Pacto de amor.

    Capitulo I

 

Olhei em volta, e me senti incomodada com toda aquela agitação. Procurei e vi o motivo, acabara de entrar, dois homens. Bem bonitos por sinal. Um era alto e forte, com cabelos negros, e muito musculoso; o outro tinha um porte menor, mas a beleza era consideravelmente maior. Com uma pele, pálida, cabelos em um jeito bagunçado e arrumado ao mesmo tempo, tinha olhos da cor de uísque ou talvez mais claro, quem sabe mais escuros. Eles sentaram e logo uma garçonete da hospedaria foi atende-los.
-Minha doce dama, algo lhe incomoda?- perguntou o Aro.

-Não se incomode Aro estou bem- respondi.

Aro Volturi era nosso vizinho de feudo. Ele estava determinado a se casar comigo, eu sei mais eu recusei seu pedido essa tarde enquanto estávamos em seu castelo.

-Bella já terminou, precisamos seguir viagem- me avisou Jacob meu Irmão.

-Sim já podemos ir- eu respondi.

-Aro-  indagou Jacob

-Perfeitamente- ele disse sorrindo.

Por mais que ele, seja um ‘cavalheiro’ eu não o suporto jamais me casaria com esse homem.

Saímos em direção a porta onde esperaríamos nossas montarias.

-Bella espere aqui, estábulo não é um local apropriado para uma dama como você- Aro disse.

-Sim, Bella já voltamos- disse meu querido irmão.

-Tudo bem não demorem- eu disse.

Andei até uma certa distancia da porta e vi os dois caras, bonitos saírem. Cambaleando o mais forte caiu de joelhos e depois de cara no chão. O outro o mais bonito me olhou confuso, balbuciou algumas palavras em um idioma que eu não compreendia e caiu também.

Será que estavam bêbados?. Não é possível não faziam nem 20 min que estavam aqui, não havia tempo para isso. Vi dois homens de Aro chegarem perto deles, e os cutucarem. Começaram a arrastar os dois.

Aquilo me deixou assustada o que eles pretendiam fazer. Fui até o estábulo procurar Aro, e o que vi me tirou os sentidos.

Aro estava levantando um espécie de madeira, em direção a Jacob enquanto ele selava nossos cavalos.

-JACOB- eu gritei tarde de mais. Aro o acertou em cheio . Meu irmão caiu desacordado.

-Bella- disse Aro ao me ver.- venha cá querida.

Balancei negativamente a cabeça, tentei correr para pedir ajuda mais minha falta de coordenação  motora não me ajudou, tropecei e caí batendo a cabeça, e perdendo os sentidos.

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Acordei em um lugar estranho. Estava zonza e com dor de cabeça, meu corpo todo doía, tentei afastar meu cabelo que caia sobre o rosto, mais percebi que estava presa.

Abri mais os olhos forçando para ver onde estava. E vi que se tratava de um calabouço, eu estava em pé contra um parede presa, pelos pés e mãos. E bem a minha frente, estava um homem. Também preso, mas as correntes que o prendiam eram duplas, e em alguns lugares até mesmo triplas. Para que tudo isso nenhum humano, conseguiria fugir.

Ele estava de cabeça baixa. Não consegui ver seu rosto. Mas... o cabelo aquele, jeito meio arrumado meio bagunçado eu já vi em algum lugar.
Sim! Era ele o cara da hospedaria.
Tentei me mexer fazendo as correntes rangerem. Ele rapidamente abriu os olhos.

No instante que ele me olhou senti uma onda de calor e frio ao mesmo tempo, acho que ontem eu estava meio cega e não pude, calcular exatamente o tamanho da beleza dele. Era perfeito demais, sem duvida a criatura mais linda que já vira.

-Você está bem?- ele perguntou.

-Na medida do possível, sim- eu respondi.

Ele ia me perguntar algo mais quando ouvimos passos se aproximando, e descendo as escadas.

Aro entrou escoltado por seus capangas.

-Pensei que não fosse acordar mais- ele disse, com um sorriso cínico no rosto.

-O que você fez com meu irmão?- eu perguntei raivosa.

-Um seu irmão está bem longe, daqui e só voltará quando nos dois, estivermos devidamente casados!- ele disse.

-Eu nunca me casaria com um verme como você- eu cuspi, as palavras e ele!.

-Ora ora, que gesto mais feio, para uma Dama!- ele disse ainda sorrindo.-Espero que caia logo em si, e se case comigo. Se quiser  seu irmão vivo- ele disse se aproximando de mim.

- Quem me garante que ele ainda está vivo?- eu perguntei com um nó na garganta.

-Eu – ele disse.

-Como se a sua palavra valesse algo para mim- eu disse.

-Bem deixarei você aqui por alguns dias, para pensar.- ele disse.

-E se eu não quiser me casar?- eu retruquei.

-Daí eu a matarei, e depôs matarei seu irmão. E colocarei toda a culpa aqui no senhor Cullen- ele se afastou para dar visão ao homem.

-Você é LOUCO!- eu gritei.

-Isso não é maneira de tratar seu futuro marido- ele se aproximou de mim, e me esbofeteou.

-É e um louco sim!, e eu prefiro a morte a me casar com você !- eu disse.

-Talvez  quando seu colega, de quarto precisar comer ele realize seu desejo!- ele disse enquanto saia.

O que ele quis dizer com isso, será que era realmente louco?. Não duvido.

Antes de sair ele disse:

-Quando você e seu irmão estiverem mortos ainda me sobrará, sua prima Rosalie com certeza não será difícil convence-la de se casar comigo, de qualquer modo eu me casarei com uma Swan e me tornarei dono do castelo e tudo mais.

Eu já deveria imaginar, que tudo se tratava de poder. Ninguém faria tais atrocidades em nome de Amor.