Sim para a Paixão escrita por Heloise_Yanki


Capítulo 55
Agatha 09


Notas iniciais do capítulo

Oiiii

Desculpe pela enorme demora, mas tive uns probleminhas particulares.

Eu sei que todos ficaram chateados com o Jake, mas vejam bem deve ser dificil ver sua filha de um ano beijando um homem feito como o Seth.

Não se preocupem ainda terá muitas confusões envolvendo o casalsinho mais novo no pedaço, aguardem e mande sugestões do que vocÊs querem que aconteça com eles, com certeza vai aparecer na fic.

Bjus

APROVEITEM BEM...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/74656/chapter/55

Voltamos para a minha festa, que sinceramente já tinha perdido a graça a muito tempo, mas eu não queria decepcionar mais ninguém essa noite. Já havia várias pessoas em volta da mesa do bolo, atrás da mesa um espaço para mim e meus pais. O bolo de cinco andares era todo decorado com rosas branca num fundo rosa, lindo, mas infelizmente não posso dizer delicioso, já que a minha preferência é outra. No fundo daquele falatório não pode faltar a risada do meu avô Edward por causa dos meus pensamentos.

Foi cantado a famosa musiquinha de parabéns para você, cortei o bolo oferecendo o primeiro pedaço à minha mãe que estava ao meu lado direito, tão logo eu entreguei o bolo, minha avó Esme orientava os garçons a servir os convidados. Mesmo a certa distancia o Seth não tirava os olhos de mim e por conseqüência meu pai não tirava os olhos dele, mas tudo estava correndo da melhor forma, é claro que com a ajuda do meu tio Jass e seu dom o clima ficou bem mais leve durante o resto da festa.

Quase todos os convidados já haviam se retirado quando o Embry se aproximou de mim com uma cara de indagação, por mais que eu não quisesse conversa com ninguém nesse momento no entanto eu acho que ele merece uma explicação pela minha atitude de antes. Senti que ele não iria falar nada, mas a sua carinha não me enganava.

-Fala Embry. – Ele me olhou como se não entendesse as minhas palavras. O que eu sei que ele entendeu muito bem. – Eu sei que te devo desculpas, mas não consegui evitar.

-Eu só não entendi o que eu fiz de errado. – Tadinho, ficou pensando que eu sai por causa dele.

-Você não fez nada de errado Embry, tem um pouco a ver com você sim, mas não é bem a sua culpa. Isso é um pouco complicado. – Quanto mais eu falava menos ele entendia, isso era nítido nas suas expressões, logo olhei de relance e vi o Seth se aproximando sorrateiramente, como se tentasse ouvir a nossa conversa. ‘Pode vir aqui Seth. ‘ Falei em pensamento direcionado ao Seth, isso é uma das coisas que acho mais interessantes em mim, ao mesmo tempo que não a utilizo muito, não acho certo com os demais. – Não sei como te explicar.

-Eu sinceramente to confuso Agatha, ei Seth até que enfim você reapareceu, onde você foi cara? – Bom pelo menos era visto que o Embry não viu nada do que aconteceu. O Seth parou ao lado do Embry na minha frente.

-Sai para dar uma volta por ai. – Respondeu meio secamente ao amigo, não sem antes me dar uma piscadinha, o que tirou um sorriso dos meus lábios e fez o meu coração palpitar mais forte. Essa história de cinco anos vai ser triste viu.

-Então Agatha, será que tem mesmo uma explicação? – É o Embry ainda queria uma explicação, mas pela expressão do Seth, ele não queria que eu contasse sobre a sua crise de ciúmes sem fundamento. Pensa Ag, que agora é contigo garota, e lembre-se você não pode perder o amigo nem o ...o...o que quer que seja que o Seth é seu.

-Sabe é que eu vi que o Seth não estava muito bem e estava saindo sozinho, não podia deixar ele ir embora assim né? – Bom não era mentira, mas também não era toda a verdade.

-Tá melhor cara? – Perguntou o Embry ao amigo.

-Em partes muito melhor, mas nada que o tempo não faça ficar perfeito. – É claro que o Embry não entendeu muito bem, mas eu ... bem...eu amei o jeito doce do Seth dizer que vai ficar perfeito. Eles, ao mesmo tempo, bocejaram, mostrando sinais de cansaço. Meu pai não conseguia deixar de ficar vigiando os passos do Seth, eu sei que ele não quer o nosso mal, mesmo assim  as palavras dele nos afetaram.

-Gente a festa está ótima, mas eu tenho que ir – Embry se pronunciou me abraçando e dando um beijinho na minha bochecha, depois apertou a mão do Seth e deu um tapinha nas costas do amigo se retirando rapidamente em direção ao local onde meu pai estava.

-Obrigado. – Seth disse me olhando fundo nos olhos, as vezes quando ele me olha assim parece que ele pode ver dentro da minha alma, é ilógico até a sensação que eu tenho nesses momentos.

-Obrigado pelo quê? – Perguntei me fazendo de inocente.

-Por não falar do meu ciúmes quando eu vi vocês dois abraçados. – Admitiu timidamente.

-Você ficou com ciúmes? Sabe que nem deu para reparar, foi tão rápido. – Eu disse retribuindo o olhar intenso do lobinho em minha frente.

-Você não existe Ag. – Ele disse sorrindo, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa meu pai chegou se colocando ao lado do Seth.

-Então Ag, já está tarde estamos indo embora, vamos. – Meu pai não esboçava nenhuma emoção, depois quem é feito de pedra é o meu avó.

-Claro pai, já vamos, antes tenho que me despedir dos meus avós e tios, os que vão ficar por aqui. – Estou tentando me manter calma, mas não é fácil você tentar fazer com que tudo pareça normal se ninguém te ajuda. Dei um beijinho no rosto do Seth, mesmo com o rosnado alto que o meu pai soltou, e o abracei. – Boa noite Seth, e obrigado por vir. – Não era para provocar o meu pai, afinal eu fazia assim com todos os convidados que viam se despedir de mim, mas meu  doce e carinhoso pai não viu a minha atitude como inocente, felizmente ele não disse nada, e eu também não fiquei por perto para ver se ele iria ou não falar alguma coisa.

Meus avós Edward, Bella, Esme e Carlisle estavam perto da fonte conversando animadamente quando eu cheguei para me despedir. O meu avô Edward apenas me olhou como se desaprovasse a minha atitude, mas não disse nada.

-Tchau gente, meus pais tem que dormir sabe, pois é então estamos indo. – Eu disse abraçando a vó Bella. – Muito obrigado pela festa, foi perfeita.

-Isso você tem que agradecer à Alice, todo o projeto foi dela querida. – Vovó Esme com seu corriqueiro sorriso. Abracei a todos, na vez do avô Edward apenas um aviso.

-Depois a gente conversa mocinha. – Tudo bem vovô, respondi em pensamento.

Procurei pelos meus tio e me despedi, sempre agradecendo pela festa que me proporcionaram. Eu sei que neste momento todos já sabem o que aconteceu, a verdade é que não me sinto culpada, nem mal por essa história toda, foi instintivo, numa hora eu estava quase brigando com o Seth e no segundo seguinte estávamos nos beijando. Fiquei remoendo todos os acontecimentos da festa a noite inteira, só fui me dar conta da passagem das horas quando o dia clareou, um sol bonito nascia no horizonte, no entanto meu estado de espírito não estava bem para o dia maravilhoso que prometia por isso dei um jeitinho de acabar com o sol trazendo nuvens escuras e um pouco de chuva.

Preparei o café para os meus pais como de costume, quando eles desceram para o café senti que o clima ainda não era dos melhores, a única coisa que eu posso fazer é tentar conversar com os meus pais, afinal eles são os meus pais.

-Pai, - Chamei a atenção dele para mim, já que ele parecia entretido com um pedaço de mamão. – Sabe eu não queria que as coisas ficassem assim conosco. – Vamos tentar apelar para o sentimento, que eu sei que deve estar escondido em algum lugar dentro dele.

-Assim como Agatha? – Isso pai dificulta as coisas, e a minha mãe para ajudar se retirou da cozinha sem ao menos acabar de tomar café.

-Pai por favor, o que aconteceu não aconteceu por mal, apenas por que tinha que acontecer.

-Agatha você tem noção que tem apenas um ano de idade filha?

-É claro que eu tenho, mas voe vê uma garotinha de um ano de idade na sua frente pai?

-Agatha o que eu vejo na minha frente não é uma garotinha de um ano, aparentemente, mas é o que você é por dentro. Você amadureceu sim mais rápido que um criança normal, o que não explica o fato de eu te encontrar aos beijos com Seth no meio da floresta.

-Pai, pelas estatísticas que vocês obtiveram desde o meu nascimento, com um ano eu estaria totalmente madura, o que seria a mesma coisa de quando a minha mãe fez sete anos. – Tentei argumentar com o poço de simpatia na minha frente.

-A Nessie não saiu aos beijos com qualquer um no aniversário de sete anos. – Tô vendo que essa conversa vai ser mais longa que o necessário. Respirei fundo mais uma vez, decidida a fazer o meu pai entender que aquele beijo não foi o fim do mundo.

-Pai assim você me ofende, eu não sai aos beijos com qualquer um. E outra não foi apenas isso, sabe aquela coisa de opa to afim de beijar na boca e tem alguém dando mole ai eu vou e beijo. – Tá certo eu estou apelando, mas foi ele quem pediu.

-Então como foi Srta eu não beijei por vontade. – Agora virou cínico esse homem, vê se eu mereço uma coisa dessas.

-Pai, por mais que você custe a entender eu gosto do Seth, e não é um sentimento nada fraternal. Não pretendíamos nos beijar naquele momento, muito menos daquela forma. Só que o Embry preferiu me entregar o presente dele pessoalmente, eu o abracei agradecendo o gesto bonito que ele teve, o Seth viu e interpretou errado, achou que eu estava abraçando o Embry sei lá por que, ele saiu da festa apressado. A angustia tomou conta de mim. – Eu ia contando, tentando ignorar os olhares do meu pai, por mais que ele não voltasse atrás da sua decisão, eu tenho que fazer ele entender que não foi uma coisa a toa, que aquele beijo foi com sentimento.

-E então você decidiu beijá-lo para ele vê que não era bem assim. - Meu pai continuava com um tom petulante. – Estou certo?

-Não, eu fui atrás dele sim. Eu queria saber o motivo das suas atitudes, sem querer acabamos falando coisas que não devíamos e no fim vimos que tudo que estava acontecendo era por escondermos o nosso verdadeiro sentimento. Daí sim aconteceu o beijo que você viu. – Parei de falar enquanto meu pai meditava sobre as minhas palavras.

-Agatha eu sei que as coisas acontecem muito rápidas para você, no entanto por mais rápido que seja você ainda é uma menina que não tem o conhecimento que apenas o tempo nos dá. O Seth é um bom rapaz, mas não é a hora de vocês se relacionarem, não dessa forma. – Agora sim meu pais estava mais parecido com o verdadeiro Jacob Black. Até sorria. – Eu não vou voltar atrás da minha decisão, você ainda terão que esperar.

-Pai, eu não tinha em nenhum momento a intenção de te fazer voltar atrás de sua decisão. O que aconteceu, aconteceu por impulso, sim no entanto com sentimento. Não irei desobedecer a sua vontade, eu sei que o que você e a mamãe dizem ou fazem em relação a mim é de alguma forma para o meu bem. – De repente ele levantou rapidamente da mesa e me abraçou, sabe aquele abraço que a gente tanto precisa quando não ta lega, aquele abraço que diz mais que uma hora inteira de palavras sem nexo, pois é era daquele abraço que eu estava precisando.

-Eu também quero. – Minha mãe disse vindo nos abraçar também, e assim ficamos por um longo tempo.

-Bom eu não vou voltar atrás, sei que não irão me desobedecer por isso não vou proibir de estarem juntos, como amigos. – Meu pai quando queria conseguia ser sério, mas mesmo assim eu amo esse lobo.

-Tudo bem pai, pode confiar em mim, como você vem confiando. Eu amo vocês. – Eu disse abraçando novamente meus pais.

Depois de tomar o café meu pai foi dar uma volta, na verdade fazer a ronda. Mesmo não tendo a necessidade de tantos cuidados e com vários lobos na matilha ele não deixava de pessoalmente tomar conta do território. Minha mãe limpou a cozinha e eu fui me sentar no jardim, o dia estava nublado, mas eu já tinha feito parar de chover.

-Agatha, não fique brava com ele, seu pai é impulsivo, ainda mais se tratando de você. – Minha mãe se sentava ao meu lado na grama.

-Eu não estou brava com ele, acho que no fundo ele tem razão, a aliás ele não fez por mal. – Era verdade, eu não estou brava com ele, posso estar um pouco chateado pelo modo que as coisas acabaram na festa, mas não estou brava com o meu pai.

-Então qual a razão dessa carinha tristonha em Ag? – Minha mãe tocou meu braço mostrando, no modo de ver dela, como eu estava triste.

-Agora eu não sei como vou conseguir ficar todo esse tempo longe dos beijos do Seth. – Minha mãe soltou uma gargalhada que a muito tempo eu não via, o doce tintilar de sinos que era a sua risada ecoou por toda a floresta.

-Então não foi apenas aquele beijo que nós vimos. – Ela não perguntou, apenas afirmou.

-Na verdade foram dois, um melhor que o outro. – Sim minha mãe achou graça nisso, eu aqui sofrendo por antecipação por causa de uma ordem boba do meu pai de querer manter eu e o Seth cinco anos sem nos tocar praticamente e ela ri da minha situação.

-Acho que no fundo eu sempre soube que o Jake era mais ciumento que o meu pai, só não esperava que ele fosse determinar tanto tempo assim. – Ela ainda ria.

-Mão isso realmente não tem graça. – Falei séria para ver se ela ao menos parava de rir na minha frente.

-Agatha entenda que não esperávamos que isso fosse acontecer tão cedo, mas duvido muito que essa ordem do Jake vá até o fim desses cinco anos. – Isso eu também queria acreditar...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então o que você estão achando de tudo o que aconteceu???

Mereço reviwes???

Bjinhus no coração.

Helo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sim para a Paixão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.