City of Angels escrita por May Prince


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

HaileyAsh Queen
Obrigada por mais uma recomendação! Vocês não tem ideia do quanto é gratificante pra mim abrir a minha conta e ter uma recomendação pronta pra ser lida!

Um capítulo dedicado a você! :*

Lá embaixo! Boa Leitura!



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— Como eu estou? – perguntei a Oliver que estava sentado na cama já pronto com uma camisa social preta e uma calça jeans.

Lindo, maravilhoso, perfeito.

— Felicity, você só vai a casa da minha mãe – me olhou da cabeça aos pés – Pra que isso tudo?

— Eu to normal – falei olhando meu reflexo no espelho.

Eu estava com um vestido preto, cabelos soltos em cachos, minha maquiagem indispensável, e um salto Anabela nude.

— Ta bonita demais pro meu gosto – revirou os olhos

— Não começa não – ralhei terminando de passar o batom

O Furacão Melanie passou pela porta do quarto correndo e se jogou ao lado do pai na cama.

— Mamãe ta muito bonita – falou sorrindo e eu retribui o sorriso

Eu já havia tomado a minha decisão, eu já tinha um plano para me livrar de Ray. Eu já sabia exatamente o que fazer e eu sabia também que Oliver não ia gostar nada nada disso.

Observei a cena pelo espelho, Oliver e Melanie já haviam criado uma conexão enorme nesses poucos dias que estavam juntos. Sei que 7 anos não serão supridos em 7 dias, mas ali eles não eram mais desconhecidos um para o outro. Eram pai e filha que se amavam e tenho certeza que iriam sofrer com uma separação, e eu não queria ser a causadora dessa dor.    

Melanie tinha uma família, e eu já fora egoísta demais com a minha filha.

Eu poderia sofrer qualquer consequência, Melanie não.

Passei o rímel e peguei minha bolsa.

— Estou pronta – falei indo até os dois que conversavam sobre o andamento das aulas de balé.

— Até que enfim – falou zombateiro , revirei os olhos e lhe dei língua.

Oliver pegou Melanie no colo e descemos as escadas.

Laurel estava com Tommy, Sara com Nyssa, e mamãe sentada no sofá assistindo TV. Ela estava com uma aparência bem melhor comparado a quando a encontrei na porta do hotel a semanas atrás. A única coisa que me preocupava era o copo que uísque que estava na mão dela, copo esse que ela tentou esconder com a almofada quando nos viu descer as escadas.

— Tchau crianças! – falou como se nada tivesse acontecendo

Fiz menção de me aproximar pra começar um sermão ali mesmo, mas Oliver me puxou dizendo:

— Felicity, agora não é a melhor hora – suspirou – Quando voltarmos, Melanie estará dormindo.

— Ok! – falei baixinho e me deixei ser puxada pelo pai da minha filha.

Minutos depois estávamos parados em frente a grande casa dos Queen, a noite deixava tudo tão mais belo, com as luzes do jardim e da varanda da casa acesas. Simples, porém belo.

Subimos a escada que dava a entrada da porta e antes que Oliver pudesse abrir com a sua chave, a porta foi escancarada por uma Thea sorridente e Melanie saiu voando para o colo da tia.

— Oi, tiThea – a pequena falou e rimos com o trocadilho que ela fez com o nome.

— Oi, menina esperta! – Thea apertou a sobrinha e com ela nos braços veio me dar um beijo, entrei e Oliver continuou parado na porta olhando indignado para a irmã.

— O que foi, Ollie? – perguntou

— Você da beijinhos de cumprimento na Felicity... E eu? – cruzou os braços

— Lissy faz isso por mim – deu uma piscadela e sumiu pela casa com minha filha no colo

— Você ouviu não é? – indagou se aproximando de mim, dei passos para trás.

— O que? – me fiz de desentendida e sorri

— Minha irmã falou que você iria dar beijinhos em mim – se aproximou ainda mais, e eu dei mais passos para trás até sentir as minhas costas batendo na parede.

Ótimo!

Estava encurralada!

Não tinha pra onde fugir.

Ele prensou seu corpo contra o meu e eu pude sentir uma nítida ereção em suas partes baixas.

— Oliver! – exclamei e ele riu.

— Você me deixa assim amor, só de pensar em te tocar eu fico assim – falou enterrando seu rosto em meu pescoço e beijando a parte sensível.

De imediato eu fiquei arrepiada, e as bestas borboletas inexistentes começaram a bater asas na minha barriga, minha perna ficou bamba.

Oliver traçou o caminho do meu pescoço, para a mandíbula até chegar na bochecha.

— Esse vestido ta me deixando louco – falou contra a minha bochecha espalmando a mão na minha coxa um pouco acima da barra do vestido.

— Vai com calma, campeão – falei baixinho e ele apertou minha coxa prensando sua ereção contra mim – Me beija então – falei em seu ouvido mordiscando o lóbulo da orelha.

Oliver soltou um baixo gemido e encostou seus lábios dos meus.

— Isso são modos?-Uma voz rouca e muito conhecida se tornou presente no ambiente me fazendo dar um pulo, fez-me sentir uma adolescente sendo pega no flagra fazendo besteira.

Enterrei meu rosto no peito de Oliver morrendo de vergonha, o mesmo riu alto.

Eu nunca pensei que nesse auge da minha vida eu iria passar por um “flagra” desses como se eu tivesse meus 15 anos novamente e ficava me agarrando com Oliver as escondidas nos fundos da escola e o inspetor nos pegava.

Suspirei e levantei minha cabeça para encarar Robert Queen parado na porta de entrada com um vinho em mãos encarado a cena com um olhar divertido.

Mas Robert não me odiava?

O que ta acontecendo pelo amor de Deus!?

Porque ele estava sorrindo?

Será que agora ele adquiriu um perfil bipolar? Daqui a pouco ele começa a gritar...

— Ninguém vai gritar – Oliver falou ainda sorrindo e eu ruborizei ainda mais sem saber o que exatamente eu falei em voz alta

— Oi pai – Oliver falou indo cumprimentar o pai. Continuei parada no meu canto querendo que se abrisse um buraco no chão para que eu pudesse me enfiar.

— Alguns hábitos nunca mudam afinal – o Queen mais velho falou se aproximando e esticando a mão para mim.

Fiquei parada olhando a mão de cenho franzido.

Eu deveria apertar, certo?

— Sim, querida – Robert falou divertido – Deve apertar – Oliver gargalhou e eu dei uma cotovelada no abdômen dele que fingiu uma cara de dor. Prontamente estiquei minha mão e apertei a de Robert que, no ato de nosso tato, me puxou para um abraço.Mais uma surpresa! – Senti sua falta garota! – me apertou ainda mais.

Ali eu soube que não havia mais nenhum ressentimento. Cresci vendo Robert como um segundo pai e mesmo com todas as burradas que fiz na vida, eu ainda tinha esse pai ali por mim. Eu ainda tinha aquela família por mim. E acredito que passe o tempo que for, isso não ia mudar.

Família era aquilo afinal.

— Também senti sua falta – me apertei ainda mais nele e quando percebi já estava chorando

— Quero te agradecer por ter trazido uma luz pra essa casa – continuou – Eu não esperava presente maior que a...

— Vovôooooo – a voz da “luz” inundou a sala me fazendo dar um sorriso e me soltar de Robert e seus braços logo foram tomados por uma Melanie toda suja de chocolate.

Suspirei olhando para o estado da roupa da minha filha e senti os braços de Oliver rodearem minha cintura.

— Não adianta brigar, nós fazíamos a mesma coisa.

— Por isso não brigo – dei uma piscadela – Sou um amor de mãe.

Moira surgiu nos chamando para o jantar e tudo transcorreu divertidamente bem.

Robert contou seus avanços empresariais, Oliver disse que tinha planos para expandir a academia, Thea estava planejando sua formatura na faculdade, Moira queria abrir uma loja de roupas juntamente com a filha que estava no fim do curso de Moda, Roy queria iniciar no curso de Educação Física e tinha total apoio de Oliver e Melanie estava preocupada em que escola iria estudar já que eu falei para ela que não voltaríamos para Ivy Town.

Realmente ela não voltaria, mas eu...

Depois do jantar nos sentamos na varanda para bater um papo, quer dizer... Os Queen – de sangue – e Roy se sentaram na varanda, eu me ofereci pra lavar a louça e mesmo com Moira batendo o pé e ganhei.

Estava terminando de secar os talhares quando Robert entrou na cozinha fechando a porta atrás de si.

— Trouxe essas xícaras, mas não precisa lavar – colocou-as na pia – Pode deixar que eu faço.

— Eu não me importo – sorri – Desestressa

— Você sempre gostou de lavar louça – riu se apoiando na bancada

— Eu não sei fazer comida – ri baixinho – Tenho que ser útil para algo.

— Olha... – começou abaixando a cabeça – Eu queira te pedir desculpas.

— Não precisa se desculpar por nada – sequei minhas mãos no pano de prato e apoiei uma delas em seu ombro – Por mais que eu não me arrependa, eu que devo me desculpar de ter tirado de vocês  o direito de conhecer Melanie, o direito de acompanhar cada fase dela.

— Eu entendo porque você fez isso, não fomos bonzinhos com você, querida.

— Eu nunca voltei por querer tirar nada de vocês, voltei porque queria o divórcio – suspirei

— Mas você ama meu filho – assenti – Sempre amou e ele a você. Ninguém decidi por isso, apenas vocês dois. E quero que saiba que estou muito feliz que tenha voltado.

— Obrigada! – sorri em agradecimento

— Fui um pouco rabugento, pois sempre te vi como uma menininha que eu devia proteger, uma filha. Assim como Thea. E quando você fugiu das minhas asas eu só consegui sentir rancor. – falou com pesar – Vi minha família sofrer.

— Me desculpe – abaixei a cabeça

— Não se desculpe por nada. Você fez o que achou certo e acho que qualquer um faria no seu lugar, não acreditamos em você. – me puxou para um abraço – Está tudo bem, querida – afagou minhas costas e então meu celular começou a tocar, ele estava em cima da bancada pois eu, Lau e Sara estávamos trocando mensagens.

Passadas as reconciliações e as conversas, Oliver, Melanie e eu seguimos caminho para o meu loft

O caminho foi tranquilo. Chegamos em casa e mamãe já estava dormindo em seu quarto, nenhum sinal de Sara e nenhum sinal de Laurel.

Eu estava sentindo falta da minhas gêmeas lacração, precisávamos marcar uma noite de meninas.

Melanie estava apagada no colo de Oliver que ficou com pena de acordar a filha pra tomar banho e a colocou em sua caminha.

— Se ela tivesse sido criada com você, estaria cheia de cáries agora, papai – falei sussurrando e saindo do escritório/quarto da Barbie improvisado e Oliver riu

— Justamente por eu não ter criado ela até hoje, eu quero estragar a criação que você deu, mamãe.

— Por isso ela prefere você – bufei cruzando os braços e ele me agarrou

— Está com ciúmes, mamãe urso?

— Eu? Jamais!

— Então vamos terminar o que começamos mais cedo.

Sem que eu pudesse ao menos concordar, Oliver já estava me prensando contra a parede e abaixando a alça do vestido deixando meus seios – os dois – totalmente a mostra no meio do corredor.

— Oliver! – repreendi

— Shhhhh – falou abocanhando meu seio esquerdo e enfiando a mão por dentro do meu vestido me penetrando com dois dedos.

Soltei um gemido baixo e tombei a cabeça para trás aproveitando as sensações maravilhosas que ele estava me proporcionando ao morder meu peito e me estocar com seus dedos, por mais que eu quisesse que fosse outra coisa no lugar do dedo...

— Vamos, amor – falei entre gemidos e ele riu com a boca em meu peito

— Tudo que você quiser – ele ser afastou e me virou deixando minhas mãos apoiadas na parede e minha bunda completamente empinada para ele. Ouvi o zíper da sua calça abrir, ele abaixou minha calcinha até os joelhos e levantou meu vestido até a barriga. De prontidão Oliver deu a primeira estocada e eu gemi alto levando um tapa na banda por isso, o que me deixou ainda mais excitada. – Um grito é um tapa, amor – falou rouco – Não queremos acordar a casa toda.

Oliver estocou mais uma vez com força e mais uma vez eu levei um tapa estalado na nádega, ri e comecei a me movimentar junto com ele que gemia rouco e baixo enquanto eu apanhava.

As estocadas de Oliver começaram a ficar rápidas e sedentas e eu já estava louca sem querer saber se eu ia acordar minha filha ou não, a pele branca do meu bumbum já devia estar completamente vermelha.

 Oliver me apertava, arranhava, me batia e meu grau de excitação só aumentava.

E então nos liberamos, nosso êxtase se encontrando de forma que nos deixou relaxados e eu completamente flácida no colo do meu marido que me levou para o quanto para fazermos um replay de tudo, só que deitados.

Depois de mais duas rodadas de sexo, estava colocando uma roupa para dormir quando o celular de Oliver começou a tocar insistente.

Ele que já se encontrava deitado, bufou resmungando:

— Mas que merda! Atende pra mim?

Saquei o celular que não estava tão longe de mim e atendi.

— Alô?

— Oliver? Sua voz está estranha – uma voz feminina falou do outro lado da linha – Sou eu, Helena... Enfim, poderíamos nos encontrar amanha? Eu to grávida.


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Notas finais do capítulo

Iiiiih! Ferrou! Melanie vai ter um irmãozinho!

Pela minha demora eu só posso pedir 1000 desculpas.
Quero que saibam que eu posso demorar pra postar, mas nunca vou abandonar. Não olhei ainda novas recomendações e nem comentários do outro capítulo. Farei isso com calma!!
Finalizei esse cap correndo pra entregar a vocês, e vou focar no novo cap de Dinastia.
Sei que prometi UPA 2, vou inicia-la quando City acabar.
Obrigada pela espera, e mais uma vez DESCULPAS!

Não revisei o Cap., perdão por qualquer errinho!

Comentem!!!
Beijos!



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