LAS AMAZONAS - Vivendo nosso amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 4
Capítulo 4 - Futuro e o futuro




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VITORIANO – Meu amor, não faça isso, eu te imploro!– ele a tocou nos lábios, louco, sentindo o mundo partir-se em dois.– Não depois de me deixar te amar, como hoje! Inês, por Deus...

Ele a puxou mais para perto, estava enlouquecido.

INÊS – Não, Vitoriano, chega... – ela se afastou nervosa.– Eu quero que você seja feliz com sua mulher e com seu filho... Acabou...

Inês saiu desarvorada sem dizer mais nada. Estava escuro, ela queria de novo sumir em meio a escuridão da fazenda, mas não podia. Precisava preparar suas coisas para partir na semanas seguinte.

Vitoriano veio atrás dela e a segurou pelos braços, como desespero, com loucura, não podia perdê-la mais uma vez.

VITORIANO – Por Deus, Morenita, eu não posso viver sem você! Como eu vou viver sem você.– era dor e desespero em cada palavra dele.

INÊS – Você vai aprender, como eu aprendi!– ela soltou-se dele e saiu acelerada.

Vitoriano entrou em desespero. Pegou um cavalo e sumiu em meio a escuridão da fazenda que acabava de anoitecer. Ele galopava e chorava, ela o havia deixado no passado por Loreto e agora ela estava indo de novo, embora, para longe dele.

Sentiu o vento bater em seus cabelos e no desespero daquele momento ele só conseguia pensar em Inês partindo, em Inês fugindo de seus braços, escapando de seu amor... Quanto mais cavalgava, mas desesperado ficava e mais dor sentia, como se seu peito fosse ruir.

Inês foi para casa sentindo que se partia, depois daquele dia, as coisas seriam diferentes. Estava cansada de esperar, de ser forçada a fazer o que não queria, de conviver com Débora, de ter que esperar por migalhas de amor...

Quando entrou no banho ela só conseguia pensar em como seu corpo era espaço e território daquele amor por Vitoriano. Todo corpo, toda alma, tudo dela era dele. Sentiu que aquilo era uma loucura.  Nunca deveria ter estado com ele, não seria amante de ninguém...

Saiu do banho com os cabelos enrolados em uma toalha, o corpo num roupão branco. Queria deitar, dormir, descansar sem pensar em mais nada. No dia seguinte, decidiria o que fazer para não viver mais ali. O celular tocou.

LUIS— Inês?– a voz forte ressoou do outro lado da linha.

INÊS— Sim, é ela.– falou cheia de surpresa.

LUIS Sou eu, Luis Fernando.— a voz desmanchou-se por ela. E um lindo  riso foi ouvido.

INÊS— Boa noite, senhor... Em que posso ajudar?– ela falou de modo solicito como era comum a ela.

LUIS— Inês, por favor, não sou assim tão velho.– ele sorriu e fez ela sorrir.

INÊS— Me desculpe, Luis, você não é velho não.–  sorriu com o jeito simples dele.–Mas o que houve? Quer falar com Vitoriano?– sentou-se na cama.

LUIS— Não, eu quero jantar com você!– falou direto, sem rodeios.– Você aceita jantar comigo?

Inês ficou em silêncio.

LUIS Inês?— a voz dele buscou pela reação dela.– Está aí?

INÊS— Sim.– respondeu ainda em choque pela proposta.

LUIS— A que horas posso te pegar? Precisa de quanto tempo para estar pronta para mim?— falou de modo simples, como se aquela frase não tivesse nela tantas implicações.

INÊS— Eu, eu não posso...– ela balbuciou ainda sem reagir. Sentiu o estômago e suspirou.

LUIS— Por que? –  tenso.–Seu filho precisa de você? Algo urgente?— concluiu.

INÊS— Não é que Vitoriano...– ela foi interrompida.

LUIS— O que tem ele? Vai querer que você trabalhe até tarde? Por favor, Inês, ele não é o dono de sua noite, não é mesmo?— falou descontraído e sendo sincero.

INÊS— Não, é que...– gaguejou, estava sem saber como reagir, quanto tempo não era convidada para sair.

LUIS— Me diga a hora, sim e eu passo para te pegar. Não aceitarei um não como resposta. Você vai gostar de conhecer o restaurante que tem na capital e que fica só a uma hora daqui... Prometo que te levo sã e salva e que devolvo você inteirinha.– riu do silêncio dela. – Eu preferia não devolver você, mas ainda não posso te roubar.

INÊS— O senhor me deixa constrangida e além do mais eu sou uma mulher... – foi interrompida de novo, mas sempre com gentileza.

LUIS— Sim, Inês e eu sou um homem... Isso a biologia explica por muitas características... — ele riu e completou.– Você é uma mulher livre, Inês... E eu também. Não estou te pedindo em casamento, estou apenas convidando uma amiga para sair.  Ou você não quer ser minha amiga?

INÊS— Claro que quero! Não é isso.– desconversou encabulada.

LUIS— Tudo bem, minha estrelinha, as nove horas eu passo para te pegar. Esteja bem linda, o que não é difícil para você... Beijos e nos vemos.

Inês sentiu o som do desligar do telefone. O que tinha sido aquilo. Pensou em discar e desmarcar, mas também não fez. Estava nervosa e não sabia como reagir. Era um dia tão complicado, tão difícil, tão fora de mão.

Sentiu-se sem saber como reagir e no afã de ser educada, partiu para o banheiro para encontrar uma roupa e ir ao jantar. Era apenas um jantar e seria bom não jantar com a família naquele momento. Vitoriano poderia ficar livre para comemorar seus filhos sem a presença dela.

 

INÍCIO DA VISÃO DO FUTURO:

VITORIANO – Inês, onde você está, meu amor?– ele chamou cheio de curiosidade de onde sua esposa estava. Ela corria sempre por todos os cômodos da sala.

INÊS –  Estou aqui, Vitoriano, na varanda.– ela falou sorrindo e esperando que o marido estivesse com ela ali naquele espaço onde gostavam tanto de conversar.

VITORIANO – Meu amor, eu quero que me ajude com algumas coisas...– ele a encontrou e a beijou com amor. Tocou a barriga dela, aquele lindo bebê estava crescendo e os dois tinham mais que um motivo para sorrir, tinham muitos.– Você esta muito ocupada?

INÊS – O que?– ela sorriu enlaçando corpo dele com carinho e sentindo que a barriga impedia de ficarem próximos.– Está no escritório? Estou bordando as tolhas de nosso pequeno Carlos...– ela sorriu de modo lindo e apaixonante.

VITORIANO – Tudo bem que com essa barriga não vai dar pra me ajudar muito.– ele a olhou de soslaio.– Mas existe uma coisa que você pode fazer para me compensar.– riu e sussurrou apenas no ouvido dela.

INÊS – Vitoriano!– passou as mãos nos braços dele e sorriu.– Agora não posso.– o beijou com carinho nos lábios.

VITORIANO – Só um pouquinho, meu amor...– ele sorriu.– Está calor e eu sei que você também quer que se refrescar.– ele se sentou no banco e colocou Inês em seu colo. A barriga já saltava no sexto mês de gravidez.

INÊS – Estou gorda e pesada.– ela riu para ele e se ajeitou em seu colo.

VITORIANO – Está deliciosa e perfumada, como sempre.– ele riu safado.– Continua a minha Morenita. Só minha!– ele riu tocando os seios dela com interesse. Inês sorriu do desejo dele que nunca cessava.

INÊS – Amor, estamos aqui fora...– olhou para o jeito dele a forma como abria a blusa dela para ver o que desejava.

VITORIANO – Eu só quero vê-los.– sorriu e a beijou nos seios cobertos pelo sutiã já a mostra.

INÊS – Você parece criança, Vitoriano, ficar assim olhando meu seios.– ela sorriu vendo que ele avançava para abrir o fecho da peça em questão.

VITORIANO – Minha vida, eles estão enormes.– riu com o jeito de quem estava dizendo algo incrível.– Você tem ideia de como penso neles todo tempo?

Vitoriano ajeitou o corpo dela em seu colo e olhou como quem pedia algo a uma mãe ou a professora.

INÊS – O que você quer?– ela sorriu acariciando os cabelos dele de modo delicado.

VITORIANO – Me deixe abrir, sim, e beijar apenas um pouquinho...– ele pediu acariciando os seios dela com desejo e cumplicidade.– Eu beijarei com carinho, com muito carinho...

INÊS – Amor, você sabe que vai me acender e eu não quero fazer amor agora...– ela deu um selinho nele.– Eu estou pesada, estou com calor e com fome...

Ele ficou em silêncio olhando para ela e sendo como uma criança que fica decepcionada.

VITORIANO – Tudo bem, Morenita!– ele deu um meio sorriso.– Eu sei que não sou mais um homem tão atrativo, que estou ficando velho.

Inês sorriu dele e daquela chantagem tão descarada.

INÊS – Vitoriano, não seja chantagista.– ela saiu do colo dele e voltou a sentar-se, mas desta vez sentou-se de frente para ele, as pernas abertas enlaçando ele e os braços prendendo no pescoço dele.– Me segure, sim ou vou cair.

Ele sorriu e segurou a enorme cintura que ela tinha agora no seu sexto mês de gravidez.

INÊS – Pronto, meu mimadinho, agora você pode ver o que quer, mas saiba que não vou apagar seu fogo se você se acender ai em baixo...– riu dele e esperou que fizesse o que queria.

Vitoriano num ato de força e intimidade se levantou erguendo Inês no colo. Sorrindo ele a conduziu até o quarto e se sentou no sofá com ela, entre risos e beijinhos.

VITORIANO –  Agora sim, eu posso ver o que eu quero em paz...– ele sorriu abrindo o sutiã e libertando os seios enormes.

INÊS – Você é um safado, Vitoriano, você me enganou.– alisou o rosto dele e sentiu o toque necessitado dos lábios dele em seus seios.– Amor...

VITORIANO – Humm.– ele respondeu sugando os belos e brancos seios de sua amada.

INÊS – Você me ama tanto assim? Depois de tanto tempo?– ela gemeu ao sentir o corpo arrepiar com as sucções que ele decidiu fazer naquele momento.

VITORIANO – Eu amo você, Morenita.– deixou os seios e a olhou nos olhos.– Amo você mais que tudo.– sorriu e olhando para os seios.– E amo eles ainda mais...

O riso foi mais uma das formas de amar... Eles não perdiam nenhum segundo no tempo que tinham o direito de estarem juntos...

FIM DA VISÃO DO FUTURO!

As nove da noite Inês estava entrando no carro de Luis, no exato momento que o cavalo de Vitoriano parava diante do portão da casa. Estava escuro, mas não o suficiente para que Vitoriano não visse quem era a pessoa.

O coração ferveu e ele viu a linda imagem de Inês... Arrumada e maquiada, com seu jeito mulher de se vestir, sem ser provocante, mas causando ainda mais interesse por isso.

Nenhuma palavra foi dita. Ele bufou, sentiu o coração apertar e teve certeza de que as coisas não seriam assim tão simples. Inês não podia simplesmente partir. Como ela poderia estar saindo justamente naquele dia que os dois haviam estado juntos?

Como ela poderia querer a companhia de outro alguém num momento em que os dois estavam terminando, no momento em que decidia se separar dele para sempre.

Quando Inês entrou no carro e sorriu ao outro, Vitoriano surtou, queria descer do cavalo e pegar o homem aos socos, mas estava longe deles e o carro deu partida. Inês não podiam estar fazendo aquilo com ele.

Inês sorriu ao sentir o olhar delicado de Luis Fernando. Ele não a estava cortejando, nem a estava fazendo sentir-se mal de estar saindo com ele. Era apenas a beleza de uma companhia suave.

INÊS— Obrigada pela gentileza de me convidar para jantar...– falou tímida olhando para Luis.

LUIS— Gentileza é uma mulher linda como você, Inês, aceitar a minha companhia. Você me fez muito feliz essa noite.– o sorriso dele brilhava... 

Ele todo brilhava e ela o olhou. Algo nele era especial e essa foia  primeira vez que Inês olhou um outro homem que não era Vitoriano, com aquela leveza e admiração que uma mulher pode sentir ao ver um homem...


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