Na Casa da Mãe Joana escrita por Yuna Aikawa


Capítulo 11
Dar bode custa os olhos da cara




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            Você já parou para pensar no quão demoníaco um bode pode ser? Desde a Idade Média – talvez até antes – o animal está ligado às forças do grande chefão do Inferno. Aliás, segundo a tradição judaica, o bode era o animal escolhido para carregar todos os pecados de seu povo e, por isso, ser abandonado num deserto. Representando todo o mal, o bode expiatório era ao mesmo tempo vítima e réu.

            Pobre animal.

            Mas, como se não bastasse ser vítima de bullying[?], os humanos malditos ainda criaram a (não tão) famosa expressão “dar bode”, que significa “resultar numa situação infernal, indesejável ou confusa”.

Bem, ser um bode pode custar caro, talvez até os olhos da cara.  Aliás, que expressão mais... Bárbara, não? Na verdade, o ditado ‘custar os olhos da cara’ realmente vem de um costume bárbaro, que consistia em arrancar os olhos de prisioneiros de guerra e de pessoas que ameaçam a estabilidade dos novos ocupantes do poder.

            Pagar alguma coisa em troca da visão tornou-se sinônimo de algo realmente caro, algo que você não poderia parcelar em 20x no cartão, nem que você fosse o Bill Gates.

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