Para Sempre Amor escrita por Ci Moura


Capítulo 5
Capítulo 05




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Capítulo 05-  Christian

Porque não consigo tirar Anastácia da minha cabeça ? Nunca senti nada assim antes por qualquer outra mulher... Ainda consigo sentir seu cheiro suave e delicioso... -Controle-se Grey ! Você não é um homem que possa se apaixonar, ainda mais por alguém tão pura e inocente como Anastácia. Ela não te merece... Esqueça essa mulher! Oh inferno ! Não quero esquecê-la ! Quero prová-la... Quero sentir sua pele colada na minha... Quero provar o seu sabor em minha boca.... Quero possuí-la, me enterrar nela e ouví-la gritar de prazer enquanto a faço atingir o orgasmo.... Quero olhá-la nos olhos enquanto grita meu nome em meio à respiração ofegante... Meu Deus , como a desejo !

Há tanto tempo não sei o que é desejar alguém.... Desde que..... Não posso me envolver.... Não sei lidar com esse sentimento.... Não posso enfrentar tudo isso novamente.... Isso me destruiria, como me destruiu uma vez.... O amor não é para mim..... Nunca foi, nunca será! Tenho que simplesmente me conformar....

Em meio aos meus pensamentos, adormeço....

“ - Não faça isso Helena! Você não pode me deixar... Sabe que não viverei sem você.... Eu te amo ! Não me deixe! Por favor ! Eu preciso tanto de você.......

— Não Christian, você não me merece! Você não nos merece! Esqueça-nos de uma vez por todas ! Eu não aceito você como pai do meu filho.... Eu te odeio ! Quero que você morra ! Fique longe de nós....! Sabe que não te amo... Eu amo o Lincon ! Ele será o pai do meu filho... Não você !

— Helena, não ! Não ! Eu me ajoelho diante dela e imploro para que fique... – Esse filho é meu ! Você não pode afastá- lo de mim... Sabe que irei atrás de vocês e contarei toda a verdade a ele! Você não pode me tirar da sua vida dessa maneira....

— Esqueça-nos Christian... Tudo o que fizemos foi um erro.... Você é um grande erro... Não me procure.... Se contar ao Lincoln eu negarei tudo... E contarei a ele todos os seus podres.... Você estará arruinado, para sempre... Não serei piedosa.... Todos saberão quem é o verdadeiro Doutor Christian Grey ! Aquele que jurou salvar vidas, mas, que as tira em seu propósito. ..

— Elena ! Elena ! Não vá ! Não foi de propósito ! Me perdoe! Não me deixe....”

Acordo e abro os olhos atordoado. Olho ao meu redor para reconhecer o ambiente onde estou.... Suspiro fundo... Estou em em meu quarto, em minha cama.... Foi mais um daqueles pesadelos.... Já fazia tanto tempo!

Por que agora ? Eu me odeio por tudo que causei à ela... Ao meu filho e até mesmo, Lincoln.... Sou um desgraçado .... Mereço ser infeliz e viver sozinho... Nunca mais farei mal a ninguém... Meu pensamento voa para Anastácia... Tão linda! Tão meiga! Eu a quero tanto.... Parece um anjo de luz que veio para iluminar a minha escuridão.... Mas na verdade, eu sou a escuridão que pode ofuscar a sua luz.... não.... Não posso.....

Me levanto e caminho em direção ao banheiro. Faço minha higiene, tomo um banho rápido, para me livrar do suor, o qual consegui como resultado de um pesadelo que me traz tanta dor... Saio do banho e caminho até me closet. Escolho um terno cinza escuro, com uma gravata também cinza, que refletem muito bem o meu estado de espírito. Termino de me arrumar e ligo para Taylor, meu motorista, peço que me prepare o carro, pois, já estou de saída, tomarei meu café no hospital.

Chegando lá, meu pensamento volta em Anastácia... Será que ela já chegou ? Devo acompanhá-la em seu primeiro dia no Hospital ou peço à Mia para acompanhá-la. Ao passar por minha secretária Leila, a vejo com aquele sorriso oferecido estampado no rosto. Será que ela não se enxerga? Não vê que a uso somente para me satisfazer sexualmente e nada mais.... É sério que ela acha que teria algo mais com ela ? Justo com ela.... Coitada! Tenho pena....

— Bom dia Christian ! Quer que eu traga o seu café ?

— É Senhor Grey Leila! Já lhe disse, Senhor Grey ! Não se esqueça disso, ou a colocarei no olho da rua por ser tão incompetente e oferecida... Traga logo meu café! Se apresse ! Rosno para ela e entro apressadamente em minha sala.

—Sim senhor.... Senhor Grey ! Ouço-a dizer ao longe.
Caminho em direção às enormes janelas, para refletir um pouco sobre toda merda que carrego, suspiro fundo e de repente meu dia se ilumina. Vejo Anastácia descendo do carro e caminhando em direção à recepção, linda ! Até o seu jeito de andar me encanta... Ela está com uma saia lápis azul e uma camisa branca, com um terninho da mesma cor da saia, muitíssimo elegante. Uma verdadeira lady... Tão diferente da..... Merda ! Não quero pensar nela agora....

— Senhor Grey, aqui está o seu café, espero que esteja do seu agrado. Me interrompe Leila, colocando o café na mesa, enquanto debruça na mesma, empinando a bunda na minha direção, a qual está coberta com uma saia tão curta que chega ser indecente.

— Deixe-o aí Leila e pode sair .... A propósito, esse pedaço de pano não é apropriado para circular ou muito menos trabalhar em um hospital ! Digo irritado .

— Ohhhh, mas senhor Grey, sempre as usei e você nunca reclamou.... Diz ela com uma voz arrastada, tentando ser sexy.

— Pode ser, mas, agora não quero mais que as use aqui. Quero que se vista apropriadamente. Entendeu ? Agora saia !
Ela deu meia volta e saia da minha sala bufando .... Melhor assim .... Quem ela pensa que é para se vestir assim.... Aqui não é o puteiro de onde ela deve ter saído. Quanta diferença de Anastácia ! Essa sim tem classe.... Se veste com tanta elegância.... Enquanto me pego novamente pensando em Anastácia, o meu telefone toca em cima da mesa. ..

— Senhor Grey, a Dra. Anastácia está aqui e gostaria de vê-lo. Posso autorizá-la ?

— Mas é claro que pode Leila ! Digo com um sorriso tão grande no rosto que mal posso controlar.

— Tudo bem senhor Grey . Responde Leila com uma voz amarga.... Ohhh.... Que se dane ela.

— Com licença ! Posso entrar senhor Grey ? Pergunta Anastácia com uma voz timida....

— Ah... Mas é claro que pode ! Entre Doutora, sente-se e fique á vontade.... O que devo a honra de sua visita ? Posso ajudá-la ?

— Sim senhor Grey.... É sobre o nosso almoço de hoje, lamento, mas, não poderei acompanhá-lo... Sei que me comprometi, mas, realmente não poderei, gostaria que me perdoasse !

A minha fisionomia muda por completo. Sinto todo o meu corpo tencionar. – Me chame de Christian, lembra ? Por que não poderá ? Aconteceu algo ? Você está bem ?

— Estou bem sim Christian. Apenas não poderei, porque tem um amigo meu que mora em Portland e está excepcionalmente hoje em Seatle, não o vejo há algum tempo e marcamos de almoçarmos juntos....

Sinto meu maxilar travar, fecho minhas mãos em punho e gostaria de arrebentar esse amigo sem nem ao menos conhecê-lo. Como ele se atreve a roubar o almoço com a minha Ana ? Espere ..... Minha Ana ? Enlouqueceu Christian ?

— Anastácia, me sinto com ciúmes e ao mesmo tempo ofendido em ser trocado por esse seu amigo.... Penso que marcamos antes o nosso almoço, então, acredito de deveria ser prioridade a minha companhia. Digo em um tom sarcástico... Não vou facilitar para esse idiota.... –Tenho uma sugestão a fazer, podemos almoçar todos juntos, e então aproveito e conheço esse seu amigo.... Não aceito não como resposta, vou pedir que Leila faça a reserva em uma trattoria que tem aqui perto . Acredito que às 12:30 hs é um bom horário ... Digo tudo em um fôlego só, para não dar- lhe chance de negar.

— Mas Christian.....

— Nada de mais, estamos combinados. Pode avisar o seu amigo.... Nos encontramos lá.... Interrompo sem dar-lhe chance de negar.... Sou salvo por Leila que entra na sala me dizendo que os representantes de uma indústria farmacêutica que estão agendados para uma reunião, já chegaram e estão me aguardando na sala de reuniões. Agradeço e digo que estou indo, sem dar oportunidade para Anastácia, me levanto, passo por ela a beijo na bochecha, me desculpo e digo que nos encontramos no horário marcado. Ela fica paralisada, enquanto saio da sala em velocidade, antes que ela se recupere e me dispense do almoço....

— Você não vai almoçar sozinha com outro homem Anastácia, não no que depender de mim.... Penso antes de entrar na sala de reuniões.


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Notas finais do capítulo

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