Alguns segundos se passaram. Bella precisava organizar suas ideias. Sabia que aquela conversa não seria fácil pra nenhum dos dois. Observou alguns aspectos daquele maldito documento que lhes desagradou, mas preferiu aguardar até chegar a esse ponto. Isabella estava tão entregue aos seus pensamentos que nem percebeu que havia passado alguns minutos sem que Edward obtivesse uma resposta.
— Ainda está me devendo uma resposta, Isabella! - exclamou Edward começando a ficar exasperado.
— Sim… li a cópia que você me deu! - Falando isso, Isabella sacou a cópia que habitava em sua bolsa e o expôs em cima da mesa. Edward pôde ver que haviam muitas anotações presentes naquele pedaço de papel, e seu coração bateu acelerado. Precisava descobrir o quanto antes o que aqueles rabiscos significavam.
— Ok… que bom que você fez seu dever de casa - ralhou Edward. Ele queria pular toda aquela conversadeira e saber se ela assinaria ou não a porra do contrato. Respirou fundo e esperou.
— Hum… me pergunte o que você quer perguntar, Edward! - declarou Bella. Ela podia sentir a tensão paira sobre eles.
— Já que você insiste, qual vai ser sua resposta? Sim ou não?- perguntou Edward - Você vai assinar esse caralho de contrato ou não? - falou seu mestre com a voz uma oitava mais alta.
— Acho que esse assunto vai mais além do que assinar ou não essa droga de contrato. Isso se trata de nós. Do que somos! Do que queremos ser… - contra atacou Isabella. Precisava mostrar seus pontos ao homem que amava.
— Então abre a boca de uma vez e me diz o que diabos você quer - falou Edward, com sua falta de paciência costumeira dando sinais.
— Será que realmente precisamos de um prazo de validade? Com dias programados, hora de chegada e horário de saída!? Porque o que eu sinto por você vai para além do que está sacramentado aqui - respondeu Isabella apontando para o papel. - Eu quero muito mais que isso, Edward, e quero com você! – continuou. - Eu quero um companheiro, alguém que esteja ao meu lado sempre, em qualquer circunstância… e não como uma bonequinha de luxo que só serve pra aliviar a tensão de vez em quando. - Aquele comentário atingiu cheio em Edward. Jamais passou pela sua cabeça que seu cisne se sentia assim.
— Isabella, eu preciso que você entenda que eu não sei o que é um relacionamento… não sei o que é namorar… não curto essas coisas de balões e flores, passeios de mãos dadas… essas bobagens de …- Edward não teve tempo de completar sua frase, pois foi interrompido pelo maitre ,que lhe entregou a carta de vinhos.
— - Algo do seu agrado senhor? - perguntou o maitre gorducho com sotaque sulista
— - Sim… uma garrafa de Shiava 1996, por favor! - Solicitou Edward.
— - Já decidiram algo pra comer? Bem, se me permitem, indico-lhes como entrada o deep-dish que é uma mini torta recheada com queijo, molho especial à base de mel e ervas e, como prato principal, Pato ao carry com molho de leite de coco, leva em sua composição cogumelos, alho, legumes, gengibre e outras especiarias… - O garçom deixou a critério do jovem casal que estava a sua frente.
— - Desculpa, mas ainda não estamos prontos pra pedir - esclareceu Edward estava mais preocupado com a conversa que havia começado a se desenrolar. Com essa resposta o senhor gorducho encaminhou-se em busca da bebida solicitada.
— Isabella, pra que isso dê certo precisamos abdicar de certas coisas - falou Edward.
— Você já parou pra pensar que quem só está abdicando aqui sou eu! Eu preciso saber mais sobre você, conhecê-lo e não mais ficar no escuro. Preciso que me diga o que temos, como podemos denominar nossa relação, por que eu preciso de um nome?- Após aquelas palavras Bella segurou as mão de seu mestre sabia que havia chegado a hora. - Eu preciso disso, assim como eu preciso do ar pra respirar. Edward, você não tem a mínima noção dos meus sentimentos, mesmo eles gritando a plenos pulmões o quanto eu… - Foram interrompidos mais vez pelo gorducho que trazia consigo a garrafa de vinho.
— Eu não sei o que te dizer, Isabella… - Ele retirou suas mão e alcançou a taça de vinho. Não sabia o que dizer a seu cisne pra que ela ficasse.
Isabella tentando até às últimas consequência o questionou:
— Me diz o que eu sou pra você? - Como resposta seu mestre disse-lhe:
— Você é tudo pra mim, Isabella. Você é a luz que ilumina minha eterna escuridão. - Aquela declaração encheu o coração de Isabella com emoções tão diferentes… jamais diria ao seu Edward que ele vivia numa escuridão sem fim. Para ela, aquele homem era o ser mais iluminado que ja havia visto. Precisava arrancar seus reais sentimentos, então prosseguiu.
— Então me diz o que somos em momentos como este, em que não estamos na sua sala de jogos. Quando estamos assim compartilhando momentos como este, ou quando estamos com as pessoas do seu passado e da sua família, porque não quero ser apenas mais uma de suas amigas, eu quero um título, Edward, não apenas de submissa.- Exasperado, Edward responde:
— Eu realmente não sei como fazer isso. Não sei como namoros funcionam.. Droga, nunca sai em encontros casuais, nunca andei por aí de mãos dadas, não usei palavras bonitas e melosas pra deixar alguém feliz… - declarou deixando transparecer todas as suas frustrações.
— Mas nós já fazemos tudo isso… estamos aqui sentados conversando… procurando um meio disso tudo dar certo, bebendo um vinho maravilhoso...isso aqui é uma relação! Agora você precisa querer me deixar entrar, para que eu possa lhe ajudar a curar as suas feridas…- com isso Edward parou pra pensar no que ela havia acabado falar. Eles faziam tantas coisas juntos e ele amava cada minuto que passava com ela.
— Nós andamos de mãos dadas, e você, mesmo não se dando conta disso, em tantas atitudes você é romântico, por exemplo quando me levou ao ballet por causa do meu sobrenome, quando me diz que sou seu cisne e o quanto sou especial… - com essa declaração, Isabella se aproximou mais do local em que Edward estava sentado e acariciou seu rosto, prosseguindo com seu pensamento - Nós estamos envolvidos em uma relação, Edward, que vai além de dominador e submissa. Esse contrato só me serve a parte sexual, porque eu gosto quando me domina, mas quero você, Edward Cullen, como meu namorado fora daquela da sala que jogamos. Eu quero que todos saibam que nós dois pertencemos um ao outro, entendeu? Por isso eu preciso que aceite as minhas ressalvas ou isso realmente não dará certo - finalizou Bella, dando muito que Edward pensar.
— Na noite passada você achou que eu estava tendo um encontro com o idiota do meu ex namorado, então me disse coisas duras e eu me deixei ser humilhada por você apenas para que pudesse me deixar entrar, entende como isso é errado? Como estamos nos envolvendo de uma forma doentia que não nos agrada Edward.
— Eu a vi com ele Isabella e perdi a cabeça, porque eu odeio estar fora de controle e você tem esse dom de me fazer perde-lo
— Você então deve entender que os relacionamentos nos deixam fora de controle Edward, eu não preciso morar com você ou que controle os meus passos 24 horas por dia apenas para que você sinta que te pertenço, precisa aprender a confiar no que sinto por você.
— Eu não faço ideia de como isso irá funcionar Isabella, não consigo parar, não posso ou sairei fora de mim.
— Eu posso te ensinar Edward, podemos tentar juntos, mas voce tem que me prometer que irá tentar.
Após alguns minutos de silêncio, Edward fez ser ouvido.
— Eu vou tentar, Isabella, fazer você feliz… dentro ou fora da sala de jogos. Eu vou aceitar os seus termos - declarou tirando o peso de um elefante de suas costas. - Mas antes eu também tenho algumas considerações a fazer. - Aquela ressalva fez os pelos de Bella se eriçarem - Eu quero que fique bem longe do Lian Leaves … - Aquele pedido não surpreendeu Bella, ela tinha plena consciência que aquilo viria mais cedo ou mais tarde.
— Tudo bem ! Desde que você fique bem longe daquela vadia loira e de todas as outras. - Edward então ri alto com a resposta de seu cisne, mas logo lhe veio à lembrança o episódio que havia acontecido na boate. Sabia que deveria contar a Isabella e lhe mostrar o quanto estava arrependido, mas após o beijo selado entre eles, Edward só pensava em ir pra casa e tomar pra si o corpo da mulher que estava ao seu lado.
Após o beijo, Edward chamou o maitre gorducho e pediu a conta, nem se deu conta que ainda não haviam jantado. Após pagarem, encaminharam-se ao carro que já o aguardava em frente ao restaurante.
No decorrer do caminho para a cobertura, Edward declarou;
— Isso foi uma grande negociação, Srta. Swan. Estou realmente muito contente por termos encontrado um meio termo para o nosso acordo.
Ao chegar ao luxuoso apartamento de Edward, encaminharam-se para o escritório. Ao chegarem ao imponente cômodo, Bella viu o seu Senhor sentar-se em toda sua magnitude na cadeira de couro negra, fazendo com que Isabella sentisse suas pernas bambas apenas pela visão do homem que amava. Naquele local, Edward parecia o deus grego da beleza e do sexo.
Isabella já estava à flor da pele, precisava sentir seu mestre o quanto antes, não aguantava mais esperar. Sem mais delongas, pegou os papeis e a caneta de ouro em cima da mesa e assinou definitivamente o contrato, selando assim seu destino. Mal terminou de assinar toda a papelada, dirigiu-se para seu mestre. Assim que se posicionou entre as pernas de seu amor, sentou-se em seu colo, o que tornou Edward ainda mais satisfeito.
— Está feito— ela disse ao pé do ouvido de Edward, onde no final deu-lhe um beijo suave em seu pescoço. Ele sorriu torto para ela, puxando-a para um beijo urgente.
Bella segurou-se nos cabelos cor de cobre, aprofundando ainda mais o beijo, fazendo com que suas línguas duelassem incansavelmente na busca de abrandarem o fogo que os queimavam, mas só o que conseguiram foi aumentar cada vez mais o desejo que emanavam deles.
— Farei suas ressalvas e nós dois assinaremos o novo contrato.
— Tudo bem.
— Agora você é minha permanentemente — ele disse enquanto continuava lhe dando beijos curtos. Edward comemorava internamente por agora ter a certeza de que tudo estava enfim firmado, ela havia aceitado suas condições, e agora era sua Isabella.
— E você é meu – comentou Bella, com a esperança de que um dia verdadeiramente fosse de Edward, não somente como sua submissa. Com seu mestre beijando seus lábios, Isabella correspondia de bom grado.
Como se pudesse ler os pensamentos de seu cisne, Edward comentou;
— Totalmente seu.- Em seguida, Edward começou a descer as mãos pelas pernas de Isabella.
— Isso é muito bom - Bella falou em forma de gemido, dando a ele acesso ao seu pescoço. Esses movimentos naquela parte de seu corpo era um dos preferidos de Bella. Era como se aqueles beijos fossem uma leve premonição do que estava prestes a acontecer. Com uma mordida que fez a calcinha de Isabella encharcar, Edward deixou-lhe uma marca. Era como se realmente a marcasse como sua.
— Bella, você não tem ideia do quanto é gostosa - ele sussurrou no ouvido de Bella aproveitando para lhe morder a orelha, sem falar no roçar de corpos que causaram-lhe um desejo desmedido. – Fique de pé, minha pequena! - Bella apoiou-se nele para conseguir ficar de pé, suas pernas como sempre haviam virado gelatina, seu estomago cheio de borboletas e a ansiedade a mil.
— Minha menina teimosa, apoie-se na mesa e empine essa bunda linda para mim. Um dia, quem sabe, não brinquemos com esse parquinho de diversões aqui? -ele ordenou divertindo-se com a perda de controle de seu cisne, ela não segurava-se quando estava excitada daquela forma. Bella por sua vez apoiou-se na mesa, não percebendo os rascunhos que Edward escrevia de seu novo livro.
— Ontem à noite com toda aquela confusão no qual você verdadeiramente me deixou puto, esquecemos de nos deliciar e dar a devida atenção ao que verdadeiramente queríamos - Edward disse enquanto tocava os tornozelos de Bella, subindo pelas panturrilhas, massageando-as levemente, fazendo-a gemer mais alto.
— Uau... bancando a gatinha manhosa que adora massagens! Esses seus gemidos estão realmente tirando o pingo de autocontrole que ainda mim resta! - ele comentou ainda divertindo-se. – Você sabia que massagens tem o poder de te levar ao ápice Bella – falou de forma sexy, o que fez quase Bella gozar. – E gostaria de fazer uma que se aplica bem aqui – falou Edward, apertando ainda mais as panturrilhas dela, fazendo seu centro pulsar. – Que te faz gozar rapidamente, mas não queremos acabar com a brincadeira antes de começarmos. - Ele subiu as mãos para as coxas da garota, fazendo-a soltar um gemido de desaprovação.
— Não fique tão ansiosa, meu cisne, tenho muita diversão em mente para a nossa noite - ele falou enquanto abaixava o tronco dela, fazendo-a empinar-se ainda mais. Edward não resistiu em beijar a pele cremosa e dar mordidas que faziam Bella gritar de prazer. Logo em seguida, Edward completou: – O que me faz lembrar-me de um pequeno acerto de contas. - Ele levantou-se segurando-a pelos cabelos, fazendo-a levantar da mesa, colando assim os corpos ainda vestidos. – Acho que você merece umas boas chicotadas! E 20 me parece um bom começo, minha submissa. – Bella se surpreendeu com aquela informação. Não sabia como seria seu primeiro castigo como submissa de verdade. Para tentar aliviar a tensão que se estabeleceu entre eles, Isabella comentou: –Você está sendo um tanto severo, mestre!- Ela tentou passar o ar descontraído, enquanto ele lhe acariciava os seios ainda por cima da blusa, entrando aos poucos com uma das mãos em seu decote, acariciando os mamilos duros.
— Mantenha essa boca inteligente fechada ou vou aumentar para vinte e cinco. -Ele puxou os mamilos de Bella, que revirava os olhos, gemendo alto, enquanto se esfregava na excitação dele.
— Sim... tudo bem, mestre! - Bella então se surpreendeu quando ele tira a mão de dentro da sua roupa.
— Tenho algo para você -ele disse sorrindo torto para a mulher a sua frente, ela estava vermelha de tão excitada, e Edward adorava isso.
— Alguma outra pulseira de safiras? - ela perguntou tentando manter-se impassível quanto a presentes caros.
— Na verdade são diamantes - ele disse tocando os lábios vermelhos de Isabella.
— Está brincando sobre os diamantes, não é? - ela perguntou já preocupada com o valor da tal joia, não queria isso definitivamente. Não queria ser a interesseira como fora julgada por Liane ou qualquer outra pessoa.
— Não estou. -Edward retirou da gaveta duas caixas de veludo negras.
— Eu já disse que não quero ser uma bonequinha de luxo, não quero ficar nesta condição de sempre receber presentes caros, não me sinto à vontade com isso - ela falou, e Edward a silenciou antes que ela começasse a falar demais.
— Essas são necessárias, pois trata-se de objetos que simbolizam a nossa relação — Edward falou, surpreendendo Bella. Ao retirar as joias que tinham uma leve semelhança à uma coleira, Isabella ficou ainda mais surpresa.
— Serio Edward, coleiras? E ainda por cima de diamantes! Aí é demais. –Bella se negou a aceitar em tal coisa.
A paciência de Edward já estava começando a se esvair, quando ele decidiu explicar-lhe o que aqueles objetos significavam
— Fica quieta, Isabella -ele ordenou com a voz mais forte, calando-a. – Você me prometeu lealdade, aceitou meus termos quanto a dominação e submissão na cama, portanto eu desejo o que há de melhor pra você e diamantes é o que eu quero, então você os usará sem reclamar, estamos entendidos agora? - ele continuou mandão, e Bella sabia o que ele falava sobre o contrato assinado, ele tinha razão, ela havia prometido, mas não sentia-se á vontade em usar tantas joias, porem aceitaria naquele momento sem reclamar, não queria brigar, não agora que estavam bem novamente. Sem mais, Isabella aceitou tais objetos
— Sim, Mestre. –Com aquela resposta seu cisne o deixou completamente satisfeito.
Edward retirou da primeira caixa uma joia em ouro, não era tão grossa e possuía realmente diamantes cravejados por toda joia, tinha algumas aberturas que não sabia para que servia e tinha um pingente pendurado com a inicial de seu Mestre, era bonita, mas não parecia ser de um estilo para ser usada em meio ao público.
— Essa aqui você só usará quando estivermos em nosso quarto de jogos -ele avisou, e Bella se tranquilizou por não ter que usar aquele apetrecho publicamente. – Estas aberturas servem para prender correntes aos seus braços, nós nos divertiremos muito com ela, não acha, Isabella? - Bella tremeu ao ouvir a promessa.
— Eu mal posso esperar por isso, Mestre. - Bella o olhou da mesma forma desejosa que ele a olhava.
— E esta será, digamos, que de passeio. - Ele retirou um lindo colar de diamantes brancos e negros, com dois pingentes, um contendo a inicial dele e o outro era uma chave. – Este aqui tem um bom significado, meu cisne, as pedras brancas simbolizam sua personalidade e as negras a minha -ele disse, e Bella então tocou a peça indo até os pingentes. – Você tem a chave do nosso relacionamento agora, só você tem o dom de destruí-lo ou deixa-lo mais forte -ele disse, e Bella sorriu dando-lhe um beijo em seguida.
— Para mim é um honra carregar a sua inicial e a chave do nosso relacionamento, Mestre, prometo honrar minhas promessas de servi-lo sempre -ela disse com a voz carregada de emoção. – Pode colocá-lo em mim? -Ela retirou os cabelos do pescoço e deu acesso para que ele pudesse colocar então o colar.
— Totalmente minha. -Ele começou a beijá-la ali, e ela fechou os olhos aproveitando a carícia.
— Sim, meu Mestre, sempre sua -ela respondeu e enfim selou o seu destino aceitando ser encoleirada de corpo e alma por Edward Cullen.
— Ótimo, você tem cinco minutos para estar no quarto de jogos completamente nua. No seu quarto tem algumas coisas em cima da cama, toda vez que você for, terá que usá-las. Assim que chegar na sala de jogos, terá um tapete, você irá se ajoelhar, sempre mantendo seus olhos para baixo, e caso eu chegue e você não tenha chegado ou não esteja nessa posição que estou lhe descrevendo, você será castigada, Isabella. -E ele saiu do escritório sem mais nada dizer, então Isabella praticamente correu para o quarto tentando descobrir o que havia ali lhe esperando. Ao chegar ao quarto deparou-se com um par de sapatos labutam altíssimos, meias sete oitavas negras e cinta-liga da mesma cor. Com os saltos altos ficaria impossível de chegar ao andar de cima antes do tempo estimado. Bella correu, mas assim que chegou na sala de jogos encontrou seu mestre com os braços cruzados esperando por seu cisne. Quando entrou, retirou a roupa e se ajoelhou baixando a cabeça, e não demorou muito para ouvir seu mestre se aproximando.
— Levante-se, Isabella. - Ele ordenou, e Bella obedeceu, ainda de cabeça baixa. Sabia que tinha falhado em sua primeira tarefa como verdadeiramente submissa de Edward. Sabia das consequências que teria, e jamais passou pela sua cabeça o que poderia ser.
— Boa garota, mas que pena que não cumpriu com as minhas ordens, e como castigo... –Edward deixou a frase no ar, então a levou até as correntes suspensas, prendendo os dois braços, para em seguida prender as pernas, deixando-as afastadas. - Eu deveria amordaçar você e lhe proibir de emitir qualquer som quando eu estiver lhe castigando, porém quero ouvir você, meu cisne. - Ele a segura pelo queixo fazendo-a encará-lo. – Quero ouvir cada palavra, cada gemido... – Aquela informação fez o corpo de Bella estremecer
— Obrigada por não me amordaçar, mestre. – informou Isabella de forma sarcástica, fazendo com que Edward sentisse o maior prazer por causar tanta expectativa em seu cisne. Queria prolongar o prazer dos dois, mas antes precisava saber como Isabella estava se sentindo.
— Aguentará todo o castigo por mim? -Bella se surpreendeu com a pergunta, pois nas duas vezes em que esteve na sala de jogos seus castigos não eram nada parecidos com aqueles, ela sabia que agora que havia assinado do contrato tudo mudaria.
— Qualquer coisa por você, mestre -ela respondeu, e ele a beijou. Era um beijo feroz e ao mesmo tempo tão cheio de cuidados.
— Eu adoro o seu cheiro, Bella. -Ela sorriu com o elogio. Ouvi-lo a chamar de Bella lhe causava várias emoções diferentes. Era como se aos poucos começassem a criar um laço que ia além da sua submissão– Você cheira à flores - ele disse. Aquele comentário fez o rosto de sua submissa atingir vários níveis de vermelho, e Edward achou aquilo o máximo. Refletiu sobre o que haviam conversado no restaurante, e começou a entender o que Bella queria dizer com ser romântico. Não era necessário bombons e balões de coração e sim um simples elogio enchia-lhe de contentamento.
— Obrigada, mestre – Bella respondeu amando aquele simples comentário. Assim que seu mestre faz menção de se levantar, Isabella quase reclamou. Edward precisava se afastar. Precisava pegar alguns utensílios no armário, voltando com um chicote de três pontas. Quando Bella percebeu o tal objeto, aquilo a amedrontou.
— Está com medo, cisne? - Ele sabia ler as expressões de sua submissa.
— Sim, mestre, estou um pouco nervosa. -Ela foi sincera, estava nervosa com o que aconteceria, estava inquieta por não saber como seria depois que ele terminasse aquele castigo e como seria agora que assinou o contrato.
— Tem medo que eu a machuque por estar amarrada e indefesa diante de mim? -Ele bateu o chicote em sua mão, e Bella se assustou, estava com medo não podia negar, nunca havia apanhado ainda mais com o chicote.
— Estou realmente um pouco assustada - ela confessou.
— Não haverá dor, Isabella, não de uma forma dolorosa, a dor é algo psicológico então não tente esperar por algo que não virá- comentou Edward, precisava que ela confiasse por inteiro nele. Bella por sua vez em amor ao seu mestre tentaria de tudo, com esse pensamento, declarou para Edward:
— Eu tentarei, mestre. - Ela respirou fundo por várias vezes, até acalmar-se. Edward vendo aquele comportamento de Bella, tentou desanuviar todas as ideias errôneas que habitavam sua mente.
— Vou lhe explicar todas as sensações que passaram por seu corpo, meu doce cisne. -Ele então chegou mais perto passando as mãos pelo corpo de Bella, que fechou os olho os em completo deleite. - Gosta quando eu te toco assim, Bella? -Ele seguiu até o sexo molhado acariciando o clitóris inchado. Os movimentos de vai e vem naquele pedaço do corpo que Bella faziam com que cada vez mais ela sentisse labaredas serem acessas por seu corpo. Queria que seu mestre lhe devorasse. Tomasse para si todo o seu corpo.
— Sim, Mestre -ela respondeu engolindo em seco, o desejo subiu de suas pernas até seu umbigo em forma de uma pontada gostosa de excitação .
Edward então subiu as mãos até os seios sensíveis puxando os bicos, duros de desejo.
— Eu terei que disciplina-la, Isabella, usarei esse chicote de três pontas, eu não desejo machucar sua pele, não quero feri-la, o que lhe ofereço não é nada sádico, estou te oferecendo dominação e em troca você me dá a sua submissão, não quero que fique preocupada com o que vai sentir, lembra a palavra de segurança?
— Cavaleiro negro -ela disse e sentiu o coração bater mais rápido.
— Use-a se o que eu fizer ultrapassar seus limites— ele explicou, e Isabella se sentiu menos inquieta. – Sabe por que esta sendo castigada, Isabella? — Ela não respondeu, esperou que ele lhe disesse.
— Me desobedeceu a noite passada, e deixou que o homem a quem tenho profundo ódio a tocasse e ainda por cima não conseguiu cumprir minhas ordens hoje à noite.
— Perdoe-me, mestre, eu juro que não foi minha intenção. — Realmente não queria nada com Lian, e muito menos agora que sabia um pouco mais dos podres dele enquanto namoravam.
— Minha doce submissa, eu lhe disse que daria vinte chicotadas por tanta indisciplina, mas vou lhe dar um desconto de dez apenas por essas palavras e por ter negociado tão bem essa noite. — Isabella deu um sorriso contente.
— Eu prometo recompensá-lo por isso, mestre — ela disse deixando Edward contente.
— Ótimo, então comecemos. — Ele acariciou os braços presos nas correntes, verificando se ela não estava ficando machucada. - Lembre-se não tente rotular o que está sentindo, não será dor, nem prazer, eu vou lhe dar asas para que você voe nas sensações, apenas permite-se sentir.
— Sei que estar amarrada enquanto alguém segura um chicote que está prestes a açoitar você não é tão confortável, mas acredite eu preferia arrancar meu braço fora do que machucar você. — E aquilo fez com que o coração de Bella se enchesse de amor por ele.
— Obrigada, mestre. — Ela sorriu a ele, e então Edward teve a certeza de que ela estava pronta para começar.
Então passou as tiras pelo rosto de Bella, que as aceitou como uma carícia, desceu pelo pescoço até chegar a um dos seios dando um pequeno golpe fazendo Bella soltar um pequeno grito pelo susto, Edward então repetiu no outro seio, e Bella gemeu em êxtase, realmente não havia dor, não ainda.
Edward desceu ainda mais o chicote alçando o umbigo devendo pelas pernas e novamente subindo até o sexo molhado.
— Você tem uma buceta incrivelmente rosada, quando o sangue se acumular vai deixá-la ainda mais vermelha e sensível, flagelar essa área serve para que o sangue se concentre nas áreas erógenas de seu corpo fazendo com que seu cérebro tenha plena consciência dessa parte de você, tanto que você poderá chegar a um orgasmo apenas com um sopro. — E assim Edward aplicou um golpe bem no meio das pernas, fazendo Bella ofegar, ela precisava de atrito ali ou enlouqueceria.
— Quer dizer que posso gozar apanhando, mestre? — ela perguntou, mas ela sabia a resposta.
— Talvez não dessa vez, pois está preocupada demais com a dor que poderá sentir. — E ele aplicou outro golpe no clitóris de Bella, que gritou extasiada, não podia negar que queimava, mas fazia querer mais.
— Você quer mais uma, Bella? — Sim, ela queria, ela queria muito mais daquilo e jamais havia imaginado que um castigo fosse tão bom.
— Sim, mestre — ela respondeu, e Edward aplicou outro golpe enquanto sorria torto a ela, Bella estava gostando.
— Essa é apenas uma preparação para o que vem a seguir, Isabella, mas não se aterrorize, pense nisso como um filme de suspense, você não sabe o que vai acontecer, mas espera que saia tudo bem, eu vou te dar chicotadas, mas depois vou te beijar, te lamber, te acariciar e te foder até não poder mais, será sexo selvagem e doçura infinita, dureza e suavidade, e céu e o inferno, é a soma de todos os sentimentos com esse contraste de dor e prazer que só o BDSM pode nos proporcionar. — Ele a beijou os lábios enquanto envia dois dedos dentro dela. – Vou sempre cuidar de você.
— Esta pronta? — Ele acaricou o clitóris inchado, e ela fechou os olhos apreciando a caricia.
— Sim, mestre — ela respondeu e torceu para que estivesse realmente pronta.
Edward abandonou o corpo dela apenas para ir até as costas de Isabella, colando os corpos sussurrando ao ouvido de sua submissa. - Conte todas e agradeça por cada uma, Isabella. — E o chicote se chocou com uma parte da sua bunda
— Um, mestre, obrigada. — Bella fechou os olhos, estava ardendo, e quando a outra bateu em sua pele ela teve vontade de pedir para parar.
— Dois, mestre, obrigada.
— Aguente, Isabella. — Edward encostou o peito forte em suas costas e começou a beija-la no pescoço, e a dor que ela estava sentindo antes estava se transformando em outra coisa. – Por Deus,..você é tão bonita. — Ele tocou os seios e depois de afastou para lhe dar mais uma chicotada.
— Três, obrigada, mestre. — Bella estava se sentindo diferente, algo dentro dela estava mudando com aquilo.
— Quatro, mestre, obrigada disse quando a quarta lhe tocou e o corpo de Edward estava novamente colado no seu.
— Esta se entregando, não é, Bella? — Ele enfiou as mãos na intimidade dela e percebeu que ela estava ainda mais excitada.
— Droga, eu poderia comer você agora, e meu pau entraria tão fundo, Bella, você está encharcada. — E mais uma chicotada a acertou.
— Cinco, mestre, obrigada. — Isabella sentiu-se tão diferente, era como se tudo o que viveu tivesse virado uma pagina em branco e sua vida com Edward estivesse começando naquela noite.
— Você esta me deixando louco confiando em mim desse jeito, doce cisne. Ele novamente a abraçou e beijou o pescoço de sua submissa. – Você esta sendo incrível.
E ele voltou a aplicar as chicotadas em Bella, e ela corajosamente contou e agradeceu a todas elas. Edward depois que terminou o castigo não a tomou, pegou-a nos braços e a colocou na banheira de hidromassagem cuidando dela como o bem mais precioso, fez uma relaxante massagem até que ela cochilou em seus braços. Depois de secá-la, ele a levou para a sua cama e se deitou com ela, Isabella então acordou de seu cochilo e o encarou.
— Você foi muito bem, Isabella, estou orgulhoso de você.
— Eu me senti livre pela primeira vez, não sei bem o que aconteceu, mas eu gostei de cada minuto, Edward, eu achei que quando assinasse o contrato, você veria que eu não sou a submissa que você deseja, mas ao contrário do que pensei você me fez enxergar que eu sou tudo o que você precisa. — Pela primeira vez Isabella se sentiu capaz de ser a submissa que Edward Cullen queria e precisava, sentiu verdadeiramente que a submissão podia fazer parte da vida dela.
— A minha boca ou o meu pau, Isabella, eu vou te foder agora e quero que escolha.
— Eu quero você, Edward, me devore com a sua boca e depois me come com esse pau gostoso. — E foi o que ele fez, a tomou por horas a fio ate que os dois estivessem exaustos o suficiente para enfim dormirem. Edward a carregou ate seu quarto e a colocou em sua cama, abraçando o corpo dela para então adormecer ao lado de sua namorada e submissa.