A Garota Malfoy escrita por Paula Mello


Capítulo 18
O Fim do Herdeiro




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Passados alguns dias, a dor de perder Olívio parecia melhorar um pouco, Hydra passou até mesmo a se sentir um pouquinho livre de algo que não estava certo, apesar de ainda sentir muita falta do menino, que evitava falar com Hydra, desde o pedido de Jorge.

Sua mãe ficou sabendo do término (Hydra ainda precisava descobrir como, talvez Draco, ou seria o tal espião ainda?) E em uma manhã enquanto tomava café, Hydra recebeu uma carta via coruja:

"Querida Hydra,

Eu estou feliz e satisfeita de saber que seu romance absurdo com aquele meio sangue finalmente acabou, você deveria saber melhor do que se envolver com esse tipo de gente, mas sua idade é complicada e cheia de erros, irá nos agradecer por cuidar do seu nome e reputação quando for mais velha.

Por outro lado, estou desgostosa de saber que você e seu irmão não estão se falando, com certeza influência dos Weasleys, a escória com quem anda em Hogwarts, mas sem preocupações, tudo isso será resolvido quando voltar para casa.

Com amor,

Mamãe."

Lúcio então nunca contou para Narcisa o que aconteceu na noite em que esteve em Hogwarts, mas isso era algo que Hydra já esperava, coragem nunca foi o ponto forte de seu pai, ia se livrar da carta antes que Fred e Jorge lessem o sobrenome deles junto com a palavra escória, mas antes releu uma parte que a fez sentir uma pontada no coração:

"você e seu irmão não estão se falando"

Era verdade, muitas semanas se passaram desde que Hydra decidiu não falar mais com seu irmão e isso doía profundamente, por mais que ainda estivesse magoada, Draco sempre foi alguém a quem ela amava muito e não queria mais prolongar essa briga.

Hydra se levantou da mesa da Grifinória sem dizer nada aos amigos e se dirigiu para a mesa da Sonserina, onde parou atrás de Draco que como sempre que isso acontecia, olhava chocado.

— Eu posso sentar aqui com você um minuto? – Perguntou Hydra, ela não queria fazer aquilo ali no salão principal, mas sabia que encontrá-lo em outro lugar seria impossível com todos os professores acompanhando todos os passos dos alunos fora de suas salas comunais.

— Tu... Tudo bem – Gaguejou Draco, assustado e mandou Goyle dar espaço para que Hydra pudesse sentar, várias pessoas na mesa da Sonserina a olhavam com desdém e algumas interessadas no assunto.

— Draco, eu não estou feliz com você, eu acho que nunca entender o porquê de você não me defendeu, mas eu não quero mais continuar brigada... – Disse Hydra de uma vez com a voz séria, Draco olhava espantado sem saber o que dizer.

— O papai não queria fazer o que fez, ele estava nervoso, eu sei que você não entende, mas é verdade! – Draco nervoso e Hydra fez um grande esforço para não ficar novamente com raiva, Draco era fruto de grande manipulação da parte de Lúcio e ela sabia disso, ele não tem culpa, ela achava pelo menos, um dia quem sabe ele entenderia isso.

— Tudo bem Draco, eu sei que é isso que você acredita, apesar de não ser bem verdade isso e ter muito mais história do que você imagina, mas prefiro não discutir isso nunca mais com você.

—  Ok, eu fico feliz que você tenha voltado a falar comigo. – Disse Draco e Hydra sentiu lágrimas nos olhos.

— Eu sei, eu também estou. – Hydra abraçou Draco que a afastou rapidamente.

— Para Hydra, aqui não, o que vão pensar de mim? – Disse ele rapidamente.

— Tudo bem, tudo bem. -  disse ela rindo, ela sempre se divertia em como seu irmão tentava parecer sério.

Depois disso ela se despediu e voltou para a mesa da Grifinória.

— O que foi isso? – Perguntou Fred sério.

— Ele pode ter todos os defeitos Fred, mas é meu irmão, eu não posso ficar sem falar com ele – Disse e ao ver que Fred estava pronto para falar mais alguma coisa sobre o assunto o cortou – Eu não quero falar sobre isso, okay?

Fred concordou e mudou de assunto.

— Vocês acham que vamos ter prova final mesmo?

— Sim, eu acho que sim, vocês deveriam estar estudando... – Disse Hydra.

— Nós estamos... – Acrescentou Jorge.

— Quando? – Perguntou Hydra, rindo enquanto comia seu cereal.

— Quando você não está vendo – Respondeu rindo.

A aula de defesa conta as artes das trevas continuava tediosa como sempre, na verdade, era quase tão ruim quanto as de História da magia, aonde Hydra apenas ouvia um Professor fantasma ler tediosamente sobre o mundo da magia.

— Espero que todos estejam em dia com a leitura dos meus livros, as provas finais estão chegando, daqui há uma semana para ser mais exato – Disse ele depois de apresentar mais um pedaço de um dos seus muitos livros.

— Provas finais? Mas como vamos estudar com um assassino à solta? – Perguntou Rita.

— Que bobagem... – Disse ele rindo - O perigo passou! O culpado foi levado embora...

— Que culpado? – Exclamou Fred surpreso.

— O Ministro da Magia não teria levado Hagrid se não estivesse totalmente convencido de que era culpado — disse Lockhart em um tom convencido, como se estivesse explicando algo óbvio que ninguém entendia porque eram burros demais.

— O Hagrid não é culpado, o ministério está errado! – Disse Hydra, que ainda não se recuperara do choque de saber que, além de Dumbledore, Hagrid também tinha saído do castelo, mas esse último para Azkaban, com a voz de tão séria que todos a olharam espantados. Lockhart levou alguns segundos para responder com um sorriso falso e sem graça.

— Eu sei do que falo, Senhorita Malfoy.

Hydra sentiu tanta raiva que não prestou mais atenção no resto da aula de Lockhart.

— Que tremendo imbecil! – Disse Jorge baixo enquanto Lockhart os levavam até a aula de História da Magia (dois tempos de grande tédio).

— Eu não sei como eu consegui admirar ele no começo do ano, acho que é todo aquele sorriso branco e tal...– Disse Hydra.

A sala comunal da Grifinória estava mais cheia do que o normal, depois das seis, ninguém podia mais circular pelo castelo, então todos passavam seu tempo ali.

Hydra se dedicava totalmente a estudar para as provas finais, sempre se preocupou muito com suas notas, especialmente de poções, até mesmo Fred e Jorge pareciam preocupados.

— Finalmente! – Comentou Hydra, quando viu os meninos estudando ao lado dela.

— Não sei do que você está falando... – Disse Fred.

Três dias antes do primeiro exame, a Prof.ª. McGonagall deu outro aviso no café da manhã.

— Tenho boas notícias — disse, e os alunos no Salão, ao invés de se calarem, desataram a falar.

— Dumbledore vai voltar! — Exclamaram de alegria vários alunos.

— Apanharam o herdeiro de Slytherin — gritou, esganiçada, uma menina na mesa da Corvinal.

— Os jogos de quadribol vão recomeçar! — Berrou Olívio excitado.

Hydra sentiu uma pontada de dor ao ouvir isso, Olívio realmente amava quadribol mais do que qualquer coisa e ela odiava saber disso.

Quando o vozerio diminuiu, a professora disse:

— A Prof.ª. Sprout me informou que finalmente as mandrágoras estão prontas para serem colhidas. Hoje à noite, poderemos ressuscitar os alunos que foram petrificados. Não será preciso lembrar a todos que um deles talvez possa nos dizer quem ou o que os atacou. Tenho esperanças que este ano tenebroso terminará com a captura do culpado.

Houve uma explosão de vivas. Hydra se sentia profundamente aliviada de não ter que mudar de escola novamente, apesar de ter se perguntado seriamente se isso não seria a melhor coisa no momento, não suportava mais ver Olívio na sala da Grifinória, parecendo mais leve agora do que quando estava com ela.

O clima na escola finalmente era de alegria e alivio.


As aulas não tiveram quase matéria nova, os Professores também pareciam felizes com o ocorrido.

— Você acha que vão pegar o herdeiro mesmo? – Perguntava Angelina, durante a aula de Feitiços, a qual o Professor apenas deixou os alunos conversando.

— Eu acho que sim, não tem o porquê não...

Os amigos conversavam e se divertiam, até que, um pouco depois, ecoando pelos corredores, ouviram a voz da Prof.ª. McGonagall, magicamente amplificada.

"Todos os alunos voltem imediatamente aos dormitórios de suas casas". "Todos os professores voltem à sala de professores. Imediatamente, por favor".

— Meu Deus, o que aconteceu agora? – Perguntou Angelina com uma expressão de pânico enquanto eram levados de volta para a torre da Grifinória por Percy – Não pode ser um outro ataque, pode? Não agora que tudo ia finalmente voltar ao normal!


— Eu não sei, eu espero que não... – Respondeu Hydra, se sentindo na verdade tão assustada quanto a amiga naquele momento.

A sala comunal estava pequena, de tantos alunos, todos assustados, andavam de um lado para o outro e se perguntavam o que teria acontecido, Hydra estava sentada em uma poltrona com os olhos fixos no chão pensando que depois de se sentir tão segura, novamente sentia o pânico de que algo horrível poderia ter acontecido.

Depois do que pareceram horas, finalmente a Professora Minerva apareceu pelo buraco do retrato que levava para a sala comunal, a sala imediatamente ficou em silêncio e todos olhavam atentos, o coração de Hydra parecia que iria explodir a qualquer momento de tão forte que batia.

— Eu lamento muito informar que mais um ataque aconteceu – Disse Minerva com os olhos sérios e os lábios finos de preocupação. Centenas de vozes apavoradas surgiram, todos se perguntando como teria acontecido.

— Quem foi atacado? – Gritou um menino do sexto ano depois que a Professora Minvera pediu silêncio.

— Infelizmente uma aluna foi levada para dentro da câmara secreta, mas posso garantir que todas as providências estão sendo tomadas para seu resgate – Mais vozes de pânico surgira e novamente foi pedido silêncio – Infelizmente nossa escola terá que ser fechada, peço que arrumem suas coisas imediatamente, o expresso de Hogwarts irá partir amanhã de manhã para leva-los as suas casas.

— Quem é a aluna? – Gritou Fred impaciente.

— Gina Weasley... – Disse Minerva sem jeito e com os lábios ainda mais finos.

Hydra olhava para o amigo de boca aberta, não podia ser verdade, não a meiga menina de cabelos ruivo que conhecera no primeiro dia em Hogwarts, Fred, Jorge, Rony e Percy pareciam chocados demais para falar. Depois de muita gritaria, a professora Minerva se retirou.

A sala comunal continuou muito cheia pelo que parecia a mais longa tarde de todas, ao longo da sala, muitos choravam e se despediam emocionados, Hydra se sentou em um canto com Fred, Jorge, Rony, Harry, Angelina, Kate, Alicia e Lino e por muito tempo foram incapazes de falar qualquer coisa. Ela tentou consolar Jorge, Fred e Rony sem sucesso, não sabia como agir ou o que falar para fazer a situação um pouco melhor, achava que não existia nada, na verdade. Percy não estava presente. Fora despachar uma coruja para o Sr. e a Sra. Weasley, depois trancou-se no dormitório.

Depois de um tempo, próximo ao pôr-do-sol, Fred e Jorge foram se deitar, porque não conseguiam continuar sentados.

— Nos falamos amanhã – Disse Fred, se afastando tristemente.

Harry e Rony se afastaram para um canto.

— Eu vou sentir falta de vocês... – Disse Angelina chorando e todos concordaram.

— Eu não consigo imaginar sair agora de Hogwarts, não depois de ter conhecido todos vocês! – Dizia Hydra com lágrimas correndo pela face.

— Pelo menos você tem amigos em outra escola, vai poder voltar a ficar com eles – Disse Lino, que também estava muito preocupado pelos amigos.

— Eu por muito tempo desejei isso, mas não agora...

Angelina voltou a chorar forte e Hydra a consolou dizendo que sempre manteriam contato.

Depois de um tempo, enquanto todos de novo se calaram, Olívio se sentou na poltrona perto da de Hydra.

— Eu queria dizer que todos vocês... – Ele parecia não conseguir continuar – vocês foram um time maravilhoso e amigos maravilhosos, eu vou sentir falta de cada um de vocês. – Angelina pareceu chorar mais ainda nessa hora.

— Nós também Olívio, você foi um capitão maravilhoso. – Disse Alicia e Kate concordou.

Hydra não conseguia olhar para Olívio naquele momento, ficou completamente calada, olhando para os seus próprios sapatos.

— Você foi algo maravilhoso que me aconteceu esse ano, Hydra! – Disse ele com voz de choro baixinho para ela - Eu sei que eu não fui um namorado ideal e que não acabamos tão bem, mas eu vou sempre lembrar e agradecer por tudo que nos aconteceu esse ano.

Hydra não aguentou e desabou em um longo e profundo choro, Olívio tentou consolar a menina, mas depois de não conseguir, saiu para arrumar suas coisas.

Nenhum dos amigos sabia o que fazer ou pensar, então, subiram para arrumar suas coisas, enquanto guardava seus pertences no quarto, Angelina ainda chorava e Hydra só pensava no que Fred e Jorge estariam passando, se fosse Draco, ela também estaria sofrendo muito.

— Eu não acredito que isso está acontecendo – Dizia Jeniffer, também arrumando as suas coisas e chorando.

— Eu tinha tantas esperanças... – Completou Rita.

— Eu não quero ir embora! - Choravam as duas amigas, se abraçando.

Hydra ficou muito tempo pensando no que poderia acontecer, deitada em sua cama, até adormecer completamente.

Como em um sonho, Hydra acordou assustada com a voz da Professora Minerva ecoando forte e magicamente ampliada.

— TODOS OS ALUNOS PARA O SALÃO PRINCIPAL IMEDIATAMENTE! – Nenhuma das meninas sabia o que pensar, a voz de Minerva parecia feliz, sem querer perder tempo, elas desceram, ainda de pijama, para o salão principal, lá, encontraram centenas de alunos, todos de pijamas esperando ansiosos para saber o que acontecera.

— O HERDEIRO FOI PEGO, GINA WEASLEY FOI RESGATADA, HOGWARTS NÃO IRÁ FECHAR! – Gritou a Professora McGonagall, com uma felicidade que Hydra nunca imaginaria ouvir em sua voz.

A comemoração e gritaria foi tão forte como nunca viu igual, ela se beliscava para saber se não estava sonhando e todos pulavam e gritavam felizes. Ninguém parecia se preocupar em querer saber como tudo tinha acontecido, só queriam comemorar e acreditar que finalmente o pesadelo acabou!

— Nós não vamos nos separar, não é maravilhoso? – Gritou Angelina abraçando e pulando em cima de Hydra, Alicia e Katie que também gritavam e pulavam em círculo.

Hydra avistou Fred e Jorge e pulou no pescoço dos dois.

— Eu estou tão feliz que a Gina está bem, eu fiquei tão preocupada. – Disse ela para os gêmeos que sorriam.

— Nós também, acredite! Eu não acredito que isso tudo acabou! – Disse Fred.

Hydra olhou e viu Hermione, finalmente de volta ao normal e mais uma vez correu e abraçou a menina.

— Estou tão feliz que você esteja de volta! – Disse alegremente soltando-a.

— Eu também! – Disse Hermione sem jeito.

Ao longo da comemoração, histórias de que foram Rony Weasley e Harry Potter que salvaram Gina e capturaram o herdeiro de Sonserina surgiam por todos os cantos.

— Eu não consigo acreditar como aqueles meninos tem coragem! – Dizia Hydra animada.

Foi uma festa para entrar para a história, Harry e Rony chegaram pouco depois, sendo recepcionados e abraçados por muitos.

— Eu sinceramente não consigo acreditar que em menos de vinte e quatro horas fomos do inferno ao céu – Dizia Hydra, enrolada em seu robe branco de seda, cobrindo o pijama e comendo um pouco do banquete que era oferecido.

— Sim, é tão estranho – Disse Angelina.

— É mais estranho ainda não ter feito nada, sabe? Só ouvir o que aconteceu de alguém – Completou Hydra.

— Foi a mesma coisa ano passado, com a pedra filosofal, acho que desde que o Harry Potter entrou, Hogwarts nunca mais foi a mesma – Disse Lino, entrando na conversa.

— Não que isso seja uma coisa ruim... – Completou Jorge.

— Sim, estávamos precisando de um pouco de animação aqui nesse lugar. –Disse Lino.

— É, vocês pelo visto têm bastante animação! – Comentou Hydra rindo.

A comemoração durou a noite inteira. Hagrid apareceu às três e meia, falando animadamente com Rony e Harry.

— Tenho alguns anúncios para fazer – Disse McGonagall, levantando do seu lugar na mesa dos professores, todos pararam de comer nervosos e olharam atentamente para a Professora.

— Devido aos eventos de hoje e por grandes serviços prestados para a nossa escola, Rony Weasley e Harry Potter ganharam juntos, quatrocentos pontos para a Grifinória.

A mesa da casa gritava em festa, comemorando, dando socos no ar e se divertindo com as caras de raiva da mesa da Sonserina, com esses pontos, a casa garantia, assim, a posse da Copa da Casa pelo segundo ano consecutivo.

— E no demais... – Continuou a Professora, esperando o silêncio dos alunos da sua casa – Anuncio que como um presente da escola, todos os exames estão cancelados.

Todos gritaram, o salão inteiro pulava e comemorava a melhor notícia que poderiam ter recebido em todos os anos, finalmente estavam livres de verdade, sem provas, só precisavam relaxar, sentar e curtir o final do semestre em paz.

Outra notícia maravilhosa foi ver Dumbledore de volta na mesa dos professores como diretor de Hogwarts e durante a noite ele anunciou que o Professor Lockhart não poderia voltar no ano seguinte porque precisava se afastar para recuperar a memória. Muitos professores participaram dos aplausos que saudaram esta última notícia.

— Finalmente, finalmente! – Gritavam Fred e Jorge.

— Será que vamos ter um Professor decente ano que vem? – Perguntou Lino.

— Eu espero que sim, estamos precisando de verdade... – Dizia Hydra, participando da comemoração.

Hydra notou, depois que todos se acalmaram, que Olívio falava alegremente com seus alunos do sexto ano, certamente animado com a volta do quadribol no ano seguinte.

— Por que você não vai falar com ele? – Perguntou Jorge, fazendo Hydra se envergonhar ao perceber que ele percebeu que ela encarava o ex namorado.

— Porque, apesar de tudo, apesar de eu sentir muitas saudades dele, apesar de doer um pouco por ele ter terminado comigo, eu sei que os motivos dele foram certos, eu realmente sei e eu acho que foi melhor assim mesmo, nós já não estávamos mais dando certo juntos já tinha um tempo antes de ele terminar...

— Então, eu posso pegar a lista...

— SEM LISTA DE APOSTAS!!! – Interrompeu Hydra.

— Okay, Okay, foi só uma sugestão – Disse Jorge levantando as mãos.

Dumbledore, depois do sol estar quase aparecendo, sugeriu que todos os alunos fossem para a cama, o que foi bem aceito pelos rostos exaustos ao longo das fileiras das casas.

Hydra nunca esqueceria a noite mágica que teve, subiu falando alto e rindo com os amigos, todos se perguntando o que teria acontecido com Lockhart e animados com a possibilidade de um final de semestre maravilhoso.

— Eu espero que ele não tenha se machucado de verdade – Disse Hydra, enquanto subiam, todos seguindo Percy e os outros monitores.

Os amigos não ficaram na sala comunal, todos subiram direto para os seus quartos, estavam animados, porém, exaustos demais para ficar ali conversando (apesar de ter sido o que muitos alunos fizeram).

No quarto, Laura, Jeniffer e Rita riam e conversavam, cada uma tirando as coisas de suas malas.

— Vamos ficar! – Gritava Jeniffer, pulando de um lado para o outro.

Hydra recolocou seus porta-retratos aonde pertenciam (tirando o dela com Olívio, essa ela deixou no fundo do baú) e ainda comemorou com as meninas, mostrando algumas músicas trouxas e bruxas de sua coleção até muito depois do sol nascer.

— Eu acho que se não formos dormir agora, não vamos nunca. – Disse Hydra, vendo no relógio que já eram mais de sete da manhã.

— Eu voto no não agora! – Disse Rita, rindo, de longe era a mais animada das seis.

— A pobre da Angelina já até dormiu – Apontou Jeniffer para a cama aonde a menina dormia profundamente, de barriga para cima.

— Vamos fazer o mesmo então...

Foi fácil e gostoso dormir naquele dia, todas ainda sorriam em suas camas, comemorando agora caladas, pensando no que iriam viver agora e principalmente, pensando que não teriam que dar adeus para aquele lugar que chamavam de casa...


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