The daughter of Alpha escrita por Katherine
— Os Cullen ligaram – Jacob disse, abraçando a noiva.
Quando o dia amanheceu, durante a troca de ronda ele havia ido até a casa da mesma para que pudessem ficar juntos por algum tempo. Esperou Carly acordar e quando ela finalmente abriu os olhos puderam se juntar.
— O que queriam? – a morena perguntou ao coçar os olhos, ainda estava com sono.
A noite passada não foi uma das melhoras. Estava extremamente preocupada com a aparição de novos vampiros nas terras quileutes.
— Encontraram os tais vampiros – deu de ombros – De fato eram nômades e queriam algum tipo de informação dos olhos dourados. Mas, tanto faz. Calisle prometeu deixar bem claro que há limitações por esse território.
— Menos mal – suspirou, deixando o alivio tomar conta de seu corpo. Não era um dia muito agradável, chovia e o vento era bastante forte. O casal se limitou a ficar na varanda da casa, onde teriam mais privacidade naquele momento. Jake puxou-a ainda mais para os seus braços, na tentativa de aquece-la – Sabe, estava conversando com o meu pai hoje.
— Hum – murmurou.
— Pensei em ir visitar os meus avós – falou, olhando-o – Realmente estou com saudade deles.
O moreno sorriu sem mostrar os dentes.
— Parece bem legal.
Ela uniu sua mão com a dele, por um momento podendo ouvir somente o barulho da chuva.
— Quer vir?
Jacob assentiu, encostando o queixo sob a cabeça da garota.
— Quando pretende ir?
— Ainda não sei – falou – O mais breve, se possível. Vocês pegam férias das rondas ou algo do tipo?
Ele riu.
— Não. Mas temos total liberdade para dar um tempo quando quisermos – explicou – Claro que o Sam fica marcando tudo o tempo todo, mas por ele ter sugerido acho que é mais fácil.
— Ótimo – falou, exausta.
Voltaram a se abraçar e ficaram assim por mais algum tempo.
— Você está bem? – ele perguntou.
— Sim – disse se encolhendo – Acho que vou gripar.
— Está quente mesmo, talvez seja melhor entrar.
— Pode ser – deu de ombros, se rendendo aos dizeres do noivo e adentrando pela porta da casa.
Jacob não permaneceu ali por muito tempo, tinha assuntos a resolver na oficina. Carly não pediu que ele ficasse, realmente achava que não conseguiria se manter acordada por alguns minutos e simplesmente subiu para o seu quarto para descansar. No fim do dia, quando a lua já estava no céu, o celular do Black tocou sob a bancada com o nome Seth piscando no visor.
— Alô.
— Oi Jake, sou eu.
— Aconteceu alguma coisa? – perguntou.
— Mais ou menos – gaguejou – Quer dizer, eu acho que sim.
— Fala logo, Seth. Onde você está?
— Na casa do Sam. Cara, acho melhor você vir pra cá.
O moreno largou a oficina da forma que estava e correu para a casa do Alfa, encontrando Embry e Seth no primeiro andar.
— O que foi? – perguntou rapidamente.
— Não sabemos – Embry falou, com os braços cruzados na altura do peito – Carly está ardendo em febre.
Não era uma noite muito agradável, mas o tempo estava comum para aquela época do ano em Forks.
— Levaram-na ao médico?
— Não – suspirou – Sam acha que isso pode ser não-normal.
— Como assim? – passou as mãos pelos cabelos escuros
Seth tocou o ombro do amigo com cautela, podia ver que Jacob tremia da cabeça aos pés.
— Talvez ela esteja se transformando – sussurrou.
O transformo não esperou que mais nenhuma palavra fosse proferida por seus amigos. Andou rapidamente para o quarto da garota, onde além dela havia um senhor conhecido por ser curandeiro da tribo e Sam ao lado de Emily com os olhos atentos na menina. Carly estava deitada em sua cama de olhos fechados, encolhida e suava frio, apenas um fino lençol cobria suas pernas.
— Sam! – Jacob chamou o Alfa, pedindo uma explicação com o olhar.
— Não quis envolver o doutor vampiro nisso – deu de ombros – Com certeza seu diagnostico seria melhor.
— O que aconteceu?
Emily suspirou.
— Está ardendo em febre, achamos que não é algo natural.
O moreno assentiu.
— Entendi.
O curandeiro levantou-se da cama, pegando o seu equipamento e Sam o acompanhou para fora de casa enquanto os outros dois permaneceram no cômodo. A mulher se aproximou, tocando a testa de Carly e não pode evitar o sorriso aliviado.
— Já está um pouco melhor – anunciou.
Seth e Embry também se juntaram a eles para anunciar que teriam que fazer ronda, mas que deveriam chama-los a qualquer alteração no quadro da filha de Sam. O Black ficou ao lado da garota, com os olhos tão presos nela que eram incapazes de serem desviados. Suspirou pesadamente, tentando não imaginar em tudo que enfrentariam dali à frente. O pesadelo parecia nunca ter fim.
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