Solitudine escrita por Drica-Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic,acho que ficou uma porcaria mas as minhas amigas me convenceram a posta-lá.



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Solidão: (so-li-dão)

s. f.

Estado de quem está só, retirado do mundo; isolamento: os encantos da solidão.

Ermo, lugar despovoado e não freqüentado pelas pessoas: retirar-se na solidão.

Isolamento moral, interiorização: a solidão do espírito.

 

 

Mais uma festa sem sentido, mais um dia vazio,da minha vida vazia e solitária... A minha vida resumia-se apenas a sorrir e ser gentil com pessoas que eu tinha vontade de mandar ao inferno,mas não,eu nunca faria isso não a senhorita Margareth  Elise Davinnote Volturi,filha de Hermínia Davinnote e Aro Volturi,herdeira de um império que se estendia por toda a Europa e oriente,herdeira essa que foi educada nas melhores escolas,que  sempre se portou como uma dama e nunca teve uma nota baixa.Remexi-me inquieta na cadeira,olhei ao redor e percebi que mesmo cercada de pessoas por todos os lados ninguém estava comigo ou sequer prestava atenção em mim,olhei para o meu  lado esquerdo e fitei o meu namorado,Jacob,que olhava para as outras garotas que circulavam no salão sem nem ao menos se importar comigo,que estava ao seu lado,olhei para o meu lado direito,ali estava a minha querida prima,Isabella, que nunca escondeu o seu desejo pelo meu namorado,ela me dirigiu um sorriso forçado e voltou a falar com a garota que estava ao seu lado,Ângela ,sua irmã que sempre teve vontade de “soltar a franga e chutar o pau da barraca”mas sempre se comportou por medo da irmã e dos pais.A minha frente estava o meu outro primo,Sam,que sempre teve uma queda por mim e outra maior ainda pela fortuna do meu pai,acompanhado pela sua apática namorada,Emily;todos perfeitos filhos e alunos,que sorriam na hora certa e nunca erravam,assim como eu.

No salão pessoas moviam-se ao som de uma valsa, outros riam e conversavam, o champanhe circulava em bandejas de prata e taças de cristal, os garçons impecavelmente vestidos serviam os ilustres convidados dos senhores Volturi que sorriam e circulavam por todas as mesas certificando-se que os seus “amigos”estavam sendo bem tratados e se  divertiam-se.Levantei-me da mesa,cansada de bancar a anfitriã gentil,murmurei um “volto logo” para o meu namorado que nem sequer virou-se na minha direção,sai apressadamente daquele local que me sufocava e logo que não havia ninguém por perto corri em direção ao meu refúgio,o único lugar onde eu me sentia verdadeiramente bem;quando cheguei ao esquecido jardim nos fundos da casa me sentei em um pequeno banco de pedra e pus-me a olhar para o céu.Apenas naquele singelo local eu me sentia em paz,em casa verdadeiramente,a luxuosa mansão na qual eu vivia não me importava,o enorme quarto que eu ocupava parecia pertencer a outra pessoa,nunca me senti parte daquela família e sabia que nem sequer havia sido desejada nela,eu sempre soube que não me encaixava naquele mundo de falsidade e dinheiro,mas nunca tive coragem de erguer a minha voz contra o que me era imposto por meus pais e a sociedade na qual eu “vivia” ou melhor dizendo, fingia que vivia.Ouvi um barulho atrás de mim e virei-me assustada.

-Quem esta ai?-Perguntei com a voz trêmula.

-Desculpe-me se assustei a senhorita, não foi minha intenção, eu estava apenas procurando um lugar tranqüilo para colocar os pensamentos em ordem. -Uma voz doce, baixa e rouca respondeu-me, logo que o dono dela saiu das sombras e aproximou-se de mim pude examiná-lo melhor, era alto, pálido, tinha olhos de um verde profundo e enigmático, cabelos cor de cobre, um corpo bem desenhado e forte e um lindo sorriso torto, fiquei por alguns segundos hipnotizada com aqueles olhos tão profundos e sedutores. Sacudi levemente a cabeça tentando reorganizar as idéias.

-O que o senhor faz aqui?Deveria estar aproveitando a festa, por acaso algo lhe desagradou?-E lá estava eu novamente desempenhando o meu papel de anfitriã para aquele lindo e hipnótico desconhecido.

-Oh, a festa esta excelente, mas eu não estou com humor para festejar e muito menos fingir um entusiasmo que eu não tenho. E a senhorita o que faz aqui sozinha?-Ele me fitou e eu fiquei desconcertada, como eu diria a um estranho que estava ali pra fugir da monotonia de uma vida vazia?

-Digamos que eu estou cansada de representar alguém que eu não sou e nunca serei. E estava arejando a cabeça depois de tanta falsidade e mentiras que eu presenciei naquele salão-A minha sinceridade me assustou, ele apenas sorriu.

-Posso me sentar junto à senhorita?-Após a minha confirmação e já sentado, ele me fitou. -Mas que indelicadeza a minha!Nem sequer me apresentei, se minha mãe soubesse disso com certeza enfartaria!Ela sempre me educou muito bem, ou melhor, pagou para que me educassem, por que segundo ela um nobre tem que ser sempre cavalheiro. -A última parte ele falou em tom de deboche, então me estendeu a mão. -Sou sir Edward Anthony Masen Cullen, e qual a graça de tão formosa dama?

-Oh!Meu nome é Margareth Elise Davinnote Volturi, mas o senhor pode me chamar de Maggie. -Ele sorriu pra mim, pegando a mão que eu lhe estendi e levou-a aos lábios, depositando um doce e casto beijo nela.No momento que os seus lábios fizeram contato com a pele da minha mão,senti um estranho arrepio subir do local onde ele beijou até o meu coração que se pôs em disparada.

-É um prazer conhecê-la, Maggie!Pode me chamar de Eddie, mamãe não gosta, mas ela não esta aqui, não é mesmo?-Um sorriso brotou em seus cheios lábios vermelhos. -Então Maggie por que não me conta a sua história?Esta sozinha na festa ou veio com alguém?

-Ah, sim, eu moro aqui com os meus pais que se importam mais com os seus negócios do que comigo, e estava na festa junto ao meu namorado,que nem sequer nota que eu existo e vive me traindo,com a minha prima que mal consegue se conter e não agará-lo em público,com sua irmã que é uma santa do pau oco e também com o meu outro primo que diz me amar,mas só se importa com a conta bancaria de meu pai e a sua namorada que nunca abriu a boca pra dizer nem “olá”.-Soltei tudo em um único fôlego,o senhor Cullen ou Eddie como pediu que eu o chamasse me sorria condescendente.-E você,qual a sua história?

-Bem, os meus pais são muito ausentes, a minha mãe é estilista, poucas vezes a vi em casa, o meu pai além de sir é o presidente de uma multinacional que se espalha pelo México, Brasil, Estados Unidos e Canadá, também foram raras às vezes em que o vi, eu basicamente fui criado por babás, hoje eu deveria estar comemorando o meu aniversario de namoro, quatro anos!Mas a vadia, com o perdão da palavra, me trocou pelo meu ex-melhor amigo.

-Bem, senhor Cullen, vejo que nós temos muito em comum!Ambos somos sozinhos mesmo cercados de gente, somos pobres mesmo sendo milionários, por que não temos carinho e apesar de muitos “amigos” não há ninguém que nos ouça, não é mesmo?-Ele assentiu e me fitou profundamente.

-A senhorita parece que sofre muito com a solidão. -Edward agora estava sério.

-No começo eu sofria, mas depois de um tempo,quando você se acostuma,fica mais fácil lidar com isso, tenho algumas amigas, poucas, mas elas com certeza merecem o título de amigas!-Carreguei na ironia-Sempre estão precisando de mim e isso faz com que eu me sinta útil ajudando-as, pelo menos tenho isso pra me distrair!

-Quer dizer que você ajuda os outros pra esquecer os seus problemas?-Ele estava surpreso com a minha forma de pensar.

-Essa é uma excelente forma de esquecer a vida vazia que eu levo, ajudar os outros me faz bem, penso em um dia quando me livrar das rédeas dos meus pais trabalhar em um orfanato ou instituição de caridade,quero fazer algo que ajude os menos favorecidos,nunca passei fome mas sei o que é a falta de carinho.-Novamente  a velha tristeza me atingiu e senti os meus olhos marejarem.

-Eu me pergunto o que o seu namorado tem na cabeça senhorita Volturi. -Ele disse pensativamente e o fitei sem compreender o porquê de ele falar aquilo.

-Perdão senhor Cullen, mas acho que não compreendi o que o senhor quis dizer. -Ele sorriu e chegou mais perto de mim.

-Eu estou apenas dizendo que esse seu namorado deve ser cego ou coisa parecida para não enxergar tão bela dama, e não falo da beleza física apenas, a senhorita me parece ser aquelas pessoas que são bonitas por dentro e por fora. -Ele suavemente acariciou a minha bochecha com as costas da mão, com esse gesto senti borboletas no estômago e com certeza deveria estar corada, pois senti as minhas bochechas esquentarem. –E fica ainda mais linda corada, parece uma linda cereja!

-Senhor Cullen!Assim me deixa constrangida!-Ele apenas gargalhou e prosseguiu.

-Sabe nunca conheci alguém que realmente me despertasse algo, a minha ex namorada, Tânia, era muito bonita e segundo lady Cullen um excelente partido, mas eu nunca senti algo de verdade por ela, talvez desejo, mas nunca amor. A senhorita já amou alguma vez?-Seus olhos buscaram os meus.

-Er... Não, nunca senti amor de verdade. Eu aprendi desde muito nova a não acreditar no amor, as pessoas ao meu redor sempre me ensinaram que eu não nasci pra ser amada, o máximo que eu consegui foi ter o carinho da minha babá.

- Mas que absurdo!Todos merecemos ser amados, e você com certeza irá encontrar o seu par,alguém para amar e confiar.-Ele acariciava delicadamente as minhas mãos geladas, a sensação era boa, parecia que o calor que emanava das mãos dele percorria minhas veias me aquecendo por completo, meu coração batia descompassado, a minha respiração era quase inexistente.

-Sabe, com o tempo eu percebi que as pessoas não merecem a nossa confiança. Quando eu tinha cinco anos acreditava que os meus pais me amavam, e que não ficavam em casa comigo por que trabalhavam muito para me dar tudo o que eu precisava. Mas então em uma noite descobri a verdade,eu estava com sede e desci pra beber água e ao passar em frente ao quarto dos meus pais os ouvi conversando,discutindo seria a palavra certa. Meu pai brigava com a minha mãe por ela não ficar comigo, me lembro bem das palavras deles, ela disse que não me queria, mas que ele a tinha obrigado a me ter, então agora cuidasse de mim, por que a parte dela já estava feita. -As lágrimas que por tantos anos eu reprimi, agora corriam pelo meu rosto. -Então ele gritou que tinha obrigado ela a me ter por que achava que eu era um menino e que se soubesse que seria uma menina eu com certeza não teria nascido, ai eu corri pro meu quarto e me tranquei lá por uma semana. Eles nem sequer notaram isso. -Dei um sorriso triste e baixei a cabeça.

-Nem posso imaginar o que você sentiu ao ouvir essas palavras, oh pobre menina!-Então num gesto inesperado Edward me abraçou, no começo eu me retesei, mas logo cedi á seus fortes braços que estavam em volta da minha cintura, encostei o meu rosto no seu peito e chorei,Edward apenas me embalava como um bebê,deixando que eu estragasse a sua camisa com as minhas lágrimas.

-Depois disso eu nunca mais fui a mesma, sempre desconfio de quem se aproxima de mim. Tenho medo de sofrer outra vez. -Falei com a voz baixa e a cabeça afundada na curva do pescoço dele. -Sabe, eu tentei me matar uma vez, no meu aniversário de 16 anos. -Sussurrei bem baixinho.

-O que você disse?!-Ele levantou o meu rosto e me fitou assustado.

-Meu pai resolveu fazer uma festa, que na verdade serviria pra ele discutir negócios com os seus sócios, eu não queria, mas eles me obrigaram a comparecer. -Fiz uma pausa lembrando aquela pavorosa noite. -Jacob tinha pedido a minha mão a Aro e nessa festa foi apresentado a sociedade como meu namorado, em dado momento da festa, o flagrei transando com uma garota em meu quarto.-Mais lágrimas vieram aos meus olhos.-Sai de casa correndo e peguei o primeiro carro que vi na garagem,andei sem rumo por ai,até que decidi que não queria mais viver e  joguei o carro contra um poste;passei um mês em coma e seis meses na fisioterapia,meus pais nem sequer me visitaram,apenas esconderam o caso da imprensa.-Edward me fitava de olhos arregalados,talvez surpreso com a frieza com a qual eu confessava que era uma suicida.

-Como você pode falar disso com essa naturalidade?Por Deus você quase tirou a própria vida!E ainda por cima por causa de seres desprezíveis!-O seu olhar continha um misto de sentimentos que eu não compreendi: raiva, desespero, preocupação e algo que eu não consegui identificar.

-Mas por que você se preocupa comigo?Ninguém nunca ligou pra mim, eu poderia me atirar de cima de uma ponte e nem sequer notariam que sumi!-Falei um pouco ríspida. Edward novamente me puxou para o seu abraço protetor e afagou de leve os meus cabelos que a essa altura tinham escorregado do coque que eu usava e caiam em ondas pelas minhas costas.

-Eu me preocupo com você, apesar de te conhecer a apenas 2 horas.Eu sentiria a sua falta. -Senti os seus lábios passarem de leve pelos meus cabelos e uma sensação estranha tomou conta do meu corpo, como se borboletas estivessem revoando dentro de mim.

-É isso o que eu não entendo!-Falei me apertando nele inconscientemente, era como se o meu corpo tivesse sido feito para estar junto ao dele. –Eu não te conheço direito, mas mesmo assim me sinto bem ao seu lado, como nunca me senti ao lado de ninguém. Você preenche o vazio que eu tinha no meu peito.

-Eu também me sinto bem ao seu lado, sinto algo que nunca senti antes. É como se eu já te conhecesse há muito tempo. -Ele falou pensativamente, e na hora me veio uma lembrança meio desfocada...

...Eu andava sem rumo pela rua, novamente queria arrumar uma forma de sumir e esquecer os problemas; pensava também no suicídio, que tinha virado coisa constante em minha cabeça, então uma menininha parou bem na minha frente, me entregou um papel e saiu em disparada, chamei, mas ela não voltou. Abri o papel e nele estava escrito:

No tempo dos deuses... 

  Havia uma civilização onde a harmonia e o amor reinava sempre, pois esta civilização tinha sido criada pôr Vênus e Eros.  Uma civilização muito, muito diferente... Os seres possuíam quatros braços, quatro pernas, duas cabeças e dois troncos distintos.Mas destes corpos, um tronco era feminino e o outro masculino, e eles tinham apenas uma alma...  Esta harmonia tão perfeita, provocou a fúria de outros deuses.  Estes, enfurecidos pelo ciúme e pela vaidade de um lugar que se rivalizava com o Olimpo, convenceram Zeus a enviar uma tempestade muito forte com relâmpagos e trovões naquela civilização.  O objetivo era acabar com todos ou, pelo menos, desequilibrar tamanha harmonia!  Vênus e Eros tentaram lutar, mas nada puderam fazer: Não tinham a força pra enfrentar a fúria de tantos deuses juntos.Cada relâmpago que caía na civilização atingia um destes seres.Foram dois dias e duas noites de muita tempestade, raios, trovões e fúria... muita fúria! Os corpos eram divididos pelos relâmpagos e as metades ficavam separadas, algumas partes eram levadas pelas águas, pelos ventos.  A parte feminina estava então dividida da parte masculina.  Mas a alma era só uma e esta foi dividida ao meio, de modo que o homem e a mulher deveriam estar juntos para poder ter uma alma completa! Plena.  E, assim muitos se perderam, muitos ficaram sozinhos conseguiram sobreviver, mas pararam de viver, pois já não tinham mais a harmonia, a perfeição, o equilíbrio de antes.  Deixaram de ser felizes e completos;passaram a somente existir (sobreviver da maneira que fosse possível). E, é por isto, que hoje vivemos na luta e na busca da nossa outra metade da nossa Alma Gêmea...  Vale a pena lutar e buscar pela nossa metade!!! Com certeza!!!  De coração, desejo que cada um, consiga encontrar e mais importante, identificar a sua 'alma gêmea'!”

 Virei-me para Edward, aquele estranho que me entendia e que eu sentia como se o conhecesse a minha vida inteira,será possível que ele seja a minha alma gêmea?

-Er...Você acredita em alma gêmea senhor Cullen?-Quando notei, já tinha proferido tais palavras, Edward me olhou espantando e depois de alguns segundos procurou por algo em seu bolso.

-Eu não acreditava nisso, mas hoje de manhã, quando estava saindo de casa uma menina me entregou esse papel. -Ele me estendeu um papel dobrado e quando o abri meu coração falhou uma batida.

-Não é possível!-Murmurei assustada. Edward me fitou preocupado e eu lhe contei que tinha recebido exatamente o mesmo bilhete que ele. -O que será que isso significa?Será que alguém esta fazendo uma brincadeira de mau gosto conosco?

-Não acho que seja isso. Na verdade, no momento em que eu vi você senti algo especial, como se já te conhecesse desde sempre, senti vontade de te proteger e quando te toco é como se uma corrente elétrica passasse pelo meu corpo. -Edward me fitava profundamente e acariciava meu rosto, desenhando o seu contorno.

-Você acha que nós somos almas gêmeas?!Mas nós nem nos conhecemos!-Ele continuava a me olhar serenamente.

-Depois que te conheci não tenho certeza de mais nada, apenas de que quero te beijar. -Ele sussurrou junto ao meu ouvido e juro que fui ao céu e voltei só com esse sussurro, meu coração começou a bater alucinado e parecia que ele queria sair de dentro de mim de qualquer jeito.

-Eu não sei se isso é certo,talvez eu deva entrar agora...-Ele não me deixou terminar de falar,colocou um dedo sobre meus lábios e aproximou seu rosto do meu até que os nossos narizes se tocassem.

-Eu sei que você quer isso também, não negue que sente o mesmo que eu. -Ele sussurrou, seus lábios quase tocando os meus, senti todo o meu corpo arrepiar com a sua proximidade, meu coração bater descompassado e minha respiração praticamente sumir. Acabei por desistir e me aninhei em seus braços. (n/a: http://www.youtube.com/watch?v=pCbbvZWzYW0  Carrie Underwood So  Small)

 

O que você tem se você não tem amor ?

  Daquele tipo que você apenas quer distribuir 

Não há nada errado em se abrir

Vá em frente e deixa a luz brilhar através de você 


Edward aproximou seu rosto lentamente do meu,encostou seus lábios quentes em minha bochecha levemente e foi subindo passando por meus olhos,testa,nariz ,queixo e finalmente chegando a minha outra bochecha,parando ali.

Eu sei que é difícil nos dias chuvosos

Você tem vontade de gritar com o mundo e ficar sozinho

Mas não desista da sua fé


-Você é tão linda e delicada que eu tenho medo de te quebrar se usar um pouco mais de força.-Ele sussurrou segurando tão delicadamente o meu rosto,como se fosse um cristal.

Porque às vezes aquela montanha que você tem escalado é apenas um grão de areia

E o que você tem procurado desde sempre está nas suas mãos

Quando você percebe que o amor é o que importa depois de tudo

Com certeza isso faz com que todo o resto pareça tão pequeno 


 Eu passei minhas mãos lentamente pelos seus braços,apreciando a amostra de pele macia que a camisa expunha,delineei seus ombros largos, envolvi o seu rosto com uma mão e a outra levei até os seus lindos e bagunçados fios cobres, enterrando-a ali.

-Você é tão perfeito que parece um sonho, tenho medo de acordar sozinha no frio do meu quarto. -Acariciei o seu rosto e lágrimas teimosas escapavam de meus olhos.

É muito fácil de se perder dentro de um problema que parece tão grande 

É como um rio tão volumoso que te inunda por completo

Por que você fica parada pensando naquilo que você não pode mudar e se preocupando com as coisas erradas ?

Enquanto o tempo voa e passa muito rápido

É melhor que você faça isso valer a pena pois você não pode voltar atrás


-Nunca mais você ficará sozinha meu anjo, por que eu não sairei do seu lado.-Ele passou carinhosamente os dedos sobre as minhas lágrimas.-Se depender de mim você nunca mais derramará uma lágrima sequer !Você não esta mais sozinha, pois eu estou contigo.

Porque às vezes aquela montanha que você tem escalado é apenas um grão de areia

E o que você tem procurado desde sempre está nas suas mãos

Quando você percebe que o amor é o que importa depois de tudo

Com certeza isso faz com que todo o resto pareça tão pequeno


-Eu sei que não estou mais sozinha, sinto dentro de mim, que esse é o meu lugar. Só assim me sinto completa e feliz. -Falei enlaçando os meus braços em seu pescoço, sentido o seu perfume inebriante. Edward delicadamente colou os seus lábios aos meus, e nesse momento foi como se o mundo inteiro desaparecesse, não existam nem Jacob com suas traições, nem Isabella com a sua falsa amizade ou Aro e Hermínia com todo o seu desprezo por mim. Naquele momento só existíamos Edward e Eu.

Porque às vezes aquela montanha que você tem escalado é apenas um grão de areia

E o que você tem procurado desde sempre está nas suas mãos

Quando você percebe que o amor é o que importa depois de tudo

Com certeza isso faz com que todo o resto pareça tão pequeno 


Beijá-lo era como flutuar, ter o seu corpo junto ao meu era a melhor sensação do mundo, Edward acariciava os meus cabelos durante o beijo causando-me uma sensação boa, de conforto, segurança. E foi nesse momento que eu percebi que não ficaria mais sozinha, que alguém me amava e agora eu seria muito feliz ao lado da minha alma gêmea.

-Nunca mais vais estar sozinha, pois estarei sempre aqui. Eu te amo. -Edward sussurrou entre beijos. E eu tive certeza que a palavra “SOLIDÃO” havia sido riscada do meu dicionário.

 


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Notas finais do capítulo

Olá pessoal,minha primeira fic postada,eu tenho pelo menos mais duas em andamento e muitas outras na cabeça,não se o que escrevi ficou bom,pois escrevi essa história durante uma madrugada de insônia,achei ela um tanto confusa,acho que foi resultado da falta de sono,mas postei mesmo assim,obrigada por terem lido e espero pelo menos um review para saber se a história esta pelo menos legível.



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