Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 33
Namora comigo, Kate


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett! ♥ ♥ Eu voltei com mais um capítulo, curto e leve, mas o próximos voltarão ao ritmo de sempre kkk trarei muito romance para esses dois e a maior surpresa de todas... Já é quase natal ♥ ♥
Enjoy it ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Os meus olhos abrem lentamente e rapidamente reconheço a minha casa. Tento me mexer, mas o meu corpo doí. Pela pouca claridade que é, percebo que é de noite e eu então eu me lembro do que tinha acontecido.

Quem me tinha salvado? Eu gostava de puder agradecer.

Olho em volta, mas não vejo ninguém.

—Não se esforce… - Eu ouço uma voz feminina se aproximar. Eu sinto minha cabeça doer.

—Kate, é você? – Eu quero acreditar que sim.

—Sim. Fique quieto, por favor. – Ela pede e por fim eu vejo se sentando de frente para mim.

—Você me salvou? – No meio de tudo o que me doía, eu estava feliz em tê-la de novo na minha casa.

—Pode-se dizer que sim. – Ela sorri, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

—Obrigada. – Eu deito a cabeça sobre a almofada fofa que tinha lá e respiro fundo. Eu estava em boas mãos agora.

—Esses machucados estão feios… - Ela olha para mim, preocupada.

—Foi Gina, Kate… - Eu tento explicar, mas minha tosse me interrompe.

—Fique calmo agora, Rick… Eu vou tratar disso. – Ela pega a mala de primeiros socorros e eu não deixo de achar tudo aquilo atraente. Bem é como se costume dizer “Há males que vêm por bem” e neste caso Kate veio me salvar e eu não podia ter esperado melhor momento para estar com ela a sós.

 

 

Pov Kate

Vê-lo ali, deitado no sofá, tão machucado estava partindo o meu coração.

—Isto é capaz de doer… - Eu adianto, colocando o álcool no algodão para desinfetar a sua ferida.

—Não vai doer tanto como ficar longe de você… - Eu o encaro nos olhos e vejo o quanto aquilo foi sincero. Aquele clima tenso que sempre houve entre nós, intensifica.

—Rick… - Eu desvio os olhares para não cair na tentação de uma aproximação.

—Só falei a verdade. – Ele insiste e eu prefiro começar os curativos e coloco a prensa no machucado do seu maxilar.

—Porra! – Ele se afasta de imediato, fazendo-me rir. – Isso arde, ok?

—Eu te tinha como uma pessoa mais corajosa… - Eu troço e ele faz careta, permitindo-me cuidar dele.

O silêncio instalou-se. Um silêncio agradável para falar a verdade.

—Então…? – Castle quebra o silêncio. Eu rio. Ele nunca conseguia ficar em silêncio por muito tempo.

—Você não consegue calar a boca, não é mesmo?

Nós dois sorrimos, cúmplices. Era bom demais estar com ele – era como se tudo estivesse sarado entre nós. Mas eu ainda tinha perguntas. Muitas.

—Desde quando você ficou tão engraçadinha? – Ele franze o sobrolho.

—Isto são influências suas… - Eu mostro a língua e eu vejo os seus olhos mais brilhantes do que nunca. Nos entreolhamos de novo, como imanes.

—Como você me encontrou? – Ele pergunta.

—Bem, foi fácil. – Eu explico. – Eu ia pegar uma pizza para mim e para o meu pai e então eu vi três homens agredindo alguém. Eu não teria usado a minha arma de serviço se não fosse você que estivesse ali. Então eu peguei a chave do seu carro e com a ajuda de um homem que estava passando eu te coloquei no carro e dirigi até aqui. Depois o porteiro me ajudou também.

Ele não pára de me olhar. Quase como se estivesse encantado e eu não sabia lidar com isso. Obviamente eu estava ruborizada – como não ficar com aquele par de olhos azuis pelos quais eu ainda estava perdidamente apaixonada?

—Você disparou contra eles por mim? – Ele parece realmente impressionado.

—Não. – Eu corrijo. – Eu disparei contra o ar apenas para os alarmar, ok?

Nós sabíamos o quanto importante eramos um para o outro, mas ainda assim havia coisas por resolver.

—Eu estou feliz por você, Kate. Muito mesmo. – Ele me olha, sorrindo.

Eu coloco a pomada nas feridas e decido tapá-lo com um cobertor que tinha lá.

—Não foi fácil, mas eu consegui. – Eu sorri e volto a olhá-lo nos olhos.

—Obrigada por me salvar. – Ele sorri também.

—Agora é esse o meu trabalho. – Eu justifico.

Agora o silêncio fica estranho. Não sabíamos o que falar ou o que fazer.

—Você precisa de descansar. – Eu falo.

—Não. – Ele nega e, sem saber como, os nossos olhares intensificam-se ainda mais. – Eu preciso falar com você, Kate. Não me interessa se você vai fugir depois.

Eu engulo em seco, não sei se queria falar sobre o passado.

—Estou ouvindo. – Eu falo.

—Apenas responda com a maior sinceridade que puder. – Ele pede.

—Ok. – Eu concordo.

—Você alguma vez ponderou que eu pudesse te trair? – Ele me olha sério.

—Não. – Eu respondo sem ter de pensar.

—Então porque você me deixou? – Eu via a tristeza nos seus olhos e isso me fez desabar em lágrimas. Queria prendê-las, mas não consegui.

—Eu não te deixei, Rick… - Eu escondo a cara.

—Olha para mim, Kate. – Ele segura as minhas mãos. – Eu nunca na vida era capaz de te trair, ok? E fui um babaca em ter saído e Gina aproveitou isso para estragar tudo. Ela me drogou.

—Rick, por favor, vamos esquecer isso… - As lágrimas se transformam em soluços e eu comecei perdendo o controle.

Meus sentimentos estavam em ebulição e não deu mais para segurar.

—Por favor não chora, Kate… - Ele me puxa contra ele e eu apenas me deixo ir. Ele deita o meu corpo sobre o dele e nesse momento eu sinto que ele chora também. – Eu não posso te ver chorando, isso parte o meu coração…

Ele sussurra contra o meu ouvido e me aperta contra o seu corpo. A tensão sexual estava misturada com toda dor e saudade que sentíamos.

Ele beija o meu pescoço sem mesmo querer e de repente o clima aquece sem ser propositado.

—Eu te amo tanto… - Os seus lábios quentes misturados com suas lágrimas salgadas, sem querer, estavam intensificando tudo muito mais.

—Eu também te amo, Rick… - Eu começo beijando a sua face, percorrendo cada milímetro e beijando também os machucados.

—Você precisa acreditar em mim, Kate. Eu não fiz nada com Gina, ela me drogou, mas nada aconteceu. Eu nunca te machucaria desse jeito. – Ele continua sussurrando contra o meu ouvido, chorando suavemente, mas com sofrimento.

—Eu acredito em você. – Eu sustento o seu rosto com as minhas mãos finas e o olho nos olhos. – Eu precisei me afastar, não estava sabendo lidar com as coisas…

Shuuuu…— Ele tapa a minha boca com a sua mão grande e sorri. Os olhos brilhantes pelas lágrimas.

E então ao fim de um ano e meio os nossos lábios se grudam de novo. Leves, gentis e carregados de amor.

As nossas lágrimas misturam-se, formando um sabor salgado que tornava o nosso beijo mais especial.

Os nossos gemidos nostálgicos são mais frequentes á medida que o nosso beijo vai tomando outras proporções.

As suas mãos quentes, passeiam pelas minhas costas definidas, enquanto eu agarro os seus cabelos.

O clima estava quente. Muito.

E eu fui disso que eu senti mais falta – dessa química, dessa conexão.

Somos interrompidos pelo celular de Rick e nos separamos sobressaltados.

Ele olha o celular.

—É minha mãe… Eu disse que passava lá e ela deve estar preocupada.

—Atenda. – Eu digo e ele assim o faz.

Pov Castle

Eu estava explodindo de felicidade – ter aqui Kate comigo era uma sensação do outro mundo. A minha vontade era gritar para todo mundo o quanto eu a amava. Nossa, eu estava feliz demais.

—Alô, mãe…

—Rick, onde você está?! Já passaram três horas e você ainda não chegou…

Me desculpa…. É que…

Eu já percebi…. Está acompanhado?

—Sim. – Eu falo sem dizer quem. Eu sei o quanto minha mãe ficaria feliz em saber que estava com Kate.

Tudo bem, só achei que gostasse de saber que Alexis falou a sua primeira palavra…

—E o que foi? – Eu pergunto, empolgado.

—Irmão…

—Sério?! – Eu não estava em mim. –Daqui a pouco estarei aí com uma surpresa!

Tudo bem, te espero aqui… Beijo.

Desligo a chamada e Kate me olha sem perceber.

—Você precisa vir comigo conhecer Alexis! – Eu realmente queria.

—Alexis…?

—Sim, minha irmã. – Eu digo.

—Irmã…?! – Kate parece ainda mais confusa.

—Sim, venha comigo! – Eu seguro a sua mão. – Mas antes…

Eu a puxo contra mim e me ajoelho.

—Você aceita ser a minha namorada de novo?

—Como dizer que não? – Ela ri e me levanta, colando as nossas bocas.

Um beijo demorado não ia ser suficiente para aniquilar todas as saudades que senti desde que ela foi.

Decidimos ir – eu queria muito que ela conhecesse a pequena Alexis.

 


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