Cristais de gelo escrita por J S Dumont


Capítulo 3
Capitulo 3- Recanto dos Cisnes


Notas iniciais do capítulo

OLÁ GENTEEE!!! Como estão? Aqui é J.S Dumont postando o capitulo semanal de vocês, e vamos ter uma conversinha rápida, essa fanfic aqui é xodó meu e e da Lunah, gostamos muito dela e se não for pedir muito, dê a opinião de vocês sobre o andamento da história, colaborem ai, participem, conversem conosco, não mordemos gente... rsrs... Fazem isso tá ;) não apareçam em um cap. sumam e depois voltem depois de milhares de caps. vamos participar semanalmente, não postamos semanalmente, se vocês lê semanalmente comentem semanalmente também, então bora agora para o capitulo?



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3. Recanto dos Cisnes 

Eu não me recordo de alguma vez em minha vida ter respirado um ar tão puro, eu não sei porque, mas a casa de Peeta era um ambiente totalmente diferente,  além do ar ser agradável, a casa tinha um cheiro bom, um cheiro que me lembrava maça.

Ao fechar os olhos eu conseguia escutar barulho de pássaros, e aquele barulho transmitia uma tranquilidade absoluta, a tranquilidade era tanta que eu até podia me sentir em paz. Uma paz que acabou dentro de mim me causando um desconforto, pois não era para eu me sentir assim, não na casa de Peeta Mellark.

Quanto Peeta disse que eu estava em sua casa, eu quis protestar, mas não saiu nenhuma palavra de minha boca, provavelmente pelo medo, medo de reclamar e de ele acabar me obrigando a ir para o hospital, essa era a ultima coisa que poderia acontecer comigo nesse momento. Então permaneci em silencio, e aquilo de que: “Quem cala consente” é totalmente real, foi o que Peeta entendeu, que eu não estava incomodada em estar na casa dele. Mas sim, eu estava.

Eu sentia uma mistura louca de sentimentos, por um lado qualquer lugar era bom, qualquer lugar que fosse longe de Cato. Eu sabia que pelo menos nesse lugar eu não ouviria gritos, eu não levaria tapas e muito menos eu não seria forçada a fazer sexo.

Mas por outro lado, eu estava na casa de um homem que eu não via há anos, e não era só isso, Peeta faz parte do meu passado, e quando éramos adolescentes eu não podia dizer que Peeta e eu éramos amigos, muito pelo contrário, mas eu tinha que admitir que ele sempre fora um tanto cavalheiro, lembro-me de como eu o achava estupido, sabe-tudo, metido a herói, pois sempre gostou de defender os “oprimidos” da escola, sempre gostou de ser certinho e era tão respeitador e metido a bonzinho que chegava até irritar. Sempre o chamei de “Peeta perfeito”, sem nunca imaginar que um dia graças a essa personalidade “boazinha e prestativa” de Peeta, eu viria para esse lugar, eu iria ser salva por ele.

Sim, ele me salvou. E era terrível saber que eu fui salva por ele.

Levantei-me da cama, e senti-me levemente tonta, segurei na cabeceira e esperei a minha visão se estabilizar, após sentir-me um pouco melhor caminhei lentamente até aquela cortina branca, que tampava uma enorme janela, ela parecia estar aberta, pois logo senti um frescor bater em meu rosto e senti uma sensação boa, uma sensação de liberdade. Fechei os olhos por alguns segundos e soltei um longo suspiro, curtindo esse momento, senti os meus cabelos balançarem, e então abri os olhos, abri a cortina e então os meus lábios se entreabriram.

Avistei borboletas voando, pássaros em arvores, arvores, muitas arvores, grama, flores, plantas.

— Onde eu estou? – perguntei para mim mesma, como se eu mesma pudesse me responder essa pergunta.

— Aqui é o recanto dos cisnes... – escutei Peeta me responder, virei-me para ele, com coração disparado, ele estava parado na porta, com algumas peças de roupas em sua mão. – Imagino que queira trocar de roupa!

É isso eu queria, eu ainda não tinha tido a oportunidade de trocá-la desde que fugi daquela maldita mansão.

— Você mora numa fazenda? – eu perguntei ainda tonta com o que tinha visto pela janela.

— Sim há poucos dias, eu ainda estou no processo de mudança, eu morava numa casa não tão longe da onde eu te atropelei... – ele respondeu.

— E quanto tempo eu apaguei para chegar aqui? – perguntei.

— Três horas e meia... – ele então sorriu para mim.

— Com quem você mora aqui? – perguntei.

Ele então suspirou e entrou no quarto, começou a aproximar-se lentamente de mim.

— Sozinho... Na verdade ninguém morava aqui, somente os empregados, quem gostava daqui era o meu pai e depois que ele morreu, é, nós abandonamos por alguns anos, não digo abandonamos porque os empregados sempre cuidaram daqui, mas nós não gostávamos de vir aqui, porque esse lugar lembrava ele..

— E o que te fez mudar de ideia? – perguntei, ainda olhando-o fixamente.

— Estou em um momento em que quero viver de uma forma mais tranquila... Preciso da calma que a natureza me proporciona, para pensar... – ele disse, sorrindo para mim, o sorriso dele me causou um desconforto e então desviei o olhar rapidamente.

Incomodava-me a simpatia de Peeta, desde a adolescência tudo nele me incomodava, mas eu ainda não consegui decifrar o motivo para tanto incomodo.

— O que aconteceu com você? – ele perguntou depois de alguns segundos em silencio, meu coração automaticamente já disparou.

— Como? – perguntei.

— Seu olho, não foi o carro que fez isso... – ele disse. – Quando eu te coloquei no carro, você pediu desesperadamente para que eu não te levasse para o hospital, e falou de uma forma que deu a entender que você está fugindo de alguém, de quem você está fugindo Katniss? Da pessoa que deixou seu olho assim?

Eu engoli um seco, a ultima coisa que eu queria era falar sobre isso com Peeta. Permaneci em silencio, e apenas desviei os olhos para o chão.

— Obrigada por me ajudar... – eu disse, e quase a palavra “obrigada” não saiu. – Eu já vou embora... – voltei a olhá-lo.

— Você não precisa ir embora, pode ficar aqui quanto tempo precisar! – ele disse e então colocou as peças de roupa na cama. – Se quer um tempo para falar, eu lhe dou esse tempo, não precisa ir embora por causa disso...

— Não é só por causa disso, não somos amigos, não faz sentido você me ajudar e nem eu ficar aqui...

— Mesmo que você não fale Katniss, eu sei que você está precisando de ajuda, e acho que você se lembra como eu sou, você não precisa ser minha amiga para eu te ajudar... – ele então sorriu. – O café da manhã já vai ser servido, é só você passar pelo corredor e descer as escadas, você já vai encontrar a sala de jantar, eu te espero lá, com licença! – ele acenou com a cabeça e depois virou-se saindo do quarto, quando ele fechou a porta eu dei um suspiro e passei a mão no cabelo.

Ele era tão bom. Continuava o mesmo Peeta bonzinho e prestativo de sempre, e isso me irritava, não, não só pelo fato dele ser perfeito demais, mas sim pelo fato de eu precisar da ajuda dele, eu tenho que admitir eu sou orgulhosa demais e era terrível ter que abaixar a cabeça e aceitar a ajuda. Ou isso, ou eu corria o risco de voltar para o inferno.

Enquanto eu pegava as roupas e entrava na suíte, eu pensava no que iria fazer, mesmo eu ficando na casa de Peeta uma hora eu iria precisar ir embora, não poderia morar na fazenda dele para sempre e pensar nisso me deixava extremamente nervosa. Pois eu não tinha expectativas, eu não tinha planos, o meu único plano era fugir com o dinheiro e tentar economizar e ver no que iria dar. Provavelmente, em algum momento, eu iria ter que procurar os meus pais. Mas pelo menos agora, eu adiaria o máximo possível esse momento.

Olhei a roupa que Peeta me emprestou, vi que era um vestido branco e também ele me arrumou roupas intimas, uma calcinha branca e sutiã branco. De quem era essas roupas eu não fazia ideia, mas eu fiquei meio receosa em usar a calcinha.

Só que eu me lembrei de que eu já havia tomado banho e vestido á mesma roupa, até mesmo as roupas intimas, e não era nada saudável permanecer com elas, então, eu acabei trocando de roupa e por sorte todas elas serviram.

Depois de me trocar sai do quarto, passei lentamente pela primeira vez pelo corredor, ele era comprido, cheio de portas, o piso era de madeira, as paredes eram pintadas de branco e havia alguns quadros de cavalos espalhados pela parede, fui observando quadro por quadro, até chegar a escada e descer lentamente por ela. Quando cheguei a sala de jantar, deparei-me com Peeta, sentado na mesa que estava cheia de coisas para comer.

— Que bom que a roupa serviu... – ele sorriu para mim. – Pode ficar sossegada que as roupas intimas nunca foram usadas...

Parecia que ele havia lido os meus pensamentos.  Sentei na cadeira próxima a ele e continuei o olhando.

— Eu me sinto, é, sem graça pelo que você está fazendo por mim... – eu admiti e engoli um seco, realmente estava difícil até mesmo encará-lo.  

— Esquece isso, veja isso como uma forma de compensar por eu ter atropelado você... – ele disse, e então eu o olhei.

 Ele sorria para mim, o mesmo sorriso simpático da época do ensino médio, aquele sorriso contagiante que sempre fazia todos sorrirem com ele, todos menos eu, os seus cabelos escuros nesse momento estavam bagunçados, Peeta estava vestido apenas com uma camiseta de regata branca e uma bermuda jeans. Ele sempre gostou de ser humilde e se vestir com simplicidade, outra coisa nele que me irritava. Era incrível, mas todo o conjunto da personalidade dele me irritava totalmente.

Mesmo assim, uma coisa eu não podia negar, Peeta sempre foi um homem atraente, quando ele era adolescente, lembro de que ele chegava a chamar atenção feminina, também, era fácil de se interessar por um cara bonito, simpático e ainda cavalheiro. Eu sempre achava que aquilo era pose, pose para chamar a atenção das garotas, e eram tantas querendo uma chance com ele, que isso me deixava enjoada. 

— Você não teve culpa, um idiota me empurrou bem na hora que você estava passando, por isso você me atropelou... – eu disse. – Você foi pego de surpresa, não tinha como não me atropelar...

— Por que ele te empurrou? – Peeta perguntou, franzindo as sobrancelhas. Eu suspirei e tomei alguns goles de suco de laranja.

— Ele me confundiu com uma prostituta, eu dei um tapa na cara dele e ai ele me xingou de vadia e me empurrou... – eu disse, sem nenhuma emoção na voz e então começamos a comer, notei que Peeta ás vezes me olhava com um olhar analisador, ele sempre teve um olhar profundo, como se conseguisse enxergar até mesmo nossa alma e era impossível não me sentir incomodada e envergonhada com esse olhar, com certeza ele deve estar pensando, sim, pensando no que aconteceu comigo para eu estar nessa situação.

Mas como ele havia prometido ele não ficou me sondando, tentando descobrir o que aconteceu e eu pude agradecer em pensamentos por isso.

Depois do café da manhã, Peeta me levou até a área externa da fazenda e começou a me mostrar ela, conheci seus dois cachorros labradores, Fred e Bexter, eles latiram para mim e pareceram não ir muito com minha cara, tenho que confessar que eu não me dava muito bem com cachorros e então não fiz nenhuma questão de me aproximar deles, depois ele me mostrou seus cavalos, eu morria de medo de cavalos fiquei bem longe deles, com medo deles me dar um coice, depois vi as galinhas... Qual era a graça delas? É, acho que não combino muito com fazendas, não gosto de animais.

Ele ainda me mostrou a plantação, os gados, um lago lindíssimo e a enorme piscina, tenho que confessar que embora os animais que vivem em fazenda não fossem interessantes para mim, eu gostava da paisagem, ela era lindíssima, tudo era tão quieto que era ótimo, era bom escutar barulhos de pássaros, algo que não ouvíamos em cidade grande e o cheiro da fazenda então, é incrível.

Era um ótimo lugar para se esconder, era um ótimo lugar para passar o tempo. Mas eu não sabia se ficar nessa fazenda era o mais correto a se fazer, eu estava confusa, eu estava incomodada, eu estava com aquele frio na barriga que me irrita tanto. E eu fiquei pensando e pensando, sem saber direito o que fazer. Mas uma coisa Peeta tinha razão, a natureza é um ótimo lugar para nos ajudar a pensar.

Sentei na grama em frente ao lago, e a única coisa que escutei foi alguns barulhos de grilos, vi algumas borboletas voarem próximo de mim e uma pousou bem no meu ombro, ela era vermelha, grande, lindíssima.

— Ela parece que gostou de você... – Peeta disse num tom brincalhão, eu olhei para trás, para olhá-lo. Ele estava em pé, próximo a mim e sorria.

— Sua fazenda é muito bonita... – eu disse.

— Sei que você deve estar achando um saco estar aqui... – ele disse, e se sentou na grama ao meu lado, agora a borboleta já tinha voado e observei-a ir embora. – Você não tem cara de que gosta muito da vida rural...

—É, mas, o silencio, a paisagem, é bonito... – eu o interrompi. – Confesso que os animais não gostam muito de mim, só a borboleta...

Ele então riu, e eu analisei sua risada por alguns segundos, ele tinha dentes bonitos, bem alinhados e era agradável vê-los, sua risada emitia um som interessante, agradável, contagiante, a combinação era perfeita. No mesmo minuto ao perceber no que eu estava pensando, eu desviei rapidamente o olhar, senti-me nervosa, com certeza eu estava muito abalada emocionalmente.

— Você vai se acostumar com os animais, garanto que eles são os melhores amigos que podemos ter... – ele disse, fazendo-me voltar para realidade.

— Pensei que fossem somente os cachorros! – respondi.

— Não, não são só os cachorros, cavalos são incríveis, quando quiser eu te ensino a andar neles... – ele disse e meu estomago revirou ao pensar nisso. Eu em cima de um cavalo? Eles com certeza me derrubariam em menos de cinco minutos.

Quando voltei para o quarto de hospedes, o quarto que Peeta me ofereceu, eu senti-me tonta, encostei alguns minutos na porta e fiquei pensando em tudo que estava acontecendo, a simpatia de Peeta, a fazenda, minha confusão de lembranças e de emoções, quando dei por mim já estava mexendo em minha bolsa desesperadamente, pegando o celular para ligar para Finnick, o mais sensato a se fazer é contar tudo que aconteceu para ele e pedir-lhe ajuda. Ele sim era o meu amigo, eu sentiria bem mais confortável se fosse ele que me desse uma mão do que Peeta.

Ao olhar a tela do celular, vi que a bateria já estava quase acabando, tinha mais ligações perdidas de Cato, lembrei-me que preciso urgentemente trocar de numero, então fui teclando os números de Finnick, enquanto lembranças começavam a confundir a minha mente.

Lá estava eu, no ensino médio, passando pelo corredor, todo mundo me cumprimentava, os garotos olhavam para mim, sempre tive facilidade de chamar a atenção, mas sempre gostei de não dar bola, eu ignorei os olhares e os sorrisos convidativos, parei em frente ao meu armário, comecei a abri-lo, quando ele se aproximou.

— É... Oi! – ele me cumprimentou, eu conhecia aquela voz, era impossível não conhecê-la, pois era a voz que eu mais ouvia na sala de aula, respondendo as perguntas do professor. Era “o Peeta maravilha”. Eu apenas encarei-o com as sobrancelhas arqueadas. – Você tem algo para fazer nesse fim de semana?

— Por quê? – perguntei para ele, vi que o rosto dele ficou levemente vermelho. Ele passou a mão nos cabelos, parecia meio desconcertado.

— Pensei que poderíamos ir, é, no cinema, caso claro, você queira... – eu continuei encarando-o com as sobrancelhas arqueadas. Se não bastasse toda a metade da equipe de lideres de torcida serem loucas por ele, ele queria também que eu fosse mais uma, mais uma de suas admiradoras. Vem com essa simpatia toda, esse cavalheirismo todo para cima de mim.  Mas não, eu não caio nesses joguinhos. E logo dei risada e revirei os olhos.

— Não, prefiro até sair com um dos nerds idiotas que usa fundo de garrafa da escola do que sair com você, vai convidar o seu fã clube... – eu fechei o armário com força e fuzilei-o com olhar por alguns segundos, ele me encarava atônito, eu apenas sorri sarcasticamente para ele e depois me virei e fui embora, sem falar uma palavra mais.

E essa não foi á única vez que eu o tratei mal, eu tratei-o mal varias e varias vezes durante o ensino médio, e essa não foi á única vez que ele tentou se aproximar de mim, ele tentou varias e varias vezes e eu nunca entendi qual era a insistência dele comigo. Provavelmente, me via como um rostinho bonito como todos os outros alunos da escola, ou ainda ele me via como aquela amiguinha do primário, mas naquela época eu era apenas uma criança, sem maldade alguma, que não via defeitos nele, talvez ele ainda não tivesse, ou talvez os defeitos dele antes para mim, era que nem para todos os outros que o via, eram apenas qualidades.

Sim Peeta e eu fomos amigos quando éramos crianças, até que as coisas começaram a mudar, mas não era algo que eu gostava de pensar. E raramente eu me recordava dessa época. Ás vezes eu olhava para ele e até esquecia que foi ele que me ensinou a subir na arvore e pular corda, ele foi o primeiro a contar uma piada para mim e ainda bateu em um garoto quando ele arrancou a cabeça da minha boneca, foi nele que dei meu primeiro selinho e dizíamos que um dia iriamos nos casar. Estudamos juntos no primário e depois de um tempo, ele voltou a estudar comigo no ensino médio, nesse meio tempo deixamos de ser amigos, ele nunca mais tocou nesse assunto, nunca mais falou um “a” sobre nossa infância, nem mesmo quando me convidou para sair, nem mesmo quando tivemos a oportunidade de falar desse assunto no ensino médio, e nem mesmo agora quando me levou para conhecer sua fazenda.

Eu também não me sentiria bem em falar disso, eu deixei isso muito bem apagado em minha adolescência, tanto a ponto de esquecer que eu o conheci quando era criança. Talvez ele nem se recorde disso, eu mesma ás vezes não me lembrava mais, mas agora era impossível essas lembranças não virem a tona novamente. Era bem melhor quando Peeta tinha desaparecido de minha vida, mas parecia que o destino sempre pregava peças comigo e eu o encontrava de novo, mas dessa vez o destino foi um tanto cruel. Eu o tratei varias vezes tão mal, e agora eu estava sendo ajudada por ele.

O numero de Finnick já estava chamando quando eu mesma desliguei, não o deixei atender. Não sei porque fiz isso, mas sentei-me novamente na cama e olhei para os meus pés, enquanto ainda as lembranças rodavam em minha mente, parecendo querer me torturar.

Eu não sabia ainda o porquê, mas naquele momento mesmo tudo isso sendo torturante e confuso, no fundo eu não queria ir embora.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Iai o que acharam? Pouco a pouco vocês vão conhecendo o passado dos dois... GENTE NÃO DEIXEM DE LER, aqui terão muitas surpresas e emoções, agora Katniss está vendo a luz né, saiu um pouco do negro hehe... Vamos ver como serão esses momentos de paz dela... JÁ SABEM COMENTEEEEM!!!! *_*