Moonlight escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 43
Capítulo especial - Bônus


Notas iniciais do capítulo

~~ Eu não sei onde vou colocar esse capítulo – depois que Bella terminar a história dela provavelmente, mas eu coloco aqui para você ver Sinistra
Esse capítulo é o que Alice vai dizer para Carol amanhã. Como eu não pude escrever nada essa semana, pois eu estava com gripe e uma dor de cabeça horrenda posto esse capitulo. Tenha em mente que esse capitulo vai ser bem mais para frente talvez daqui uns cinco ou seis da história da Bella porque ainda tem a batalha para escrever ainda.



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Flashforward: 30 de dezembro de 2007

Depois de tomar meu café-da-manhã na cozinha vou até a varanda de casa e encontro Alice à minha espera. É claro que ela sabia que eu ira sair e por isso ela ficou me aguardando aqui fora. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, além de quase ter sofrido um ataque cardíaco por ter me assustado ao encontrá-la inesperadamente, ela começa a dizer:

— Me desculpe por isso, Carol. Eu deveria ter avisado você que eu estaria esperando aqui na sacada. Mas você não deveria ter se assustado tanto assim... Eu não mordo. Ao menos não tão frequentemente... Mas você não deveria ter ficado assim, você quer ser mordida – nossa como minha irmã fala! Parece uma metralhadora de palavras. O mínimo pretexto e ela engata a quinta marcha e acelera disparando como um trem-bala.

E eu não quero ser mordida. Não propriamente. Não quero que mamãe sofra por minha causa, sei como é difícil parar, então eu gostaria que ela fizesse de outro jeito. A marca, a cicatriz, para mim não é importante ou essencial, contanto que eu fique para sempre com ela e papai. Ela pode fazer comigo como Edward fez com Bella.

Injete em mim seu veneno e pronto, ela não precisa se arriscar. Mas qual quantidade seria suficiente? Não se sabe, vamos ter de tentar. Eu me arrisco mais do que ela, eu acho. Ela se arrisca a me perder, mas talvez esse seja o maior risco. Mas não quero que ela sofra mais do que o necessário. Não quero que por minha culpa ela se torne um monstro.

— Tudo bem Alice – digo me recuperando do quase desmaio. - Como você não viu que eu iria me assustar? E se viu porque fez isso comigo? Eu poderia ter morrido de susto.

— Ah, Carol, não seja tão dramática. Eu vi que você não iria morrer coisa nenhuma. Menos, por favor. Você e a Bella, hein? Misericórdia. Nunca conheci duas pessoas tão sensíveis, deve ser algum mal do século... – reviro os olhos porque ela também é do mesmo século que nós duas.

— Se você não tinha a intenção de me assustar então porque agiu como uma vampira realmente e não como uma pessoa normal?

— Não vamos falar mais disso. Você quer saber da minha história não quer?

— Ah sim – eu digo me acalmando, ela sabe que eu quero saber, mas não precisava ser dessa forma. Mas já que é assim, está bem. - Nossos pais disseram que você não lembrava.

— De fato, eu não lembro propriamente. Você sabe por quê.

— Sim o tratamento de eletrochoque no hospital psiquiátrico. Ai Alice, sinto muito.

— Obrigada pela simpatia irmã. Sim, esse tratamento me fez perder a memória e quando eu acordei como vampira não me lembrava de nada. Eu logo tive a minha primeira visão de um rebanho de cervos que pastava e fugiam assustados, pois algum animal os caçava. Não eram animais, na verdade eu percebi que eram pessoas, pareciam humanos mas na verdade eram vampiros como eu.

— Os Cullen! – exclamo eufórica, mais alto do que eu costumo falar. Até fiquei constrangida e ruborizei um pouco.

— Sim, eram eles. Eu vi e não sei como eu soube que não era ali, mas muito longe. Tentei fazer o mesmo que os vi fazerem e me surpreendi como era tão fácil e prazeroso caçar animais. Acho que se eu não tivesse visto os Cullen eu provavelmente teria me tornado uma vampira selvagem, que se alimenta de sangue humano para sobreviver.

Tremo só de imaginar Alice selvagem, como um animal. Predadora e letal. Nada poderia detê-la. Ela seria mais do que um simples animal, muito poderosa e imortal. Nada poderia enfrentá-la. A força animal e a racionalidade humana juntas a tornariam praticamente insuperável. Indestrutível. Irresistível.

— Mas então como você soube da sua vida?

— Eu soube da minha história através do vampiro que queria matar Bella. Ele disse que antes, muitos anos atrás em 1920, havia encontrado um sangue com o cheiro tão bom quanto o dela. James explicou o que aconteceu que impediu que ele saboreasse o banquete. Antes de ele me matar eu vi ele chegando e alertei o jardineiro do manicômio, meu amigo, que também era um vampiro e ele decidiu me transformar, mesmo a chance sendo muito pequena de que eu completasse a mudança. Ao menos iríamos tentar. Ele me deu a única chance que eu tinha.

— O que aconteceu com seu amigo?

— Infelizmente ele não sobreviveu. James o matou. Ele sabia que poderia acontecer isso, mas mesmo assim meu amigo quis me dar a única chance, por menor que fosse. Foi um gesto muito nobre o que ele fez, mesmo sabendo, porque eu o avisei, que ele iria morrer.

— Mas por quê? Não adiantava mais, era tarde demais.

— Sim, eu já estava passando pela transformação, mas James fez meu criador pagar por ter tirado dele uma refeição tão apetitosa. Meu sangue era ainda mais apelativo para ele do que o de Bella, pois eu era a cantante dele. Como Bella era a cantante de Edward.

— E eu sou a da mamãe.

— Sim.

— Mas todas as histórias de cantante terminam em morte? – penso nas duas vezes que Emmett disse. E que Esme quase me atacou, se não fosse Bella eu estaria morta.

— Não. Bella sobreviveu e está aí para provar. Eu também consegui viver depois. E você vai conseguir também. Esme não vai mais avançar em você, ela ficou muito mal pelo que fez e jamais fará isso novamente. Só em pensar que ela poderia ter te matado a deixa desgostosa consigo mesmo. Ela se despreza.

— Não quero que ela fique assim. Mamãe – chamo por ela e sei que ela pode ouvir de qualquer lugar da casa, isso se ela estiver em casa.

— Estou aqui filha. O que foi? – ela aparece e logo em seguida Carlisle vem também.

— Mãe, não quero que você se sinta mal por minha causa. Não aconteceu nada quando você quase me atacou.

— Isso porque Bella me segurou, mas poderia ter acontecido o pior. Eu ficaria muito mal se fizesse alguma coisa que a machucasse ou a matasse. Não me perdoaria.

— Eu perdoo você, mamãe. Você é uma vampira e isso poderia acontecer algum dia sendo eu sua cantante ou não. Meu sangue seria apelativo para você de qualquer forma.

— Rosalie sabia disso – diz Carlisle e acaricia o ombro da esposa. – ela não podia ter machucado você, Carol.

— Mamãe, a culpa não foi sua...

— Carol, eu poderia ter matado você!

— Mas não matou.

— Por pouco.

— Não se preocupe querida, eu não vou deixar que você faça algum mal à nossa filha – diz Carlisle para Esme.

— Carlisle, você não poderá ficar conosco 24 horas por dia.

— Eu prometo que vou me cuidar, mãe. Não vou me machucar perto de você. Eu sei que já é muito difícil para você estar comigo enquanto ainda sou humana. Por isso eu queria ser uma vampira logo. Não gosto de fazer você sofrer – o problema é que eu tenho tendência a me beliscar para espremer as espinhas dos meus ombros, então não vai ser fácil resistir. Mas vou me esforçar e tentar

— Daqui um ano filha – diz papai. – Você tem que terminar o estudo primeiro.

— Mas eu vou fazer o ensino médio mais milhares de vezes porque preciso me formar lá no Brasil primeiro?

— Para não levantarmos suspeitas quando virmos embora definitivamente – explica Carlisle.

— Entendi.

— Filha, não pense que você ser humana tira minha culpa. Eu já deveria estar melhor no autocontrole. O que eu fiz foi injustificável - diz Esme.

— Não, mãe. Não fique assim.

— Nenhum de nós pode resistir quando encontra sua cantante, isso é compreensível – diz papai.

— Você pode resistir se encontrasse, querido.

— Eu já encontrei minha cantante uma vez.

— Quem? Quando? – Esme pergunta com um pouco de ciúmes.

— Ora Esme porque você acha que eu tive que ir embora de Columbus às pressas em 1911?

— Eu era sua cantante? – os olhos de mamãe brilham.

— Sim.

— Mas então não foi difícil me morder?

— Foi, mas não tanto quanto seria se você não estivesse quase morrendo. Sem saber você acabou me facilitando. Eu não poderia transformá-la se você não tivesse pulado daquele precipício.

— Nem você conseguiria?

— Não. E foi por isso que Edward não se arriscou a morder Bella. Nenhum vampiro pode resistir ao sangue de sua cantante.

— Então mamãe, mais um motivo para você não me morder quando quiser me transformar. Vai ter que ser uma injeção como meu irmão fez. Eu não me importo, não quero a cicatriz da mordida no pescoço. Não que eu não gostaria, mas não quero que você se torne um monstro por minha causa, mãe.

— Eu já sou um monstro, querida. – ela vira para olhar Carlisle. – Desculpe, querido.

— Eu sei, entendo.

— Você sabe o que eu quis dizer, eu não quis ofendê-lo meu amor. Eu também teria escolhido viver para sempre com você se eu soubesse que iria ter que me transformar em vampira. Eu só não queria ter feito isso com a nossa filha. Tantos anos que eu nunca avancei em alguém e foi acontecer justamente agora e com quem eu não queria? Me desprezo por isso.

— Mãe, não. Por favor, não fique triste. Se você fica triste eu também fico por ver você assim.

— Oh querida – ela afaga meu queixo delicadamente com a ponta dos dedos.

Alice pigarreia para chamar a atenção:

— Não quero estragar o momento, mas eu ainda tenho muito a contar.

— Sim, irmã. - viro para ela. - E a sua mãe humana, você lembra dela?

— Depois que eu li os jornais antigos me voltaram imagens dela na mente. Eu tentei avisá-la e evitar que ela morresse, mas não consegui. Meu próprio pai matou a esposa. Ele queria se casar com outra mulher. Eu sabia disso, mas ninguém imaginava que fosse verdade então meu pai me internou no hospício.

— Você tinha irmãos, Alice?

— Só uma irmã, o nome dela era Cynthia. Eu a adorava. Ela era minha bonequinha, pois era nove anos mais nova do que eu. Nós não éramos ricos, minha família era de classe media, mas tínhamos uma vida confortável. Minha infância foi feliz, agora eu me recordo de alguns momentos. Eu gostava de andar a cavalo no Alabama, na casa da minha avó. Claro que minha mãe não aprovaria se soubesse então eu montava escondido dela.

— Mas e quando você viu Jasper?

— Eu o vi depois de alguns meses dessa nova vida. Eu o vi ainda no exército de vampiros recém-criados, e depois vagando sem rumo. Eu sabia que ele ainda não estava pronto e eu tinha que esperar o momento certo. Esse dia foi 29 de agosto de 1950, naquele bar nos encontramos pela primeira vez. E o resto você sabe.

Jasper aparece por trás da esposa e lhe dá um beijo. Eu sorrio ao ver.

A história deles é um pouco parecida com a de mamãe e papai. ela o salvou assim como Carlisle cuidou de Esme, mas eu prefiro a história dos meus pais ainda. nada supera, cada casal tem a sua maneira.

...XXX...


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Notas finais do capítulo

~~para escrever esse capítulo eu utilizei os curtas metragens sobre Alice em storytellers.



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