Carry Me Home escrita por JP


Capítulo 5
Capítulo 5 - O Final


Notas iniciais do capítulo

Heyyy Hahaha

Após meses... retorno com essa fic. Vou admitir aqui que estava sem muito esforço dar continuidade, mas voltei com uma ideia aqui e espero que curtam (Quem de fato acompanhou a ficha) hehehe


Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/734060/chapter/5

PDV Samantha

Essa situação não poderia ser ainda mais bizarra. Para início de conversa: hoje é Dia dos Namorados. 

Eu de fato não ligo para essas datas comemorativas bobas, ainda mais o "Dia dos Namorados", afinal estou 'solteira'. 

Mas agora que voltei para Seattle, o meu Ex-namorado teve a capacidade de bater na minha porta e me pedir um auxílio para preparar um jantar de Dia dos Namorados para ele e sua nova namorada, Amanda.

O problema mesmo foi quando a tal Amanda chegou no apartamento do Benson e nos encontrou a sós. Ela se mostrou simpática ao pedir que ficasse para o jantar dos dois - eu, óbvio, recusei -; mas, se mostrou uma lunática quando o Freddie se retirou da sala de estar para buscar algo...

— Sei muito bem qual é a sua! Primeiro fez o Freddie pagar a sua viagem de volta para Seattle, apenas para ficar mais próxima dele, e agora está aqui para tentar roubá-lo de mim, não é!? Vagabunda!

Olhei bem para a cara daquela mulher. Ela estava mesmo me chamando de Vagabunda!? Se essa situação tivesse ocorrido há alguns anos atrás, eu teria pulado no pescoço daquela Amanda ou eu não me chamaria Sam Puckett.

Mas os tempos são outros. Simplesmente desmenti toda a história e dei as costas, pronta para ir.

Justo quando toco na maçaneta da porta, sinto algo encostar nas minhas costas. Demorei um certo tempo para perceber que a lunática portava uma arma de fogo:

— Você não vai sair daqui ilesa! - Ela ameaçou. - Não mesmo, sua piranha.

Freddie finalmente surge na sala de estar e se choca com a cena que via. Ele até deixou o champanhe cair e se espedaçar no chão.

— Amanda, o que... O que você está fazendo!? - Ele tentou se aproximar da namorada, embora tenha sido interrompido pela garota, que agora apontava a arma para ele.

— Não finja que não sabe, Fredward! Eu sei que você anda me traindo com essa loira aqui! - Ela disse num tom alto. - Acha que eu sou burra!? 

— Pela última vez - falei, ainda sem me mexer. - Freddie e eu não temos nada! Completamente nada.

Ela sorri.

— Não precisam mais mentir. - Ela apontava a arma pra mim e às vezes apontava para o namorado. - Eu já dei o troco, Freddie. Enquanto você saia com essa piranha... Eu tinha os meus casos com o Doutor Robert.

— Você o quê!? - Freddie fez uma expressão de incrédulo. - Amanda, você está maluca! Eu nunca te trai com outra!

— Mentiroso! - Amanda agora apontava a arma diretamente para o Benson. A idiota não tomou esforços e atirou na direção do nerd. Por sorte, o tiro pegou de raspão em seu braço.

Aproveitei o momento do disparo para resolver o problema daquela surtada. Logo após ela ter disparado, dei um certeiro chute em sua arma, que voou para um canto qualquer da casa. 

— Foi vagabunda que você me chamou né? - Ironizei, prestes a dar um tapa na cara da sujeita. Em seguida fiz um golpe que a fez cair bruscamente no chão.

Enquanto ela gemia de dor, paralisada e chorando, fui tentar socorrer o Freddie, ajoelhado, olhando para o machucado no braço.

— Você tá bem? - perguntei-lhe.

— Não muito... 

Amanda tentava se levantar e foi nesse momento que corri para imobilizá-la com sucesso.

— Você vai ficar paradinha no seu canto... Os vizinhos não vão demorar muito para chamar a polícia - Dizia, dando um "mata leão" na morena. - Se eu fosse você não tentava partir para cima de mim. Sabe ao menos o seu tipo sanguíneo!?

Conforme havia planejado a polícia invadiu o apartamento meia hora depois do caso. O Benson já tinha providenciado curativos em seu braço.

— Vocês não podem me levar! Estão pegando a marginal errada! - Amanda dizia enquanto era levada a força por dois policiais. - Freddie! Eu te amo! Não deixa eles me levarem! Eu conheço a sua mãe!! 

Assim que a lunática partiu com os policiais, os vizinhos curiosos decidiram entrar para falar com o nerd - dentre eles estava Carly e Spencer.

— Eu disse que ela não batia bem da cabeça - Carly havia dito quando os outros vizinhos procuravam ouvir o depoimento do Benson, que se encontrava sentado, alisando o braço machucado. Eu me encontrava justamente ao lado dele, bebendo um copo com água.

De repente todos os vizinhos se calaram. Alguém havia acabado de entrar no apartamento do nerd e parecia bastante desesperado/desesperada:

— Freddie! Meu Freddinho! - dizia uma voz feminina no meio de tanta gente - Abram espaço! 

Somente quando a pessoa se aproximou, percebemos se tratar da Sra. Benson, mãe da vítima.

— Oh, Freddie! Vim o mais rápido que puder quando soube! - Ela depositou um enorme beijo na testa do filho. Logo após o ato, ela me fitou com fúria. - O que vocês todos ainda estão fazendo aqui!? Voltem para os seus apartamentos! O Freddie ficará de repouso...

— Mãe! - Freddie disse num tom calmo. - Eu estou bem. 

Ela o olhou com cautela.

— De fato eu queria agradecer o apoio de todos aqui, mas peço que vão embora. - Freddie disse olhando para todos os vizinhos. - Inclusive a senhora, mãe.

— Eu!? - A Sra. Benson se sentiu completamente descartada.

Todos pareciam obedecer o pedido do dono do apartamento, até mesmo a Sra. Benson, que foi gentilmente puxada pelo Spencer.

Eu também estava prestes a sair na companhia da Carly, porém, ele me fez parar:

— Você, não, Sam - Ele disse quando todos haviam saído.

— Bom... - Olhe para ele, preocupada. - Vai precisar de ajuda em algo?

— Na verdade sim - Ele disse, meio deprimido. - Não me deixa sozinho aqui. 

Ergui as sombrancelha, supresa. Por essa eu realmente não estava esperando.

— Tudo bem... - Eu fechei a porta do apartamento e voltei a me sentar ao lado dele na sala de estar quase vazia.

Durante o restante da noite, Freddie e eu ficamos juntos, tentando esquecer o que acabara de acontecer horas atrás.

Sugeri que fossemos comer toda aquela comida que ele havia preparado para o jantar com Amanda. 

— Você consegue comer? - Questionei enquanto colocava comida no meu prato.

— É meio difícil - Ele sorriu, tentando equilibrar o garfo com a outra mão, cujo o braço não estava enfachado. 

— Deixa que eu te ajudo, nerd - Mostrei-lhe meu sorriso desafiador. Deixei o meu prato de lado e tentei ajudá-lo, colocando comida em sua boca. - É para comer tudo!

Ele fazia sinais, pois eu estava colocando colheres cheia na boca dele. Ele não havia nem terminado de mastigar direito quando eu estava vindo com mais um garfo com comida.

Demos altas gargalhas desse momento. Eu, claro, aproveitava o momento em que a boca dele estava cheia, para colocar a comida na minha própria boca.

Após o jantar, aproveitamos para assistir TV, passava justamente um programa de casais em uma competição de dança. Foi divertido rir de alguns participantes que não tinham o menor jeito para a dança.

Justo no final do programa, Freddie se levanta da cadeira, desliga a TV e liga em uma estação de rádio - Pelo fato de ser Dia dos Namorados, a maioria das estações só tocavam "canções apaixonadas"

— O que é isso? - Meu coração bateu com tanta intensidade quando o nerd sorriu e me estendeu a mão, propondo uma dança juntos. - Tem certeza que pode dançar, você está machucado...

Ele sorri, sabendo que eu estava desviando do assunto.

— Isso não me impede de dançar, Sam...

Suspirei fundo, pegando a sua mão estendida. Nossos corpos ficaram bem próximos durante a nossa dança lenta.

A única coisa que me recordo era de uma música romântica dos anos 90 e do aroma que vinha da nuca do Benson.

— Eu amo essa música! Faz tempo que não ouço! - Ele sussurrou nos meus ouvidos. Era a segunda canção romântica que estávamos ouvindo da rádio.

Devo assumir que o meu corpo se acostumou com a nossa dança a partir da quinta canção da rádio. Foi justamente no momento em que reparei que não estávamos apenas dançando, mas, sim, aproveitando o momento. Senti os lábios do Benson tocar o meu ombro, da mesma forma que ele sentia a minha mão tocar e apalpar as suas costas de um jeito mais ardente.

Ele me girou durante a música e nesse momento me encantei pelo sorriso abobado que fez. 

— Está cansada? - Ele me perguntou por ouvir o meu ar mais fumegante.

— Nem um pouco! - continuamos a dançar no ritmo.

A música estava quase acabando, oportunidade perfeita para o Benson parar a dança e se aproximar de mim para tomar um beijo. Eu não evitei quando sua boca semi-aberta e seus olhos fechados vinham em minha direção.

O beijo se encaixou perfeitamente, o que o fez dar passagem para a língua. Também fiz com que o beijo durasse mais tempo, alisando os cabelos dele.

— Senti saudades - Ele afirmou quando terminou de me beijar.

— Eu também - Mordi os lábios, já me entregando para mais um beijo lento e casual, assim como a canção que tocava no fundo.

Passamos horas e mais horas aproveitando os passos de dança que sabíamos ou que tentávamos improvisar, após ver os casais do programa de TV. 

Quando cansamos de dançar, nós ainda ficamos escutando a rádio e trocando carícias. Nenhum dos dois parecia querer sair daquele apartamento, mesmo com o raiar do sol batendo na janela - indicando ser um novo dia.

[Fim]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gente?? Esse é o fim da FIC haha


Espero que tenham curtido. ;)


Visitem "Tudo Para Dar Errado": uma outra FIC Seddie que estou dando continuidade.

Isso é tudo rsrs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Carry Me Home" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.