Entre Livros e Animes escrita por Lua, Aleksya


Capítulo 1
Capítulo 1 - Caça às Meias




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736441/chapter/1

Aleksya entrou correndo na escola. Afinal de contas, estava atrasada, e não queria perder o início da primeira aula. Logo quando entrou no pátio encontrou sua melhor amiga, Luana, que a aguardava. Juntas, seguiram em direção ao corredor principal, onde pararam para conversar com Alexy e Rosalya. Eles falavam sobre a proximidade do natal e, enquanto riam de uma piada do garoto, foram interrompidos pelo som dos auto-falantes. Eles transmitiam a voz da diretora, que pedia a atenção de todos para um aviso: como uma surpresa para os alunos, a Sweet Amoris promoveria uma caça à meia natalina, que ocorreria naquele mesmo dia.

As regras eram as seguintes: todos deveriam formar duplas, e o prêmio para os primeiros colocados seria um troféu cheio de doces, além de medalhas de ouro (o segundo e terceiro colocados também ganhariam medalhas, mas de prata e bronze respectivamente). O objetivo de cada dupla era recolher as meias espalhadas por toda a escola, sendo que as comuns valiam 5 pontos, e as com motivos natalinos, 10 pontos. Quem fizesse mais pontos ganharia a competição. As meias de cada local seriam repostas de tempos em tempos, mas de nada adiantaria os alunos ficarem acampados em um único local, pois o número de tesouros em cada local e seus valores variariam, além do fato de que os professores ficariam atentos para que trapaças desse tipo não ocorressem.

Após o término do aviso, uma onda de euforia invadiu o local, fazendo com que todas as pessoas presentes se animassem com o evento e começassem a escolher seus parceiros, resultando numa barulheira sem fim. Em meio a tudo aquilo, os quatro se entreolharam, decidindo como que por telepatia quem seriam seus parceiros. Aleksya e Luana fizeram um high five, enquanto Alexy passou um braço pelos ombros de Rosa e puxou para perto de si, sacudindo-a levemente.

Após meia hora, a voz da Senhora Shermansky se fez ouvir novamente. Segundo ela, os alunos deveriam se dirigir ao pátio: a caça à meia natalina iria começar. Houve um pequeno tumulto enquanto todos se aglomeravam nas portas, e quando finalmente conseguiram sair, encontraram o Bóris à sua espera. Ele entregou uma sacola (cujas cores variavam entre verde e vermelha) para cada pessoa, explicando que era para colocarem as meias dentro das mesmas e identificarem-nas com os nomes da dupla, para que não houvesse problemas na hora de identificar os vencedores.

Enquanto Bóris distribuía as sacolas para quem ainda não havia recebido, ambas aproveitaram para observar as outras duplas, tirando Alexy e Rosalya, que estavam do seu lado. Obviamente, Lysandre e Castiel formavam uma delas, assim como Kim e Violette. Iris e Priya também haviam se unido, seguidas por Kentin e Armin e Peggy e Bia. Nathaniel e Melody também estavam juntos, e a garota parecia prestes a explodir de tanta alegria. Como o número de alunos era ímpar, Ambre, Li e Charlotte formaram um trio.

— Todos receberam uma sacola? – Bóris questionou. Diante do assentimento dos alunos, ele continuou – Muito bem, já que ninguém foi esquecido, eu declaro a caça à meia oficialmente aberta! Podem começar a busca, boa sorte a todos.

Todos se dispersaram, seguindo para diferentes direções. As meninas se despediram da dupla que as acompanhava e seguiram para o interior da escola.

— Devíamos olhar nos locais menos óbvios, lá deve ter mais meias natalinas – Aleksya afirmou.

— Boa ideia! Podemos olhar no porão, com certeza deve ter algo valioso – Luana concordou.

Juntas, seguiram para o local, conferindo antes se ninguém as seguia. Após verificarem que estavam sozinhas, prosseguiram.

 

x-x-x-x-x

 

Ao chegarem no porão, as garotas logo começaram a busca. Não tardou para que as suposições de ambas se mostrassem verdadeiras: elas encontraram 4 meias no local, 2 comuns e 2 natalinas. Contentes com o resultado e se sentindo encorajadas, saíram rapidamente do local, com um único objetivo em mente: vencer a competição.

 

x-x-x-x-x

 

Kentin e Armin seguiam pelo corredor secundário. Eles não faziam idéia de por onde começar a procurar, e Armin já começava a se preocupar com o fato de estarem ficando para trás, ao contrário de Kentin, que aparentava não ligar para quem seria o ganhador do jogo.

— Onde entramos para procurar? Precisamos ganhar essa competição, ou eu não me chamo Armin – o gamer afirmou, com convicção.

— Eu sempre achei que você tinha cara de Florisvaldo mesmo – sua dupla retrucou, debochadamente.

— Engraçadinho – respondeu, enquanto revirava os olhos - Pense nos doces que ganharemos... isso não te anima?

— Não.

— Não seja chato, Kentinho. Vamos, onde procuramos agora?

— Que tal no clube de jardinagem? – Kentin propôs, sabendo que Armin não aceitaria.

De fato, ele ficou alguns instantes parado, refletindo sobre a proposta antes de responder. Detestava o sol, mas queria mais que tudo ganhar e, além disso, contrariar Kentin. Afinal de contas, tinha uma reputação a zelar.

— Eu topo, quem liga pra grama, sol e insetos? Treco bobo – Armin concordou, rindo da cara de tacho de seu parceiro.

Suspirando e sentindo-se derrotado, Kentin assentiu.

— Vamos logo, antes que eu desista.

 

x-x-x-x-x

 

Ambre e sua dupla de seguidoras estavam sentadas em um banco do pátio. A garota lixava suas unhas despreocupadamente, enquanto as outras duas observavam, um tanto quanto desconfortáveis.

— Ambre, você não acha que nós deveríamos estar procurando as meias? – Charlotte questionou.

— Pra que? – ela retrucou.

— Para ganhar o prêmio, talvez?

— Bobagem. Tudo que temos que fazer é ficar de olho em quem pegará mais meias – a loira afirmou.

— Não entendi – Li comentou.

— É simples: nós vamos roubá-las, não procurá-las. Eu até já sei de quem... daquelas duas idiotas, Aleksya e Luana.

— Elas são muito espertas, não acho que seja uma boa idéia – contestou Charlotte.

— Elas podem ser espertas, mas eu sou mais – Ambre vangloriou-se – Meninas, sigam-me.  

 

x-x-x-x-x

 

— Achei mais uma! – Luana exclamou, enquanto recolhia outra meia.

— Eu também! – Aleksya afirmou, erguendo seu achado – Sabe do que eu tava lembrando?

— Do que?

— Daquele dia que nós fizemos uma saída de casais... os meninos estavam super tímidos, foi tão engraçado!

— Eu lembro! Realmente, a gente estava totalmente à vontade e eles travados, sem saber o que fazer...

 

~flashback: on~

— E teve também aquela vez que... – dizia Aleksya, contando mais um acontecimento engraçado que havia ocorrido com as duas.

— Meu Deus, eu não consigo parar de rir! – Luana afirmou, em meio às gargalhadas.

Então, elas notaram que, ao contrário de ambas, seus namorados estavam muito quietos, comendo em silêncio e assistindo-as.

— O que há com vocês? – ambas perguntaram, em uníssono.

— Nada, é só que nós... não sabemos bem como participar da conversa – Lysandre respondeu.

— Exatamente – Kentin concordou.

— Eu já sei o que fazer – disse Luana – Nós já contamos muitas coisas que aconteceram conosco, e agora é a vez de vocês.

— É uma ótima ideia! – Aleksya concordou – Vamos, quem quer ser o primeiro?

Eles se entreolharam, ainda tímidos.

— Tudo bem, eu começo – Kentin se ofereceu – Teve uma vez que eu fui tentar fazer cookies sozinho e... bem, digamos que foi sorte eu não ter incendiado a casa.

As garotas gargalharam, e até mesmo Lysandre deu risada, começando a se descontrair.

— Não acredito! Queria ter visto essa cena – Aleksya afirmou.

— Eu também! – respondeu Luana.

— Okay, minha vez – Lysandre levantou a mão, chamando a atenção de todos na mesa – Quando eu era menor, meu sonho era ter um coelho de estimação. No meu aniversário de 10 anos, finalmente ganhei um e fiquei super feliz. Quer dizer, até ele sair correndo pela casa e me obrigar a persegui-lo. Passei o dia inteiro atrás dele, enquanto o Leigh só fazia dar risada. Quase morri de cansaço, nunca me esquecerei desse dia.

— Tadinho! – Luana exclamou, rindo e se inclinando para beijar seu namorado.

— Leigh trollou bonito – Aleksya disse, gargalhando.

— Bota “trollou” nisso – Kentin concordou com a namorada, rindo também.

~flashback: off~

 

— Melhor dia – Luana afirmou, enquanto ambas riam.

— Com certeza – Aleksya concordou – Acho melhor irmos para outro lugar agora, né?

— É verdade. Mas antes, preciso ir ao banheiro. Fica de olho nas sacolas!

— Tava demorando... pode ir, eu cuido de tudo por aqui.

Assim que sua amiga saiu, Aleksya pegou o celular.

— Vou aproveitar enquanto Luana está no banheiro e assistir outro episódio de Bleach. Do jeito que essa criatura é rápida dá tempo de assistir as 7 temporadas que faltam e os filmes de quebra...

Distraída como estava, ela não percebeu que Ambre se aproximava e muito menos o momento em que a loira pegou as sacolas e se afastou. Um pouco depois, Luana voltou.

— Ei coisinha – ela chamou.

— Você gosta de bosta? – Aleksya respondeu, no reflexo.

— CADÊ AS SACOLAS DE MEIAS?

— Ué, tão aqui... – ela olhou ao redor e percebeu que haviam sumido – Bom, acho que elas foram no banheiro também.

— Inacreditável, eu não posso te deixar sozinha 5 minutos!

— Melhore, você demora mais que isso no banheiro.

— Muito engraçada você... vamos, temos que descobrir quem fez isso – afirmou Luana, enquanto arrastava sua dupla pela gola da camiseta.

— E como faremos isso?

— Com a ajuda do Nathaniel, óbvio!

— Pedir ajuda ao Nathaniel? Não gosto dele...

— Claro, né? Você se escondeu no grêmio pra comer um sanduíche!

— Mas era um caso de vida ou morte! Pior foi você, que conseguiu causar uma confusão na biblioteca porque estava discutindo sobre Percy Jackson com ele! Você também tem motivos para não gostar dele, não é mesmo?

— Ele foi um verdadeiro poser, disse que era filho de Ártemis, eu não aguentei!

— E o que tem isso?

— Ela é uma deusa virgem, não pode ter filhos!

— Okay, eu te entendo. Mesmo assim, não quero pedir ajuda a ele.

— Mas precisamos da ajuda dele, quem mais tem a chave da diretoria, onde estão localizadas as imagens das câmeras de segurança?

— Ou podemos pedir ao Castiel para pegá-la com ele.

— Ou isso, pode ser também. Vamos, não temos tempo a perder!

 

x-x-x-x-x

 

— Como vamos encontrá-los? – Aleksya questionou.

— Muito simples: vou ligar pro Lys – respondeu Luana, enquanto pegava o celular e discava o número dele.

Alguns instantes depois, ela desligou.

— Missão cumprida: eles estão na sala de artes.

Ao chegarem no local, encontraram Lysandre à sua espera e Castiel procurando meias, nem ligando para sua vinda. Enquanto Luana foi cumprimentar seu namorado, Aleksya seguiu em direção ao ruivo.

— Castiel, tem como você pegar a chave da diretoria para nós? – ela disse, enquanto ele se levantava do chão.

— Depende, o que eu vou ganhar? – o garoto retrucou, sorrindo debochadamente.

— A liberdade de não me dever mais nenhum favor.

— O que eu te devo?

— Ordem alfabética ou cronológica?

— Que chata, já estou indo. Me esperem aqui, eu não demoro.

 

x-x-x-x-x

 

Após sair da sala, Castiel seguiu direto para o grêmio, com a intenção de roubar a chave. Ele só não imaginava a cena que presenciaria quando entrasse no local: Melody tentando beijar Nathaniel, enquanto o mesmo se esquivava.

— Melody, eu não posso, porque, porque... – o loiro dizia, enquanto olhava ao redor, desesperado. Então, ele avistou o rapaz que os observava da porta - ...porque o Castiel está me chamando!

Dito isto, ele se afastou da garota, que parecia decepcionada, e seguiu em direção ao ruivo, com o semblante aliviado.

— Obrigado, você me livrou de uma situação embaraçosa – Nathaniel agradeceu.

— Não era minha intenção, mas de nada. De qualquer forma, agora você me deve uma – Castiel retrucou.

— Lá vem. O que você quer?

— Eu preciso da chave da diretoria, para ajudar duas amigas.

— Que amigas?

— Aleksya e Luana. Vai me dar a chave ou não?

— Tudo bem, mas só porque não gosto de ficar devendo favores.

Nathaniel entregou a chave e, assim que Castiel se afastou, virou-se para Melody.

— E então, vamos continuar a busca? Temos uma competição pra ganhar! – exclamou, tentando acabar com a tensão que se instalara no ambiente.

Ela assentiu, ainda desapontada.

 

x-x-x-x-x

 

Ao entrar novamente na sala, Castiel se deparou com a seguinte cena: Luana e Lysandre sentados juntos num canto, abraçados e conversando, enquanto Aleksya o aguardava de pé, com os braços cruzados e parecendo impaciente.

— E então, conseguiu? – ela perguntou, impaciente.

— Mas é claro – o garoto respondeu, convencido – Aqui está.

— Valeu, Castiel. Suas dívidas estão perdoadas. LUANA, JÁ TERMINOU DE SE PEGAR AÍ?

— MELHORE, QUE QUANDO VOCÊ E KENTIN SE ENCONTRAM É PIOR AINDA!

— NÃO MUDE DE ASSUNTO!

— Que seja, vamos logo, precisamos correr. Tchau, meu bem – Luana se despediu de Lysandre, dando-lhe um rápido selinho – Tchau, Cast!

— Tchau, meninos – disse Aleksya, e ambas saíram às pressas da sala.

 

x-x-x-x-x

 

— Antes de entrarmos, é melhor vermos se a diretora tá aí – Luana afirmou, querendo evitar confusões.

— Miga, relaxe. A diretora está em todo lugar, menos na diretoria – Aleksya tranquilizou-a.

Dito isso, elas entraram no local e trancaram a porta, só por precaução. Facilmente encontraram o computador, cuja senha era extremamente óbvia: “Totó”.

— Olha aí as câmeras de segurança, gravação às 9:30h.

— Achei!

Na tela do monitor, era possível ver nitidamente Ambre se esgueirando até as sacolas e pegando-as, enquanto Aleksya olhava fixamente para o celular.

— Que relenta! E agora, o que a gente faz? – Luana questionou.

— Bom, a gente podia chegar nela e tomar de volta as nossas sacolas... mas não seria tão divertido – Aleksya respondeu, lançando um olhar cúmplice para a amiga, retribuído pela mesma – Você está com o seu pendrive?

— Com certeza.

 

x-x-x-x-x

 

A diretora havia acabado de anunciar pelos alto-falantes que a caça à meia se encerrara, e que todos os alunos deveriam se dirigir ao ginásio para a contagem de pontos e entrega de prêmios. As meninas conseguiram sair da diretoria faltando cerca de 1 minuto para que a Senhora Shermansky chegasse. Sentindo-se aliviadas, elas correram na direção indicada, determinadas a reparar uma injustiça.

Chegando no ginásio, que estava lotado, ambas perceberam que Ambre e suas seguidoras já se encontravam do lado de Bóris, entregando as meias para que ele calculasse sua pontuação. Ao avistá-las, a loira sorriu cinicamente, como quem diz “Eu venci”. Sem se deixar intimidar, as garotas seguiram em direção ao projetor, prontas para dar início ao show.

— Muito bem pessoal, já temos a dupla vencedora! – Bóris anunciou, com um microfone em mãos – Ou melhor dizendo, o trio vencedor. Uma salva de palmas para...

— Espera um instante, Bóris - a diretora interrompeu – Antes da premiação, vamos ver um vídeo motivacional.

— É a nossa chance! – Aleksya afirmou.

Rapidamente, elas trocaram o pendrive da diretora pelo seu e aguardaram.

Inicialmente, todos ficaram confusos: o vídeo que estava sendo transmitido não se parecia em nada com uma mensagem motivacional. Era apenas uma garota parada num corredor olhando seu celular... daí não. Quando Ambre apareceu na tela surrupiando as sacolas, tudo ficou claro. Ao ver que haviam sido descobertas, as três fugiram do local, sob as vaias de toda a platéia.

— Bom, isso muda tudo – afirmou Bóris, pensativo – Aplausos para a dupla vencedora da caça às meias, Aleksya e Luana! Venham até o palco receber seus prêmios!

As garotas subiram no palco, sentindo-se orgulhosas de si mesmas. Receberam suas medalhas sorrindo e acenando para o público, enquanto os alunos as aplaudiam fervorosamente. Ao seu lado, outras duplas recebiam os prêmios de segundo e terceiro lugar: Priya e Iris e Rosalya e Alexy, respectivamente. Contudo, antes que pudessem pegar o troféu, eis que a diretora torna a aparecer, com uma expressão furiosa no rosto.

— Para tudo! Posso saber como as senhoritas conseguiram entrar na sala da diretoria para recuperar essas imagens?

Ambas se entreolharam, pensando numa maneira de sair daquela situação. De repente, Luana teve uma ideia.

— Já sei o que fazer! – ela afirmou, enquanto sussurrava no ouvido de sua amiga.

— Boa ideia! Lys, Kentin, venham aqui!

Quando os rapazes se aproximaram do palco, cada uma agarrou uma asa do troféu e subiu nas costas de seu respectivo namorado, enquanto a platéia abria espaço para que eles fugissem. Aparentemente, todos haviam simpatizado com o problema delas, e resolveram ajudá-las.

— Desculpe, temos um compromisso urgente – Luana disse, sorrindo.

— É, bota urgente nisso. Até mais, pessoal! – Aleksya completou, também com um sorriso no rosto.

— Dessa vez eu vou perdoar, mas só porque é natal! Estão ouvindo? – a diretora gritou, já amolecendo.

— Sim, Senhora Shermansky! – elas gritaram em uníssono.

Ao chegarem na calçada, deram de cara com Ambre, sozinha e com uma expressão frustrada no rosto.

— Ei, Ambre – Aleksya chamou.

— Toma uma bala pra você – Luana completou, debochadamente – Prêmio de consolação.

Cada uma pegou um doce e atirou na garota, que gritou:

— EU ODEIO VOCÊS!

— A gente também te adora, querida! 

— É, muito mesmo!

Ao chegarem na lanchonete, Kentin e Lysandre colocaram-nas no chão e todos se sentaram para saborear, literalmente, o doce sabor da vitória.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre Livros e Animes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.