LAS AMAZONAS - Vivendo nosso amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 1
Capítulo 1 - O sonho realizado


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores, essa história é a continuação de Las amazonas, esperando por seu amor... Espero que gostem!!! Beijos em todos!!!



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"Nada aqui é um sonho, só a beleza de seu amor...e o desejo que tenho por ter você em mim e por fazer-me sua, sempre sua, para sempre vivendo o nosso amor..." Inês

Vitoriano Santos sentiu o coração aos pedaços, estava dormindo desde o dia anterior e quando acordava diante de um cenário desesperançoso. Inês em sua frente, a linda mulher que desejara ter em seus braços e que por todos aqueles anos havia cuidado de suas filhas como uma mãe. Sua governanta, sua companheira de vida, mas não sua mulher e muito menos sua esposa.

Ela estava lá, olhando o rosto assustado que ele tinha naquele momento, mas também estava lá a sua esposa, Débora. As duas assustadas e ele podia imaginar como deveria estar estranho ou elas não estariam, com aquela expressão.

Ele desorientado aproximou-se de Inês, suspirando, tocou os braços dela e esqueceu-se de tudo mais que estava a sua volta. Os olhos se encontraram e ali havia amor, tanto amor que ele nem podia controlar sua respiração...

INÊS –  Senhor Vitoriano?– ela perguntou assustada com a forma como ele estava.– O senhor está bem?

VITORIANO – Inês...– ele gemeu triste segurando a mão dela e colocando sobre seu peito.

Débora olhou aquele momento e não podia acreditar. Vitoriano amava a criada? O que era aquele momento? O que estava acontecendo que ela não reagia a ele? Inês sabia? Será que eles tinham um romance?

DÉBORA— Meu amor, vamos, você não está bem!– puxou o marido de modo brusco e o beijou.

Vitoriano não olhava para ela, nem fechou os olhos, estava concentrado em Inês. Inês abaixou seu olhar e saiu. Não podia estar mais uma vez diante daquele dilema. Tinha que seguir sua vida, ele estava casado e ficaria assim.

Inês seguiu chorando. Vitoriano se separou de sua esposa e a empurrou.

VITORIANO – Por que fez isso?– perguntou com raiva limpando os lábios. 

DÉBORA — O que eu fiz? Eu apenas beijei meu marido!– falou de modo sentimental, como se estivesse magoada.

Vitoriano saiu sem dizer mais nada e deixou a esposa ali, pensando coisas e bolando um jeito de resolver aqueles dilemas... Ele partiu atrás de Inês, onde ela estaria depois daquela cena? Queria aquela Inês de seu sonho, queria aqueles momentos, cada um deles...

Inês era seu amor, e ele a queria, a sua Morenita. Buscou na cozinha e não estava...Buscou no quarto dela e não estava, buscou em toda parte e não a encontrou. Inês estava longe... Inês queria chorar e mudar o destino.

Ela caminhava e, direção ao vale, aquele lugar de paz e de tranquilidade, queria estar sozinha, queria decidir o que fazer. Todo seu coração se despedaçava quando via Vitoriano assim, nos braços da outra...

Chorava, rasgada de amor por ele, sofrida e temendo que aquele sentimento de tristeza nunca passasse... Ela caminhou e se sentou na beira da linda água... cristalina, como a dor que sentia. Foi ali, sentada e triste, que ela decidiu que não seria mais escrava daquele amor...

VITORIANO – Inês?–  a voz grossa, gutural, apaixonada e sempre terna foi ouvida.

Inês estremeceu... Por que ele estava ali? Por que ele não deixava sofrer em paz? Por que ele não entendia que eles não poderiam ficar juntos? Ela não virou-se, fingiu não ouvir e ficou olhando a água.

VITORIANO— Morenita...– agora a voz estava perto, sussurrante, em seu ouvido. As mãos dele tocaram seus ombros e ele aproximou os corpos. Sem resistência, ela sentiu que ele lhe beijava os cabelos com carinho e caminhava para beijar seu pescoço...– Inês...– ele gemeu fraco colando seu corpo ao dela.

INÊS – Vitoriano...– ela gemeu fraca, sentindo as mãos dele em seu corpo, aquelas mãos que ela ansiava em cada parte de seu corpo.

VITORIANO – Meu amor...– gemeu louco por ela, se lembrando o sabor dos encontros de juventude, desejando os lábios dela nos seus. 

INÊS— O que faz aqui?– pergunta afoita.

VITORIANO— Eu vim por você, Inês, eu vim por nós dois, por nosso amor, porque quero te amar...e quero que me ame...Não posso viver sem você...– declarou apaixonado.

INÊS— Não, eu não posso...– gemeu triste.

VITORIANO— Mas você quer, Inês, como eu, eu sei que você quer...

Com um leve movimento ele a virou e os olhos se encontraram, depois os lábios, e ele sentiu o amor dela, esvaindo em cada gota de saliva, em cada gesto dela. Inês o enlaçou pelo pescoço, com amor, entregando-se aquele momento, sem pensar...

Vitoriano a puxou para si, queria sentir o corpo dela junto ao seu, queria tê-la entregue em seus braços como antes, queria ela, estar nele, estar com ela, ser parte dela. Desesperada na ânsia de aplacar seu desejo, de realizar seus sonhos, ele caminhou lentamente até o botão da blusa dela e começou a abrir de modo lento...

Queria ser delicado, queria ser gentil porque ela merecia, mas para não assustá-la também... Abriu o primeiro, depois o segundo botão e sem que Inês se desse conta, ele abriu sua blusa e com as mãos suaves tocou a fina pele dos seios dentro do sutiã.

INÊS – Não, Vitoriano!– ela sussurrou sentindo vontade de ceder a ele e aquelas carícias que desejava tanto...

VITORIANO – Por que não, Morenita, se você também me quer?– ele continuou a beijá-la e desceu os lábios em direção ao seios quase desnudos e que ele amava tanto.

INÊS – Você é casado...– falou sentindo que ele buscava o local para libertar os seios, para deixá-la disponível para uma carícia.

VITORIANO – Eu só quero você, Inês, mais ninguém, seja minha...

E os lábios colaram novamente e os corpos se quiseram e ela o envolveu nos ombros aprofundando o momento... Queria ele, queria estar com ele, ser dele, ter a ele em seu corpo, sentir os beijos suaves que só ele sabia dar.

INÊS – Você... você...não...– gemeu sem saber o que dizer estava sem rumo.

VITORIANO – Inês, não pense em nada...– ele pediu tocando a calça dela e abrindo o botão. A peça desceu pelas pernas ela de modo natural.

Vitoriano queria se soltar e olhar o corpo dela, admirar a beleza de silhueta que ela conservava, mas se o fizesse, Inês despertaria e ele perderia a oportunidade de amá-la.  

INÊS – Você não deve... eu... não posso...– ela gemeu sentindo o mundo girar como se tivesse tomado uma dose de tekila.

VITORIANO – Eu te amo.– ele a pegou no colo deixando a calça dela no chão e caminhando com Inês para perto da água.

Vitoriano colocou Inês de pé... e deslizou a blusa dela deixando que ficasse apenas com as peças íntimas. Tocou o rosto dela com carinho e a viu chorar.

INÊS – Eu...– não conseguia dizer.

VITORIANO – Shiiiii.– a beijou novamente com sofreguidão e aconchegou o corpo dela no seu.

De modo rápido e certeiro ele retirou suas roupas e ficou nu... Pegou Inês no colo e a levou para a água. Se amariam ali, juntos, como antes, como sempre, como amores que eram. Ele libertou os seios de Inês, que embriagada de desejo por ele, suspirou ao ser tocada.

INÊS – Vitoriano...– suspirou tensa, desejosa, sentindo o corpo responder. Mas recuou ao lembrar-se diferente da juventude. E se ele não gostasse de seu corpo? E se ele percebesse todos os sinais de envelhecimento?

Vitoriano estava fascinado, como depois de tantos anos ela ainda era jovem e linda? Como aqueles olhos podiam embriagar seu ser? Como ele poderia retribuir aquela beleza? Inês era linda e estava de novo, em seus braços, como ele desejara todos aqueles anos...

VITORIANO – Calma, Inês, calma...– ele a tocou com amor.– Está com vergonha de mim, Morenita?Hum?– tocou o rosto dela de modo doce...

INÊS – Eu não sou mais uma jovenzinha, Vitoriano...– ela falou baixo cobrindo os seios com os braços.

VITORIANO –  Não é e isso me encanta...–  ele sorriu desfazendo o nó dos braços dela e a abraçando com todo amor.–  Eu também não sou, meu amor...Você ainda é linda, tão linda ou mais que antes...

INÊS — Não minta...– riu dele e jogou água.– Não diga isso...

VITORIANO — Você é o meu amor... a minha mulher...

Sem dizer mais nada, Vitoriano tomou Inês em seus braços. Os lábios se tocaram mais uma vez e Inês quis que o mundo parasse ali. Não pensou no futuro, nem no que esperava os dois depois de tudo aquilo, apenas foi mulher...

Quando Vitoriano deslizou a lingerie que ela usava e de modo gentil a penetrou, Inês gemeu, de amor e de saudade, o corpo tremeu, ela arqueou os ombros, a respiração arfou, as pernas bambearam, ela gemeu, explodiu de desejo e sentiu o seu amor.

Vitoriano sentiu sua carne na dela, há anos que esperava o sinal para ter o direito de conquistá-la, de estar com ela, de vê-la nua e entregue. Ele sentia seu corpo inteiro flutuar, como um sonho de amor e música. 

O ritmo dos corpos foi intenso, quando os dois se perceberam dentro um do outro, quando se afogaram no desejo que os consumia até a última gota do ser. Vitoriano perdia-se no mover dos corpos, porque ele devia conduzir, jé que sua amada estava em êxtase, paralisada de desejo por ele.

Fechou os olhos e imaginou-se para sempre ali, com ela, com a sua Morenita, vivendo o amor que tinha direito...


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