A profecia - Scorpius e Rose escrita por Gabs


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem



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Toda a família Weasley, sabia que Rose estava grávida, Ronald é claro deixou bem claro, que ninguém, absolutamente, ninguém fora da família pudesse saber a verdade. Rose revirava os olhos cada vez que ele repetia para alguém, felizmente seus dias em Londres estavam contados, só precisava resolver as últimas pendências na sua loja, e iria para Bulgária procurar um apartamento, e comprar as coisas. Rose estava fechando a loja naquele dia, quando a primeira consequência apareceu.

—Sabe, Rose, achei que tivesse alguma consideração comigo, mas eu fiquei sabendo da sua gravidez pelo seu pai.

—Desculpa Alvo. Pensei em lhe contar, mas achei que não seria importante.

—Você está grávida não era importante. Como pode pensar uma coisa dessas?

—Alvo, eu amo você, tenho uma enorme consideração por ti, é você que não tem a mínima consideração comigo. Não está aqui porque se preocupa comigo, ou porque pensa que estou fazendo uma estupidez, está aqui porque feri seu ego.

Rose amava o primo, ele fora seu melhor amigo por muito tempo, mas tempo que acabara Hogwarts, os assuntos de Rose nunca eram interessantes, ele queria apenas falar de suas aventuras, dos feitiços que aprendera, mas sempre que ela tentava falar sobre suas viagens ou curiosidades sobre varinha, e o que aprendera, ele sempre lhe dizia que aquilo não era importante. Os dois haviam mudado muito, não era mais melhores amigos, sequer amigos, apenas primos.

—Eu me preocupo sim com você. E não acho que esteja sendo estúpida, eu até pediria você em casamento se não soubesse que riria da minha cara.

Por um momento Rose viu o vislumbre daquele garoto de Hogwarts.

—Nesse caso não precisa mais se preocupar comigo Alvo. Já sou grandinha e prestes a ser mãe.

—Eu posso ajudar você a encontrar o pai… Eu tenho contatos trouxas.

—Você é o único, que acredita que eu não lembro quem é.

Alvo sorriu.

—Acreditar é uma palavra muito forte. Eu diria que eu posso falar para o tio Ronald que estamos tentando localizar o pai, na pior das hipóteses ele deixa isso de lado.

—Como eu disse, não precisa se preocupar comigo, não me importo mais com a fúria de papai.

—Vou dizer a ele que tentei mesmo assim.

Enquanto Rose guardava as últimas caixas de varinhas, o silêncio pairou entre os dois, até que Alvo finalmente perguntou o que estava lhe incomodando.

—Não vai mesmo dizer quem é ele?

—Para todos os efeitos eu não lembro, então quem se importa.

—Eu me importo. Seus pais. Seu irmão…

—Tenho que ir Alvo. Viajo amanhã.

—Até mais Rose.

 

Emma ajudava Rose a arrumar suas malas. As duas foram colegas de quarto em Hogwarts, e haviam se tornado cúmplices, ela era a única pessoa que sabia sobre o caso com Scorpius, e, consequentemente quem era o pai de seu bebê. Foi no braço de Emma, que a Weasley havia chorado em Hogwarts cada fez que via Scorpius com a maldita Turner. Foi no colo dela que Rose havia chorado quando Scorpius, finalmente havia destruído o coração de Rose. Foi no colo dela que Rose soube que seria mãe.

—Ainda acho que você deveria procurá-lo, Ro.

Emma disse com cautela. Conhecia bem Rose, sabia que quando a amiga tomava uma decisão nunca voltava atrás.

—E dizer o quê? Sabe a aposta que fez com seu amigo Zabine? Então ela lhe rendeu um filho…

—Ele foi um canalha, o pior dos canalhas, mas ele tem o direito de saber que tem um filho.

—Não tem não. Se depender de mim, ele nunca vai saber, nunca mesmo. Só nós duas sabemos disso e levaremos para o túmulo, me ouviu bem?

—E o que vai dizer para o seu filho(a), quando ele (a) começar a perguntar sobre o pai?

—Não sei. Ainda não pensei nisso, mas vou pensar em algo.

—Tudo, mas ainda acho que ele tem o direito de saber…

—Desde quando você se tornou advogada do Malfoy?

—Estou do seu lado Ro. Sempre estive e sempre estarei. Mas não se trata de vocês dois, mas de uma terceira pessoa. Ela tem direito de saber quem é o pai de verdade, e ele tem o direito de saber que tem uma filha. Não é porque ele sempre foi um canalha com você que será com ela.

—Já me decidir Em. Nada vai me fazer mudar de ideia. Vou ter essa criança, e, vou criá-la sozinha, ele nunca vai saber.

—Tudo bem. Estarei aqui quando toda essa merda explodir.

—Isso não vai acontecer.

—Claro que vai Rose. Um segredo desse… Pode não ser hoje, nem amanhã, mas um dia, vai explodir.

Tem certeza filha, pode mudar de ideia, ninguém te julgaria. Porque se arriscar num logar desconhecido com uma criança abordo, se pode ficar, no seu lar.

—Aqui não é meu lar, mamãe. Aqui é minha casa. Meu lar, ainda não encontrei. Além disso já tomei minha decisão.

—Próxima semana, entrarei de férias do ministério encontrarei com você. Avise-me se sentir qualquer coisa.

—Avisarei, mas não se preocupe. Em, vai ficar comigo até eu me ajeitar.

—Rose, meu amor, você está prestes a descobri, que uma vez que nos tornamos mãe, nunca mais deixamos de nos preocupar.

Hermione beijou a testa da filha.

—Boa sorte, filha.

 

Hugo sempre foi conhecido como o atrasado da família, sempre chegava depois do horário marcado, naquele dia não foi diferente, por sorte sua irmã ainda não partira, ele odiaria ter que viajar até a Bulgária só para se despedir de Rose, que embora fosse mais velha, ele sempre tratou de proteger, tal como ela fazia com ele.

—Mamãe, deixa um pouquinho para mim.

Pediu ele, depois que as duas se abraçavam a uma vida.

—Ela está tentando me comprar com amor de mãe.

Rose comentou rindo, mas seus olhos estavam cheios de lágrimas. Foi a vez de Hugo abraçá-la. Eles não tinham tempo para despedidas longas, então Hugo tentou passar naquele abraço tudo o que gostaria de dizer, e ela entenderia, os dois sempre se entendiam, mesmo que sem palavras, sobretudo sem palavras.

—Se cuida maninha. E desse bebê também. Juro que assim que conseguir uma folga vou visitar você. Walker, obriga ela a cuidar de si.

Hugo disse virando para Emma, a melhor amiga de sua irmã, e por quem nutriu no passado uma paixão nada secreta, e, que não foi pra frente, o pai dela jamais concordou com a amizade dela com Rose, tão pouco gostaria de um namoro com ele. Tudo graças a uma tal Tia Muriel dele.

 

2 ANOS DEPOIS.

Morar na Bulgária foi a melhor experiência que Rose já tivera, depois é claro que ter Robin, sua filha, a coisa mais linda e encantadora de todo o mundo. Os cabelos ruivos e ondulados como o de Rose, o rosto com sardas, ela parecia uma, miniversão de Rose, exceto os olhos, ela tinha os olhos do pai, era uma mescla de azul e cinza, que mudavam de cor a depender da hora do dia, ora mais claro, ora mais escuro, e quando ela estava brava, tornavam bem cinzas como o céu na véspera de uma tempestade.

Não tardou para que Robin se tornasse o novo xodó da família, todos a paparicavam, mas Ronald ainda não havia aceitado que a neta não tinha pai, e tal como Rose previra, ele criou uma história assim que saiu no Profeta sobre a gravidez dela, cinco meses depois dela dar a luz.

ROSE WEASLEY ESTÁ GRÁVIDA!. Era a capa do profeta diário. A reportagem contava que Rose Weasley estava morando na Bulgária, e estava grávida. A notícia questionava quem seria o pai, visto que até onde se sabia, Rose não era casada, muito menos namorava. Apesar de fingir não ligar para essas coisas, Rose ficou muito grata quando seu irmão Hugo no dia seguinte deu uma entrevista para o Lupin, jornal de Teddy.

“Então é verdade que sua irmã está grávida, senhor Weasley?”

“Na verdade, não. Rose já teve a bebê”.

“Já? Mas as notícias…”

“Eu sei o que as notícias diziam. Vim dar essa entrevista para explicar que Rose estava grávida, e iria se casar, ele era um trouxa, búlgaro, por isso ela se mudou para lá ano passado, os dois namoravam antes, em uma das viagens de Rose, e haviam se reencontrado há alguns meses e reatado, quando souberam da gravidez adiantaram os planos de casamentos, seria uma cerimônia simples, só para a família, infelizmente ele morreu dias antes da cerimônia. Ela estava grávida, e havia acabado de perder seu grande amor… Nós só queríamos protegê-la das diversas reportagens que saíram.”.

“Entendo, não deve estar sendo fácil para Rose.”

“Não é mesmo. Felizmente Robin, apesar de ter poucos meses, se tornou uma fonte de alegria para Rose e o resto da família. Sabemos da curiosidade do público por imagens, e as terão no futuro, mas minha irmã ainda está de luto…”

“Tenho certeza que nossos leitores compreenderão a situação, e a aguardarão ansiosos, para ver a neta de Ronald e Hermione Weasley.”;

 

Rose sorriu quando leu a matéria, seu pai era realmente criativo. Não atoa trabalhava nas Gemialidades Weasley junto com George. Seus pais sempre que podiam, iam vê a neta, Ronald mal falava com ela, e nas poucas vezes acabavam discutindo, Hermione tentava remediar, pelo menos, pensava Rose, ele não transferia o ódio sobre a filha dela. Pelo contrário, ele era apaixonado por Robin.

Certa tarde, observando a neta, Hermione comentou:

—Já olhei em diversos álbuns da sua avó, e, ainda não encontrei explicação para os olhos de Robin, começo a pensar que tenha puxado do pai dele.

Rose sorriu internamente, a mãe dela nunca havia acreditado que ela no sabia quem era o pai, e sempre que podia gostava de jogar indiretas para vê se apanhava alguma coisa. Ela odiava mentir para a mãe, mas não podia lhe dizer a verdade, prometeu a si mesma.

—Talvez, mas não acho que é do pai dela, pelo que me lembro ele tinha olhos azuis. Minha memória, contudo, não é algo que eu deva confiar, a cada dia esqueço mais o rosto dele. Por sorte Robin puxou a mim.

Hermione observou a filha, o que quer que o pai de Robin tenha feito com Rose, havia a magoado muito, percebeu.

—É claro que não. Li mesmo uns estudos que diziam que memórias fotográficas começam a falhar a partir dos 23 anos.

 

Se Hermione não conseguia arrancar nada de sua filha, tão pouco conseguira dos primos dela, ninguém sabia de nada, Hugo tinha um suspeito, mas sempre balançava a cabeça e dizia “Não, Rose não seria tão estúpida”, e nunca dizia o nome. A única pessoa que sabia era Emma, esta, no entanto, não valia nem a tentativa, dali nunca sairia nada.

Ronald, por outro lado, havia acreditado totalmente na história de Rose, e, reclamava consigo mesmo por não ter criado uma filha decente, as brigas entre o casal cresceram bastante devido as atitudes que Ronald tinha com ela.

No Ministério, coisas estranhas continuaram a acontecer, mas os ex-comensais não faziam nada que levantassem suspeitas, no entanto, o auror que Harry colocou no departamento de mistérios descobriu que o então chefe do departamento estava sob efeito da imperius.

—Ele não esteve em contato com nenhum comensal?

Hermione perguntou preocupada.

—Não.

—Então como Harry?

—Eu não sei!

Exclamou Harry.

—Para falar a verdade, nesse momento da minha vida eu queria relaxar com minha esposa em qualquer lugar do mundo, não me importando em salvar o mundo bruxo de alguém pior que Voldermort;

—Eu também Harry, embora substituísse Gina por Robin.

Ele riu.

—Nunca quis ser o eleito.

Confessou sentando-se. Hermione sorriu, conhecia bem o amigo, para que soubesse disso.

—Se te faz sentir melhor, as vezes penso que não deveria ter ajudado Neville a encontrar o sapo dele…

—Neville. É isso! Talvez eu deva fazer uma visita ao quadro de Dumbleodore. Ele deve ter alguma dica.

—Hugo, me contou que Alvo e o Scorpius tem uma teoria diferente.

Mudou de assunto, por mais esperto que Dumbleodore tivesse sido, a ameaça era nova, o velho diretor de Hogwarts não saberia nada, não viveu o suficiente para se concentrar em alguém pior que Voldemort.

—Bem sim. -Harry disse a contragosto – eles acham que pode não ser um ex-comensal, mas algum tipo de aluno de Voldermort. Não vejo isso acontecendo, ele não ajudaria ninguém, ele queria viver eternamente para dominar tudo eternamente. Não faria sentido ele treinar alguém se pensasse na morte, mas ele queria evitá-la.

—Harry, ninguém entende Voldemort melhor que você, mas talvez essa teoria não seja tão ruim. E se, ele não estava treinando, mas, mesmo assim, a pessoa o considera um mestre?

—Aí, eu estaria perdido, todos nós. Como eu vou conseguir achar alguém que o considere um mestre.

—Infelizmente, existem muitas pessoas Harry, não será difícil achá-las.

—Justamente porque existem muitas pessoas que dificultaria, além disso ninguém vai demonstrar gostar de artes das trevas…

—Talvez, esteja na hora de levar isso ao ministro.

—Ainda não.

—Harry já adiamos demais…

—Eu sei, mas Albert não fará nada desde que tenhas provas suficientes. Ele não pode correr o risco de colocar a população em pânico, por nada.

—Ele não seria estúpido de anunciar para a população sobre a profecia…

—No momento em que ele soube que Amélia não havia morrido de causas naturais, foi dar uma entrevista e contar a verdade. Ele é a favor de não esconder nada.

—Mas não podemos contar a verdade sem causar pânico, não é mesmo?

—E nem sem perder nossa única vantagem.

Emma e Rose sentaram-se esgotadas no sofá da sala, junto com Philipe que as esperava com uma garrafa de vinho. Philipe, era um amigo de Rose que também trabalha com Donald, os dois se tornaram amigos rapidamente, e assim como Emma ele também conhecia o “segredo” de Rose.

—Merlim, eu tinha esquecido o quanto ela dá trabalho.

Emma comentou os fazendo os ri. A loja de Rose em Londres crescera muito desde que Emma assumira o comando, graças ao talento de administração de Em, junto com o aperfeiçoamento das varinhas de Rose, que apesar de trabalhar e estudar com Donald, fornecias as varinhas para sua loja.

—Não sei do que reclama, Emma, hoje ela estava tranquila. Precisa ver na semana passada. Rose foi a um encontro, e me deixou cuidando da pequena e doce Robin, até que aquela criança virou um demônio e literalmente colocou fogo nos meus cabelos quando acordou e viu que a mãe dela não estava.

Rose gargalhou, ao lembrar da cena, de Philipe, com seus cabelos fumegantes.

—Merlim. Isso é verdade?

—Sim, mas ela pediu desculpas a ele. Robin teve um pesadelo com nossa casa pegando fogo. E o cabelo dele estar maravilhoso como sempre.

—Pesadelo. Isso é o que Rose conta, não duvido nada que ela tenha feito a filha dela fazer isso só porque ela tem inveja dos meus cabelos sedosos.

—É a segunda fez que ela demonstra magia, certo. -Emma questionou e Rose assentiu – ela não é muito nova? Quer dizer, eu só fui demonstrar lá para os sete anos.

—Eu só fui demonstrar com 10 anos, meu pai já estava desesperado, pensando que eu era um aborto.

Contou Phil.

—Perguntei para mamãe, ela disse que não há uma idade certa para se demonstrar magia, mesmo assim Robin, é realmente precoce nesse quesito. Agora eu tenho que triplicar minha atenção com ela. Já joguei mil feitiços de proteção na casa.

—Mas vamos deixar o assunto Robin de lado, embora eu ame minha afilhada. E, vamos conversar sobre o encontro que teve no dia que os cabelos de Phil pegaram fogo.

—Foi com o Leornard.

—Leornard Purker? O famoso fabricador de varinhas? Está se relacionando com o inimigo, Rose?

Perguntou Emma com um sorriso safado. Rose respirou aliviada, estava com medo da reação de Emma, justamente por Leornard ser um “inimigo” das duas, uma vez que a amiga tinha uma grande participação no negócio delas.

—Na verdade, já faz algum tempo, mas essa noite foi nosso primeiro encontro oficial. Fiquei com medo da sua reação, afinal de contas ele é um dos nossos principais rivais…

—Se ele te faz feliz… Só não o deixe enganar você para conseguir o seu segredo na fabricação, se não, mato você.

—Ah, por merlim, vocês são duas frescas. Abraço!!!

E os três fizeram um abraço grupal.

—Quero detalhes desse rolo entre você e o Purker.

Pediu Emma.

—Fui fazer uma visita ao Donald, você sabe que ele anda com a saúde frágil, quando cheguei lá, Leo estava lá, nós conversamos e notamos uma química. Não é amor, é só sexo. Ele quer sexo para esquecer a ex que o traiu e acha que quero sexo para esquecer o meu falecido quase marido. Nós nos damos bem, mas não nos amamos, nos tornando amigos, que fazem sexo quando a vontade bate, nada demais.

—Só para você saber Emma. Já disse para ela que em comédias românticas isso dá em amor.

—Fico feliz em saber que meu representante aqui está sendo muito eficiente.

Os dois brindaram. Rose revirou os olhos.

—E eu respondi na ocasião que isso é vida real. Leo e eu, ficamos quando estamos com vontade, é só para matar o tesão e conversar, nada demais.

—O que me machuca nessa história é que estou sempre aqui, louco para te dar um trato gata. E você nunca me deu uma chance, isso machuca Ro, muito. Inclusive se quiser, podemos deixar a Emma aqui e subir para o seu quarto.

Philipe comenta fazendo-as rir.

—Só se você me prometer que vamos quebrar a cama.

Emma quase cuspiu o vinho com o atrevimento de Rose. A Bulgária fez a ela, pensou, antes rose estava sempre preocupada nas suas atitudes, no que poderiam dizer, até mesmo no que os jornais poderiam inventar. Agora ela estava mais leve, muito embora, sua vida estivesse mais pesada. Rose, apesar de tudo parecia feliz.

—Você falam essas coisas na frente da milha afilhada?

Questionou Emma com uma indignação fingida.

—Eu tenho modos perto da minha filha. Sou um ótimo exemplo.

Orgulhou-se Rose. Apesar de o medo que tivera sobre ser ou não uma boa mãe, ela se achava uma ótima mãe, não perfeita, mas fazia o melhor para Robin, sempre.

—Mas deixando a vida amorosa quase inexistente de Rose, vamos falar sobre você Emma.

—O que saber de mim?

Respondeu nervosa.

—Hm… alguém aqui ficou nervosa, Phil. Acho que ela está escondendo alguma coisa.

—Percebi isso Ro. Vamos conte-nos logo o que está acontecendo.

—Não fique brava comigo, Rose, mas eu dormir com o seu…

—Quem?

Perguntou curiosa.

—Hugo

—Não/Sabia!

Disseram Philipe e Rose juntos. A contragosto e sob o olhar confuso de Emma, Philipe entregou 10 galeões para Rose.

—Ele achou que você queria James, mas eu sempre soube que seu coração batia pelo Hugo.

—Vocês apostaram na minha vida amorosa?

Questionou ainda sem acreditar.

—Fala como se vocês dois não apostassem sobre a minha.

Acusou Rose. Phil e Emma sorriram culpados.

—Bom em minha defesa também fizemos sobre a vida amorosa do Phil.

—Vocês duas não valem nada. Não há nada para apostar sobre a minha vida. Só há um homem na minha lista, e o nome dele é Alvo Severo Potter. Inclusive, será que ele é severo na cama como nome supõe?

Emma jogou o travesseiro nele.

—Por Merlim, Phil, deixa de ter essa mente suja.

—Além disso, até onde conheço Al, ele gosta de mulheres, já te disse.

—Tem certeza? Sempre que vejo ele, o meu alerta gay começa a girar.

—Quer dizer, ele já ficou com alguns garotos.

Rose disse lembrando de um namorico que o primo teve ainda em Hogwarts, mas ele disse na época que só queria experimentar, afinal, eles estavam na fase de testar as coisas que lhe agradavam.

—Agora você reacendeu a chama da esperança do Phil, Rose.

Rose riu. Os três riram. Ela estava feliz.


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