Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 8
A balada - Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett!!! ♥ Como vocês vão? Espero que bem!
Este capítulo está mais curto para que o próximo seja extremamente romântico (super especial para vocês) ♥ um super obrigado a AleRodriguez e Shefani Lopes por favoritarem a fic e ás outras leitoras pelos fantásticos comentários! ♥ ♥
P.S.: Irei precisar de uma música para o novo casal lindo para o próximo capítulo, por isso preciso das vossas sugestões!!! ♥ ♥ - eu adoro a música,me digam nos comentários o que acham -nos vemos lá ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/743246/chapter/8

https://www.youtube.com/watch?v=CcKXnEz4q_k

No capítulo anterior:

Josh olha para Roy derrotado.

—Ela não estava pedindo para parar…

—Como você pode…?! – Roy se altera. – Vocês vão embora, eu vou falar com este senhor!

Nos entreolhamos e saímos. Eu só queria tirar Kate daqui o mais rápido possível e aconchega-la nos meus braços. Tudo aquilo que parecia errado era o mais certo a fazer.

 

Pov Kate

Eu ainda estava tremendo, mas dando graças por Castle ter aparecido no momento certo.

Ele me acompanha até á saída.

—Eu te dou carona até ao café.

—Deixe…

—Não me vai conseguir convencer do contrário, Kate. – Ele me interrompe.

—Vão começar notando em nós. – Eu aviso.

—Eu não ligo. – Ele me olha com aqueles olhos que me aqueciam o coração e eu de imediato lembro do nosso primeiro beijo. – Primeiro vem a sua segurança, Kate.

Vejo que não vou conseguir demovê-lo e caminhamos até ao carro. Eu estava grata por ele ter aparecido na minha vida.

—Obrigada, por tudo. – Eu me sento do lado do condutor e dou um sorriso fraco. Por um lado eu tinha esperança, porque apesar de não saber o que ele via em mim, eu sabia que alguma coisa estava rolando entre nós. Mas por outro lado eu tinha medo. Seria complicado em todos os sentidos por eu ser menor e ele ser 15 anos mais velho que eu. Mas eu não podia negar o que estava sentindo bem dentro do meu coração. Tinha sido atingida em cheio.

—Não precisa agradecer. – Ele aperta a minha mão, enquanto toma cuidado na estrada. Aquilo era reconfortante. Sabe? Ter alguém ali.

—Bem… vai haver uma balada na sexta-feira… - Eu arranjo palavras para o convidar. – Talvez você quisesse ir…

—Já nem me lembro do que é ir a uma balada. – Ele ri. – E isso é um convite?

—Aparentemente. – Eu sorrio.

—E como eu vou fazer para não ser reconhecido…? – Ele me olha, curioso.

—É bem simples, na verdade. – Eu pisco para ele. -É uma balada de máscaras!

—Sério?! – Ele parece bem entusiasmado e eu não consigo parar de rir. Ele parece uma criança com tanta felicidade.

—Qual a piada? – Ele me olha pelo canto do olho.

—Achei piada a tanta felicidade! – Eu falo a verdade.

—Não pode me culpar… Quem não gosta de máscaras? – Ele faz biquinho.

Ficámos em silêncio por um tempo.

—Ei Kate…? – Ele me chama.

—Sim. – Ele pará o carro em frente do café.

—Eu sei que é um assunto bem sério para você, mas eu tenho pensado… Já pensou ingressar na academia policial?

Aquilo soa como uma música perfeita nos meus ouvidos. Como eu nunca tinha pensado nisso? Quer dizer, eu já tinha, mas sempre pensei que fosse uma espécie de maluqueira na minha cabeça.

—Você acha que eu conseguia? – Eu o olho.

—Eu não tenho a menor dúvida e ai você podia reabrir o caso de sua mãe e encontrar o assassino. Fazer justiça. – Ele fala exatamente as palavras certas. Fazer justiça.

—Mas eu não tenho preparação física para fazer os testes. – Eu desanimo.

—Ei! – Ele segura o meu queixo e me olha nos olhos. – Você têm de terminar a escola primeiro e completar os seus 18 anos. E só falta um ano para essas duas coisas, nesse tempo você se inscreve na academia e começa a treinar….

—Como você foi entrar na minha vida? – Eu não conseguia encontrar palavras para aquilo que estava sentindo. Ele queria me ajudar e sabia claramente o que fazer/falar. Isso era fantástico. Estávamos começando a criar uma ligação muito forte.  

—Não sei… - Ele me olha, já bem próximo de mim. – Apenas tinha de acontecer.

Sorrimos e nos aproximamos ainda mais. Tudo estava bem até que o celular de Castle estraga o clima. Ele franze o sobrolho ao olhar o ecrã e atende.

Pov Castle

O meu advogado interrompe o nosso quase-beijo e me apetece xingá-lo por isso. Mas podiam ser boas notícias e eu tinha de atender.

—Oi, doutor. Como vai?

Boa tarde, senhor Castle. Estou aqui com Gina e ela quer saber como quer fazer em relação á casa…

—Pode dizer á Gina que fique com tudo. Pode ficar com a casa com a mobília. Tudo. Eu só que ela assine os papéis e o nosso divórcio possa andar para a frente. Entendido?

Ok, passarei essa informação. Assim que os papéis estejam assinados é um questão de dias até estarem oficialmente divorciados.

—Perfeito! Depois me avise quando tiver tudo tratado.

Ok, senhor Castle, combinado.

—Até mais.

Até mais.

Desligo a ligação e Kate me olha confusa. A verdade é que eu já tinha assinado os papéis do divórcio e só faltava Gina. Eu tinha pagado bem ao advogado para que ele tratasse de tudo – não queria ter mais nada haver com Gina.

—Tudo bem? – Kate me olha.

—Tudo ótimo! – Eu suspiro aliviado. – Daqui a poucos dias estarei oficialmente divorciado!

—Você parece bem feliz com isso. – Ela ri.

—Estou mesmo! – Eu a olho. – Sempre foi um casamento de fachada e não havia mais jeito. – Eu explico.

—Bem… - Ela desvia a conversa. – Acho que vou trabalhar.

—Eu te espero aqui. – Eu sorrio.

—Não tem como te contrariar ou tem? – Ela ri.

—Já devia saber a resposta. – Eu pisco para ela e lhe mando um beijo. Ela me olha constrangida e eu rio ao vê-la ir embora. Poderia estar a ficar apaixonado…? Sim, acho que sim. Na verdade, apaixonado como nunca estive.

Uns dias depois

A carona que tinha dado a Kate tornou-se uma rotina. Uma rotina bem gostosa, devo dizer. A sua companhia era fantástica e metade do caminho passávamos na gargalhada.

Josh tinha sido demitido da escola e nós tentávamos ser discretos, apesar de nunca ter havido mais nenhum beijo. Não porque nenhum de nós quisesse, mas sim porque eramos os dois bem controlados e ela queria me dar uma certa luta e isso acabava por me deixar mais louco por ela.

Já tinha encontrado um loft novo para mim e iria fazer as mudanças no fim-de-semana. Kate se mudaria também no fim-de-semana para junto da minha mãe e isso me deixava bastante feliz. Minha mãe a adorava e isso era bom.

Outra boa notícia era que eu e Gina estávamos oficialmente divorciados. Para meu espanto ela tinha assinado os papéis sem retorquir e em questão de dois dias tudo estava resolvido. Agora eu podia me dedicar 100% em conquistar, Kate.

Desde que a conheci escrevo muito e estava a pensar seriamente entregar os meus textos a uma editora.

Hoje era sexta-feira. O dia da balada. Estava me sentindo um adolescente. Não sabia o que vestir. Toda esta adrenalina que estava sentindo me fazia sentir jovem. Mais ainda. Kate tem me devolvido anos de vida que tinha perdido com Gina.

Meu casamento com Gina era uma seca completa. Sempre a mesma rotina, nenhum dialogo e apenas sexo.

Com Kate e apesar de não termos nada eu sinto vontade de fazer tudo. Loucuras, dançar, beijar e arriscar. Coisa que nunca havia sentido na minha vida, por isso eu podia dizer que me apaixonei pela primeira vez aos 31 anos.

Hoje eu não teria aula com a classe de Beckett, mas prometi a ir buscar no fim da noite ao café da minha mãe e a deixaria em casa de Lanie. Depois marcamos nos ver na balada e isso sim seria o mais interessante, porque eu não fazia a mínima ideia de como ela iria vestida.

Isso me deixava empolgado. Muito. Eu não sei quanto tempo iria aguentar longe dos lábios dela. Agora não havia mais impeditivos. Eu estava divorciado e queria mesmo lutar por ela.

Pov Kate

O meu coração estava tão ansioso.

Finalmente meu turno havia acabado e eu sabia que Rick estava lá fora me esperando. Essa era a melhor parte do meu dia. Aquele bocadinho com ele. Era gostoso demais. Era come se nenhum de nós conseguisse estar longe um do outro.

—Como correu? – Ele me olha. Eu sentia minha vontade de o beijar cada vez maior, mas sabia como me controlar. Podia ser bobeira, mas eu não queria ser fácil demais.

—Bem e o seu dia? – Eu coloco o cinto de segurança e ele começa dirigindo.

—Você quer mesmo saber? – Ele ri, olhando a estrada.

—Claro que sim! – Eu olho a beleza dele. Suas maçãs do rosto bem definidas, o seu peito másculo… A sua voz rouca e grossa… era tudo nele que me deixava em transe.

—Fiquei me sentindo um adolescente todo o dia! Nossa sabe á quanto tempo eu não vou a uma balada?!

—Nossa, fico grata em ser eu a te levar! – Eu rio e rapidamente chegamos em casa de Lanie.

—Eu espero te encontrar rapidamente para que te possa chamar para dançar… Who knows?

Nos encaramos mais uma vez, assim que ele pará o carro. A ideia da dança me deixa logo o corpo em vibração. Só pelo facto de imaginar nossos corpos colados, mexendo-se suavemente ao som de uma melodia. Nossa! Estava até ficando com calor.

—Eu adoraria que você me chamasse para dançar. – As palavras saem pela minha boca sem que eu possa reflectir.

—Pode crer que eu irei. – Ele se aproxima. Eu sentia minha intimidade pulsar com tanta tensão sexual. Ele sabia do que era capaz, mas por outro lado eu estava aprendendo a lidar com ele e a saber como o provocar também.

—Eu fico á espera. – Afasto-me e ele trinca o lábio. Ele adorava isso. Ele se aproximava e eu me afastava. Sei que sentia um certo gozo em andar atrás de mim e, no fundo, eu também gostava.

Todo este tempo com Castle me tinha ajudado a esquecer tudo isto com Jim. Eu queria saber como ele estava, mas eu não iria retroceder. Apesar de o amar como pai e de me lembrar dele todos os dias, eu iria dar mais um tempo. Ele nem sequer tinha feito um pedido de desculpa. Estaria ao menos arrependido?

Saio do carro, piscando para ele e vou ter com Lanie. Agora viria a melhor parte da noite. A balada e estava ansiosa demais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Proibido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.