Wolf Song escrita por Villen


Capítulo 1
In the deep....


Notas iniciais do capítulo

Hello povos e povas! ~ Apareceu a margarida aqui! ~clap clap clap
Geeeente, depois de um tempo sem vontade nenhuma de escrever, sem ter nenhuma idéia boa o suficiente pra eu postar, o que acontece? Eu ganho um ultra mega top leitor maravilhindo (sim, é com você mesmo moço u.u) que me surpreende lendo todas as minhas fics e elogiando as mesmas kkk e por causa dele resolvi escrever essa One.

A inspiração veio com a animação do youtube Wolf Song, feito pela talentosa Dany Darkly. Pra quem quiser ver o viddeo, o link é esse: https://www.youtube.com/watch?v=HA3ohIr8WL0

E a música ajudou bastante, que é Wolf Song da banda Omnia ♥

Então é isso seus lindos! Espero que gostem da fic e não esqueçam de deixar os comentários ok?

Bjs e boa leitura! ~♥



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A lua despontava brilhante no céu. Havia nevado muito o dia todo e com isso toda a extensão de terra estava agora coberta de puro branco. Por entre as árvores, a menina andava arfante. Perdera seu caminho e agora perambulava pela floresta, desesperada a procura de ajuda.

Tropeçando pela floresta de inverno, os pés dela congelaram até os ossos. Sua longa capa carmesim era rasgada pelos espinhos que lhe açoitavam, sendo aos poucos transformada em trapos.  Cansada e sem saber aonde ir, ela para perto a clareira da floresta, na parte mais aberta.

Seu desconsolo é tão grande, que uma lágrima rola por seu rosto enquanto ela levanta os olhos para a lua pensando na mãe que deixara a sua espera. É então que da escuridão da floresta surge um rapaz de pele pálida, olhos dourados e dentes incrivelmente afiados.

Seus olhos a fitavam de forma tão intensa, que a menina não pode evitar corar. Ele se aproxima e lhe faz uma mesura:

—Boa noite, senhorita. Perdoe-me a curiosidade mas o que uma jovem tão bela faz sozinha na floresta a noite tão tarde assim?

Ela o fitou confusa. Seus grandes olhos castanhos nos desconhecidos e intensos orbes dourados. Seria ele um amigo ou um inimigo? Teria ele lhe aparecido para ser sua salvação ou condenação? Deveria ela confiar em um estranho? Ela não sabia dizer.

Ainda relutante, resolveu responder:

—Eu estava a indo para a casa de minha avó, quando me perdi do caminho. Acabei vagando o dia todo e não consegui sair da floresta.

—Ora, mas isso é uma pena não é?- ele falou, dando lhe um sorriso sedutor.- Talvez eu possa lhe ajudar.  Conheço  bem a floresta, e além de tudo seria um prazer ajudar a pobre donzela. O que me diz?- ele terminou, estendendo-lhe a mão.

Ela devia declinar. Todo seu ser pedia para que não confiasse naquele homem de voz macia e jeito galante. Seus olhos atentos perscrutavam seu frágil corpo, como se ela fosse uma ingênua presa que ele estivesse prestes a traçar. Mas ao mesmo tempo que ela não queria se deixar ludibriar, havia algo nele que a chamava.

Talvez ela devesse ignorar os sinais de alerta que sua mente mandava. De súbito, ela quis confiar mais naquele homem e foi assim que ela aceitou sua ajuda. Esse foi seu grande erro. Tão logo ela lhe deu a mão, o olhar antes calmo do rapaz, tornou-se malicioso e seu sorriso se alastrou ainda mais.

''Pobre donzela por sua loucura ao se aventurar nessas matas sozinha... A misericórdia não vive no azevinho e não há compaixão nas pedras. Seu medo traz lágrimas como a chuva de verão, pedindo-me para acabar com sua dor.’’

Ele puxou-a bruscamente contra seu peito, fazendo-a corar instantaneamente.  Uma mão repousou firme em sua cintura e a outra segurou seu queixo. A menina o olhava espantada. Qual mudança brusca tivera o rapaz, e logo suas verdadeiras intenções ficaram a mostra.

Ela era de fato a presa, e estava caindo nas garras do predador.

—Oh, tão linda e ingênua menina...- ele começou a falar, sem soltá-la. – Perdoe-me minha intrusão, mas creio que não posso deixá-la ir.

Estática, tomada pelo medo, a menina o olhava nos olhos. Lembrou-se da mãe quando saiu de casa mais cedo, avisando que a floresta era perigosa e que por isso não devia se afastar da trilha. Lembrou do sorriso da mãe antes que adentrasse o caminho que levaria a casa da avó.

Mas embora tenha obedecido de início, a jovem acabou se distanciando para pegar algumas flores, ficando assim perdida. Ao lembrar dessas coisas, outra lágrima solitária rolou de seu rosto e ela com pesar sentiu em seu coração que não conseguiria mais achar o caminho de casa.

Quando o rapaz se distraiu para tentar desatar o nó de seu capuz, ela o empurrou e saiu correndo. Ele apenas sorriu jocoso e deixou que ela se distanciasse. Olhou então para a lua e suspirando, fechou os olhos. Quando os abriu novamente, eles já não eram mais dourados e sim carmesim, como puro sangue.

Logo ele se transformou em um lobo e pôs-se a segui-la floresta adentro. A menina corria desvairada, sem sequer se importar se os galhos lhe arranhavam a pele alva, fazendo surgir vários filetes de sangue. Achando que já havia se distanciado bastante, resolveu olhar para trás para ver seu algoz e acabou assim tropeçando na barra da capa.

Quando ergueu o rosto, pode ver o rapaz atrás de si. Ele havia voltado a forma humana novamente mas ainda possuía as orelhas e a longa cauda. Ela fez menção de levantar mas ele foi mais rápido e a prendeu, ficando por cima dela.

''Brincando de ser a filha obediente, vieste onde a maldição do lobo floresce. Sacrificada serás no matadouro sagrado, sob a pálida luz da lua.’’

Ela esperneava em protesto, mas logo ele se fez pesar sobre seu corpo fazendo com que sua respiração ficasse ofegante. Lentamente ela cedeu, aceitando que não tinha mais como fugir. Lágrimas rolaram de seu rosto, molhando a capa que agora jazia solta ao seu redor.

Sem nenhuma resistência ele tomou-lhe os lábios, sem se importar se ela retribuiria ou não. Mas para sua surpresa ela o puxou de volta, instigando-o ainda mais. Dos lábios ele descera para seu pescoço, distribuindo beijos e mordidas. Não demorou muito para que seu espartilho fosse arrancado e sua fina blusa rasgada, deixando seus pequenos seios expostos.

Ele logo abocanhou um com ferocidade, fazendo com que ela emitisse um gemido de dor, que logo fora tomando outra finalidade. Com uma perna ele separou as dela, fazendo assim com que sua saia fosse levantada consideravelmente.

''Meu amor, oh, eu te rogo. Deixe fluir teus rios para me alimentar. Rios Vermelhos de suas veias, rios que não sentem dor. Seu longo cabelo vermelho me envolve. Seu quente sangue vermelho me chama . Joga de lado tua capa e vem me saciar.’’

Em um movimento rápido, ainda sem sair de cima dela, ele abaixou um pouco sua calça e ela já sabia o que aconteceria. Sem nenhuma demora ele se empurrou dentro dela fazendo-a gemer de dor. De sua entrada ela pode sentir o sangue quente sair, manchando a neve pura com a prova daquele ato.

Mas logo a dor foi se esvaindo assim como sua pureza e a cada movimento seu corpo se habituava, se apertando em volta dele pedindo por mais. E a cada movimento mais intenso, ficava mais difícil para ele segurar seus instintos. Suas presas começaram a doer, implorando pelo toque na carne alva e exposta da menina.

Com um rosnado, ele cravou as presas na base de seu pescoço fazendo-a gritar. Seu sangue desceu pelo pescoço fino, o que ele tomou ávido e sedento. E após algumas estocadas, acabaram chegando juntos ao ápice.  Ele deixou seu peso cair por cima dela, que arfava sem forças e já de olhos semicerrados.

''A menina foi cortada pelo lobo do inferno’’

Com o rosto na base do pescoço fino da menina, ele lhe beijou fazendo-a se arrepiar. Levantando a cabeça um pouco, lambeu-lhe a ferida que ele causara e a mesma logo começou a cicatrizar. Foi apenas ao levantar o corpo que notou que ela havia desmaiado e sua respiração estava ficando fraca.

Suspirando ele sentou-se ainda sobre ela e olhou para o céu. Havia se deixado levar por sua fera interior, sempre sedenta por carne e sangue. Arrumou-se então e usou a longa capa da menina para cobrir sua nudez, pegando-a nos braços. Não poderia deixá-la ali. Não após o que havia feito.

Ele havia maculado a menina, tirado sua pureza, havia lhe devorado pelos prazeres carnais. E assim, com a menina nos braços ele caminhou mais fundo pela floresta. Ela era agora sua e nunca mais sairia de lá.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? ~le eu pergunto protegida com meu escudo~
Comentem ok? Bjs e até a próxima ;)



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