava raciocinando direito. Aquilo tudo estava acontecendo?

De onde tiraram a ideia de deixar adolescentes juntos e seminus?

— Não vai entrar, Bru? — Lili tocou meu braço.

— Olha a cara dela, ela tá com vergonha. — Bernardo disse, tirando sarro.

— E daí que eu tô com vergonha? É proibido? — O encarei, irritada.

— Mas vergonha do quê, criatura? Quantas vezes você ficou de biquíni na frente dos meninos?

— O problema não são os meninos, Lili. É a escola inteira. — Meus olhos varreram o lugar de novo.

Estou vendo coisas que eu não devia ver, meu Deus.

Lili e Bebê trocaram olhares entediados.

— Tá, se você quer ficar de roupa, fique, mas saiba que isso vai chamar mais atenção do que se você ficar igual todo mundo. — Lili avisou, vendo minha reação.

Olhei de novo ao redor, e vi um grupo de três garotos indo para perto da água.

Yan, Mateus e Gabriel.

Eles estavam conversando, e quando chegaram nas pedras, deixaram suas toalhas no chão e começaram a tirar as camisetas e bermudas.

Eu sentia meu rosto começando a ferver, mas não conseguia desviar o olhar.

Obviamente eu nunca tinha parado para imaginar como Yan era debaixo de sua camiseta, mas até parecia que eu sabia como era.

Ele não era magro, mas também não era gordo e nem tinha músculos muito definidos. Sua barriga era reta e pálida, assim como o rosto dele. Suas pernas também, igualmente brancas, e...

Ai meu Deus.

Me virei, colocando as mãos na cara.

— Mas o que você tá vendo...? — Bebê começou. — Ah, acho que entendi — falou rindo descaradamente.

— O que foi? — Lili quis saber.

— Ela viu o Yan seminu, por isso tá pegando fogo desse jeito. Você nunca viu um cara só de sunga não?

— Claro que já. — Lili respondeu por mim. — Mas é o Yan, né — enfatizou o nome dele, rindo.

— Alguém vai começar a ter sonhos molhados.

Lili gargalhou e eu fiquei sem entender.

— Parem de me zoar! Quem precisa de inimigos com vocês aqui, né? — ironizei, os olhando.

— Se quiser eu fico olhando com você. O Gabriel e o Mateus são bem... — Lili nem terminou a frase, olhando para eles e Bebê começou a rir.

Ai, Jesus...

— Vocês não vão entrar? — James perguntou da água.

Lili se virou pra mim, me olhando com cara de “vamos ou não?!”

Respirei fundo e andei até onde James estava. Ele se apoiou na pedra.

— Tá com vergonha, Bru? Pode ficar de roupa — disse, tentando me confortar.

Dei um sorrisinho pra ele e balancei a cabeça, negando.

Lili ficou do meu lado e tirou a roupa, e eu fiz o mesmo. O biquíni dela era verde florido, e o meu, azul escuro.

Deixamos as roupas junto com as dos meninos e demos as mãos, colocando o pé na água. Eu achava que estava gelada, mas não, estava normal.

Bebê entrou de bermuda, e já saiu mergulhando.

Olhei ao redor, procurando Yan, e o vi sentado na beirada, só com as pernas dentro d’água. Mateus e Gabriel já estavam nadando ali perto.

De repente, Yan olhou diretamente na minha direção, e corei mais uma vez. Nos olhamos alguns segundos, e antes que eu acenasse, senti água sendo jogada na minha cara.

Fechei os olhos no susto e passei as mãos no rosto, olhando pro lado. Bernardo sorriu diabolicamente e eu fechei a cara.

Ele estava com o cabelo molhado, todo jogado pra trás. — Vai ficar parada aí? — Se virou de costas pra mim. — Sobe aí.

— Quê?

— Sobe nas minhas costas, bocó.

Mesmo sem entender, me aproximei e abracei seu pescoço. Coloquei meu peso nos ombros dele e abracei sua cintura com as pernas. Então ele começou a nadar.

Me segurei bem nele e comecei a rir, sentindo a água passar rápido por nós. Encostei o rosto na lateral da cabeça dele, e fechei os olhos, aproveitando o momento.

— Tá aproveitando aí? — Ele perguntou.

— Claro.

— Segura essa.

— Quê? — Abri os olhos.

Bebê começou a rir quando eu gritei, sentindo água gelada caindo nas minhas costas.

Tínhamos parado debaixo da cachoeira.

— Tá gelado! — berrei, tentando sair de cima dele.

Ainda rindo, ele se moveu, entrando na caverna do lado de dentro.

Não era muito grande, tinha só um pequeno pedaço de pedra como chão.

Desci das costas ele e andei até a pedra. Dei um impulso e me sentei.

Bernardo ficou na minha frente, entre meus joelhos e apoiou os braços nas minhas coxas.

— Aqui é gelado. — Me abracei.

Ele esticou os braços e segurou os meus, esfregando, tentando me esquentar. — Vai dar uma fugidinha com o Yan de noite?

— Que que você tá falando? — Revirei os olhos.

— Ué, você não precisa esperar ele tomar atitude. — Deu risada.

— E eu vou chegar nele e chamar pra dar uma fugida? Claro. — Ri.

— Por que não? Chega nele, com um olhar seduzente. — Semicerrou os olhos, fazendo uma cara engraçada. — Fica perto dele e... — Colocou as mãos na pedra, ao lado de cada coxa minha e ficou perto, no mesmo nível de altura. — Fala assim... Yan — sussurrou —, bora lá na floresta dar uns pega.

Comecei a rir porque ele tinha dito aquilo sério.

Bebê sorriu, achando graça. — Aí você pode roubar um beijo dele.

— Aham, tá bom. Vou fazer isso. — E dei um beijinho na bochecha dele.

— Só isso? — debochou.

— Quê? Não vou te beijar de verdade. — Dei risada.

— O que você tem contra mim? — Fez cara de ofendido.

— Você não é o Yan. — Sorri, dando de ombros.

Ele fez uma cara pensativa. — Não, eu sou eu, e não tem nada melhor do que isso.

Ri, balançando a cabeça. — Nem se acha.

— Claro que não. — Sorriu e segurou meus pulsos, e me puxou, me jogando na água e me fazendo dar um gritinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:~~~ Confesso que shippei um pouquinho. Só um pouquinho.

Aaaah mas não foi uma gracinha esses dois juntos? Calma gente, não se animem. Só estou comentando kkk

Mas achei fofo.

O que será que ainda vai rolar, hein? Hahaha Aaaaaaai tô animadíssima!

Obrigada por tudo, pessoas! Até o próximo o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.