Criada apenas pela mãe, gerente da pequena birosca que trabalhara na adolescência, a vida de Jessica sempre fora uma constante bagunça, morando em um quitinete alugado em um bairro esquecido da cidade. Muito cedo ela começou a brincar de atuar para os passantes juntando um pouco de dinheiro para pegar um ônibus até a cidade e assistir as aulas de canto escondida sob a janela.

Após anos juntando dinheiro e fazendo planos de atravessar a fronteira, estava pronta para a partir aos EUA quando sua mãe morreu e transformou seus sonhos em estilhaços como um vaso de greda no chão.