A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 45
Capítulo 45 - Desdobramento.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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— Hoje não é meu dia de sorte... — Laxus olhou ao redor.

Depois de ser desacordado, o loiro acordou em uma maca de ferro, onde estava preso por cordas anti magia. Em sua frente estava uma máquina apontada para si e parecia prestes a disparar algo, pois sua ponta brilhava em um amarelo vibrante.

Laxus tentou se soltar, mas as cordas estavam bem presas e sem magia não dava para se teletransportar.

— Acordou, finalmente — Jones apareceu ao seu lado com Nico no colo.

— O que está fazendo com o garoto?

— Simples, preciso de magia e bem... Eu ia usar apenas o da Tamandra e as dos demônios, mas como vocês se meteram no meio por que não aproveitar?

— Qual seu objetivo? — perguntou nervoso.

— Juntando a magia de anjos e demônios eu poderia criar a magia mais poderosa que existe, e assim mudarei esse mundo para sempre com aquilo — apontou para uma bola de vidro no canto da sala, enquanto deitava Nico em uma maca como a de Laxus. — Eu chamo de Olho do Futuro.

— Uma bola de vidro? — zombou tentando obter mais informações.

— Pode zombar a vontade, mas essa belezinha aqui vai absorver a magia, misturar e liberar como bem entender, transformando todo o mundo. Agora se vai mudar para caos ou paraíso ninguém sabe... Sua magia e a da maga celestial junto a da anja pode tornar tudo melhor, mas como também usarei a minha acho que vai ficar do jeito que eu quero.

— Não vai dar certo.

— Já deu, você e o garoto presos, Tamandra sob meu controle e ter curado sua amiguinha loira fez com que ela se encontrasse com aquela outra lá, agora as duas estão vindo direto para cá.

— Você curou ela só para ela vir até aqui?

— Claro, seria tão fácil com ela desmaiada, não teria tanta diversão. Por isso as chaves dela estão comigo.

— Você é doente.

— Doente por poder, meu jovem. Agora se me der licença, preciso receber minhas convidadas — saiu do local.

— Como se eu fosse ficar esperando — remexeu o corpo de um lado para o outro, até conseguir se soltar.

Liberou Nico, o colocando em suas costas e saiu da sala, seguindo na direção contrária de onde sentia a magia de Jones. Ocultou sua magia na tentativa de despistar ele, mesmo sabendo que talvez ele já soubesse de sua fuga. Tinha certeza que estava seguindo o plano do inimigo.

Começou a correr para procurar as duas magas, o corredor estava escuro então não conseguia ver muito, mas isso não importava, pois ele tinha um plano.

—- // --

— Não aguento mais correr — Lucy se sentou no chão do corredor.

— Somos duas, esse lugar parece ser infinito.

Depois de tanto correr, as duas já estavam esgotadas então pararam para descansar, mesmo sabendo que não era a melhor alternativa naquele momento.

— Eu sinto minhas chaves cada vez mais perto, como se estivessem sendo carregadas.

— Jones deve estar com elas agora, está servindo como isca... Eu só não entendo o que ele pretende.

— Hum... Só pode ser uma emboscada, na verdade eu tenho certeza que é. Se tivesse um jeito de eu recuperar minhas chaves poderíamos escapar daqui facilmente...

— Nós duas temos que rebater a armadilha dele com outra armadilha.

— Que tipo de armadilha?

— Vem comigo — sorriu sapeca, puxando a loira.

Minutos antes enquanto ainda corriam, Cendy viu uma porta no corredor, mas ignorou. Agora ela estava arrastando a loira para lá, com sorte teria algo pesado para fazer o que queria.

Entraram na porta , a sala era grande com várias caixas, era um depósito. Cendy correu para olhar as caixas, e rapidamente achou o que precisava: pedaços de ferro.

O seu plano era o mais simples possível, colocaria os ferros em uma caixa e a equilibraria na porta semi-aberta. O primeiro que se atrevesse a entrar teria uma pequena surpresa, além de uma dor de cabeça.

Lucy pegou uma cadeira que encontrou largada no fundo da sala e ajudou a montar a armadilha. Com tudo pronto, as duas combinaram de fingir que estavam procurando algo distraidamente.

Quando se afastaram da porta, começaram a ouvir passos. Rapidamente cada uma correu para uma caixa e começaram a remexer dentro, sempre soltando algum comentário em alto som para atrair quem quer que fosse.

A porta foi aberta rapidamente, mas a pessoa não entrou, fazendo a caixa com os pedaços de ferro caírem no chão, fazendo um estrondo.

— O que raios é isso? — a pessoa entrou e olhou para o chão com dúvida.

— Laxus? Ai meu Deus, que perigo — Lucy correu ao encontro do loiro. — Você está bem? Machucou? Por que está com o Nico?

— Ei, calma. Estou bem, e fico feliz que também esteja. Aquele maldito sequestrou o menino, mas... O que vocês duas estavam fazendo com essas coisas?

— Era uma armadilha para aquele cara, estávamos tentando recuperar minhas chaves.

— Nico — Cendy correu ao encontro do menino. — Jones fez alguma coisa com ele?

— Não, apenas o deixou preso em uma maca e saiu andando da sala.

— Obrigada por trazer ele — sorriu.

— Disponha. E agora, o que vamos fazer?

— O mesmo plano, só precisamos... — a loira foi interrompida.

— Precisamos educar crianças fujonas — Jones apareceu na porta. — Atrapalhei a festa? Espero que não, pois ainda nem comecei a me divertir...

—- // --

— Que lugar é esse? — Tamandra perguntou para o nada, enquanto andava ao redor.

Andou até encontrar um buraco no teto, por onde subiu voando, descobrindo que dava dentro da prefeitura. Olhou para os lados assustada, não sabia que tinha algo abaixo do local, foi então que ligou os pontos.

Arregalou os olhos e começou a procurar, no próprio corpo, a marca. Quando levantou a blusa, viu do lado direito do seu umbigo um X prata. Estava exatamente como das outras vezes, fazendo com que ela ficasse triste, esperava que dessa vez a marca tivesse sumido.

Desceu e começou a caminhar para onde a marca a guiava, podia não estar em condições de ajudar, mas não deixaria que a pessoa que estava a controlando machucasse mais alguém.

Todas as vezes em que acordava depois de ser controlada, Tamandra não lembrava de nada, ela sequer sabia quem estava fazendo isso com ela.

Olhou ao redor ainda não acreditando, como uma estrutura daquele tamanho poderia estar debaixo do seu nariz sem que percebesse? Aquilo era surreal.

Quando virou em um corredor, ouviu um barulho alto de algo caindo. Correu na direção do som, logo se escondendo atrás de uma parede quando ouviu passos.

Ela viu quando um homem entrou na sala, falando algo que não escutou. Saiu de seus esconderijo e se aproximou lentamente, mas antes que alcançasse seu objetivo, seu corpo enrijeceu e tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Feliz Ano Novo, que 2018 seja um ano cheio de vitória para vocês :3
Até ano que vem (piada velha, mas tá valendo!)



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