Cinquenta Tons de Anastácia escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Confronto


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/-r8qXCMX18Y



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P.O.V. Grace.

Quando o porteiro anunciou que Elena estava na portaria eu disse pelo interfone com a voz cheia de uma raiva contida:

—Manda ela subir.

Eu fiquei olhando os números do elevador subindo e a raiva ia aumentando.

P.O.V. Mia.

A minha mãe tava soltando fogo pelas ventas. Ela tava muito raivosa.

As portas do elevador abriram e Elena veio alegremente, abrindo os braços.

—Grace querida...

—Sua vadia do inferno!

Minha mãe caiu matando encima da Elena.

—O que é isso Grace? Está louca?

—Você enfiou caraminholas na cabeça do meu filho! O meu filho!

Depois de ter levado uma boa surra a vagaba ainda quis se achar alguma coisa.

Ela olhou para a Ana e disse:

—Você não liga pro Christian. Ele vai ver isso. Vou me certificar disso.

—Ele verá através de você do mesmo jeito que eu vejo agora. Você é uma mulher obcecada, insana e mal ajustada. Você está acabada Elena, acabou pra você.

—Você é só uma vagabunda que está atrás de dinheiro fácil. O seu casamento não vai durar.

Ana pegou o Martini que o barmen fez para o meu pai e jogou na cara da Elena.

—Você não sabe nada sobre o meu casamento.

O meu irmão Christian deu uma toalha pra ela.

—Obrigado Christian.

—O que você está fazendo aqui Elena?

—Ela não serve pra você.

—Você não sabe o que serve pra mim. Você me ensinou a foder Elena, mas a Ana me ensinou a amar e me deu uma linda filha. Uma filhinha com lindos cabelos castanho avermelhados e olhos azuis.

—Ela é só a próxima da fila. E quem te garante que essa criança é mesmo sua?

A minha mãe deu um tapa na cara toda machucada da Elena.

—Saia da minha casa. E deixe meus filhos e minha família em paz. Se você chegar perto do meu menino outra vez... eu te mato.

—Posso ajudar? Eu posso fazer parecer um acidente. Podemos queimar ela viva. Enquanto dorme.

Ana disse cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha num gesto desafiador para Elena.

—Você é nada.

—Phesmathos Incendea!

Elena começou a pegar fogo. Ela gritou e quando o fogo atingiu a pele ela gritou de dor.

—Shuta Incendea. Essa cicatriz é pra você lembrar de mim. Do que eu posso fazer, chega perto do meu marido ou da minha filha pra você vê o que acontece. Vai.

Elena foi embora, saiu correndo pelas escadas. Então, a Ana caiu, primeiro de joelhos e depois de lado.

—Ana! Mãe o nariz dela está sangrando.

Minha mãe tentou tudo o que foi técnica médica, mas o nariz da Ana não parava de sangrar.

Então, Alice engatinhou até a mãe e tocou a mão dela. Todos vimos uma espécie de luz sair da mãozinha da minha sobrinha e logo Ana acordou.

—O que aconteceu? Onde eu to?

Ana sentou e Alice olhou pra ela dando um sorriso banguela e uma risada.

—Você é doida sabia? Ai ó, puxou mamãe.

Todos rimos.

—Como ela fez aquilo?

—Vocês não podem contar pra ninguém. Ninguém. Essa habilidade que a Alice tem é extremamente rara, uma em um... zilhão. Chama Espírito, é rara e perigosa.

—Perigosa?

—Curar alguém desse jeito, usando magia exige doar parte de si. Aqueles que usam o Espírito tiram o poder de sua própria essência, sua força vital. E isso pode... pode matar a Alice. Se ela curar demais, ela pode morrer.

—Meu Deus!

—E tem mais. Quando troquei a fralda da Alice eu vi uma marca.

—Que marca?

—A Alice foi beijada pelas sombras. Ela ingressou na morte e retornou, passou para o outro lado e voltou.

—Como você.

—Sim, mas como ela é bebê foi mais profundo. Vejam, as crianças ainda mais as crianças não nascidas ou recém nascidas tem uma ligação com o outro lado até mesmo crianças mortais. Mas, A Alice não é mortal. Essa pode ser a explicação para ela conseguir manter o olhar fixo em algo ou alguém, para ela ver o que não conseguimos. Fico me perguntando como vou criar uma criança como essa.


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