Meu Destino Era Você escrita por Mizu


Capítulo 2
Chegando no meu destino


Notas iniciais do capítulo

Capítulo menor do que eu queria, mais enfim, espero que gostem Aliás, preciso de alguém pra betar a fic. Alguém se candidata?



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Depois de mais de três horas de martírio, o carro finalmente parou. Estávamos na frente de uma casa pequena, mais muito bonita, de cor ocre. Descemos do veículo e ajudei meu pai a descarregar as malas, enquanto minha mãe averiguava as casas ao redor. Meu pai pegou a chave da casa e girou-a na fechadura prata da porta, girando também a maçaneta. Era uma casa, como já disse, pequena, mais de fato era aconchegante. Na sala tinha um sofá, grande o suficiente para caber eu e meus pais, uma Tv não muito grande, mais nem tão pequena a ponto de não se enxergar nada e um telefone, devidamente sobreposto em uma mesinha. Passei pela sala, indo para a cozinha, pensando no que comer, já que passar três horas em uma carro, apenas observando vacas pastando vagarosamente no pasto, dá fome.

Cheguei a cozinha, e lá observei que tínhamos um fogão, uma geladeira, e uma mesa com quatro cadeiras, como qualquer cozinha deve ser. Abri a geladeira na esperança de ter alguma coisa dentro, mais a mesma estava desligada da tomada. Eu sei que seria meio absurdo ter comida em uma casa recém aberta, que ficou trancada sei lá quanto tempo, mas quando se está com fome, a esperança aumenta. Meio frustrada com a falta de comida em casa, voltei para a sala, e subi as escadas que lá tinham. No final da escada, tinha um corredor, com duas portas, que deveriam ser quartos. Abri uma das tais portas e me deparei com um quarto de paredes brancas com uma cama de solteiro. Provavelmente é meu quarto.

Desci as escadas, voltando a sala, e me sentei no sofá branco, que precisava urgente de uma lavagem.

Querida, gostou da casa? – Perguntou minha mãe, mesmo que a minha opinião não valesse muito.

Gostei sim mãe –Respondi, ainda melancólica, quase que implorando pela minha antiga casa.

Filha, tudo vai ficar bem – Disse meu pai, sentando ao meu lado, percebendo o tom de tristeza presente na minha voz.

Eu sei pai, mais é tão difícil! Tenho medo de não me adaptar, de não conhecer pessoas novas – Realmente era o que eu sentia. Era tão difícil me relacionar com as pessoas que eu não conhecia.

z88;

Passei algum tempo conversando com eles. Falaram o que pais normais e que se importam com os filhos falariam. Coisas do tipo "não tenha medo, tudo vai dar certo" ou "É claro que você vai encontrar novos amigos" foram as coisas que eles mais disseram. É bom saber que seus pais se importam com você.

Após muito conversar, meus pais e eu saímos para comprar coisas para casa. (Coisas do tipo comida, que estava em falta) O carro andou pouco mais de 10 minutos e achamos um mercado.

Entramos no tal mercado e meu pai me incumbiu de pegar algumas coisas. Eu odeio isso e não compreendo por que eu tenho que pegar as coisas e ele tem que ficar sem nada para fazer!

Foi filosofando sobre isso, perdida nos meus pensamentos, vendo várias latas nas prateleiras, que escutei o irritante barulho de duas coisas de metal se batendo.

Não olha pra onde anda não, ô rosinha? – Esbravejou o dono do carrinho, com uma voz irritada. Incrível como as pessoas quando estão irritadas comigo, mesmo não me conhecendo, me chamam de "rosinha"... Odeio isso.

Desculpe, eu estava distraída – Falei corando imediatamente, não só por ter batido no carrinho, mas também pelo dono do carrinho que realmente era lindo. Seus olhos eram de um negro tão profundo, que eu se eu olhasse mais e mais, poderia ver meu reflexo neles.

Ok Ok, só tenha mais cuidado da próxima vez – Disse muito mais calmo, com um tom frio na voz. Depois disso pegou seu carrinho, e desviou de mim, indo para o lado oposto.

Também peguei meu carrinho, escolhi as coisas que ia comprar e fui para o caixa em que minha mãe estava. Estava na fila, distraída olhando as várias revistas e salgadinhos que ficam nas gôndolas, quando algo bateu em mim. Olhei para trás e vi um carrinho, e atrás desse carrinho o dono dos tais olhos perfeitos cor de ônix.

De novo você rosinha? – Falou num tom de deboche

Agora a culpa não foi minha, você que bateu em mim – Disse colocando a culpa nele.

Querida, quem é seu amigo? – Perguntou minha mãe

Ele não é meu amigo, nem conheço ele! – Falei depositando as compras no caixa. Eu queria sair logo dali.

Alguma coisa me dizia que o "Senhor olhos perfeitos" ia se encontrar comigo mais uma vez...

Minha mãe pagou as compras, e fomos para casa. Chegamos, jantamos, e logo depois meus pais mostraram os cômodos de cima, que como eu supus, eram quartos. Meu quarto ainda estava meio vazio, sem meus pôsteres e as cortinas que adornam as janelas. No dia seguinte eu trataria de arruma-lo.

Fui até a sala, e assisti tevê até altas horas da madrugada, já que eu sabia que não conseguiria dormir. Finalmente o sono veio, subi as escadas, entrei no meu quarto e dormi.

 


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Notas finais do capítulo

Capítulo betado por Eveve10. Muito obrigada!