i think a part of me will always be loving you, without a doubt, without hesitation. a part of me will always choose you.

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Victorie conheceu o ciúme em seu quarto ano em Hogwarts quando viu o garoto de cabelos azuis que conhecia tão bem ter o tom azul de seus fios de cabelo, descontroladamente, mudado para um tom fechado de vermelho. As mãos fechadas em punho ao encarar a loira com o braço de um aluno da Ravenclaw passado pelos ombros dela. Aquele foi o primeiro sinal de que Teddy Lupin a via de forma diferente, infelizmente Delacour percebeu aquilo somente quando ela sentiu o mesmo borbulhar em seu estômago ao ver seu Edward com uma menina qualquer do sexto ano.

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Lupin procurava algum livro que o ajudaria nos NIEMs enquanto a loira fazia uma careta ao ler o título de um os livros da prateleira, ela precisava se concentrar para que suas notas nos NOMs fossem todas ótimo, mas ao invés de pensar em como preparar a poção de morto-vivo perfeita, tudo o que Victorie pensava era em como Teddy havia ficado mais bonito após as férias (mesmo que eles tivessem se visto vez ou outra na Toca). Naquela manhã de sábado eles se esbarraram e o mais velho olhou para o chão, soltou uma risada leve e teve seus cabelos mudados para um fraco tom de vermelho. Excitação em vê-la ali. Sua Torie lhe deu um sorriso fechado e pegou um dos livros que procurava. ‘‘Até depois, Edward’’. E então ele se lembrou que ela estava brava, sem qualquer motivo aparente.

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Ele não precisava estar ali. Por Merlin, ele podia estar dormindo naquele momento e só depois ir até a casa de tio Harry para perguntar como Albus havia ficado ao entrar no trem e Teddy não podia mentir para si mesmo, ele não estava ali pelo mais novo. O filho de Remus e Nymphadora estava ali por um motivo egoísta. Olhou para o lado esquerdo e observou Dominique mexendo na costura de sua camiseta enquanto revirava os olhos para o que quer que sua mãe lhe dizia – tudo o que a garota queria era voltar para Hogwarts e treinar Quidditch. Lupin soltou um suspiro frustrado ao ver que ela não estava ao lado da irmã e tampouco perto dos Potter ou dos Weasley-Granger. “Me procurando, Lupin?”. A voz doce de Victorie chegou até os ouvidos dele que deu um leve sorriso e se virou, encarando a loira enrolar as pontas do cabelo em seus dedos enquanto o encarava com um falso desdém. Os cabelos azuis tornaram-se laranja, alegria, e sem que ela pudesse dizer qualquer outra coisa Teddy juntou seus lábios aos dela em um beijo terno.

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A loira observou seu reflexo no espelho. O apartamento que dividia com Dominique estava cheio de caixas da irmã – que havia pensado ser legal remobiliar o apartamento, provavelmente um pequeno surto quando ela e James Sirius brigaram da última vez. Três batidas foram ouvidas na porta fazendo com que a filha mais velha de Fleur e Bill fosse até a mesma e a abrisse sem ao menos olhar quem era. Victorie deparou-se com algumas flores amarelas, brancas e vermelhas tampando o rosto do namorado e soltou uma risada escandalosa antes de jogar seus braços pelos ombros dele. Mais tarde naquele dia enquanto eles conversavam, nus, na cama da bruxa, Lupin encarou-a com uma expressão série e seus cabelos tornaram-se castanhos pela primeira vez. “Torie, eu estava pensando... Você devia vir morar comigo”.

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Eles se conheciam desde que eram crianças. Ele se apaixonou por ela quando ainda era pequeno – e ela por ele. O primeiro beijo de Victorie foi com Teddy. A primeira vez de Lupin fora com Delacour. Os primeiros sentimentos de ternura, ciúme e felicidade foram um com o outro. Eles namoravam há três anos e meio agora. Moravam juntos há dez meses. E para ela.... Não havia nada que pudesse melhorar qualquer coisa no relacionamento deles. A loira conhecida todas as cores de Teddy. As manias e as imperfeições. Assim como ele a conhecia. E eles não precisavam de qualquer rótulo criado pela sociedade ou criado pela pressão dos Weasley. “Nós sabemos o que somos. Nós nos pertencemos. E isso me basta”. Ela disse uma noite após eles assistirem um filme e jantarem juntos.

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Aquela noite Victorie entrou em seu apartamento com uma expressão confusa ao sentir o cheiro de madeira e chocolate que seu Edward tinha. Fechou a porta com cuidado e tirou sua jaqueta, jogando-a por cima do sofá. Caminhou até a porta do quarto e o observou. O corpo dele estava ereto, e com isso ela podia dizer que ele estava nervoso. Com o fato da posição do corpo, a respiração pesada e os fios bagunçados de seus cabelos variando do azul para o vermelho e roxo. Serenidade. Paixão. Mistério.

“Edward?”. A mulher chamou, fazendo-o virar o corpo e encarar a namorada com um sorriso nervoso nos lábios. “Aconteceu alguma coisa?”. Perguntou ao vê-lo passar as mãos pelos cabelos que ficaram pretos.

“Eu quero conversar com você, Torie. Mas preciso que você não dê uma de detetive e me deixe falar tudo, pode ser?”. Lupin perguntou em meio ao nervosismo e ela concordou com a cabeça, fazendo-o sorrir e apontar a cama para que a namorada senta-se.

Assim que ela fez o que ele havia pedido, Teddy colocou-se em seus joelhos em frente a loira. As mãos dele foram até o joelho dela e eles sorriram um para o outro. “Merlin, Edward, você está suando frio”. Ele soltou uma risada leve e observou as mãos dela apertarem as suas.

“Eu sei como você se sente em relação a nós dois. Eu sei que estamos felizes assim e não precisamos de mais nada... Mas eu quero. Eu quero te dar tudo o que acho que você merece e estar aqui nos momentos que você está bem ou está louca. Shhh.... Deixa eu continuar Weasley”. Ele ralhou ao vê-la abrir a boca para reclamar ao ser chamada de louca. “Eu quero uma vida toda com você. Merlin. Eu amo você desde que somos crianças e eu não entendia o que isso queria dizer. E não quero soar pretensioso, mas eu sei que você também me ama. Eu, Edward, sei que nós nos pertencemos e não precisamos de nenhum tipo de status. Mas...”

Teddy levou a mão até o bolso do blazer e Victorie levou a mão até sua boca, tentando esconder um pequeno grito que saiu por suas cordas vocais no momento. “Teddy...”.

“Victorie fique quieta antes que eu enfie esse anel em seu dedo sem pedido algum”. Ele pediu em falso tom doce e ela soltou uma risada ao fechar os olhos com o pequeno sermão, abriu-os segundos depois e encarou o namorado. “Victorie Appoline Delacour-Weasley, você aceita se casar comigo?”.

A filha de Fleur jogou-se em cima do filho de Nymphadora. Seus corpos ao chão e a risada dela enquanto beijava inúmeras vezes o rosto dele. Distanciou o rosto do dele e sentiu as mãos de Teddy apertarem sua cintura. “Posso considerar isso um sim?”.

“Pode considerar isso um com certeza, Edward Remus Lupin”. Delacour murmurou com seus lábios contra os dele e fez um leve carinho na bochecha de Teddy com o polegar. Certificou-se de olhar os cabelos do mais velho e o encarou divertida ao ver que as cores mudavam de forma caótica – para todas as cores existentes no mundo.

“O que foi, Torie?” Lupin perguntou e ela deu os ombros.

“De algum jeito suas cores sempre acham uma nova maneira de me surpreender”. A loira murmurou antes de juntar seus lábios aos dele.