Deuses em Revolta escrita por Jereffer


Capítulo 30
Capítulo 30: Planos




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Naquele corredor havia uma saída do labirinto, resolvemos usar ela, apesar de não saber onde daria.

 

Assim que passamos pela porta ela sumiu, nos deixando num lugar bem movimentado e iluminado.

 

Era noite, mas havia brilho de todos os lados, não precisei de uma placa para adivinhar onde estávamos:

 

- Ei gente, estamos em Hollywood! – eu disse olhando para os lados.

 

- O labirinto é um modo rápido de viajar, estávamos em São Francisco quando entramos no labirinto. – concordou Rachel.

 

Olhei para um daqueles visores eletrônicos e vi a data, 20 de dezembro, o que me deixou surpreso.

 

- Ficamos três dias no labirinto – eu disse enquanto procurávamos um hotel, que só foi necessário dar alguns passos para achar um.

 

- Para nós pareceu que se passou apenas um – disse Katie enquanto entravamos no saguão de um elegante hotel.

 

- O tempo passa de modo diferente em lugares “míticos” – eu disse pouco antes de nos aproximarmos do balcão.

 

10 adolescentes suados e com roupas cobertas por poeira e fuligem não são uma visão nada comum no saguão de um hotel de luxo, por isso recebemos olhares céticos da balconista.

 

- Sim? – ela perguntou com uma voz entediada.

 

- Suíte presidencial, por favor – eu disse com uma voz falsamente amável, ignorando o fato de ela nos olhar como se estivesse vendo algo horrível, tipo dois mendigos banguelas se beijando.

 

Antes que ela pudesse replicar qualquer coisa, coloquei meu cartão de crédito no balcão, ela apenas revirou os olhos e disse:

 

- Quer parar de palhaçada, isso aqui não é albergue – ela disse irritada.

 

- Quer parar de tentar ser vidente, e fazer apenas o seu trabalho – eu disse enquanto bocejava.

 

Ela pegou o cartão fula da vida, com se quisesse dizer “Vou acabar logo com isso” e passou o cartão, o símbolo de infinito apareceu.

 

Os olhos ela se esbugalharam e a boca se abriu, ela passou de novo e o resultado foi o mesmo, ela ficou levemente estabanada e pegou algo em baixo do balcão e estender ele para mim.

 

- Aqui estão as chaves... Senhor – ela disse entregando uma chave preso em um luxuoso.

 

Fomos para a suíte, com carregadores carregando nossas mochilas, mas ninguém se importou pelo fato de nós portarmos espadas, lanças escudos e armaduras, ainda estavam fascinados com o cartão infinito.

 

- Eu adoro ser rico – eu cantarolei em voz baixa enquanto entravamos no quarto, que era maior que uma casa.

 

Depois de ficarmos algumas horas dormindo em sono profundo, nós nos empanturramos de lanches, servidos como “cortesia” a 20 dólares cada, enquanto discutíamos um novo plano.

 

- Dédalo disse que você sabe onde estão os outros potes, onde seria? – Perguntou Michel.

 

- Digamos que vamos ter que descer bastante para achar eles – eu disse enquanto regulava o ar condicionado.

 

- Está no Mundo Inferior? – perguntou Bianca confusa.

 

- Muito mais para baixo – eu disse, esperando alguém deduzir, mas como ninguém se manifestou eu disse:

 

- O Pote da Terra, e possivelmente o da água, estão no Tártaro – eu disse o obvio, mas todos pareceram surpresos.

 

Depois de vários segundos em choque, eu percebi o motivo e dando risada expliquei:

 

- Não estou falando da prisão dos Titãs – eu disse, mas agora as expressões tornaram-se confusas.

 

- Então do que diabos você está falando? – perguntou Annabeth.

 

- Explicando: O que vocês chamam de “Tártaro” na verdade é uma área protegida por um enorme portão, quase impossível de se abrir, que fica dentro do que é realmente o Tártaro, uma área subterrânea, cheia de criaturas abomináveis e sanguinárias, e lá onde fica a imundice primordial, de onde os monstros se reconstituem – eu disse enquanto revirava o frigobar.

 

- Mas como o Pote da água poderia estar lá? – perguntou Rachel depois de um tempo.

 

- Lembram que ele foi sugado por uma fenda no chão quando nós tentamos pega-lo? Meu palpite e que ele foi parar lá.

 

- Então vamos ter que descer até o Tártaro e pegar eles, correto? – disse Thalia.

 

- Exato, e melhor descansarem um pouco, é melhor nós sairmos hoje depois do almoço, não sabemos quando vantagem aquelas pedras nos deram – eu disse deitando em uma poltrona reclinável.

 

Só havia uma frase infame para aquilo que seria: Tártaro, aqui vamos nós.

 


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