Amor Proibido escrita por Tales Of Castle
Notas iniciais do capítulo
Oi, amantes de caskett! ♥ ♥ Eu voltei com mais um capítulo, curto e leve, mas o próximos voltarão ao ritmo de sempre kkk trarei muito romance para esses dois e a maior surpresa de todas... Já é quase natal ♥ ♥
Enjoy it ♥ ♥
No capítulo anterior:
Os meus olhos abrem lentamente e rapidamente reconheço a minha casa. Tento me mexer, mas o meu corpo doí. Pela pouca claridade que é, percebo que é de noite e eu então eu me lembro do que tinha acontecido.
Quem me tinha salvado? Eu gostava de puder agradecer.
Olho em volta, mas não vejo ninguém.
—Não se esforce… - Eu ouço uma voz feminina se aproximar. Eu sinto minha cabeça doer.
—Kate, é você? – Eu quero acreditar que sim.
—Sim. Fique quieto, por favor. – Ela pede e por fim eu vejo se sentando de frente para mim.
—Você me salvou? – No meio de tudo o que me doía, eu estava feliz em tê-la de novo na minha casa.
—Pode-se dizer que sim. – Ela sorri, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
—Obrigada. – Eu deito a cabeça sobre a almofada fofa que tinha lá e respiro fundo. Eu estava em boas mãos agora.
—Esses machucados estão feios… - Ela olha para mim, preocupada.
—Foi Gina, Kate… - Eu tento explicar, mas minha tosse me interrompe.
—Fique calmo agora, Rick… Eu vou tratar disso. – Ela pega a mala de primeiros socorros e eu não deixo de achar tudo aquilo atraente. Bem é como se costume dizer “Há males que vêm por bem” e neste caso Kate veio me salvar e eu não podia ter esperado melhor momento para estar com ela a sós.
Pov Kate
Vê-lo ali, deitado no sofá, tão machucado estava partindo o meu coração.
—Isto é capaz de doer… - Eu adianto, colocando o álcool no algodão para desinfetar a sua ferida.
—Não vai doer tanto como ficar longe de você… - Eu o encaro nos olhos e vejo o quanto aquilo foi sincero. Aquele clima tenso que sempre houve entre nós, intensifica.
—Rick… - Eu desvio os olhares para não cair na tentação de uma aproximação.
—Só falei a verdade. – Ele insiste e eu prefiro começar os curativos e coloco a prensa no machucado do seu maxilar.
—Porra! – Ele se afasta de imediato, fazendo-me rir. – Isso arde, ok?
—Eu te tinha como uma pessoa mais corajosa… - Eu troço e ele faz careta, permitindo-me cuidar dele.
O silêncio instalou-se. Um silêncio agradável para falar a verdade.
—Então…? – Castle quebra o silêncio. Eu rio. Ele nunca conseguia ficar em silêncio por muito tempo.
—Você não consegue calar a boca, não é mesmo?
Nós dois sorrimos, cúmplices. Era bom demais estar com ele – era como se tudo estivesse sarado entre nós. Mas eu ainda tinha perguntas. Muitas.
—Desde quando você ficou tão engraçadinha? – Ele franze o sobrolho.
—Isto são influências suas… - Eu mostro a língua e eu vejo os seus olhos mais brilhantes do que nunca. Nos entreolhamos de novo, como imanes.
—Como você me encontrou? – Ele pergunta.
—Bem, foi fácil. – Eu explico. – Eu ia pegar uma pizza para mim e para o meu pai e então eu vi três homens agredindo alguém. Eu não teria usado a minha arma de serviço se não fosse você que estivesse ali. Então eu peguei a chave do seu carro e com a ajuda de um homem que estava passando eu te coloquei no carro e dirigi até aqui. Depois o porteiro me ajudou também.
Ele não pára de me olhar. Quase como se estivesse encantado e eu não sabia lidar com isso. Obviamente eu estava ruborizada – como não ficar com aquele par de olhos azuis pelos quais eu ainda estava perdidamente apaixonada?
—Você disparou contra eles por mim? – Ele parece realmente impressionado.
—Não. – Eu corrijo. – Eu disparei contra o ar apenas para os alarmar, ok?
Nós sabíamos o quanto importante eramos um para o outro, mas ainda assim havia coisas por resolver.
—Eu estou feliz por você, Kate. Muito mesmo. – Ele me olha, sorrindo.
Eu coloco a pomada nas feridas e decido tapá-lo com um cobertor que tinha lá.
—Não foi fácil, mas eu consegui. – Eu sorri e volto a olhá-lo nos olhos.
—Obrigada por me salvar. – Ele sorri também.
—Agora é esse o meu trabalho. – Eu justifico.
Agora o silêncio fica estranho. Não sabíamos o que falar ou o que fazer.
—Você precisa de descansar. – Eu falo.
—Não. – Ele nega e, sem saber como, os nossos olhares intensificam-se ainda mais. – Eu preciso falar com você, Kate. Não me interessa se você vai fugir depois.
Eu engulo em seco, não sei se queria falar sobre o passado.
—Estou ouvindo. – Eu falo.
—Apenas responda com a maior sinceridade que puder. – Ele pede.
—Ok. – Eu concordo.
—Você alguma vez ponderou que eu pudesse te trair? – Ele me olha sério.
—Não. – Eu respondo sem ter de pensar.
—Então porque você me deixou? – Eu via a tristeza nos seus olhos e isso me fez desabar em lágrimas. Queria prendê-las, mas não consegui.
—Eu não te deixei, Rick… - Eu escondo a cara.
—Olha para mim, Kate. – Ele segura as minhas mãos. – Eu nunca na vida era capaz de te trair, ok? E fui um babaca em ter saído e Gina aproveitou isso para estragar tudo. Ela me drogou.
—Rick, por favor, vamos esquecer isso… - As lágrimas se transformam em soluços e eu comecei perdendo o controle.
Meus sentimentos estavam em ebulição e não deu mais para segurar.
—Por favor não chora, Kate… - Ele me puxa contra ele e eu apenas me deixo ir. Ele deita o meu corpo sobre o dele e nesse momento eu sinto que ele chora também. – Eu não posso te ver chorando, isso parte o meu coração…
Ele sussurra contra o meu ouvido e me aperta contra o seu corpo. A tensão sexual estava misturada com toda dor e saudade que sentíamos.
Ele beija o meu pescoço sem mesmo querer e de repente o clima aquece sem ser propositado.
—Eu te amo tanto… - Os seus lábios quentes misturados com suas lágrimas salgadas, sem querer, estavam intensificando tudo muito mais.
—Eu também te amo, Rick… - Eu começo beijando a sua face, percorrendo cada milímetro e beijando também os machucados.
—Você precisa acreditar em mim, Kate. Eu não fiz nada com Gina, ela me drogou, mas nada aconteceu. Eu nunca te machucaria desse jeito. – Ele continua sussurrando contra o meu ouvido, chorando suavemente, mas com sofrimento.
—Eu acredito em você. – Eu sustento o seu rosto com as minhas mãos finas e o olho nos olhos. – Eu precisei me afastar, não estava sabendo lidar com as coisas…
—Shuuuu…— Ele tapa a minha boca com a sua mão grande e sorri. Os olhos brilhantes pelas lágrimas.
E então ao fim de um ano e meio os nossos lábios se grudam de novo. Leves, gentis e carregados de amor.
As nossas lágrimas misturam-se, formando um sabor salgado que tornava o nosso beijo mais especial.
Os nossos gemidos nostálgicos são mais frequentes á medida que o nosso beijo vai tomando outras proporções.
As suas mãos quentes, passeiam pelas minhas costas definidas, enquanto eu agarro os seus cabelos.
O clima estava quente. Muito.
E eu fui disso que eu senti mais falta – dessa química, dessa conexão.
Somos interrompidos pelo celular de Rick e nos separamos sobressaltados.
Ele olha o celular.
—É minha mãe… Eu disse que passava lá e ela deve estar preocupada.
—Atenda. – Eu digo e ele assim o faz.
Pov Castle
Eu estava explodindo de felicidade – ter aqui Kate comigo era uma sensação do outro mundo. A minha vontade era gritar para todo mundo o quanto eu a amava. Nossa, eu estava feliz demais.
—Alô, mãe…
—Rick, onde você está?! Já passaram três horas e você ainda não chegou…
—Me desculpa…. É que…
—Eu já percebi…. Está acompanhado?
—Sim. – Eu falo sem dizer quem. Eu sei o quanto minha mãe ficaria feliz em saber que estava com Kate.
—Tudo bem, só achei que gostasse de saber que Alexis falou a sua primeira palavra…
—E o que foi? – Eu pergunto, empolgado.
—Irmão…
—Sério?! – Eu não estava em mim. –Daqui a pouco estarei aí com uma surpresa!
—Tudo bem, te espero aqui… Beijo.
Desligo a chamada e Kate me olha sem perceber.
—Você precisa vir comigo conhecer Alexis! – Eu realmente queria.
—Alexis…?
—Sim, minha irmã. – Eu digo.
—Irmã…?! – Kate parece ainda mais confusa.
—Sim, venha comigo! – Eu seguro a sua mão. – Mas antes…
Eu a puxo contra mim e me ajoelho.
—Você aceita ser a minha namorada de novo?
—Como dizer que não? – Ela ri e me levanta, colando as nossas bocas.
Um beijo demorado não ia ser suficiente para aniquilar todas as saudades que senti desde que ela foi.
Decidimos ir – eu queria muito que ela conhecesse a pequena Alexis.
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