Os Buscadores de Relíquias—O Buscador Errante escrita por Jean Carlo


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

E aqui chegamos ao final da primeira parte. Espero que gostem do capítulo e da história em sim! A segunda parte ainda não tem data para ser postada, mas creio que somente no ano que vem para isso acontecer.



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Daniel pegou o mapa com uma textura leve e ao mesmo tempo velha. Olhou para as linhas negras desenhadas no papel, formando assim, as ruas de Nascente Empírica. Esperava acontecer alguma coisa como Ana tinha-o alertado, mas não aconteceu nada nos minutos seguintes.

— Acho que ele não funciona, Joshua — comentou Daniel ao olhar na direção do imortal. O rapaz não tinha prestado atenção no amigo, mas o mesmo tinha deixado sua barba branca crescer e o cabelo aparentava estar um pouco maior, que o normal.

— Um, dois, três — contou Joshua e depois exclamou. — Espero que sobreviva!

O Buscador sentiu algo ser puxado em seu interior, depois viu o mapa começar a brilhar. Os desenhos pretos se iluminaram em um tom roxo.

— Cale a boca Joshua! — Ordenou Daniel. O brilho do mapa ficou ainda mais forte. Daniel viu um ponto começar se formar na borda esquerda, quase saindo do papel. — Já sei onde o Marcos está!

O rapaz ainda estava com a boca aberta, quando seu coração acelerou e parou. Daniel pensou estar enganado, mas um dos seus órgãos mais importante havia parado. Logo seu corpo todo entrou em colapso. Até mesmo sua mente ficou confusa e não tinha percebido, mas sua visão e audição sumiram.

Daniel entendeu que aquilo era a verdadeira morte. A sensação de morrer era parar de existir e cair em um mundo sombrio. Não importava o que tinha feito em vida, agora não passava de um nada, em meio ao nada.

 

 

— Acorda — escutou alguém gritar.

Daniel demorou para abrir os olhos, mas depois de feito, viu Joshua e Ana ao seu lado, enquanto ambos tentavam retirar o mapa de suas mãos.

— Larga a droga desse mapa! — Ana gritou para o Buscador. Daniel percebeu seu corpo pesado e a voz da Buscadora longe demais para compreender. — Solta esse mapa!

Ana fechou umas das mãos e desferiu um murro no rosto do Buscador. Daniel foi jogado para trás, quando sentiu sua razão voltar ao normal.

— O que foi que aconteceu? — Perguntou Daniel passando a mão no rosto machucado.

— Outro segredo que não contei!  — Joshua falou. — O mapa coloca a pessoa que o utiliza em estado de quase morte! Basicamente sua alma é levada para outro mundo e tende a ficar nele.

Daniel parou de passar a mão no rosto e olhou fixamente para o rapaz de cabelos brancos. O Buscador sentiu seu peito borbulhar de raiva e a boca ficar com gosto de ferro.

— O que está querendo dizer com isso? — Ana quis saber.

— A pessoa que usar o mapa e não tiver alguém para puxá-lo de volta — Joshua respondeu. — A alma dela vai ficar presa do outro lado e nunca mais volta.

— Obrigado pelo aviso — resmungou Daniel ao ir se sentar.

O lugar ficou silencioso nos minutos seguintes, quando Daniel disse que sabia o local para onde Marcos foi levado, mas não entendia como um simples mapa encantado passou pelas proteções demoníacas.

— Eu e minha irmã temos sangue demoníaco em nossas veias — disse Joshua ao ir para a porta da loja. — Quando uma mulher tem relações com um demônio.  O filho nasce imortal, ou seja, uma metade é humana e a outra é demoníaca. Por causa disso o mapa mostrou a localização da sua alma. Porque nosso poder, de certa forma consegue passar pelos bloqueios.

Joshua saiu da sala. Daniel e Ana foram atrás e não demorou muito para os três estarem na rua. O jovem Buscador não gostou muito de a mulher ir junto, porém sabia que precisava de toda ajuda possível.

Joshua estalou os dedos e logo depois um portal abriu. Daniel se colocou na frente da passagem para direcionar, então os três entraram e sumiram no meio da calçada.  

 

 

O portal abriu dentro, de um pátio de uma antiga fábrica de peças de metal. Daniel ainda se recuperava da viagem, enquanto olhava para a grande fachada composta de uma grande porta e várias janelas.

— Não estou sentindo nada! — Exclamou Joshua ao seguir para porta.

— Com toda certeza estamos indo direto para uma armadilha — comentou Ana indo logo atrás do imortal.

Daniel olhou mais uma vez para as enormes paredes de tijolos e notou o quanto a pintura, que num passado muito distante fora vinho, agora não passava de um marrom velho. Os vidros das janelas estavam quebrados em alguns pontos e a porta velha fora tomada por uma enorme quantidade de ferrugem.  

— Consegue sentir o Marcos? — Perguntou Ana com a voz baixa. O Buscador tinha chego à entrada e colocou a mão no metal da porta para tentar captar a presença de sua Alma de Ligação, mas não conseguiu sentir nada.

— Não. — Foi à única resposta de Daniel ao puxar o trinco e abrir a porta.

Os três entraram em um enorme salão de fundição, com máquinas velhas espalhadas por todos os lados. Daniel e os demais não viam muita coisa, pois a iluminação no interior vinha das janelas quebradas e, mesmo assim, era muito pouca.

O Buscador andou até o centro da oficinal e parou perto de uma enorme máquina de moldar. Daniel tentou imaginar todo o maquinário funcionando em seu tempo de glória e teve certeza absoluta, que a fábrica conseguiu gerar muito dinheiro, mas agora não passava de um monte de entulho.

Olhou para sua direita e viu Ana ir mais para o fundo, olhou para o outro lado e avistou Joshua olhando outra máquina, quando teve a sensação de sentir Marcos. Foi rápida demais e muito pequena, mas o Buscador teve certeza que sentiu sua alma naquele lugar.

— Acho que senti alguma coisa — disse e sua voz ecoou pelo espaço.

Daniel virou-se para o objeto atrás, por algum motivo, acabou tendo a ideia de colocar sua mão. O metal estava frio e áspero, mas foi outra coisa que chamou sua atenção. Pode de alguma forma ver Marcos no interior da máquina, quando no canto dos olhos viu as sombras se moverem de uma forma estranha e tudo sumiu.

 

 

Daniel abriu os olhos ao notar que o chão também era feito de metal e cheio de poeira, então se sentou, quando suas costas tocaram em uma parede feita de barras cilíndricas. Virou a cabeça para entender, que estava preso em um lugar apertado, então logo foi tomado por um medo genuíno, pois visualizou mais duas pessoas.

— Acalme-se! — Um dos rapazes exclamou. Daniel pode notar na pouca luz do lugar, que o rapaz tinha a pele negra. — Não vamos fazer nada com você!

O outro tinha a pele pálida, mesmo com a falta de iluminação era visível o quanto era branca ao extremo. Os dois jovens eram fisicamente bem diferentes, pois um deles era um pouco acima do peso, com cabelos castanhos. O segundo era magro, quase com a aparência de uma pessoa que passou muito tempo sem comer e tinha os cabelos ruivos.

— Me chamo Danilo e esse é o Eliot! — Apresentou-se o gordo, com um sorriso divertido.

O Buscador examinou os rostos dos dois rapazes e percebeu que poderia confiar neles. Daniel nunca tinha sentido aquilo antes, mas soube que poderia confiar sua vida para aqueles rapazes sentados na sua frente.

— Pode me chamar de Daniel — disse olhando para Danilo e depois para Eliot. Daniel logo notou que o rapaz ruivo era de poucas palavras, pois seu olhar severo deixava isso claro. — Podem explicar como acabei aqui dentro?

— Você e seus amigos foram pegos em uma ilusão demoníaca, assim que entraram na fábrica — Eliot respondeu e ficou ainda mais de cara feia e olhou para o outro. — Danilo vai ser bem mais complicado agir com esse moleque aqui dentro da nossa cela e por que raios o Joshua tinha que aparecer no meio da nossa missão?

O ruivo deu a entender que não ligava para presença de Daniel, fazendo o Buscador ficar levemente irritado. A sensação de confiança ainda permanecia, mas agora estava sendo misturada com um leve toque de ódio.

— Vocês conhecem o Joshua? — Daniel perguntou e notou o descontentamento nos olhos de Eliot.

— Ele é um dos fundadores da única escola de magia de Datreulis e também da Academia Brasil — respondeu Danilo. — Querido seja um pouco mais legal com o Daniel, por favor?

O Buscador imaginou estar vendo coisas, mas Danilo estava fazendo biquinho para o ruivo e depois se moveu pesadamente para dar um beijo no mesmo. Daniel ficou constrangido, mas logo passou. Também percebeu que a cela era muito pequena e mal cabiam os três.

— Se ele não ganhar pelo menos um beijo ao dia — falou ao voltar para seu lugar. —, seu humor fica cheio de trevas.

— Não ligue para os comentários do Danilo. — Eliot começou falar ao colocar a mão na boca do namorado. — Ele literalmente é cheio de amor para dar e fica tendo essa postura, mas te garanto que ele não vai tentar nada para seu lado, bem! É melhor não dar corda, pois essa puta aqui é atirada! Daniel o que exatamente veio fazer aqui?

— Vocês tem uma forma peculiar de relacionamento. — Daniel comentou. — Minha Alma de Ligação foi sequestrada e a busca acabou nós trazendo para essa fábrica velha.

— Você é Buscador de Relíquias? — Danilo indagou em tom sério.

— Sou. — Foi à única resposta de Daniel.  

O Buscador viu o casal trocar olhares, também pode sentir que os dois conversavam mentalmente, pois dava para ver em seus rostos que estavam conversando.

Daniel viu Eliot abrir a boca para falar alguma coisa, quando a cela se encheu de uma forte luz cegante. Demorou alguns minutos para os três se acostumarem com a claridade. O Buscador olhou para o lado e viu uma nova cela, que pensou estar vazia, mas ao focar mais seus olhos, viu uma pessoa caída no fundo da jaula. O rapaz estava calmo em um minuto, depois seu coração acelerou e pode jurar que iria sair pela boca, pois olhava para Marcos. Passou suas mãos sujas nos olhos para limpar mais a visão e não se enganou.

— Marcos — chamou.

— Daniel é melhor ficar calmo! — O Buscador ouviu alguém falar, mas não deu atenção. Só conseguia pensar em sair daquela jaula e ir para junto de sua alma.

— Acho melhor você escutar o Joshua. — Danilo falou ao colocar a mão no ombro de Daniel e o fazer sentar no chão e mudar os olhos de lugar.

Havia mais uma cela ao lado da sua e dentro dela estava o seu amigo imortal, junto da sua vizinha Ana. Daniel pensou estar enganado, mas o rosto de Joshua estava machucado e sangrando.

— O que aconteceu com você? — Daniel escutou Eliot perguntar e notou que o rapaz também tinha percebido o sangue saindo dos ferimentos.

Danilo tinha mudado de posição com Eliot em algum momento da conversa e fazia alguma coisa, que Daniel não conseguia ver. O Buscador esperava a resposta do imortal, quando olhou para fora da cela e notou vários seres andando de um lado para o outro.

— Eles sabem sobre o meu sangue e logo vão notar o seu Eliot. — Joshua respondeu com uma voz pesada e arrastada. — O seu plano de infiltração é bom, mas estão suspeitando de vocês dois! Não sabia que minha irmã autorizou uma coisa tão perigosa…

Daniel escutou tudo, enquanto via um demônio ir à direção da jaula de Marcos. Sentiu sua bile subir pela garganta, mas engoliu em seco.

— O que você vai fazer? — Gritou para o demônio. Daniel notou na mesmo hora o erro que cometeu. O ser mudou de direção e veio na sua direção, mas outra coisa chamou sua atenção. Percebeu que todos os demônios pararam de andar e focaram nas jaulas.

Demônios de várias formas possíveis. Uns tinham a semelhança humana, mas suas peles eram negras, outros tinham patas de animais e outros não tinham forma alguma. Seus corpos tendo o formato de um bolo de carne.

— Obrigado — sibilou Eliot. — Dani é melhor ter conseguido!

Daniel tirou os olhos dos outros demônios para olhar para Danilo e pensou ter visto um sorriso, quando a cela simplesmente desapareceu. O Buscador piscou sem entender nada, o mesmo aconteceu com os seres infernais, quando viu Eliot dar sua mão para seu namorado.

Mesmo sentados, os dois foram envoltos, por uma luz prateada que dobrou de intensidade em poucos segundos. Apenas escutou os dois murmurar alguma coisa, então uma onda da luz prateada foi na direção dos demônios, que começaram explodir ou cair em agonia no chão.

Viu quando Eliot, que ainda segurava a mão de Danilo olhou para a cela de Marcos, então a mesma desapareceu. Daniel se esqueceu de tudo a sua volta e apenas saiu correndo para pegar sua alma nos braços, mas um demônio apareceu na sua frente. O Buscador sabia que não poderia enfrentar uma criatura infernal sem o Marcos, mas, mesmo assim estava disposto a lutar, quando o ar ficou quente, depois chamas roxas surgiram de todas as partes e envolveram a criatura.

Daniel logo pode sentir o cheiro da carne queimando, que cheirava a lixo velho e esgoto. Rapidamente olhou para trás e viu Joshua conjurando as chamas, mas não viu Ana ao seu lado. Não perdeu mais tempo e voltou-se para Marcos, porém a alma não estava mais no mesmo lugar.

— Pra onde ele foi? — Daniel perguntou, mas logo viu que a sala tinha se tornado uma confusão de cores e gritos.

Por fim, pode ver Ana do outro lado com as mãos esticadas para o alto. Depois o teto da fábrica foi tomado por um brilho azul e vários seres alados surgiram. Daniel soube na hora, que a Buscadora estava projetando anjos para lutarem contra os demônios, também tentou achar o casal, mas não os viu em lugar nenhum. Mesmo no meio da confusão tentava localizar Marcos, mas não o encontrava, quando sentiu algo puxar seu coração, achou estar imaginando a sensação, então fez a única coisa que poderia ser feita.

Êfurudii — disse a palavra em voz alta. Daniel pensou naquele exato momento, que nunca mais queria ficar longe de Marcos e aceitaria qualquer coisa vinda dele. A sensação dessa vez foi totalmente diferente, pois seu corpo não foi preenchido pelo o frio familiar, mas sim, por um calor acolhedor. O plano não se alterou, mas pode ver tudo desacelerando, quando um brilho surgiu no meio da confusão de demônios e veio na sua direção.

Daniel sabia que aquele era o Marcos, mesmo não estando em sua forma física. A energia entrou em seu corpo e tudo sumiu, por alguns instantes, mas logo voltou ao normal. O Buscador teve a impressão de escutar: Mandou bem.

Piscou algumas vezes para acostumar-se com a nova sensação, mas não teve muito tempo, pois dois demônios correram na sua direção. Daniel não sabia que estava com tanta raiva, então conjurou o Fogo Etéreo para destruí-los, mas sua técnica saiu mais forte que o normal. O que era para ser um jato de fogo acabou saindo um tornado de chamas azuis, fazendo o mesmo ser jogado para trás. O tornado foi destruindo os demônios pelo caminho e não fez menção de parar, mas sim, começou ficar ainda mais forte.

— O que diabos está acontecendo? — Perguntou para Joshua que veio correndo na sua direção o ajudou a se levantar.

— Aquele turbilhão de chama está criando vida própria — disse Joshua. Daniel via sua técnica ficando ainda mais forte e crescendo. — Temos que sair daqui o mais rápido possível!

— Agora que podemos destruir esses demônios... — Daniel começou a falar, mas foi interrompido.

— Aquele fogo não é uma técnica de um Buscador, Daniel! — Joshua disse bruscamente. — Aquilo é magia Bruxa!

Eliot, junto de Ana e Danilo simplesmente apareceram. O Buscador pode ver a preocupação nos olhos dos três.

— Aquilo é o que estou pensando, que é? — Eliot quis saber.

— Sim! — Exclamou Joshua dando dois passos para frente. — O Daniel conseguiu invocar a Magia Etérea! Aquilo não vai parar de crescer! Estão olhando para uma bomba de dimensão planetária, ou seja, aquelas chamas podem e vão destruir a vida na Terra se não dermos um jeito.

Joshua esticou as duas mãos para frente do corpo, depois disse algo que Daniel não conseguiu escutar, então o tornado e os demônios que não conseguiram fugir, acabaram ficando presos dentro de uma esfera, que ocupava quase todo o espaço do interior da sala. O Buscador piscou e no instante seguinte não tinha mais nada.

— O que ele acabou de fazer? — Perguntou Daniel surpreso.

— Ele moveu toda aquela esfera para o vazio dimensional — respondeu Eliot.

Daniel correu os olhos pela fábrica, que agora estava cheia de buracos e com vários lugares queimados, quando viu alguns demônios vivos e logo desapareceram.

 

 

Todos estavam no fundo da loja do Joshua, ainda recuperando-se do que tinham acabado de passar. Daniel nunca soube da existência do quintal, mas resolveu deixar o comentário passar.

— Ainda está fundido com o Marcos? — Joshua quis saber ao voltar com uma bandeja cheia de canecas de chá e um curativo na testa. Daniel pensou ter notado um semblante estranho no imortal.  

O rapaz de cabelos brancos colocou a bandeja na mesa, que todos estavam sentados e depois foi para a ponta.

Daniel ainda tentava absorver tudo que aconteceu nas últimas horas, que acabou esquecendo-se da fusão com Marcos, quando ocorreu uma coisa. Sua Alma de Ligação não disse nada depois da fusão, então o Buscador bateu a mão no peito para desfazer, no entanto, nada aconteceu.

— Não estou conseguindo desfazer a fusão com o Marcos — disse Daniel ao se levantar da cadeira. Joshua veio correndo e colocou a mão no peito do Buscador.

O rapaz pode ver como todos ficaram confusos com sua frase. O próprio não estava preocupado, mas sim muito assustado.

— Daniel você se fundiu permanentemente com o Marcos — falou Joshua ainda com a mão no peito do rapaz. — Não consegui chegar a vocês, por causa da confusão! — o imortal suspirou. — Você usou a sua vontade para fazer a fusão e agora, bem! Não dá para desfazê-la!

O jovem levou as duas mãos na cabeça, pois não sabia o que dizer, quando ouviu em sua mente:

— Finalmente está livre...


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ter lido e espero que não fiquei triste pelo que aconteceu com o Marcos.



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